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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Câmara aprova PEC que pode impedir a bolivarianização do Supremo. Ou: Há Fachins que vêm para bem



Esta terça foi o dia em que o PT, mais uma vez, tropeçou nas próprias pernas, foi vaiado de norte a sul do país e sofreu contra-ataques sensacionais. Tentou jogar nas costas dos aliados a aprovação das MPs do ajuste fiscal. Falhou. Levou Lula para a TV para jogar para torcida. País afora, panelaço e buzinaço. Na Câmara, o PMDB anunciava que, então, vai seguir o chefão petista e recusar o ajuste fiscal. Os companheiros falhavam de novo. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Casa, aproveitou o quórum e mandou ver: pôs em segunda votação a PEC 457, apelidada maldosamente de “PEC da Bengala”, que estende de 70 para 75 anos a aposentadoria compulsória dos ministros de tribunais superiores. O texto foi aprovado por 333 votos a 144. Leiam a emenda.

O texto aprovado, na verdade, mantém a aposentadoria compulsória dos servidores aos 70, mas define que lei complementar pode elevá-la para 75. Logo, nesse caso, aguarda-se a dita-cuja. Ocorre que o Artigo 2º estabelece que, até que não se vote a tal Lei, a aposentadoria dos ministros de tribunais superiores acontecerá só aos 75. O PT ainda tentou eliminar esse artigo, o que, na prática, deixaria tudo como está até a Lei Complementar. Perdeu de novo: por 350 votos a 125. Os defensores do texto precisavam de 308 votos apenastrês quintos dos 513 deputados.

Qual é a consequência dessa votação? Se nenhum ministro do STF decidir deixar o tribunal antes dos 75, a presidente Dilma, que ainda faria cinco indicações caso permaneça no poder até 2018, não fará mais nenhuma. Se a atual legislação fosse mantida, deixariam o tribunal ainda neste mandato os seguintes ministros: Celso de Mello (11/2015), Marco Aurélio Mello (07/2016), Ricardo Lewandowski (05/2018), Teori Zavascki (08/2018) e Rosa Weber (10/2018). Se todos decidirem se aposentar aos 75, o sucessor de Dilma fará apenas duas indicações caso o mandato seja de quatro anos: para os respectivos lugares de Celso de Mello, em 2020, e de Marco Aurélio, em 2022. Na hipótese de uma reforma política definir um mandato de cinco anos, como defendem alguns, o futuro mandatário indicará cinco membros do Supremo.

O que eu acho?
Eu acho é bom. Que se note: essa emenda é de 2005, de autoria do então senador Pedro Simon (PMDB-RS). Não foi pensada para tolher a mão grande de Dilma no Supremo, não. Mas é claro que vem a calhar, não é? Já aprovada no Senado em duas votações, ela segue agora para promulgação. Tirando uma dúvida: não, um presidente não pode vetar uma emenda constitucional. Só lhe cabe promulgar.

É claro que há Fachins que vêm para bem. Mesmo aprovada no Senado e com uma votação favorável na Câmara, a PEC 457 chegou a correr alguns riscos. Associações de magistrados e a OAB, por razões meramente corporativistas, estavam fazendo pressão para rejeitar a proposta.

Mas o marxista, emessetista, cutista  e antifamiliista Luiz Edson Fachin, indicado por Dilma, certamente ajudou a iluminar o debate. E os senhores deputados se deram conta do risco que corre o país. Uma medida que era, em si, sensata — afinal, ministros deixam o STF em plenas condições físicas e intelectuais passou a ser também tempestiva.
Mas não se confundam. Eu ainda não dou a aprovação de Fachin como uma fatalidade, não! Eu nutro a esperança de que os senhores senadores tenham ou adquiram juízo, sempre reconhecendo que, por caminhos tortuosos, a aprovação da PEC pode até ajudá-lo. Alguns tenderão a achar que o tribunal já está a salvo. Ainda não!

