Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

terça-feira, 31 de julho de 2018

Nós, mulheres

Voto feminino é desafio de candidatos e candidatas. Com vices e ideias mirabolantes?

Nós, mulheres, costumamos ser menos afoitas, mais desconfiadas, demoramos mais a tomar decisões. Estereótipo? Sei lá. O fato é que o eleitorado em geral já está em cima do muro, mas o feminino, que é a maioria (52,5%), está mais ainda. Indeciso ou decidido a votar branco ou nulo. Acordem, candidatos e candidatas!  Pesquisa Datafolha de junho mostra que a soma entre as indecisas (54%) e as que pretendem anular o voto (26%) chega a chocantes 80%, o maior índice na comparação com eleições anteriores nesta mesma época da campanha. A mulherada anda braba, ou descrente de tudo.

Até Jair Bolsonaro, com 8,5 milhões de seguidores no Twitter, Facebook, Instagram e YouTube, não conquista a eleitora com a mesma eficiência, ou na mesma proporção, com que atinge o eleitor. A desproporção é grande.  Aí começam as ideias mirabolantes e os jeitinhos de última hora, principalmente na escolha dos vices nas chapas. Ciro Gomes, por exemplo, acena com 50% dos ministérios para mulheres. Bolsonaro foca na advogada e professora Janaína Paschoal que, como ele, nunca gerenciou coisa nenhuma. Geraldo Alckmin namora a ideia da deputada Tereza Cristina, que é do DEM e preside a Frente Parlamentar da Agropecuária. E já venderam a ele até a opção pela vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho.

Marina Silva é a única, no pelotão de frente, com uma porcentagem maior de apoios no eleitorado feminino do que no masculino, na base de 17% para 12%. Além de ser mulher, Marina tem um discurso que sensibiliza naturalmente a média das mulheres, pela seriedade, pela crítica à “velha política”, pelo esforço para fazer “diferente”.  Em São Paulo, o candidato do MDB ao Palácio dos Bandeirantes, Paulo Skaf, caprichou e uniu o útil ao agradável. Sua vice, Carla Danielle Basson, além de mulher, é tenente-coronel da PM paulista. Como se sabe, a crise na segurança pública é um problemaço de Norte a Sul do País.

Uma enquete do jornal O Globo, porém, mostra que a maior preocupação das mulheres nem é a questão gravíssima da segurança pública, mas a saúde, que pode traçar ainda mais diretamente o limite entre a vida e a morte. Nós, mulheres, temos aparentemente mais responsabilidade pelos pais e mães muitas vezes idosos, pelos filhos pequenos, jovens ou adultos, pelos maridos sempre mais refratários a procurar médicos e hospitais.
Imagine-se o imenso universo de mulheres pobres, as trabalhadoras de classe média baixa, que se vêm às voltas com as condições precárias e assustadoras dos serviços públicos de saúde no Norte, no Nordeste, no Sudeste, no Sul, no Centro-Oeste? O que os senhores e senhoras candidatos podem dizer a elas sobre programas factíveis para atacar essa calamidade?

Outra questão tóxica, da qual candidatos e candidatas fogem desde sempre como diabos da cruz, é a da descriminalização do aborto. Nesta semana mesmo, o Supremo Tribunal Federal abre uma audiência pública com profissionais da área médica, representantes de igrejas e experts de diferentes setores sobre a descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação.  A ideia não é estimular o aborto, é acabar com uma realidade social injusta, e aí, sim, criminosa. [acabar com uma realidade que dizem ser social e injusta, assassinando seres humanos inocentes e indefesos? defender uma aberração dessa é ser indigna de ser chamada de ser humano.
TODAS que praticarem o aborto ou de alguma forma com a prática colaborarem, devem ser punidas.]   Fecham-se os olhos para as mulheres ricas que fazem aborto em clínicas seguras e discretas e sai-se prendendo mulheres pobres que arriscam a vida e a saúde em pocilgas infectas e ainda são punidas pela lei.

Como a reforma da Previdência, essa é uma discussão internacional, mas não prospera no Brasil por falta de ambiente e de coragem. Com eleitoras engajadas e com candidatos e candidatas comprometidos realmente com direitos e o bem público, quem sabe se possa falar, ouvir e decidir com o coração e a razão?

Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo
 

PT esqueceu que governou

O PT nesta eleição tem muitos dilemas. O mais importante, claro, é saber quem será candidato e em que momento o partido sairá do processo de negação para encarar a realidade. O coordenador do programa do PT Fernando Haddad cometeu ato falho, ao falar que “se” Lula fosse candidato toda a esquerda estaria em torno do ex-presidente. Definida a candidatura viável, o partido terá que olhar para a própria experiência, de erros e acertos, e parar de fingir que concorre a primeira vez “contra tudo isso que está aí”.

Nas suas entrevistas, Haddad tem esboçado um programa cheio de confusões que um economista não deveria fazer. É como se o PT não aprendesse nem com seus acertos. Ao assumir em 2003, o partido fez uma mudança importante e deixou de lado demagogias para entender que era preciso manter as bases do Plano Real, que colocara fim ao longo tormento hiperinflacionário.  O então ministro Antonio Palocci escolheu uma equipe competente, e Lula buscou no partido adversário o presidente do Banco Central. O governo elevou a meta de déficit primário, fortaleceu o sistema de metas de inflação e câmbio flutuante. Confirmou o tripé. Os índices de preços caíram, os temores se dissiparam e o partido levou o país a um período de prosperidade com políticas mais fortes de inclusão social. É essa a origem do bom recall do ex-presidente.

Depois disso, o PT considerou que era hora de implantar as suas ideias. Foi a era Guido Mantega. Inventou a nova matriz, deixou a inflação subir, manipulou dados fiscais e tomou uma série de decisões desastradas que levaram o país à recessão. Houve duas políticas econômicas, a segunda deu errado. Agora o dilema é como usar esta experiência e manter um discurso que atraia seu eleitor e ao mesmo tempo convença outras parcelas do eleitorado.  Fernando Haddad defendeu recentemente em entrevista ao “Valor” o que chamou de um “choque liberal” contra os elevados spreads bancários. Ele criticou a concentração do setor, mas ela se aprofundou a partir de 2008. Os quatro maiores bancos tinham 58% dos ativos bancários e quando Dilma saiu eles tinham 78%. Nada foi feito contra essa tendência no período. O choque que ele propõe é aumentar os tributos para os spreads altos e reduzir para os mais baixos. Se os impostos forem aumentados para as taxas mais altas, elas ficarão ainda maiores porque os bancos vão repassar, como sempre, o custo para o tomador do dinheiro ou toda a sua rede de clientes. Se reduzirem os impostos para os juros baixarem, isso seria na prática subsidiar o crédito bancário. E ele volta a falar em usar Banco do Brasil e Caixa para reduzir o custo dos financiamentos. Já foi feito no governo petista e deu errado.

O que complica a vida de Haddad é o fato de o PT ter governado o país durante 13 anos, quatro meses e 11 dias. Para dizer que há 60 milhões de pessoas com cadastro negativo, tem que esquecer que era esse mesmo o número quando o partido deixou o poder. Quando diz que o programa prevê taxação de dividendos, imposto sobre herança, maior progressividade no sistema tributário, ele repete o que estão dizendo outros candidatos, mas precisa explicar por que isso não foi feito antes. Além do mais, ele propõe, segundo disse ao “Valor” na semana passada, que será “acompanhado de redução da carga sobre pessoa jurídica”. Acabará dando no mesmo resultado do ponto de vista da arrecadação. É apenas uma forma diferente de cobrar.

Quando Haddad critica os problemas econômicos atuais ele tem que apostar que ninguém se lembrará de que a crise começou no governo do próprio PT e não foi devido ao ex-ministro Joaquim Levy, como ele disse. O déficit público e a recessão começaram no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Haddad disse ao “Valor” que as agências reguladores foram “capturadas”. Sim, foram, mas não agora. O processo avassalador de escolha de indicados políticos para esses órgãos é dos governos petistas.

