Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Banco Central. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Banco Central. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Só falta combinar com os companheiros - Opinião - O Estado de S. Paulo

Alckmin diz que o País precisa reduzir o custo Brasil e melhorar a produtividade aprofundando reformas – as mesmas às quais o PT sempre se opôs e tenta, quando pode, reverter

“O Brasil ficou caro antes de ficar rico”, constatou o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. “É um país caro, e é caro exportar, tem dificuldade para exportar, a não ser produto primário. Tem de reduzir o Custo Brasil, melhorar a produtividade e a competitividade. Não tem bala de prata. É fazer a lição todo dia: reforma trabalhista, tributária, previdenciária, administrativa.”

Com efeito, segundo levantamento do Movimento Brasil Competitivo, em comparação com a média de custos dos países da OCDE – um grupo das democracias ricas –, as empresas brasileiras desembolsam todos os anos, em despesas adicionais, algo em torno de R$ 1,7 trilhão, cerca de 20% do PIB
As causas são várias: mão de obra pouco qualificada, excesso de encargos trabalhistas, tributação complexa e onerosa, infraestrutura precária, crédito escasso e caro, complexidade regulatória e insegurança jurídica.
 
Muita coisa foi feita nos últimos anos. A reforma da Previdência aliviou a pressão fiscal e reduziu a discriminação entre servidores públicos e trabalhadores privados. O marco do saneamento está viabilizando investimentos privados. A autonomia do Banco Central foi um avanço no controle da inflação. A reforma trabalhista colaborou com a queda no desemprego. A reforma tributária, ainda que desfigurada e desidratada, eliminará distorções competitivas e simplificará procedimentos custosos. O elemento comum dessas reformas foi reduzir o peso e as arbitrariedades do Estado que freavam o potencial de crescimento e perpetuavam desigualdades de renda e de oportunidades.

Além de aprofundar essas reformas, outras medidas nesse sentido seriam importantes para aliviar o custo Brasil, como a redução de tarifas de máquinas e insumos ou mais privatizações para acabar com feudos políticos. É a “lição de casa de todo dia” a que Alckmin se refere. Só tem um problema: faltou combinar com os companheiros.

Como se sabe, o lulopetismo foi ferrenho opositor de medidas como essas, da autonomia do BC e do marco do saneamento às reformas trabalhista e da Previdência. 
Se a atual gestão não as revogou, não foi por falta de vontade, e sim de base parlamentar. 
Mas brechas foram abertas aqui e ali, muitas vezes com a ajuda de uma caneta companheira no Judiciário, como a flexibilização das regras que restringiam indicações políticas a cargos em autarquias e empresas estatais ou de economia mista. 
Agora mesmo o governo tenta reverter na Justiça a privatização da Eletrobras, e busca interferir nela e noutras empresas privadas nas quais tem participação, como a Vale. A política de preços da Petrobras voltou a ser opaca, e a intenção de utilizá-la como instrumento de políticas públicas é manifesta. Sobre a segurança jurídica, a lição de casa ficou para as calendas.

De quando em vez um ministro ou secretário faz jogo de cena anunciando “estudos” para uma reforma administrativa, mas quem se lembra da última vez em que o presidente da República tocou no assunto? Ao invés de reformas, o governo anuncia com fanfarra “novas” políticas industriais com toda sorte de estímulos de curto prazo, isenções, subsídios e reservas de mercado que fazem grupos de pressão oligopolistas salivarem.

Quanto à redução dos juros, a principal política do governo é demonizar o Banco Central. No mais, flerta com o desrespeito às metas fiscais que ele mesmo estabeleceu e contrata despesas permanentes com receitas provisórias. “O único item para controlar a inflação são os juros. Não pode ser assim. Tem de ter melhor política fiscal”, disse Alckmin – em 2005. 

À época, ele recriminou o “modo petista de governar” por arrecadar muito e gastar mal – “é o custo PT” –, deixando no ar uma pergunta retórica que continua a ecoar: “Qual medida o governo tomou para fechar a torneira do desperdício de dinheiro público?”
Será que, em 2024, o neossocialista Geraldo Alckmin, alçado a vice-presidente e ministro do Desenvolvimento do governo lulopetista, tem uma resposta?
 
 
Opinião - O Estado de S. Paulo 

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Haddad com os dias contados? - Revista Oeste

Carlo Cauti

Considerando a impossibilidade do governo de entregar resultados fiscais positivos, o ministro acabaria queimando a sua imagem e perdendo credibilidade com a opinião pública


 Fernando Haddad, ministro da Fazenda | Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pode ser realocado para o Ministério da Casa Civil. Fontes do próprio Ministério informaram à coluna que a pasta da economia deverá ser liderada por Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Econômica do Banco Central.

Segundo as fontes, Haddad “teria cumprido a missão” frente ao Ministério da Fazenda com a aprovação do arcabouço fiscal e da reforma tributária.

Considerando a impossibilidade do governo de entregar resultados fiscais positivos,
ele acabaria queimando a sua imagem e perdendo credibilidade com a opinião pública. A desastrosa coletiva de imprensa da última segunda-feira, 30, ligou o alerta vermelho no Palácio do Planalto.
A desautorização em praça pública por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pegou muita gente de surpresa em Brasília. Mubadala assume controle da Bluefit
(...)
O Brasil já é o maior exportador de soja do mundo.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os bons resultados da safra brasileira permitiram esse resultado. E a maior demanda internacional deverá elevar o volume das exportações em 2023. 
 
 LEIA MAIS, CLICANDO AQUI

 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Editorial - Lula sabota o Brasil - Gazeta do Povo

Opinião - Editoriais

Conflitos entre as chamadas “ala econômica” e “ala política” são relativamente comuns dentro de qualquer governo, independentemente de cor ideológica. 
A não ser que ambas as alas estejam unidas em torno da irresponsabilidade fiscal (o que é mais comum) ou da austeridade (o que é bastante raro), normalmente equipes econômicas estão empenhadas em manter as contas públicas em ordem, enquanto outros ministros preferem mais gastos que impulsionem a popularidade do governo ou a deles próprios. No fim, acaba ficando para o presidente da República a tarefa de mediar a briga. Lula acaba de resolver uma disputa destas dentro do seu governo – e o fez da forma mais absurda possível, que terá sérias consequências para o Brasil.

Em café da manhã com jornalistas na sexta-feira, o presidente anunciou com todas as letras que não há a menor necessidade de zerar o déficit primário em 2024. "[A meta] não precisa ser zero (...) Muitas vezes o mercado é ganancioso demais e fica cobrando uma meta que eles sabem que não vai ser cumprida”, disse Lula, acrescentando que “nós dificilmente chegaremos à meta zero, até porque eu não quero fazer cortes em investimentos e obras (...) A gente não precisa disso [zerar o déficit primário em 2024] (...) Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo um corte de bilhões nas obras”.