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

Os efeitos do vacilo petista para o pacote fiscal



Na economia, medidas mexem com expectativas sobre volta de investimentos; na política, derrota significaria fracasso da articulação política
O comportamento vacilante do PT em relação ao ajuste fiscal pode ter impacto significativo no futuro do governo Dilma Rousseff, tanto do ponto de vista econômico como político. Economia, como bem se sabe, não é ciência exata, mas humana. E a aprovação das medidas de ajuste fiscal é importante, sobretudo, por mexer com um componente fundamental: as expectativas. O mercado, tão deprimido após os tempos de “pedaladas” e manobras, aguarda um sinal de que o dever de casa está sendo feito para acelerar investimentos. [só que para a corja petista o DEVER DE CASA é dificultar a vida do trabalhador.
Alegam que o seguro desemprego é fraudado por contratações simuladas e demissões com prazo certo – tudo bem. Investiguem e cadeia para os fraudadores.
Inaceitável é que em época de desemprego, inflação e recessão crescentes = ESTAGFLAÇÃO CRESCENTE = o governo crie dificuldades que complicam a vida do trabalhador desempregado, a dos pensionistas e outras categorias mais desfavorecidas;
Claro que são as categorias menos favorecidas as responsáveis pelo atual estado da economia, temos que concordar. Afinal, foram eles que possibilitaram que coisas como Lula e Dilma lograssem se tornar presidente da República.]

Não que a economia com a redução dos benefícios do ajuste seja secundária. O governo prevê poupar palpáveis R$ 18 bilhões anuais. Como os projetos vêm sendo tosados pelos acordos feitos com os parlamentares, o valor deverá ser menor, mas ainda alto. Há a parte que pode ser cortada no Orçamento, sem aval do Congresso. No entanto, o governo está de olho no que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vem chamando de “agenda além do ajuste”. O cenário sem o ajuste é ruim. Gastos excessivos do governo ajudam a pressionar a ciranda da inflação. Com inflação alta, o remédio do governo é elevar juros. Com juros altos, são punidos os consumidores que querem tomar crédito e as empresas que desejam investir. Fora o risco que o país corre de perder o selo internacional de bom pagador.  Na seara política, um revés equivaleria a uma derrota em casa em jogo decisivo. O recado da bancada petista a Dilma seria claro: entre acudir um governo trôpego e pôr em risco a relação com o seu eleitorado, tradicionalmente avesso à redução de benefícios trabalhistas, a maioria optaria por salvar a própria pele.  

Uma derrota também pregaria um rótulo de fracasso na estratégia de entregar a articulação política ao vice Michel Temer, o supertrunfo lançado por Dilma para debelar a crise. Curiosamente, não pelo desempenho em si do peemedebista, mas pela confusão no próprio quintal dilmista. Por que se desgastar com medidas tão impopulares, se nem os petistas as apoiam? Essa é a pergunta da vez no Congresso.

A História mostra que o ambiente de confusão política torna o Parlamento imprevisível. Além de desfigurar o ajuste, nesse mar revolto avança uma agenda conservadora que pode marcar a era PT em temas caros ao partido.

Por: Alan Gripp e Maria Fernanda Delmas – O Globo

Foi bandido a DPU defende; se a vítima for militar, a defesa é apresentada sempre procurando defender o criminoso e desmoralizar as Forças Armadas