O PT tenta encontrar algum discurso radical, que agrade à militância, mas para isso é necessário esquecer o que ele fez quando esteve no poder. Haddad criticou o fato de o Comperj e Abreu e Lima estarem parados, mas esses dois investimentos foram superfaturados, usados para o pagamento de propina, produziram um volume enorme de prejuízo para a Petrobras. Há pontos que são apenas do governo Temer, como a reforma trabalhista e o teto de gastos. Mas a maioria das nossas aflições econômicas começaram na administração petista. E ele finge não saber.

Coluna da Miriam Leitão - Alvaro Gribel

A tortura do canalhismo e do Ministério Público

Foi jornalisticamente deplorável – uma verdadeira sessão de tortura mental, o Roda Viva com Jair Bolsonaro. Sobraram perguntas idiotas feitas por jornalistas esquerdizados. O nível foi tão abaixo do subsolo que teve uma pergunta envolvendo “Jesus refugiado”. O programa soviético da TV Cultura bateu recorde de audiência em função da popularidade do “Mito”. Quem perdeu tempo assistindo deve ter ficado muito “decepcionado” (tradução: muito puto da vida com tanta imbecilidade). Resumindo: os perguntadores deram um show de canalhismo.

Apenas por coincidência (que não existe), a imprensa e a burocracia estatal de esquerda voltaram a focar um desgastado tema que é requentado perto das eleições ou quando se deseja sacanear e desmoralizar os militares: a “tortura”. O Ministério Público em São Paulo reabriu ontem o Caso Vladimir Herzog – jornalista da TV Cultura morto nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Semana passada, a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge (a mesma que jogou contra a a impressão do voto na urna eletrônica), pediu a rediscussão da Lei de Anistia pelo Supremo Tribunal Federal... [que país é este em que se discute validade de Lei aprovada há quase quarenta anos - e que nunca foi considerada inválida em nenhuma instância? se discute decisão do Supremo que em menos de dois anos já foi discutida quatro vezes? será que a ilustre procuradora-geral não desconfia que discutir lei vigente desde o século passado é CONTRA  a Segurança Jurídica? que os efeitos da lei contestada, mesmo viesse a ser revogada,. continuaram beneficiando os que por ela foram anistiados?]

Os fatos obrigam que se questione a atuação da instituição Ministério Público. O que leva o MP a processar ou não oferecer denúncia contra alguém? Por que alguns são poupados e outros são vítimas de uma jagunçagem estatal (uma verdadeira tortura psicológica)? Tem uma outra pergunta feita pelo auditor aposentado da Receita Federal, Luiz Otávio Borges, que merece uma resposta sincera: Por que o Ministério Público esconde da sociedade os inquéritos que “engaveta”? Por que os governos, parlamentos, tribunais e o MP têm medo do controle estatal exercido pela sociedade?

Luiz Otávio Borges insiste: “Por que o Ministério Público não responde a consultas sobre sobre engavetamentos? O auditor da Receita aposentado lança um desafio: “Faça um teste: use a Lei de Acesso à Informação e peça, a QUALQUER UNIDADE DO MP, a relação de processos (em andamento na UNIDADE DO MP) que estão sem movimentação há mais de 3 meses (ou mais de 6, ou 12, ou etc... meses). Prepare-se para a possibilidade de sofrer uma grande decepção”.
   
Luiz Otávio tem uma postura otimista: “Apesar de tudo, não perco a esperança. Acredito que aparecerão, no MP, Procuradores e Promotores decentes com coragem de conversar, EM REUNIÕES ABERTAS A INTERESSADOS, sobre propostas de Controle Social capazes de inviabilizar PREVENTIVAMENTE, nos Órgãos Públicos em que forem implantadas, os esquemas de corrupção”.

Eis um bom tema para debate nesta eleição. Acontece que a grande mídia idiotizada pela ideologia esquerdista não quer discutir algo tão relevante para a Democracia. O foco prioritário, agora, é esculachar Jair Bolsonaro – já que ele desponta como favorito a vencer a eleição presidencial (até com chances de vencer no primeiro turno). Luiz Otávio é um defensor da tese de que “sem controle social eficaz, continuaremos governador por bandidos”.

A mídia hegemônica no Brasil não se preocupa em combater os bandidos de verdade. Alguns setores do Ministério Público – excetuando a turma da Lava Jato e afins -, também... O Brasil precisa ser passado a limpo. Enquanto o cidadão não tiver mecanismos de controle direto sobre a máquina estatal, a Ditadura Capimunista do Crime continuará hegemônica. Vamos mudar, ou não?...   