    Lula vai muito além de admitir um possível fracasso; ele afirmou que o governo não vai nem mesmo tentar atingir o que ele mesmo se dispusera a perseguir, desmoralizando seu próprio arcabouço fiscal e o ministro Fernando Haddad

A fala, obviamente, foi comemorada pela ala gastadora do governo e pelas lideranças petistas, como a presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR). Ela também soou como música para muitos outros políticos, pois, no dicionário político, “gasto” e “emenda” são sinônimos. O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, deputado Danilo Forte (União-CE), até criticou a declaração presidencial, mas ele e seus colegas sabem muito bem que acabam de receber um sinal verde para anabolizar o Orçamento de 2024, quem sabe até garantindo a sonhada ampliação para R$ 6 bilhões do imoral Fundo Eleitoral até agora, os deputados consideravam a possibilidade de cortar emendas de bancada ou até mesmo tirar dinheiro de áreas como saúde, educação e segurança para custear suas campanhas com o dinheiro tirado de cidadãos e empresas.

Dentro da equipe econômica até houve insatisfação, mas publicamente o ministro Fernando Haddad parece já ter jogado a toalha. Até afirma que “a minha meta está mantida”, mas de resto limita-se a tentar apagar o incêndio com jogos de palavras, como ao dizer que “não há por parte do presidente nenhum descompromisso, pelo contrário, se não estivesse preocupado com situação fiscal, não estaria pedindo apoio da equipe econômica para orientação do Congresso”, sem dizer que a única coisa que Lula espera do Congresso é autorização para cobrar cada vez mais impostos. Ou quando afirma que “dizem que o presidente está sabotando o país. Não, o presidente está constatando os problemas advindos de decisões que podem ser reformadas e as decisões que não podem ser reformadas, serem saneadas”.
Veja Também:

    A inflação castiga mais os pobres (editorial de 3 de outubro de 2023)
    A queda dos juros e o governo gastador (editorial de 25 de setembro de 2023)

Pois Lula sabota, sim, o país ao fazer pouco caso da meta fiscal. Zerar o déficit primário, como já afirmamos em outras oportunidades, é meta ao mesmo tempo medíocre e ambiciosa. Medíocre porque nenhum governo deveria se contentar com déficit primário zero, e ambiciosa porque, dada a natureza esbanjadora do lulopetismo, cumprir uma meta como esta acabaria sendo um grande feito, conseguido só à custa de muito esforço. Até por isso já se dava como quase certo que a meta – estabelecida, aliás, não pelo “mercado ganancioso”, mas pelo próprio governo, autor da proposta de arcabouço fiscal – não seria cumprida. Mas a fala de Lula vai muito além de uma admissão do possível fracasso; ela significa que o governo não vai nem mesmo tentar atingir o que ele mesmo se dispusera a perseguir.

E aqui está a falácia populista na qual o petismo é especialista. Como já lembramos em diversas ocasiões, o discurso do gasto público ilimitado inevitavelmente vem acompanhado da ressalva de que ele tem como objetivo ajudar os pobres, um truque retórico que tenta conferir legitimidade à irresponsabilidade fiscal enquanto deixa a pecha de “insensíveis” aos que se opõem a gastança. No entanto, apenas uma parte dessa despesa adicional acaba realmente direcionada para os mais pobres; além disso, a inflação, consequência inevitável do descontrole fiscal, atinge especialmente a população de baixa renda, aquela que Lula diz estar querendo beneficiar. Enquanto ricos e boa parte da classe média têm informação e reservas suficientes para se proteger, os mais pobres veem seu poder de compra arruinado sem ter como se defender.

    A rigor, ninguém pode se dizer surpreso. Estamos diante do mesmo Lula que escolheu como sua sucessora, em 2010, a ministra que havia cunhado a frase “gasto é vida


A sabotagem não termina aí. Em várias ocasiões, o Banco Central usou dois termos importantíssimos para descrever que tipo de arcabouço fiscal ajudaria a criar as condições para que os juros pudessem cair: “sólido” e “crível”. Sólido, já se sabia que este arcabouço não é: baseia-se exclusivamente em uma elevação brutal de receitas que o governo não podia – e ainda não pode – dar como certa, além de garantir “aumento real” de gastos independentemente de como estiver a economia do país. Também já não se podia dizer que era totalmente crível, dada a dificuldade (autoimposta pelo governo, recorde-se) de atingir as metas, mas a pouca credibilidade que ainda havia acaba de ser demolida por Lula, e as expectativas para 2024 já pioraram no primeiro Boletim Focus publicado após as declarações. O próprio ministro Haddad também sai muito desmoralizado do episódio, pois nunca se sabe quais de suas próximas declarações a respeito de responsabilidade fiscal também serão dinamitadas por Lula.

A rigor, ninguém pode se dizer surpreso. Estamos diante do mesmo Lula que escolheu como sua sucessora, em 2010, a ministra que havia cunhado a frase “gasto é vida”.  
E seus ataques à responsabilidade fiscal durante a campanha de 2022 já haviam demonstrado que o então candidato não aprendera nada com a recessão que atingiu o Brasil durante o governo de Dilma Rousseff, mas cujos fundamentos foram construídos no fim do segundo governo Lula. Quem se iludiu acreditando que desta vez poderia ser diferente o fez por sua própria conta e risco, pois o petista não deu nenhum motivo para tal.

Editorial - Gazeta do Povo


terça-feira, 31 de outubro de 2023

Governo Lula quer a manutenção e o aumento ininterrupto do déficit público - Gazeta do Povo

Vozes - J. R. Guzzo

 Para Lula, meta dificilmente será alcançada porque não quer contingenciar obras e investimentos

O déficit nas contas do governo, resultado direto de um poder público que tem como prioridade máxima, ou como única razão de vida, gastar cada vez mais com si próprio, é um câncer. 
É a maior causa da concentração de renda no país – pela transferência bruta dos recursos da imensa maioria do povo brasileiro para a minoria que se alimenta do aparelho estatal. 
Faz os governos aumentarem os impostos o tempo todo, porque seu único “projeto de país” é gastar mais.

Whatsapp: entre no grupo e receba as colunas de J.R.Guzzo

Só nos dez primeiros meses desse ano, que se completam agora, já arrecadaram mais de 2,5 trilhões de reais, nos níveis federal, estadual e municipal. Como, ainda assim, conseguem gastar mais do que arrecadam, vão buscar dinheiro no mercado de crédito, o que obriga o Banco Central a manter juros altos – e enriquecer cada vez mais, é óbvio, os milionários que emprestam essa dinheirama toda.

    Não é do interesse político e pessoal de Lula, e nem das forças que o apoiam, manter as finanças do país numa situação de equilíbrio.

O déficit impede que o Estado avance um centímetro na melhoria do ensino público, a única estratégia realmente séria para combater o subdesenvolvimento. 
Joga para dentro da máquina pública os recursos que teriam de ser usados na prestação de serviços à população. 
Em suma: nada produz mais desigualdade, pobreza e injustiça social do que o déficit.