Civil que disparou contra militares no Complexo da Maré deve permanecer preso e ser julgado pela Justiça Militar
O Superior Tribunal Militar rejeitou habeas corpus impetrado pela defesa de um civil acusado de tentativa de homicídio por ter disparado contra militares da Força de Pacificação no Complexo da Maré (RJ). Segundo a defesa do civil, a decisão da Auditoria Militar do Rio de Janeiro de converter a prisão em flagrante em prisão preventiva seria ilegal.
No habeas corpus, a Defensoria Pública da União (DPU) pedia aos ministros do STM que garantissem ao civil a prerrogativa de responder o processo penal militar em liberdade. A DPU também alegou que a Justiça Militar federal não poderia julgar o réu civil e que, caso se mantivesse a competência da Justiça especializada, que a Corte Superior determinasse o julgamento do civil apenas pelo juiz-auditor e não pelo Conselho Permanente de Justiça, formado por quatro militares e pelo juiz-auditor togado. [o bandido atacou militares em serviço, em área temporariamente sob ocupação militar e a DPU alega incompetência da Justiça Militar federal para julgar o réu civil;
Mas, a aversão da DPU contra militares, o preconceito contra aa Forças Armadas não acaba, vai mais além. Se a competência da  Justiça Militar para julgar o réu civil – no caso um reles bandido – fosse mantida, que o julgamento fosse realizado apenas pelo juiz-auditor togado, sem a participação do Conselho Permanente de Justiça, formado por quatro militares.
O preconceito da DPU contra os militares é tamanho que simplesmente esquecem que o COM e o CPPM estão em pleno vigor e devem ser acatado por todos – até mesmo pelos integrantes da DPU.]
O relator do habeas corpus, ministro Odilson Benzi, refutou os argumentos da Defensoria Pública da União. Em relação à competência da Justiça Militar para julgar civis, o magistrado ressaltou que essa competência é amparada pela Constituição Federal e pelo Código Penal Militar, datado de 1969 e recepcionado pela Constituição de 1988. “A conduta do paciente se enquadra perfeitamente no inciso III do artigo 9º do Código Penal Militar. Logo, assiste competência da Justiça Militar da União para processar e julgar o paciente, eis que estão preenchidos os requisitos para aplicação do Código Penal Militar”, afirmou o ministro Benzi.
O relator também negou a possibilidade de que o civil seja julgado apenas pelo juiz-auditor. “O pedido está desprovido de qualquer suporte legal, sob pena de ferir o rito processual estabelecido pelo Código de Processo Penal Militar e pela Lei de Organização Judiciária Militar, além de afrontar o princípio constitucional do juiz natural”.
O ministro Odilson Benzi finalizou o voto que rejeitou o habeas corpus declarando que a prisão preventiva do civil não é ilegal e nem deve ser relaxada. “Apurou-se, durante as investigações, haver fortes indícios de que o paciente faça parte de uma facção criminosa que atua naquela comunidade. O paciente não está em prisão cautelar devido à gravidade abstrata do crime que cometeu, mas pelos vários artefatos perigosos, lesivos e com grande poder de fogo que com ele foram encontrados”, declarou o magistrado.
Fonte: Site do STM

Panelaço foi até Dilma - Fora PT; chega de roubalheira



Dilma Rousseff tentou fugir do panelaço, mas o panelaço foi até Dilma Rousseff

Apavorada com a reedição do panelaço de 8 de março, Dilma Rousseff anda fugindo da televisão como Lula de Fernando Henrique Cardoso. Neste 1º de maio, por exemplo, considerou sensato quebrar uma tradição de quatro anos e cancelar o pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão do Dia do Trabalho. Segundo Edinho Silva, ministro da Comunicação Social, “a presidenta só estava valorizando um outro modal de comunicação”. No caso, as redes sociais.

Neste 5 de maio, ainda com medo das câmeras, decidiu não dar as caras na propaganda eleitoral do PT. Não adiantou, mostram os vídeos abaixo. Dilma até tentou fugir do panelaço, mas o panelaço foi até Dilma.


PROTESTO . Panelaço em SP contra o PT e a Corrupção . Durante o programa do PT na TV


São Paulo – SP - Itaim

 

A Guerrilha Maldita

Guerrilha de Três Passos


Às vésperas do primeiro aniversário do golpe militar de 1964, uma coluna de 23 homens desafiou o regime percorrendo três Estados no Sul do Brasil. Renegada pela história, a Guerrilha de Três Passos completa 50 anos sem o reconhecimento como primeiro movimento armado para restaurar a democracia no País.

Oculto por quase 50 anos, o diário até então inédito do coronel que liderou a primeira guerrilha contra a ditadura no Brasil, em 1965, mostra que o objetivo do Movimento Revolucionário Três Passos – apoiado pelo ex-governador Leonel Brizola no exílio e depois renegado por ele era ocupar quartéis no interior do Rio Grande do Sul para forçar uma insurreição armada e popular contra o regime.