 Jorge Serrão - Blog Alerta Total

 

Na contramão do resultado, 497 mil profissionais deixam de ter carteira assinada em um ano, segundo IBGE



A taxa de desemprego no Brasil recuou para 12,4% no trimestre encerrado em junho, o que representa uma queda de 0,7 ponto porcentual em relação aos três meses imediatamente anteriores. O resultado mostra que 13 milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho no país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

A quantidade de pessoas desempregadas caiu 5,3% no segundo trimestre, em relação ao três meses anteriores. Desta forma, segundo o IBGE, de abril a junho, 723 mil pessoas deixaram a situação de desemprego no Brasil. O número de profissionais empregados teve alta de 0,7% de abril a junho, ante o trimestre anterior — totalizando 91,2 milhões de brasileiros. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, a alta foi de 1,1%.

Informalidade em Alta
Na contramão da queda do desemprego, o número de profissionais com carteira assinada (31,8 milhões) no setor privado ficou estável no segundo semestre deste ano, em período imediatamente anterior. Em comparação com o mesmo trimestre de 2017, por outro lado, houve queda de 1,5% – ou seja, menos 497 mil profissionais. Empregados sem carteira de trabalho assinada cresceram 2,6% entre abril e junho deste ano, em relação a janeiro março. O aumento foi ainda maior, em relação ao mesmo período de 2017, um crescimento de 3,5% e 367 mil profissionais informais a mais no mercado de trabalho.

Segundo o estudo, houve aumento de vagas no segundo trimestre, em relação ao primeiro, em indústria (2,5%), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,8%). Os demais setores não apresentaram variação significava. O rendimento médio real entre abril e junho de 2018 foi de R$ 2.198, com estabilidade tanto na comparação trimestral, quanto na anual.

Número de brasileiros que não trabalham nem procuram vaga é recorde

Segundo o IBGE, 65,6 milhões de pessoas estão fora da força de trabalho - o dado inclui os desempregados e quem desistiu de procurar uma vaga

O número de brasileiros que não trabalham nem procuram emprego cresceu 1,2% no trimestre encerrado em junho deste ano. O contingente de pessoas fora do mercado chegou a 65,5 milhões, o maior resultado da série histórica medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do  IBGE.   As pessoas que ficam fora do mercado possuem idade para trabalhar, mas não estão em busca de nenhum emprego. Geralmente, esse comportamento é motivado pelo desalento, que ocorre quando a pessoa desiste de procurar trabalho após ficar muito tempo de desempregada.

Neste trimestre, mais 774.000 brasileiros ficaram fora do mercado de trabalho, na comparação com os três primeiros meses do ano. A desistência pela procura de emprego acaba contribuindo para a queda na taxa de desocupação, que recuou 12,4% em junho.Em relação à igual trimestre do ano passado, encerrado em junho, houve um incremento de 1,2 milhão de brasileiros na quantidade de pessoas fora do mercado. Segundo Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do  IBGE, a quantidade recorde de profissionais que não trabalham nem procuram emprego se deve à demora do País em se recuperar da crise financeira. “Enquanto a economia do Brasil não reagir, as pessoas não voltarão a ter esperança de conseguir emprego”, afirma.

O especialista acrescenta que o principal problema do desânimo dos trabalhadores está nos jovens. “Eles não sabem para onde ir. E o País não vai se fortalecer com mão de obra barata e desqualificada. Vamos sentir os efeitos dessa descrença no futuro”, avalia Azeredo.  O número de desempregados no período alcançou 12,966 milhões, contra 13,413 milhões nos três meses até maio e 13,486 milhões no mesmo período de 2017. Já o número de pessoas ocupadas em junho chegou a 91,237 milhões, frente a 90,236 milhões um ano antes.  Neste cenário, o emprego formal continuou se deteriorando no segundo trimestre, somando 32,834 milhões de pessoas com carteira assinada, contra 33,331 milhões um ano antes, e marcando o menor volume deste no início da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. A pesquisa mostrou ainda que o rendimento médio do trabalhador chegou a 2.198 reais no trimestre passado, frente a 2.174 mil reais no mesmo período de 2017.