Ao mesmo tempo, nada é mais rentável para os que mandam no Estado e se beneficiam com o estouro permanente nas contas oficiais
É por isso, justamente, que os gatos gordos do poder público mantêm há décadas a situação como ela está – e travam uma luta de vida ou morte pela manutenção e pelo aumento ininterrupto do déficit. 
O campeão absoluto dessa filosofia de governo é o próprio presidente da República – o que dá uma ideia do buraco em que o Brasil está enfiado. Seu dever mais elementar é manter a integridade das contas do governo, algo indispensável para o crescimento econômico sadio e qualquer melhora efetiva na situação dos brasileiros mais pobres. 
Ele faz exatamente o contrário – não porque esteja cometendo algum erro técnico, mas por má intenção deliberada. 
Não é do seu interesse político e pessoal, e nem das forças que o apoiam, manter as finanças do país numa situação de equilíbrio. 
O que quer é licença para continuar gastando cada vez mais.
 
É por isso que Lula acaba de anunciar que não vai cumprir, como é sua obrigação, a meta fiscal de 2024 – ou seja, já deu por perdidos os dois primeiros anos de seu governo, e não passou nenhum sinal de que alguma coisa vai mudar para melhor em 2025. 
O presidente não expôs uma situação de dificuldade, que o seu governo vai combater. Ao contrário: disse, com a cara de indignação permanente que deu para usar, que faz questão de romper a meta.
 
Ao lado da sua primeira-ministra Janja da Silva, como tem acontecido em quase todas as suas aparições em público, afirmou que um rombo de “0,5%”, ou “0,25%” não significa “absolutamente nada”. 
Meio por cento de quê, ou de quanto? 
É um disparate gratuito. 
Também disse que não admite cortar “investimentos e obras” para respeitar a meta fiscal. Sério? Que investimentos? Que obras? 
Seu governo não foi capaz de montar, em dez meses, o projeto para construir uma única bica d’água. Mas quem está interessado na obra? Só há interesse na verba.
 
A recepção das declarações de Lula na mídia foi muito ruim – como se já estivesse começando a haver alguma impaciência com a sua fixação, cada vez mais esquisita, em espalhar divagações cretinas pelo Brasil e pelo mundo. 
Uma parte julgou que o presidente foi irresponsável. 
Outra parte acha que ele exibiu mais uma vez sua ignorância sem limites. A tendência é que continue assim. Não há ninguém, no seu ministério e nas pessoas de sua confiança, com coragem para lhe dizer que o rei está nu – mesmo porque a maioria tem certeza de que ele não está nu.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

A Argentina vem aí… - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

"Cadê aquela turma que dizia que em seis meses viraríamos Argentina e em um ano a Venezuela?", questionou o senador Randolfe Rodrigues [o estridente.] ao divulgar a notícia do Estadão de que o PIB do Brasil é o 7º em ranking de crescimento e pode voltar ao top 10 das maiores economias em 2023.

A economia não vai tão bem assim como o senador petista quer acreditar - ou fazer outros acreditarem
Tivemos um crescimento de menos de 1% no trimestre, com uma arrecadação fiscal despencando.  
A esquerda celebra a mediocridade.
 
O pouco da economia que se mostra resiliente se deve às reformas do governo anterior. É o legado Guedes, a herança positiva de Bolsonaro, a inércia de medidas importantes
Tudo no atual governo aponta na direção contrária: mais gastos, mais ministérios, mais ingerência estatal na economia e, apesar de mais impostos, menos arrecadação tributária.
 
Mas o ponto central nem é rebater a euforia artificial do senador petista, e sim perguntar: virar uma Argentina seria uma tragédia, pela ótica da esquerda? 
Então por que o presidente Lula continua defendendo o atual governo argentino, responsável pela situação do país? 
Por que o próprio Lula disse que a Argentina vai bem, em que pese uma inflação acima de 100% ao ano?

A Argentina está indo na contramão dos demais países da América Latina, que dão os primeiros passos no afrouxamento da política monetária para poderem retomar a atividade econômica. 
Os primeiros a reduzir os juros foram o Chile e o Brasil. 
E na sequência devem vir Peru, México e Colômbia.

Com uma inflação prevista para atingir mais de 160%, uma das mais elevadas do mundo, e uma expectativa de ver seu PIB encolher 3% neste ano, segundo projeções do Itaú, o país teve de aumentar suas taxas básicas de juro de 97% para 118% no mês passado.

Ora bolas, não é o PT que culpa nosso Banco Central independente pela economia mais estagnada, cujo "crescimento" o partido ao mesmo tempo festeja? 
Então como explicar que o país controlado pela esquerda lulista vai ter de subir juros, enquanto nosso Banco Central, com autonomia, pode finalmente reduzi-lo?

Eis a verdade inapelável: o Brasil ainda consegue algum crescimento apesar do PT, não por causa dele
Mas tudo caminha na direção oposta do que deveria, e em breve, ao seguir nessa rota, o lulismo vai colocar o Brasil numa situação parecida àquela da Argentina. 
É o resultado inexorável do esquerdismo econômico, que mistura ignorância, populismo e inveja dos empreendedores de sucesso, que criam riqueza e empregos.

Essa notícia até poderia ser alvissareira para os brasileiros decentes. Afinal, tudo indica que o liberal Javier Milei pode ser eleito nas próximas eleições, quiçá no primeiro turno. Mas aí o patriota brasileiro lembra que a Argentina tem voto impresso, que não tem um TSE todo poderoso como o nosso, e que sua Suprema Corte não chegou ao patamar de ativismo do nosso Supremo.

Talvez nem mesmo a crise econômica contratada pelo petismo poderá ser suficiente para salvar o Brasil - uma vez mais - das garras dos comunistas. 
O povo nem tem coragem mais de sair às ruas para protestar, depois do que aconteceu no 8 de janeiro. 
Talvez o Brasil pule mesmo a etapa argentina para seguir direto rumo ao destino venezuelano, a meta do PT...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Campos Neto é o melhor gestor público do Brasil e isso é insuportável para Lula - J. R. Guzzo

Vozes - Gazeta do Povo

Foto: Agência Brasil

O Banco Central decidiu reduzir a taxa de juros em 0,50 ponto percentual, depois de uma longa e paciente caminhada para combater as ameaças de disparada da inflação que apareceram junto com a Covid. Foi um combate extremamente bem-sucedido – pela primeira vez na história, a inflação anual do Brasil, em 2022, ficou abaixo da inflação dos Estados Unidos, da Alemanha e de outros exemplos mundiais de seriedade econômica. Hoje está menor ainda. 
Pode haver uma prova mais clara de competência na gestão de um Banco Central? Os números mostram que não.  
A comunidade financeira mundial, que tem um julgamento neutro sobre as questões de estabilidade da moeda - e trabalha apenas com realidades, não com demagogia - deu aprovação unânime e vigorosa a tudo o que o Brasil tem feito para enfrentar a inflação. 
Seu presidente, Roberto Campos Neto, foi eleito em 2022 como o melhor presidente de banco central da América Latina, por seu desempenho diante da desgraça geral da pandemia, da guerra da Ucrânia e outros traumas da economia global. 
O real é hoje uma das moedas mais estáveis do mundo, e as reservas internacionais do Brasil em divisas, atualmente em 350 bilhões de dólares, estão entre as dez maiores do planeta.
 