De acordo com o documento, escrito pelo coronel Jefferson Cardim de Alencar Osório no exílio, entre México e Argélia, em 1968-69, o grupo que marchou pela região noroeste do Rio Grande do Sul em março de 1965 tinha como missão tomar o 7º Grupo de Canhões de Ijuí (atual 27º Grupo de Artilharia de Campanha). O objetivo era, a partir dali, espalhar sublevações por quartéis de Santa Maria, Pelotas, Cruz Alta e Santo Angelo, entre outras cidades. No 7º GAC, dois sargentos legalistas dariam apoio à ocupação e ao confisco de armas.

A revelação contraria as versões oficiais, que classificam a Guerrilha de Três Passos como uma ação realizada sem planejamento, sem apoio das lideranças políticas no exílio e fruto do delírio de um militar que não tinha a confiança dos principais opositores do regime. Osório mostra, nas suas memórias, que havia um conjunto de ações prioritárias no planejamento do grupo, incluindo um minucioso mapeamento da região, senhas e mensagens secretas e até um plano B – posto em prática com o fracasso da missão, logo na sua primeira parte.

A etapa inicial do plano foi cumprida com relativo êxito: em Três Passos, a uma hora de marcha de Ijuí, o grupo de 23 combatentes reunido por Osório invadiu a rádio Difusora na madrugada de 26 de março e transmitiu uma “Proclamação ao Povo Gaúcho”. O manifesto, elaborado pelo coronel, era a senha para que os integrantes das forças de oposição ao governo militar pegassem em armas antes do golpe completar um ano, poucos dias depois.
Continuar lendo... UOL/Folha de São Paulo 

[decidimos publicar essa pequena resenha apenas para mostrar o quanto um grupo de desorientados, comandados por um coronel delirante e com o apoio de um político 'el ladrón' - apelido que Fidel Castro usava para se referir a Leonel Brizola - conseguem ser tão aloprados, ou quase, a corja petista de hoje.]
 
 

Após críticas de Lula à terceirização, PMDB diz que não votará ajuste fiscal 43

As críticas do ex-presidente Lula ao projeto da terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados, feitas por ele no programa de televisão do PT, irritaram o PMDB. O líder peemedebista na Casa, deputado Leonardo Picciani, disse que a legenda decidiu retirar o apoio integral à Medida Provisória 665, que altera as regras de concessão do seguro-desemprego e do abono salarial. "Vamos seguir a orientação do ex-presidente Lula: vamos combater a retirada dos direitos do trabalhadores. Diferente do que se apregoa, o projeto 4.330 das terceirizações não retira direitos do trabalhadores. Já Medida Provisória 665, não vou dizer que acaba com o direito do trabalhador, mas ela flexibiliza os ganhos dos trabalhadores", afirmou Picciani.

O peemedebista chamou o ajuste fiscal de "sacrifício" que o partido apoiaria para ajudar o governo. Ao longo do dia, a costura do apoio do PMDB exigiu que o bancada do PT superasse divergências para votar favorável à MP 665. Contudo, o PMDB já estava irritado com o fato de o PT não ter fechado questão para votar em bloco, o que significa que quem votasse contra não seria punido. "Nós precisamos entender o que quer o governo e o quer o partido da presidente da República. Se quer na tela da televisão aparecer de uma forma e aqui, nas palavras do ministro Levy e da própria presidente, nos solicitar outra (postura). Ou se de fato o país atravessa um momento difícil e, para superá-lo e voltar a se desenvolver, é preciso um remédio amargo", disse.

Picciani cobrou do PT um alinhamento com o Palácio do Planalto na defesa do ajuste. "Não votaremos a MP 665 amanhã (quarta-feira), não mais, até que o Partido dos Trabalhadores nos explique o quer e, se for o caso, que feche questão para votação das matérias do ajuste fiscal", disse. "Se não for assim, não conte conosco. Se há duvidas e se o País não precisa desse remédio amargo, nós não vamos empurrar essa conta para o trabalhador. Vamos defender e garantir as conquistas dos trabalhadores", disse.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães [capitão cueca]  (PT-CE), pediu calma para superar as divergências. Ele tentou minimizar a fala de Lula a dizer que não se pode impedir que o PT fale ou deixe de falar sobre qualquer assunto nos programas de televisão e que as críticas do ex-presidente fazem "parte do jogo" político. "É fundamental que daqui para amanhã continuemos trabalhando", disse.

