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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Mercado prevê inflação acima do teto para 2015 - enquanto Dilma estiver presidente o lema será: pior que ontem e melhor que amanhã

Analistas já preveem inflação acima do teto da meta em 2016

Segundo Boletim Focus, do Banco Central, IPCA deve fechar este ano em 10,33%e em 2016 acima do teto da meta do governo = 6,64% [acima,  tanto pode ser 20% quanto 100%. Que DEUS proteja o povo brasileiro]

Analistas consultados pelo Banco Central (BC) semanalmente para a pesquisa Focus elevaram mais uma vez a previsão para a inflação de 2015 e 2016. E, pela primeira vez, indicaram que a inflação do ano que vem deve ficar acima do teto da meta do governo, de 6,5%.

De acordo com o relatório divulgada nesta segunda-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve fechar este ano em 10,33%. A elevação foi a décima seguida. Na semana passada, a expectativa era de uma taxa de 10,04%.

Para o ano que vem, os analistas aumentaram a perspectiva de 6,50% para 6,64%. Com a 16ª alta consecutiva, os dados da pesquisa indicam pela primeira vez que a inflação também ficará acima do tolerado pelo governo em 2016. A meta oficial de inflação é de 4,5%, podendo variar dois pontos para cima ou para baixo. Em caso de descumprimento da meta, o BC é obrigado a fazer explicações públicas.

O cenário de inflação mais pesada veio mesmo com os economistas consultados piorando suas projeções para a taxa básica de juros. De acordo com a pesquisa divulgada nesta segunda-feira, a expectativa para a Selic no final de 2016 subiu a 13,75%, sobre 13,25% na semana anterior.

Entretanto, não houve alterações na perspectiva de que a taxa será mantida nos atuais 14,25% na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, a última do ano. A taxa está estável há 17 semanas. O Focus mostrou ainda que as expectativas para a alta dos preços administrados aumentou 0,43 ponto percentual em 2015, a 17,43%, porém, para 2016 não houve alteração na projeção de avanço de 7%.

Em novembro, o IPCA-15 acelerou a alta a 0,85% e o avanço chegou a 10,28% em 12 meses, ultrapassando o patamar de 10% no acumulado em 12 meses pela primeira vez em 12 anos. Depois de ter dado uma trégua na semana passada, sem uma nova revisão para baixo, os analistas diminuíram a previsão para o desempenho da economia este ano. Em vez de 3,10% a expectativa é de que o recuo do PIB seja de 3,15%. Já a projeção para a retração econômica em 2016 foi ajustada para 2,01% — numa série de sete reduções semanais — ante 2% na semana anterior.


Por sua vez, a projeção de contração da produção industrial para este ano chegou a 7,50%, contra queda de 7,40% na pesquisa anterior. Por outro lado, para 2016 a retração do setor passou a ser estimada em 2%, contra recuo de 2,15% antes.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) — espécie de sinalizador do PIB — apontou que a economia brasileira encerrou o terceiro trimestre com contração de 1,41%, o quarto seguido de perdas num cenário de profunda recessão, inflação em alta e incertezas políticas e fiscais. A cotação prevista para o dólar foi levemente reduzida, passando de R$ 3,96 para R$ 3,95. Foi a segunda baixa consecutiva. Já a perspectiva para o valor da moeda americana fica estável em R$ 4,20 pela quarta semana.

Fonte: O Globo

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