No Brasil de Lula, do PT e dos “economistas de esquerda”, porém, Campos é amaldiçoado todos os dias como o responsável único e direto por todos os problemas que possam existir na sociedade. 
Não há, naturalmente, fundamento técnico nenhum para essas agressões. O que há, desde o primeiro dia, é a desonestidade, a má fé e o uso deliberado da fraude como método de ação política que estão na alma de todos os governos Lula. 
Ele decidiu, e o cardume de bajuladores-raiz que tem em volta de si foi atrás automaticamente, que o presidente do Banco Central tinha de ser o judas do Brasil. Jogam em cima dele todas as culpas por sua própria incompetência – e a sua incapacidade fundamental em resolver qualquer das dificuldades do Brasil, sobretudo as que eles próprios criaram. 
Está ruim? A culpa não é nossa. É “do Campos”. 
Nunca tiveram a menor intenção de fazer um debate sério em relação aos juros, ou de apresentarem uma única ideia útil para a política monetária. Em vez de discordar com respeito e com a sugestão de alternativas, o que seria a obrigação elementar de um presidente da República, Lula e o PT só fizeram insultos.  
Campos, a um momento, foi chamado de “este cidadão” por Lula.


    No Brasil de Lula, do PT e dos “economistas de esquerda”, porém, Campos é amaldiçoado todos os dias como o responsáve
l único e direto por todos os problemas que possam existir na sociedade

O problema do presidente do Banco Central é que ele é hoje, disparado, o melhor gestor público do Brasil e não foi nomeado por Lula, não precisa dele para nada e, por lei, trabalha com autonomia em relação ao governo
O rancor básico que comanda a cabeça de Lula, e a inveja rasteira que faz parte do seu DNA, o levaram a surtar de novo, no mesmo dia em que o BC baixava os juros – aliás, com o voto decisivo de Campos a favor na redução. 
Acusou o presidente do BC de não entender nada “de Brasil” e “do povo”; disse, também, que não sabe quais os “interesses” que ele “defende”. 
O presidente do Banco Central, para o interesse do cidadão, não tem de entender de Brasil”.
Tem de entender de estabilidade monetária – é esse o seu trabalho, e ele está fazendo seu trabalho melhor do que ninguém. “O Banco Central brasileiro conseguiu um feito que tem sido perseguido por todas as autoridades monetárias globais: um pouso suave da economia, com controle da inflação”, disse a Goldman Sachs, um termômetro básico do consenso financeiro mundial. Lula não suporta ouvir essas coisas.

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


quarta-feira, 19 de julho de 2023

Banco Central - Real Digital: Projeto de moeda eletrônica estatal permite cancelamento financeiro dos cidadãos - Ideias

Ideias - Roberta Ribeiro

Segundo análise de desenvolvedor, o piloto do Real Digital dá poderes totais ao Banco Central para congelar, transferir, criar e destruir ativos financeiros| Foto: Pixabay

O piloto do Real Digital, projeto do Banco Central para criar uma moeda eletrônica estatal brasileira, dá poder inédito ao governo sobre os ativos financeiros da população: acesso a todos os investimentos, gastos, financiamentos e outros serviços financeiros. 
O Real Digital, conforme está estruturado atualmente, ainda permite que o governo transfira quantias para outras contas, desconte impostos diretamente de rendimentos, decida por quanto tempo os recursos podem ser guardados ou simplesmente congele todo o patrimônio digital sem a permissão do efetivo dono do dinheiro.

O conjunto de programações da moeda digital brasileira foi compartilhada, no dia 3 de julho, pelo Banco Central do Brasil (Bacen) no GitHub, uma plataforma para desenvolvimento e compartilhamento de softwares.

Ao contrário do que ocorre em sistemas de moedas virtuais, nos quais os usuários têm autonomia e liberdade para gerir suas carteiras sem intermediações institucionais, o proposto pelo Bacen possibilita controle total pela autoridade financeira ou pelas instituições por ela designadas sobre os usuários e seus ativos.

O sistema também não apresenta quaisquer restrições para a criação das moedas digitais, o que equivaleria a imprimir notas indefinidamente, mesmo sem lastro. 
Outro aspecto importante é que o projeto piloto oferece uma capacidade praticamente instantânea de rastreamento e acesso a toda e qualquer informação de seus usuários. 
Ou seja, acesso e controle a toda sua vida financeira com apenas um clique.

É bom lembrar que fora do Brasil já se tornou comum restrições financeiras motivadas por visões políticas. A plataforma de pagamentos digitais PayPal, por exemplo, encerrou em 2022 a conta da Free Speech Union (União da Liberdade de Expressão), organização britânica que defende acadêmicos críticos e pessoas que perderam seus trabalhos por expressar opiniões, sem dar maiores explicações.

Durante protestos de caminhoneiros contra o passaporte vacinal da Covid-19, no início de 2022, o primeiro-ministro Justin Trudeau deu ordens para que bancos parassem de “oferecer quaisquer serviços financeiros a pessoas relacionadas aos protestos”, incluindo congelamento de contas, cancelamento de cartões e sequestro de fundos.

Mesmo no Brasil, medidas semelhantes já foram tomadas.
Em agosto do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a desmonetização de 14 canais de direita hospedados no YouTube investigados por "comprovadamente" propagarem desinformação sobre as eleições.

Controle total
A descoberta das "funcionalidades" do protótipo do Bacen, que não deixa de se assemelhar a sistemas de controle imaginados em distopias totalitárias, é de Pedro Magalhães, desenvolvedor especialista em Blockchain e cofundador da Iora Labs, empresa que presta serviços de verificação de contratos digitais.

Ele afirma que, atualmente, não há um sistema de moedas digitais semelhante ao proposto pelo Banco Central. "No Bitcoin e no Ethereum [as duas principais moedas virtuais] você tem a chave para controlar a sua carteira [uma espécie de conta-corrente]. Também há regras específicas sobre como essas moedas podem ser criadas. Mas, no caso do Real Digital, tudo isso pode ser controlado pelo Banco Central, o que não existe em nenhum outro sistema".

A descoberta de Magalhães foi primeiramente divulgada pelo Portal do Bitcoin. Diante das alegações, o portal pediu a outros desenvolvedores que confirmassem a existência dessas funcionalidades no projeto piloto do ativo digital brasileiro, e a resposta foi afirmativa.