Fonte: Folha de São Paulo 
 

Dilma perde mais uma para o Eduardo Cunha

Dilma perde poder de indicar cinco ministros para o STF

Após manobra de Cunha, Câmara aprova em segundo turno a PEC da Bengala


Proposta aumenta de 70 para 75 a idade máxima para aposentadoria dos ministros dos tribunais superiores

Em uma manobra que surpreendeu o Palácio do Planalto e o PT, a Câmara aprovou na noite desta terça-feira a chamada PEC da Bengala, que adia de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória dos ministros dos tribunais superiores e retira da presidente Dilma Rousseff a prerrogativa de indicar cinco ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) até o fim do seu governo. A proposta já foi aprovada pelo Senado e em um turno na Câmara. Assim, será imediatamente promulgada.

O governo se mobilizou nesta terça-feira para dar início à votação das medidas provisórias do ajuste fiscal, com as quais planeja economizar R$ 18 bilhões, mas após penar para convencer a maioria do PT a apoiá-lo, acabou sendo pego de surpresa pela manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele aproveitou o quórum elevado, resultante da mobilização do governo pela votação das medidas, para aprovar a PEC da Bengala, por 333 votos favoráveis, 144 contrários e 10 abstenções. O PT ainda tentou obstruir a votação com uma série de manobras, mas acabou sendo derrotado em todas. A votação da MP 665, que foi adiada, está prevista para começar nesta quarta-feira, a partir das 12h.

O acordo para a mudança de pauta foi feito reservadamente em um almoço na residência oficial da presidência da Câmara, com a presença de lideranças de partidos como PMDB, PR, PP, SD, PSC, PTB, PSC e DEM. Cunha disse aos aliados que gostaria de colocar a PEC da Bengala em votação caso o plenário atingisse um quórum mínimo de 490 deputados. O peemedebista argumentou que seria melhor pautá-la de surpresa para minimizar reações do governo e também de juízes que se dividem sobre a matéria.

Como o governo passou o dia mobilizando sua base inclusive enviando quatro ministros petistas ao Congresso — para tentar aprovar a Medida Provisória 665, que endurece as regras para concessão de seguro-desemprego e abono salarial, o plenário alcançou, por volta das 20h, o quórum elevado desejado por Cunha. O presidente da Câmara encerrou então a sessão ordinária em que se discutia a MP e abriu uma nova, extraordinária, na qual anunciou a votação da PEC, deixando petistas perplexos. - Aproveitando o quórum elevado da votação da MP 665, o presidente coloca em votação uma PEC casuística e que caminha na contramão de democracias consolidadas. Isso é um erro grave — afirmou o deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

O governo não tinha interesse na votação da matéria. Nesta terça-feira, ao serem avisados sobre a ação de Cunha para tentar aprová-la, integrantes do governo se surpreenderam. Um interlocutor do Planalto disse ao GLOBO que todos estavam focados na votação do ajuste e que a postura do presidente da Câmara foi uma tentativa de atrapalhar a aprovação da MP 665, já que o governo havia conseguido quebrar resistências de parlamentares contrários ao ajuste fiscal.


Com a aprovação do texto, a presidente Dilma não mais terá a oportunidade de indicar os substitutos para os ministros Marco Aurélio Mello, Celso de Mello, Teori Zavascki, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que se aposentariam durante seu mandato. A PEC tramitava desde 2005 na Câmara, sem que houvesse interesse dos parlamentares em agilizar sua votação. No entanto, desde que foi eleito presidente da Casa, Eduardo Cunha passou a defender sua aprovação.

MANIFESTAÇÕES NAS GALERIAS CONTRA O PT
Antes de pautar a PEC da Bengala, no entanto, Cunha deixou que o PT apanhasse durante horas seguidas no plenário. Desconfortável em defender as medidas de ajuste fiscal, a bancada petista passou o dia em reuniões para chegar a um ponto comum e evitar uma derrota para o governo. Mesmo assim, o partido da presidente Dilma Rousseff sofreu constrangimentos sucessivos no plenário cheio, durante a discussão da matéria.