Veja - Reuters 


PGR quer Dirceu preso novamente

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu da decisão que suspendeu o início do cumprimento da pena imposta pelo Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4) ao ex-ministro José Dirceu. A informação consta de nota da PGR publicada no site do órgão. O recurso foi apresentado nesta segunda-feira, 30.

Dirceu foi condenado em segunda instância a mais de 30 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Ele estava preso em Brasília e teve habeas corpus concedido no fim do mês de junho pela maioria dos ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).  A nota informa que Raquel Dodge sustentou no recurso, entre outros pontos, que o julgamento tem vícios relativos tanto às regras processuais quanto à fundamentação adotada na concessão do habeas corpus. “A origem do pedido analisado pelos ministros não foi um HC e, sim, uma petição apresentada ao relator após julgamento que indeferiu uma reclamação, o que deixa claro que o curso regimental foi totalmente atípico. José Dirceu inovou completamente o objeto da reclamação, alegando plausibilidade de revisão do acórdão condenatório do TRF4”, destaca o documento.

“Como se sabe, os meios processualmente adequados para se deduzir pedidos de atribuição de efeito suspensivo aos recursos especial/extraordinário são os seguintes: de modo incidental, no bojo do próprio recurso, ou de modo principal, em medidas cautelares autônomas (ajuizadas perante a presidência do Tribunal recorrido, ora perante o próprio Tribunal Superior)”, acrescenta.

Além disso, a PGR também sustentou que houve omissão quanto ao contraditório e ao respeito ao devido processo legal, uma vez que o Ministério Público não foi intimado para se manifestar sobre a pretensão; apontou omissão quanto às regras de competência do STF para suspensão cautelar; e ressaltou a gravidade de consequências provocadas por decisões em que se verifica desrespeito a ritos, regras e normas, com o propósito de devolver a liberdade a réu condenado em dupla instância.

Estadão - IstoÉ

“Não houve golpe em 1964”, diz Bolsonaro



O candidato do PSL à Presidência da República, deputado Jair Bolsonaro, defendeu a ditadura militar (1964-1985) e disse que, se eleito, não vai abrir os arquivos do regime. O parlamentar afirmou ainda, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que os atos cometidos pelos militares se justificavam pelo “clima da época, de guerra fria”, e que teria agido da mesma maneira se estivesse no lugar deles.

“Não houve golpe militar em 1964. Quem declarou vago o cargo do presidente na época foi o Parlamento. Era a regra em vigor”, disse Bolsonaro. O presidenciável defendeu ainda as atuações dos militares em casos de tortura e também a figura do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015), a quem homenageou em seu voto durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Abominamos a tortura, mas naquele momento vivíamos na guerra fria”, justificou. Brilhante Ustra foi chefe do DOI-Codi, um dos principais centros de tortura durante a ditadura. [a forma covarde como os terroristas agiam, os recursos tipo 'hora-teto' e outros,  tornavam urgente a obtenção de informações que só eram obtidas com a urgência necessária, mediante interrogatórios enérgicos.
Muitos dos defensores dos pseudo torturados dizer ter havido tortura em situações em que os interrogatórios enérgicos eram realizados apenas mediante pressão psicológica.
Era uma situação de guerra em que um dos lados - os dos maus brasileiros que optaram pelo terror, pelo assassinato de inocentes - jogava sujo.]

Bolsonaro ainda reclamou que a imprensa escolhe apenas os casos que afetaram militantes da esquerda para comentar. “Vocês só falam sobre casos da esquerda. Por que não falam sobre o atentado do aeroporto de Guararapes, em que morreu o Edson Regis?”, questionou, fazendo referência a um atentado a bomba ocorrido em Recife em 1966. “Um dos militantes da AP, não digo que estava lá, era o José Serra. Vamos botar o Serra nos banco dos réus então.”

Pressionado pelos jornalistas convidados a falar sobre a abertura dos arquivos da ditadura militar, o presidenciável disse duvidar que eles ainda existam. “Não vou abrir nada. Esquece isso aí, vamos pensar daqui pra frente”, desconversou.