Blockchain
Mychel Mendes, contador e especialista em criptomoedas consultado por esta reportagem, disse que, do modo como está proposto, o projeto piloto do Real Digital praticamente não mudaria a forma como os usuários já utilizam os serviços de bancos digitais para fazerem transferências, pix, compras online ou pagar boletos. "As facilidades para os usuários do Real Digital não vão mudar em nada."

O que muda drasticamente são os benefícios e o controle que o Banco Central e as autoridades financeiras passam a ter ao incorporar as funcionalidades de redes de Blockchain ao sistema. "É um ganho tecnológico gigantesco, mas não para a gente (os usuários), e sim para o Banco Central. A Blockchain é mais segura, mais barata e mais fácil de se conectar, você pode enviar recursos diretamente para outros países, por exemplo, na mesma velocidade em que a gente faz um pix".

A Blockchain pode ser entendida como uma rede de negócios em que todos os registros, gravados de forma imutável, são compartilhados, o que facilita o processo das transações e de rastreamento de ativos, conforme está explicado no site da IBM. 
Além disso, como a rede é também mantida de forma conjunta - todos os usuários podem fornecer poder computacional para sua sustentação.


Por essas razões, as redes Blockchain são mais seguras e ágeis do que as redes bancárias convencionais, cujos dados ficam estocados em servidores. Essa alocação dificulta o acesso às informações, o que não ocorre quando são mantidas em rede, além de facilitar ataques de hackers, já que os dados ficam centralizados em um único local – da mesma forma que é mais fácil assaltar um único banco que roubar 100 agências de uma única vez.

Cancelamento digital
Outra característica que garante a segurança das redes Blockchain é que, para realizar mudanças na sua condução e nos processos, é preciso que elas sejam aprovadas por grande parte de seus usuários. No entanto, no caso do Real Digital essa premissa não é válida. "O Real Digital dá ainda mais controle para o Banco Central. Se eles quiserem dizer que essa conta é de um CNPJ e que vou descontar os tributos de tudo o que ele movimentar, eles podem fazer. Se eles quiserem dizer que você não pode armazenar o dinheiro por tanto tempo, porque o dinheiro parado é um problema para o banco, eles podem definir isso. Eles podem criar qualquer regra para o dinheiro", afirma Mendes.

Além disso, como no Blockchain o acesso aos dados é simples e praticamente imediato, é mais fácil que esse controle também seja exercido por outros órgãos, como Receita Federal. O Poder Judiciário poderia, por exemplo, bloquear o acesso de um cidadão a seus próprios recursos, uma espécie de cancelamento financeiro. "O risco é vender como criptomoeda o que não é. Esse modelo torna ilimitado o poder do Estado sobre o dinheiro", conclui Mendes.

O economista norte-americano Robert Wenzel tem opinião semelhante. Em 2020, quando o Federal Reserve (Fed – o Banco Central dos EUA) anunciou o lançamento de sua versão de moeda digital, a Fedcoin, ele comentou que “uma moeda digital criada pelo Fed poderia ser um dos passos mais perigosos tomados por uma agência do governo. Colocaria, nas mãos do governo, a possibilidade de criar uma moeda digital com a capacidade de rastrear todas as transações em uma economia — e proibir transações por algum motivo. Em termos de liberdade individual no futuro, isso seria um pesadelo”, afirmou e economista, segundo reportado pelo site Money Times.

Apenas testes
Conforme mencionado pelo Portal do Bitcoin, o Bacen afirmou que uma das razões de ser do projeto piloto é receber feedback de desenvolvedores e programadores para alterá-lo ou atualizá-lo em face das fragilidades encontradas. Ainda disse que o piloto tem uso destinado apenas para ambiente de testes e que não deve ser reproduzido para operações reais.[será???]

A respeito das descobertas de Magalhães, o Banco Central admitiu que é possível executar essas funções. “O Bacen e instituições já dispõem de funcionalidades similares no ambiente atual de sistemas como SPB e Pix, sendo seu uso regido por lei e regulamento”.

Para Pedro Magalhães, a proposta atual para o Real Digital se assemelha a "dar as chaves da sua casa para que alguém possa ter total acesso e controle dela". Mesmo que essas funcionalidades sejam reguladas por leis, a possibilidade de que tamanho controle seja exercido não deixa de ser uma ameaça à propriedade privada e às liberdades individuais.

Procurado pela Gazeta do Povo para comentar sobre o Real Digital e seu projeto piloto, o Banco Central não se pronunciou até a publicação desta reportagem.
  

Roberta Ribeiro, colunista - Ideias - Gazeta do Povo 

 

sábado, 3 de junho de 2023

Crescimento do PIX - Uma revolução silenciosa no Brasil

Como o PIX impulsionou a bancarização das classes C e D no Brasil

Acompanhei de perto, através das nossas pesquisas no Instituto Locomotiva, o avanço da bancarização da população de menor renda durante a pandemia. O Brasil, sempre admirado por ter um dos sistemas bancários mais modernos do mundo, contudo, foi por muito tempo um gigante excludente, com um sistema financeiro, digamos. Pouco democrático.

A grande mudança começou com a pandemia de Covid-19. Quando o Auxílio Emergencial foi criado para permitir que a população de menor renda conseguisse se manter financeiramente, a Caixa Econômica Federal exigiu que todos os aprovados abrissem uma conta digital. Em um piscar de olhos, milhares de brasileiros, que jamais possuíram uma conta bancária, foram inseridos no sistema.

Quase que simultaneamente, em Novembro de 2020, o Banco Central lançou o PIX, uma ferramenta que vem se mostrando fundamental na inclusão financeira e bancarização da população. Nos últimos dois anos e meio, o PIX se consolidou como o principal meio de pagamento, com o número de transações crescendo a cada dia.

Estudos recentes do Instituto Locomotiva mostram a magnitude dessa mudança: mais de 35 milhões de CPFs foram incluídos no sistema financeiro entre março de 2020 e abril de 2023. 
Agora, 98% dos brasileiros têm conta bancária, e 50% recebem ao menos parte de seus rendimentos via PIX.

O impacto dessa inclusão foi especialmente notado nas classes C e D. O aumento da bancarização gerou um ciclo virtuoso na economia, fomentando o comércio local que começou a aceitar o PIX como forma de pagamento.

Mas ainda há desafios pela frente. Existe uma fatia de 2% da população que permanece à margem do sistema bancário, e mesmo entre os bancarizados, 17% não movimentam a conta com frequência. É imprescindível que os bancos avancem para oferecer crédito à população de baixa renda. Sem dúvida, o PIX desempenhou um papel crucial na bancarização de todos os brasileiros, estreitando a relação entre os bancos e as classes menos favorecidas, mas ainda é pouco.

Por trás do números - Coluna na Revista VEJA

 

 

 

 

Lula está convencido de que foi eleito para o cargo de Deus - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES


A indicação do advogado Cristiano Zanin para a vaga que foi aberta no Supremo Tribunal Federal muda alguma coisa? Não muda nada
O STF, hoje e cada vez mais, não é um dos Três Poderes que a Constituição estabelece para o Brasil, em equilíbrio com o Executivo e o Legislativo. Funciona, no mundo das realidades, como um serviço de atendimento ao presidente da República, que, por sua vez, faz tudo o que o STF quer que seja feito. Juntos, estão governando o Brasil como os feitores governavam as senzalas.
 