Comandados por aliados de Cunha, manifestantes da Força Sindical encheram as galerias do plenário e passaram a sessão gritando palavras de ordem contra os petistas, segurando placas contra as medidas e pedindo que a presidente Dilma não mexesse nos pontos que estão sendo alterados pelas MPs, como o seguro-desemprego e o abono salarial.

Em um dos momentos mais tensos, o líder do PT, Sibá Machado (AC), foi vaiado pelos manifestantes quando discursou a favor das medidas de ajuste fiscal. Os sindicalistas ficaram de costas para Sibá durante toda sua fala da tribuna e gritaram palavras de ordem contra o PT.  Em seguida, o líder do governo,[capitão cueca]  José Guimarães (PT-CE), fez um apelo para que Eduardo Cunha controlasse os manifestantes nas galerias. Durante a votação da terceirização, o presidente da Câmara proibiu a entrada de sindicalistas da CUT, contrários ao projeto. Mas, Cunha ironizou o pedido de Guimarães.  — A abertura das galerias hoje se deu, principalmente, pelo pleito de Vossa Excelência, de não deixá-las fechadas — disse o peemedebista que, apesar de pedir diversas vezes que os manifestantes respeitassem o plenário, não ordenou retirá-los, o que fez em diversas outras ocasiões.

Com o PT contra as cordas, a oposição aproveitou para espezinhar. Deputados do PSDB e do DEM sustentaram no plenário uma grande faixa com os dizeres: “Dilma, MPs 664 e 665, nem que a vaca tussa”.  Mais cedo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, saiu em busca de apoio para a votação das medidas de ajuste. Pela manhã, reuniu-se com o vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo, e com os líderes do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), e do PMDB, Eunício Oliveira (CE). Em seguida, almoçou com a Frente Parlamentar da Agropecuária.  — É muito importante estar sendo votado no Congresso o mais rápido possível esse ajuste fiscal. Até para a gente poder ir para o que chamei de agenda além do ajuste — disse Levy, na saída do encontro com o vice-presidente.

MP 664 É MODIFICADA EM COMISSÃO
Ainda no início da tarde, o governo conseguiu ver aprovada na comissão mista do Congresso a MP 664, que torna mais rigoroso o pagamento de benefícios, como pensão por morte e auxílio doença. O relator da matéria, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), no entanto, fez mudanças que, segundo o ministro da Previdência, Carlos Gabas, irão diminuir a economia que o governo pretendia fazer com o ajuste em ao menos R$ 1 bilhão. A medida pode ser votada pelo plenário da Câmara a partir desta quarta-feira.

O principal avanço do governo ao longo do dia foi a garantia de que a maior parte dos 64 deputados petistas votaria o texto da medida provisória 665. Os deputados do partido começaram a debater no início da tarde de ontem que posição iriam tomar. Após cerca de duas horas, a divisão da bancada gerou um impasse que levou à interrupção da reunião. Diante da falta de uma posição oficial do PT, Michel Temer telefonou para a presidente Dilma e para o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, cobrando uma decisão da bancada petista.

Temer argumentou que o PT precisava ter uma posição firme a favor do ajuste para não causar dúvidas entre os aliados. Após a cobrança, a presidente enviou quatro ministros petistas ao Congresso para convencer os deputados resistentes às medidas. A operação do governo reduziu resistências, mas a previsão era de que poderiam chegar a 10 os votos do PT contrários ao ajuste. Na reunião, deputados sindicalistas e da bancada da agricultura familiar avisaram que votariam contra a orientação do partido. Sibá Machado admitiu a dificuldade de garantir a unanimidade, mas descartou punições. — Ninguém aqui é obrigado a nada. Mas nossa posição a favor do ajuste é majoritária. Alguns queriam mais tempo para discutir a questão, alguns criticaram a forma como a MP chegou ao Congresso (sem discussão prévia do governo com a bancada) — disse Sibá

O presidente de CUT, Vagner Freitas, participou da reunião e criticou as medidas de ajuste:
— Não se pode ajustar as contas do governo em cima dos direitos dos trabalhadores. O governo poderia estar taxando grandes fortunas, combatendo sonegação. Espero que votem com os trabalhadores.