O governo leva todas ali, por 8 votos a 2. Agora, com Zanin, vai levar de 9 a 2. Se em vez dele o presidente tivesse indicado um outro qualquer, a situação continuaria perfeitamente igual do ponto de vista prático. 
O que chama a atenção nessa história não é uma mudança que não existe. 
É a comprovação, mais uma vez, de que o presidente da República está operando sem qualquer tipo de freio interno está obcecado consigo mesmo e não pensa em outra coisa, ao tomar alguma decisão, que não seja satisfazer os seus próprios desejos
Como também não há freio externo, o Brasil fica assim: o advogado pessoal do presidente da República é nomeado para o Supremo.

Zanin continuará servindo ao presidente como serviu até agora. Estará lá, unicamente, porque Lula quis realizar um desejo de vingança pessoal.

Nunca se fez alguma coisa assim na história do STF. Zanin, até outro dia, era pago por Lula para cuidar da sua defesa nos processos criminais em que estava envolvido.
 Além de Lula, recebia dinheiro do PT R$ 1,2 milhão só no ano de 2022, como advogado da campanha eleitoral
Como seria possível imaginar que um cidadão nessas condições venha a ser um juiz imparcial, em qualquer causa que interesse a Lula ou ao PT no STF? 
Não perca o seu tempo tentando responder, porque não há como responder; Zanin continuará servindo ao presidente como serviu até agora. Estará lá, unicamente, porque Lula quis realizar um desejo de vingança pessoal.

“Vocês” me puseram na cadeia por 20 meses? Pois agora eu vou à forra: o STF me deu a presidência da República, eu nunca mais vou ser julgado por nada neste país e posso tomar qualquer decisão que eu queira, inclusive nomear meu advogado para a “suprema corte”.  

Que outro presidente tem esse luxo?

A nomeação de Zanin é mais uma prova de que Lula não quer governar o Brasil de forma coerente; não está interessado nisso. Seu único movimento mental é dizer: “Eu quero”
O governo Lula, até agora, não foi capaz de começar, e muito menos entregar, qualquer realização. 
Não criou um único emprego, não gerou ou atraiu 1 centavo em investimento, não fez nem sequer um abrigo de ônibus. 
Só está servindo para satisfazer as vontades do próprio Lula.
 
Em cinco meses de presidência, já viajou cinco vezes para o exterior, onde se hospeda em hotéis com diárias de quase 40 mil reais, realiza suas atuais fantasias de ser um “estadista mundial” e não tem de resolver problema nenhum. Sua mulher torra fortunas na compra de móveis para o palácio e faz turismo internacional com dinheiro público. 
Faz um discurso por dia, recebe com todas as honras um ditador que tem a cabeça a prêmio (15 milhões de dólares) por tráfico internacional e drogas e joga a culpa de todos os seus fracassos nos juros do Banco Central. Já pagou 5 bilhões de reais para agradar a “base de apoio”. Nomeia esse Zanin para o STF. Vai continuar assim, enquanto puder. Está convencido de que foi eleito para o cargo de Deus.
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

terça-feira, 23 de maio de 2023

Cúpula do G7: Lula continua viajando porque não sabe como governar o Brasil - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES

A propaganda oficial e a multidão de assessores de imprensa que o governo mantém na maior parte da mídia brasileira disseram que Lula e o presidente da Ucrânia não puderam se encontrar na reunião de chefes de governo no Japão por problemas de “agenda”. É “desinformação” em estado puro, como diriam os censores que o regime Lula-STF quer impor ao Brasil com suas leis para “regulamentar” o direito de expressão na internet.

Que agenda? Lula não tem agenda; estava em mais uma etapa do seu programa de turismo para mostrar o mundo à sua mulher, e isso não inclui trabalho mesmo porque, em seu novo papel de “líder mundial” amador, ele é inepto para qualquer atividade diplomática séria. [a grande verdade, a única  e excelente constatação, é que o atual presidente faz mais bem ao Brasil quando está viajando - faz e diz menos bobagens no Brasil e diverte (como comediante de quinta categoria) os lideres dos países que visita. 
Percebam que nessa última viagem, até o Zelenski, ex-comediante de terceira classe, tirou sarro com o comportamento do 'estadista' brasileiro.Mais viagens para o ídolo da seita petista, assim, o Alckmin,  mesmo nada fazendo,  é mais útil, por ser menos danoso, aos interesses do Brasil.]

    Lula viaja sem parar ao exterior, desde início do seu governo, para fugir das suas responsabilidades como presidente.

O presidente da Ucrânia, na verdade, não quis perder seu tempo com Lula numa conversa que não iria afetar em absolutamente nada a guerra com a Rússia.  
O que poderia produzir de útil um encontro com alguém que acha a Ucrânia culpada pela invasão de seu próprio território? 
Mandou dizer que não podia ir – e ficou nisso.

Lula viaja sem parar ao exterior, desde início do seu governo, para fugir das suas responsabilidades como presidente. Este é fato – todo o resto é uma fake news serial. Lula não sabe governar.  
Escolheu para seu ministério uma coleção de extremistas e parasitas incapaz de administrar uma barraca de feira. 
Em cinco meses de governo não conseguiu solucionar, ou sequer encaminhar alguma ideia coerente de solução, para nenhum problema da população brasileira.

Veja Também:

    Trapaça, mentira e entreguismo: como foi a viagem de Lula à China

    MST não quer terra nenhuma, só dinheiro vivo – e quem paga é o povo 

    Lula vem mentindo desde que assumiu o governo – e não será punido por isso

Não trabalha. Não tem nada que possa ser descrito como um projeto. Joga a culpa de todos os seus fracassos no Banco Central; 
diz, dia sim dia não, que são os juros altos, e não a sua incompetência, que causam todos os males da economia brasileira. 
Simula atividade passeando com o microfone em reuniões inúteis, faz discursos de pregação do ódio, ameaça sem parar quem se opõe a ele – e viaja pelo mundo com dinheiro do pagador de impostos. Não gerou um único emprego, nem ajudou ninguém a produzir uma espiga de milho. Seu governo é isso.
 