Fonte: O Globo 

 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Entenda o desperdício do governo com os repasses ao BNDES

Saiba o que dá para comprar com todo o dinheiro que o governo já repassou ao BNDES

Com os R$ 416 bilhões injetados no banco de fomento de 2008 a 2014 seria possível adquirir o equivalente a quatro Vale, duas Petrobras e nove JBS

Desde 2008, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vem recebendo recursos do Tesouro, seu único acionista, com o objetivo de capitalizar empresas que, em muitos casos, acabaram em situação financeira delicada, como é o caso da própria Petrobras, da Oi e da Marfrig. Entre 2008 e 2014, foram repassados 416 bilhões de reais dos caixas da União, ou seja, dinheiro proveniente de pagamentos de impostos, para dezenas de empresas.

Com a arrecadação federal em queda e a necessidade de implementar ajustes para que o país equilibre suas contas, os repasses foram cortados em 2015. Um dos primeiros anúncios do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi suspender aportes, permitindo que o banco recebesse "apenas" os 30 bilhões de reais já acordados em 2014, e que foram recentemente aprovados pelo Senado. Para compensar a suspensão, o BNDES foi ao mercado internacional duas vezes no ano passado e captou em dólares (1 bilhão) e em euros (650 milhões), em títulos com prazo de vencimento em 2019. O banco deve tentar uma captação de 15 bilhões de reais este ano.

Saiba quais seriam as aquisições possíveis com o dinheiro injetado no BNDES entre 2008 e 2014. O dados de valor de mercado das empresas são da consultoria Economatica.
Parte do dinheiro jogado no BNDES pelo governo foi usado para financiar obras internacionais realizadas por empreiteiras brasileiras - tipo ODEBRECHT, porto de  Mariel  e outras - gerando grandes comissões para o $talinácio Lula da Silva, assunto que está sendo investigado pelo Ministério Público e pode se tornar o Fiat Elba do Lula.

Que empresas poderiam ser compradas com os R$ 416 bi injetados no BNDES?


1 Ambev + 1 Vale

2 Petrobras + 1 BRF, antiga Brasil Foods

2 Bancos Itaú


1 Bradesco + 1 Banco do Brasil + 1 Cielo + 1 BB Seguridade + 1 Santander

9 frigoríficos JBS

40 Eletrobrás

24 Embraer

88 empresas de telefonia como a Oi

5 gigantes da internet como o Twitter

2 General Motors, segunda maior companhia automobilística do mundo 

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Cunha dá rasteira na trupe petista - todos esperavam votação do AJUSTE FISCAL e Cunha decide votar a PEC da BENGALA

Cunha encerra sessão sobre ajuste e põe PEC da Bengala em pauta

Presidente da Câmara aproveitou alto quórum na Casa para colocar em votação projeto que eleva de 70 para 75 anos idade para aposentadoria de ministros do STF

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), encerrou na noite desta terça-feira a sessão em que seria votado o projeto de ajuste fiscal do governo federal que torna mais rígidas as regras para concessão de benefícios trabalhistas, como seguro-desemprego e abono salarial, e convocou uma sessão extra para votar a chamada PEC da Bengala, projeto que aumenta de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Cunha aproveitou-se do alto quórum em plenário motivado pela análise da medida provisória que endurece as regras trabalhistas para pautar a votação da PEC que agiu pessoalmente para desengavetar neste ano. Por se tratar de uma proposta de emenda constitucional, o texto exige aprovação de três quintos dos parlamentares em dois turnos. A proposta foi aprovada em primeiro turno em março. O texto, que já passou pelo Senado, não precisa do aval de Dilma para entrar em vigor.

O peemedebista já havia avisado a parlamentares que aproveitaria um dia de alto quórum na Casa para votar a PEC. Nesta terça em almoço com líderes dos partidos que apoiaram sua eleição à presidência da Câmara, ele informou que colocaria o texto em pauta nesta noite. Oficialmente, o governo se declara contra a medida por dificultar a renovação dos quadros nos tribunais. No entanto, o temor é que, com a aprovação da matéria, a presidente Dilma Rousseff fique impedida de indicar cinco novos ministros ao STF até o fim de seu segundo mandato. [claro, calculando que se concretize a hipótese otimista da soberana búlgara concluir seu mandato.] A tendência nesta terça é que o governo libere a bancada e o PT se posicione contra o texto. Um peemedebista próximo a Cunha avalia que a postura do governo em relação à PEC terá influência na posição da bancada do PMDB sobre as MPs do ajuste fiscal.

Fonte: Veja ON Line 
 

Foram os nacional-socialistaas que transformaram o primeiro de maio em feriado nacional

Houve protestos, mas em geral foram tranquilos e a imagem nos noticiários era de um mar de gente em Kreuzberg, comemorando em uma festa de rua bem descontraída

Primeiro de maio é um daqueles feriados que você acha que conhece, mas quando vê as festas nas ruas da Alemanha, tem que ler pra entender do que se trata. No Brasil, sempre rolam aquelas comemorações das centrais sindicais e os jornais publicam a origem histórica. Em resumo: uma greve em Chicago por jornadas de oito horas de trabalho em 1886, que terminou num massacre com 12 mortos.

Isto é a origem em todo o mundo do dia do trabalho. As organizações “Internacionais socialistas” “passaram a usar a data como símbolo da luta pelo trabalho e pelo socialismo. Mas na Alemanha, quem transformou o primeiro de maio em feriado nacional foram os nazistas. Durante os tempos de Hitler, o dia era comemorado com desfiles e longos discursos.

Na Alemanha do pós-guerra, o primeiro de maio foi limitado pelas tropas aliadas. Mais tarde, ele passou a ser comemorado dos dois lados do muro. Em um era o dia da “liberdade, paz, justiça social e dignidade humana” e no outro o dia da “luta dos trabalhadores pela paz e pelo socialismo”.

Em Berlim, mais especificamente, o evento ganhou outra conotação depois do 1º de maio de 1987. Na época, houve revoltas nas ruas do bairro de Kreuzberg, por conta uma batida policial violenta. Os manifestantes montaram barricadas na rua Oranienstraße, tocaram fogo em carros e saquearam 30 lojas. O confronto durou horas e terminou com cem feridos e 47 presos. O episódio foi tão traumático que resultou na criação de uma nova unidade na polícia berlinense para lidar com este tipo de conflito.

Desde então, 1º de maio em Berlim virou sinônimo de carros pegando fogo e vitrines depredadas. A própria polícia há alguns anos atrás chegou a divulgar áreas em que motoristas deveriam evitar estacionar carros chiques.  E para complicar tudo, é comum também ver pessoas fantasiadas de bruxas e diabos no dia 1º de maio. Isto não tem nada a ver com o dia do trabalho, mas com a Walpurgisnacht (noite de Santa Valburga, em português), que é baseado num folclore. Segundo a lenda, as bruxas e diabos de todo o mundo vão na noite entre 30 de abril e 1º de maio celebrar a chegada da primavera no topo de uma montanha.

Assim, a típica reportagem de TV sobre a história de 1º de maio na Alemanha é uma mistura bizarra de imagens de marchas nazistas, com encontros socialistas, carros em chamas, barricadas e ainda pessoas fantasiadas de bruxas e demônios. No entanto, este dia do trabalhador de 2015 foi, de acordo com um dos jornais da cidade, o “mais pacífico da história de Berlim”. Houve protestos, mas em geral foram tranquilos e a imagem nos noticiários era de um mar de gente em Kreuzberg, comemorando em uma festa de rua bem descontraída.

Por: Albert Steinberger  - repórter, ciclista e curioso

Eduardo Cunha deixa portas abertas para impeachment de Dilma - PT, o partido que montou uma quadrilha e institucionalizou a corrupção

O presidente da Câmara dos Deputados decidiu deixar que a oposição pavimente o caminho do impeachment sem colocar obstáculos

Cunha, teoricamente governista, é o maior nome da oposição ao governo do PT.





Programa do PT tem participação de Lula, sumiço de Dilma e panelaço garantido

O PT apresenta hoje o novo programa da legenda em rede nacional e promete, acreditem, expulsar corruptos condenados. 

Lula e Rui Falcão fazem dobradinha. Dilma foge da raia e oposição convoca panelaço. 

Assista ao Vídeo das mentiras e piadas feitas.