É óbvio que ficar mudando de hemisfério o tempo todo não faz de Lula um presidente melhor para o Brasil. 
 Também não resulta em nada, é claro, para os países que vista – onde faz pose de estadista-negociador da “paz” e do “novo equilíbrio internacional” sem jamais conseguir um único resultado prático. 
No caso da invasão da Ucrânia pela Rússia, para piorar tudo, colocou o Brasil do lado do invasor. 
Foi uma decisão onde somou ignorância com o instinto de ficar junto com Cuba, Venezuela e outras ditaduras. Agora não dá mais para consertar.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 17 de maio de 2023

Estatais - PT acabou com a autonomia da Petrobras - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo

[na prática, com alguns disfarces,  é a volta aos tempos da escarrada Dilma; vão fingir que baixam os preços dos combustíveis, quando estarão quebrando a Petrobras.]as custas da lucrativiusar ea

Petrobras

A grande novidade hoje é o novo preço da gasolina e do diesel, que devem cair 12%, e do gás de cozinha, que pode cair 21%.  
Vamos ver se as contas da Petrobras resistem a isso. 
Claro que, como pagador de combustível, eu estou satisfeito, mas não sei se isso mantém a nossa estatal, que passou a dar lucro depois que entrou na avaliação técnica, sem interferência política do governo. Agora, parece que a autonomia da Petrobras foi para as cucuias
Para começar, um senador do PT cujo mandato havia acabado foi nomeado para a presidência da Petrobras; portanto, está lá para exercer a política do governo do PT dentro da estatal. Que perigo! 
E não digo isso inventando história, porque eu vi, todos nós vimos o que aconteceu durante as investigações da Lava Jato. 
Mas Jean-Paul Prates, o presidente da Petrobras, já foi chamado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) para explicar como é que vai funcionar isso.

Desligamo-nos da paridade internacional. Os compradores de ações da Petrobras gostaram, foram atrás, a procura forçou uma alta de 5%. É bom lembrar que 36% das ações estão com o governo; 21%, com aqueles fundos americanos, e existem uns 750 mil acionistas brasileiros. O que estamos vendo é que foi embora a autonomia da Petrobras

No governo Bolsonaro havia a maior discussão sobre manter a autonomia da Petrobras, e foi o que aconteceu. Agora, ela se foi. Como no tempo de Dilma, quando os preços eram políticos, demagógicos, de política populista. 
E este também pode ser um artifício para forçar o Banco Central a baixar a Selic, pois, com o combustível mais barato, a inflação vai cair [???; logo voltando a subir e de forma incontrolável; aguardem.], e aí o que o Banco Central vai dizer? 
E também temos os que investiram em renda fixa. 
Se os juros mudarem, muda a expectativa da renda fixa, então tudo isso está em jogo.

TRF4 reverte decisão de novo juiz da Lava Jato

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre, que é um tribunal revisor de segunda instância, cancelou uma decisão do juiz Eduardo Appio, de Curitiba, que substituiu Sergio Moro e aliviou Sérgio Cabral em 14 anos e dois meses, alegando que Moro havia dado a sentença e que ele era suspeito. Qual é a suspeita de Sergio Moro?  
Ter conversado com Deltan Dallagnol? 
Vocês já viram algum juiz não conversar com o Ministério Público e com advogados de defesa?  
Aqui todo juiz conversa, e há necessidade disso, é óbvio. 
Esse é que foi o “pecado” de Moro e Dallagnol. 
Mas o desembargador Thompson Flores não caiu nessa. 
Afinal, Cabral está condenado a 400 anos, mas está solto está mais livre que Anderson Torres, que está condenado a zero anos, não tem nenhuma condenação. Esse é o Brasil de hoje, muito, muito esquisito.
 
Lula gasta milhões no cartão, mas o problema são os R$ 8,6 mil do Bolsonaro?
Outra esquisitice é discutir esses R$ 8,6 mil em contas de Bolsonaro e da mulher dele, pagos em dinheiro, no banco, pelo ajudante de ordens. 
É a obrigação de todo ajudante de ordens do mundo; o cargo existe para isso, resolver os problemas pessoais do presidente. 
O cartão de crédito, o cartão pessoal de Bolsonaro, não foi sequer liberado, ele nunca desbloqueou o cartão; o cartão corporativo sim, da Presidência da República, que paga combustível de avião, a comida nas viagens ao exterior – aliás, a comida de Bolsonaro é pizza e Coca-Cola. Para reduzir a conta de luz, ele cortou o aquecimento da  piscina, mandava apagar as luzes do palácio
Vida de caserna, com parcimônia, e ainda assim estão fazendo barulho.
 
Já o cartão corporativo do presidente Lula, só em quatro meses, já chegou a R$ 12 milhões. No primeiro governo dele, foram R$ 59 milhões; no segundo, R$ 48 milhões.  
No primeiro governo Dilma, mais R$ 42 milhões. 
Então, é tudo propaganda. Estão todos falando em fake news, querendo acabar com fake news. Pois fake news é a propaganda enganosa que conhecemos desde sempre, feita escolhendo você como vítima, como ingênuo, contando que você vai acreditar.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 16 de maio de 2023

Campos, o Óbvio - Gilberto Simões Pires



CAMPOS, O ÓBVIO

Toda a vez que ouço ou leio as razões apontadas pelo presidente do Banco Central Roberto Campos Neto, no tocante ao patamar da Taxa Selic, não raro me vem à cabeça o conteúdo do excelente livro -ADAMS ÓBVIO-, biografia ficcional de Osborne Adams, que trabalhava para a Oswald Advertising Agency, em New York. [O governo argentino - a 'menina dos olhos' do apedeuta que comanda no Brasil o desastre que chamam de governo - decidiu aumentar a taxa de juros para CONTER A INFLAÇÃO = copiando medida adotada pelo Banco Central brasileiro e que leva o PresiMENTE a vociferar contra tal política; 
- agora o que fazer: FORÇA e CORAGEM, políticas, para demitir Campos Neto, ou mudar na marra a política de juros, o petista boquirroto não tem. Só lhe resta uma saída: cancelar o compromisso de dar dólares para os hermanos.]

 FAZER O ÓBVIO

Para quem não leu, (sugiro a leitura), todas as PARÁBOLAS da história de ADAMS ÓBVIO acabam demonstrando a razão do seu sucesso, qual seja -FAZER O ÓBVIO-. Mas não aquele óbvio que salta aos olhos, que frequentemente é a razão do insucesso de quem não analisa suficientemente suas questões. Adams sabia que o óbvio nem sempre é evidente, e ia até o cerne, não se deixando desviar dos fatos, nem cedendo à tentação de analisar apenas a parte mais interessante da amostra.

 DOSE DE MUITA OBVIEDADE

Pois, ontem, ao assistir, na CNN, a entrevista que Roberto Campos Neto concedeu ao empresário Abilio Diniz, no programa -CAMINHOS-, me veio imediatamente à lembrança a obra ADAMS ÓBVIO quando Campos Neto afirmou que a taxa de juros estar em um patamar alto não é culpa do Banco Central, mas sim da DÍVIDA DO GOVERNO. Foi, certamente, uma dose e tanto de muita OBVIEDADE.

O GRANDE CULPADO

Para ser mais claro, Campos Neto praticamente -desenhou- quando disse: - “A gente tem que tomar cuidado para não ter uma inversão de valores. Se você, empresário, está tentando pegar um dinheiro e está caro, a culpa não é do BC, porque é malvado, a culpa é do governo, que deve muito. Porque o governo está competindo com você pelo dinheiro que tem disponível para aplicar em projetos. Então, assim, o GRANDE CULPADO pelos juros estarem altos é que tem alguém competindo pelos mesmos recursos e pagando mais”. 
De acordo com Campos Neto, se a dívida do governo fosse baixa, “o custo do dinheiro seria mais barato para todo mundo”. “Quando a gente pensa que o governo faz uma emissão hoje, longa, e paga uma taxa de juro real acima de 6%, isso não tem a ver com o Banco Central, isso é uma percepção de longo prazo e existe um risco que justifique que a taxa de juro real seja 6%”, explicou o presidente da autoridade monetária.

FALÁCIA

Sobre a questão da inflação não estar associada à demanda, Campos Neto considerou como “falácia”. “Acho que tem duas falácias. Primeiro, que a inflação não é de demanda (…). Os componentes de oferta existiram em algum momento, principalmente durante a invasão da Ucrânia, mas eles diminuíram. Hoje, a gente tem claro os componentes de demanda e a gente consegue quantificar, olhando, dependendo do índice ou o que está acontecendo na economia, o que é a demanda e onde que está vindo essa demanda. Essa é a primeira falácia”, rebate Campos Neto.

Em seguida, ele rebate o argumento de que, se fosse uma inflação de oferta, o Banco Central não deveria atuar. “Segundo é que não existe também alguma coisa que diga ‘quando é inflação de oferta, você não faz nada’. Porque o BC tem que combater a inflação de demanda e tem que combater o que chamamos de efeitos secundários de um possível choque de oferta”. Veja aqui a entrevista completa.


Ponto Critico -  Gilberto Simões Pires


quarta-feira, 29 de março de 2023

Brasil não cresce porque o governo Lula é muito ruim - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Presidente acha mais fácil fugir do seu fracasso escolhendo um culpado. No caso, o Banco Central

Presidente acha mais fácil fugir do seu fracasso escolhendo um culpado. No caso, o Banco Central. ruim, O ministro da Fazenda acaba de dizer que o Banco Central “também tem de ajudar o governo.” 

Está errado, e essa é mais uma das razões pelas quais nada de relevante deu certo até agora os primeiros três meses do governo Lula; a ideia geral da coisa está fundamentalmente errada.
 O Banco Central não está aí para “ajudar o governo”. Sua função é cuidar do valor da moeda nacional, tentando que esse valor seja amanhã mais ou menos o que é hoje; não serve ao governo, e sim ao cidadão, principalmente o mais pobre. 
Este não costuma ter reservas; vai simplesmente à ruína se o pouco dinheiro que tem no bolso chega ao fim do mês valendo muito menos do que começo.

Na verdade, para realizar direito o seu trabalho, o BC tem muitas vezes de fazer o contrário do que pede o ministro: "tem de opor à desvalorização da moeda que o governo quer provocar o tempo todo, gastando mais do que pode para satisfazer aos seus desejos e ao que chama de necessidades do Estado”. Isso é inflação. O BC é contra. Lula a favor.

Todo o governo Lula e o PT estão obcecados com o Banco Central - além de Bolsonaro e do senador Sergio Moro. 
Percebem, irritadíssimos, que a economia, o governo e o país vão mal – mas é claro que se negam terminantemente a entender que esse desastre em formação é resultado único e exclusivo da má qualidade patológica da equipe de ministros que Lula armou à sua volta, e da militância primitiva de suas posições econômicas. 
Sem consertar isso, e aí é trabalho de carpintaria pesada, não vão resolver nada, nunca.
Mas quem é que diz que Lula quer resolver alguma coisa com racionalidade? 
Ele acha muito mais fácil, como sempre, fugir do seu fracasso escolhendo um culpado a quem possa atacar com o mínimo de risco e com o máximo de demagogia. 
No caso, escolheu o Banco Central. Desde o primeiro dia, é culpado por tudo o que está acontecendo de ruim no Brasil por causa da incompetência terminal do presidente da República.

O conto do vigário que o seu governo quer aplicar no público é o que ouve todos os dias: o Brasil não está se desenvolvendo e criando empregos por causa dos juros altos estabelecidos pelo BC.

É falso. O Brasil não cresce, nem vai crescer de verdade, porque o governo Lula é muito ruim. Desde o primeiro minuto, numa erupção combinada de rancor com ímpetos suicidas, lançou-se numa guerra aberta contra a produção, a iniciativa privada e o capitalismo em geral – não porque tenha alguma coisa útil para colocar no lugar, mas porque Lula tem raiva, ouve gente que tem raiva e está numa cadeira onde pode exercer suas raivas privadas. 
As empresas só investem o que precisam para continuarem em funcionamento – quem quer investir num país em que presidente se acha “socialista”?
 
Na viagem que cancelou à China, um dos marajás mais gordos da comitiva seria um burocrata decidido a denunciar a soja, o milho e o agronegócio brasileiros como um mal a ser combatido. 
Iriam também sócios-proprietários do MST. 
Para que, numa viagem supostamente de “negócios”? 
Para pedir que o governo da China ajude o MST a invadir terras no Brasil? Socou de novo em cima da população impostos que haviam sido suprimidos; quer tirar da tumba ainda outros, como o imposto sindical e o seguro obrigatório. Pensa só em aumentar a carga fiscal
Diz que “precisa” de  dinheiro para os pobres etc, etc...[é nossa OPINIÃO que não podemos esquecer  que na virada do governo Bolsonaro para o inicio do DESgoverno Lula, várias categorias de MEMBROS - Poder Judiciário, Poder Legislativo, Ministério Público e assemelhados  - MEMBROS = os que integram um dos poderes da República, MP - não confundam com servidor público - foram agraciados com reajustes salariais e a imprensa noticiava que já em março/23, parte do funcionalismo público também teria o salário reajustado; março está acabando, nenhum funcionário público teve reajuste salarial e estranhamente nenhum sindicato piou, reclamou.
Razão do silêncio das entidades sindicais = em troca do silêncio pretendem ter de volta o imposto sindical - excelente para os pelegos.] 
 
De novo é falso. O governo Lula quer dinheiro (já levou uma fortuna antes mesmo de tomar posse) porque tem de pagar as viagens do ministro das Comunicações em jatos da FAB para ir à exposições de cavalo; seguem-se mil e uma coisas equivalentes.  
Os pobres continuam o seu pretexto para o governo forrar o Estado com cada vez mais dinheiro, que  vai ser gasto cada vez mais consigo mesmo. A arrecadação total do Brasil, em todos os níveis, vai passar os R$ 3 trilhões – mas Lula acha que isso não chega, e exige que lhe deem mais. 
Se gasto público tirasse pobre da pobreza, já não haveria, há muito tempo, nenhum pobre neste país. 
Mas quem quer falar disso à sério? É muito mais proveitoso jogar a culpa no Banco Central.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo