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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Delcídio roubou para ele mesmo e por isso o PT vai expulsá-lo - a organização criminosa PT - partido dos trabalhadores - só protege ladrões que roubam para o partido



PT vai expulsar Delcidio devido senador não ter roubado para o partido e sim para uso próprio; banqueiro passa primeira noite na cadeia entre constrangido e perplexo


Presidente do PT diz que partido discutirá expulsão de Delcídio
"Tem uma diferença clara entre atividade partidária e atividade não partidária", disse Rui Falcão
Cercado por jornalistas ao acompanhar um evento do Instituto Lula em São Paulo, o presidente do PT, Rui Falcão, evitou emitir novas opiniões sobre a prisão do ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). O dirigente foi questionado se o caso é diferente da situação do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, preso e condenado em primeira instância na operação Lava Jato.

"Tem uma diferença clara entre atividade partidária e atividade não partidária", respondeu Rui Falcão. Vaccari tem a solidariedade das lideranças petistas e não foi expulso da legenda. Já Delcídio pode ser expulso em reunião da Executiva Nacional do PT que será convocada para deliberar sobre o destino do senador.
[na ótica do presidente da organização criminosa  - PT – atividade partidária é quando o produto do furto vai para o partido e atividade não partidária é quando o criminoso rouba em beneficio  próprio.]

Vaccari foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo a Justiça considerado que ele foi responsável por desvios em contratos da Petrobras que teriam sido destinados aos cofres do PT. Delcídio foi flagrado em áudio negociando uma pensão para a família e até uma fuga do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró em troca de não ser citado em delação premiada do ex-diretor.

Falcão disse que ainda não há data definida para a reunião em que a direção decidirá se expulsa Delcídio, mas que tenta marcá-la para a semana que vem. "Temos que consultar a agenda dos 18 membros da Executiva, mas seguramente será nos próximos dias", afirmou.  Na quarta, Falcão emitiu uma breve nota sobre a prisão do senador. Nela, disse que "o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade" com Delcídio.

André Esteves passou noite na cadeia "constrangido e perplexo", diz advogado
Advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o banqueiro disse que ele está confiante no pedido de liberdade provisória

O banqueiro do BTG Pactual André Esteves passou a noite de quarta-feira, 26, "constrangido e perplexo" com a prisão, na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio, na Praça Mauá, zona Portuária, segundo o advogado Antonio Carlos de Almeida, conhecido como Kakay. No final da noite de quarta-feira, uma advogada do escritório de Kakay levou cobertores e mantimentos para Esteves. O banqueiro, que teve a prisão preventiva decretada por cinco dias, prestou depoimento nesta quarta.

"Ele está confiante no pedido de liberdade provisória que fizemos ontem (quarta) à noite ao ministro do Supremo Tribunal (STF) Federal Teori Zavascki. É uma situação constrangedora, principalmente porque a gente entende que a prisão dele é completamente desnecessária. Foram feitos dois pesos e duas medidas. Todas as citações foram consideradas uma bazófia e com razão. O senador Delcídio do Amaral citou indevidamente os nomes dos ministros do Supremo e citou o André sem que tivesse absolutamente nenhum link. André não foi ouvido, nem gravado, não conhecia essas pessoas", argumentou o advogado.

O presidente do BTG Factual foi preso por decisão do STF, acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

Fonte: Estadão Conteúdo

Três tópicos para desabafar



1.   E agora, mídia chapa branca?

Os leitores certamente leram os debochados textos com que alguns colunistas procuraram identificar os defensores do impeachment não apenas com o presidente da Câmara, mas com o caráter do presidente da Câmara. Sim, não lhes falta coragem para tanto. A estratégia era a seguinte: "Você defende o impeachment? Então você é um safado como o Cunha".

O petismo e o dinheiro do governo promovem estratégias assim. Tentam apagar da memória das pessoas o fato de que a presidente tem apoio de apenas 7% dos brasileiros. Fazem de conta que o impeachment é "coisa do Cunha" e não uma exigência do povo brasileiro. Saltam por cima dos R$ 49 bilhões saqueados da Petrobras, e fingem calafrios éticos com os R$ 4 milhões do Cunha (um décimo de milésimo do montante roubado da Petrobras).

É claro que Cunha não pode continuar como presidente da Câmara, nem como deputado. Pé no traseiro e porta da rua a ele e a todos como ele. No entanto, e foi isso que sujou ainda mais a barra da mídia chapa branca, a oposição pediu a cabeça do Cunha. E o PT, imediatamente, passou a protegê-lo!

Agora, os artistas da dissimulação, da falácia e do sofisma, obrigados a engolir tudo que escreveram, e a dirigir a si mesmos todos os mal que de outros disseram, entram num silêncio que dói nos meus ouvidos.

2.   Para Dilma, impostos alavancam a economia. Pinóquio concorda.
A presidente da república, durante a reunião do G-20, na Turquia, afirmou que a criação da CPMF seria um estímulo à economia e não um tributo para elevar as despesas. "Não é para gastar mais; é para crescer mais" esclareceu. Pinóquio concorda. "E o grilo falante, não diz coisa alguma?" perguntará o leitor. Ora, meu caro, o grilo morreu, vai para mais de 12 anos.

Ao ler a notícia lembrei-me daquela confusão envolvendo o currículo da presidente durante sua primeira campanha eleitoral. Ao fim das contas, ela não tinha, como economista, as titulações que lhe eram atribuídas, como mestre e doutora porque não concluíra, nos dois cursos, as teses necessárias para apresentação, defesa e, posterior, adjudicação dos respectivos títulos.

Ouvir-se de uma economista que um novo imposto vai produzir desenvolvimento é disparate que não se diz nem mesmo diante de crianças sem produzir risadinhas. Se fosse boa essa estratégia "desenvolvimentista", que suprimirá da sociedade recursos no montante de R$ 38 bilhões, melhor ainda seria elevar bastante a alíquota, para obter muito mais desenvolvimento

O que o governo pretende com a CPMF é buscar, no bolso e na capacidade de consumo dos cidadãos, o dinheiro que jogou fora em demagogias para eleger-se em 2014. A CPMF é dinheiro para tapar buraco, cobrir despesas já feitas, diminuir o déficit. Os pacientes que se danem. E os impacientes, também.

3. A matriz do anticristianismo
O anticristianismo ocidental tem matriz conhecida: materialismo histórico, inerente ao marxismo cultural e a seus fins políticos. Ele é parceiro estratégico, quanto aos objetivos, do islamismo. Ambos querem demolir a cultura ocidental. Ela é o freio para o relativismo (que avança), para a destruição da instituição familiar (tarefa que está bem encaminhada) e para a crescente intromissão do Estado na esfera da vida privada. Essa tarefa destruidora serve, por um lado, ao totalitarismo; por outro, à sharia.

Se duvida, observe as posições dos partidos de esquerda em relação ao terrorismo islâmico e aos valores do Ocidente. Saltará aos olhos o que afirmei acima. Procure a chama do mal e lá estarão os mesmos, sempre soprando oxigênio. Então, o anacronismo que se manifestou em alguns dos comentários aos meus artigos sobre os episódios de Paris, não veio à baila como argumento, mas como mera retórica com vistas a um fim bem diferente do que se expressa nas palavras.

O cristianismo não é só cultura. É religião. Mas ainda que fosse apenas cultura, seria a mais benéfica forma de resistência aos males do materialismo, do hedonismo, do egoísmo individual e coletivo, e dos totalitarismos.

Por: Percival Puggina - http://www.puggina.org/

Novo golpe militar? intervenção militar constitucional?



 Novo golpe Militar?

Série Visão fanática do mundo [não se trata de golpe militar, tentativa ou mesmo defesa da alternativa.
São cidadãos que exercem o direito constitucional de expressarem livremente o que pensam e defendem a ‘intervenção militar constitucional’.
Os defensores da intervenção estão acampados próximos a verdadeiros bandidos que são os integrantes das diversas gang’s camufladas sob o nome de ‘movimentos sociais’, inclusive facínoras do MST.]

Há um grupo de fanáticos acampado em Brasília que defende o impeachment da presidente (ou presidenta, conforme a Lei 2.749/56) assim como a imediata intervenção militar. Fanático “não é quem tem uma crença (teológica, ideológica ou outra qualquer) e a sustente com fervor, coisa perfeitamente admissível porque tampouco o ceticismo ou a tibieza são obrigatórios. O fanático é quem considera que sua crença não é simplesmente um direito seu, senão uma obrigação para ele e para todos os demais. O fanático é o que está convencido de que seu dever é obrigar a todas as outras pessoas a crer naquilo que ele crê ou a comportar-se como se acreditassem nisso”.[1]

O fanático, como se vê, não se limita a pensar de uma maneira e a expressar seu pensamento: vai além. Entra na esfera alheia e pratica atos tendentes a impor o seu ponto de vista, a sua visão do mundo. O fanático se torna pernicioso e censurável, em suma, quando pratica o fanatismo, que pode chegar ao terrorismo (os recentes ataques islâmicos, em Paris, evidenciam bem esse terror, decorrente do fanatismo).

O fanatismo golpista não passa de um populismo ultraconservador de direita (que ainda nem sequer foi devidamente testado nas urnas). De qualquer modo, seu objetivo principal (um golpe que conduziria a uma nova ditadura militar) é totalmente inconstitucional. Revela falta de repertório constitucional. Não há espaço para o fanatismo (prática de atos fanáticos) nas sociedades democráticas onde reina o Estado de Direito.

Toda manifestação ou reunião (enquanto desarmada) é constitucionalmente permitida. Eu mesmo até concordo com a necessidade impostergável de renúncia da presidente/a


Revista íntima em presídios - contransgendora, porém, indispensável



Conheça a grotesca revista íntima sofrida por familiares de presos em todo país
[é essencial ler a matéria tendo em foco que a visita não é a um Seminário ou  Convento e sim a um presídio e que todos os visitados são criminosos; os muros altos não são para impedir que os presos curtam a vista da região e sim para evitar fugas;
a revista íntima é indispensável para impedir a entrada de celulares e vários outros objetos – uma única arma que ingresse no presídio pode ser causa de várias mortes.
A regra em qualquer prisão é que todos são inocentes, estavam em um veículo com armas ou drogas e não sabiam.
Pegaram uma inocente carona e tiveram que participar de assaltos.
O usual em presídios é que a proporção dos ‘inocentes’ supere em muito à dos que estão nas ruas.]

Domingo de manhã é palco para um cenário comum no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros na região Oeste de São Paulo. Sentadas na calçada em frente ao presídio, mulheres, em sua maioria, sentam numa espera infindável. Crianças, mães, idosos, esposas e alguns homens usam do dia de descanso semanal para ver aqueles que não enxergam outra paisagem que não os altos muros em frente à Marginal Pinheiros.

Para os visitantes o dia começou mais cedo. Quem quiser passar um bom tempo com o familiar apenado se amontoa antes do nascer do sol. Aqueles que chegaram antes das quatro da manhã sequer utilizaram o transporte público; vieram de carro, carona, enfim, o que tivessem à sua disposição. Há uma pequena favela ao lado do presídio que vive do estacionamento dos familiares: o mínimo é R$ 10 para parar o carro.

Já os que se aventuram a chegar depois das quatro da manhã, enfrentam uma fila para fazer cadastro. O primeiro trem que desembarca na estação Ceasa, próxima ao luxuoso Shopping Vila-Lobos, local de encontro da elite paulistana, anuncia os familiares com suas sacolas de comida e higiene para o preso amado. Para chegar, atravessaram uma ponte em estado precário, anunciando uma tragédia que ainda não aconteceu.

Apesar de cada um da fila contar com suas peculiaridades, a primeira reação no encontro com a equipe do Justificando foi parecida: receio e desconfiança. A sensação é de que as pessoas que esperavam o horário na quente madrugada paulistana já haviam conversado com outros jornalistas, e a experiência não fora positiva. Alguns poucos aceitaram contar um pouquinho de suas histórias.

A primeira que veio conversar sobre a visita foi Rosi. Balconista, teve seu irmão preso há dois anos por roubo. Segundo ela, o rapaz de 27 anos é inocente, pois saiu com seu amigo dentro de um carro roubado e não sabia. Ele está preso há dois anos na CDP de Pinheiros e recebeu a visita da mãe três vezes. Desde então, o único laço que tem com sua família é o encontro semanal com sua irmã.

Rosi o visita desde o primeiro dia de cárcere. Fez do tempo que passam juntos uma oportunidade para conhecer os familiares dos outros detentos, como também a estrutura interna do presídio. Esbanjando conhecimento de causa, finalizou indignada: “Até o pior vagabundo deve ser tratado com dignidade”.

Meire Pereira estava mais ao lado, mas seu interesse em contar o que vive foi o suficiente para vir ao encontro da reportagem. Contou-nos que é aposentada e teve seu filho Peterson preso há dois meses. Acredita piamente na inocência de seu filho, a quem descreveu como “trabalhador, evangélico e preso inocentemente”. Segundo ela, o crime de Peterson foi estar com amigos em um carro, que não era dele, com drogas no motor. Agora, aguarda julgamento e procura trabalho na fábrica de laço de cabelo que existe dentro da prisão.

Meire vai visitá-lo todo final de semana. Há dois meses, ela vê filho apenas por um vidro, pois está com a perna engessada devido a um acidente. Segundo a regra da casa, quem estiver com gesso não pode ter contato direito com os detentos.

Entretanto, não é isso que mais a incomoda: e sim a revista ocorrida dentro presídio. “Sou evangélica e tenho muita dificuldade em fazer a revista intima. Volto pra casa chorando todos os domingos pela humilhação que passo

Meire, Rosi e as dezenas de pessoas que lá estavam eram uma pequena parte de uma grande história. Carregavam em suas sacolas bolos, quentinhas, escovas de dente e roupas muito semelhantes entre si. Normalmente, calças de moleton, camisetas e chinelos. As roupas não eram uma mania dos familiares. São ordens dos presídios. Um início de um procedimento chocante, macabro para uma civilização que se julga democrática. As mães e pais, irmãs e irmãos, adultos e crianças chegam até ao local da visita, entram e fazem uso da sacolinha. Recolhem a roupa e se padronizam. Perdem sua identidade para servir à segurança carcerária. Não adianta reclamar: só vê o familiar encarcerado quem entra com as roupas indicadas.

Depois do vestuário é a hora da checagem da comida. Meire conta que tudo que ela traz para o seu filho passa por fiscalização, e, as vezes, não autorizam a entrada de certos produtos. O critério para aceitar ou barrar o alimento depende do humor do agente que avalia.

A hora da revista
O ritual de fiscalização da visita do preso não se encerra com a roupa e a comida determinadas. Pelo contrário, chega à sua etapa mais grotesca. De duas em duas pessoas, o agente chama para a burocrática “revista”, também conhecida como “humilhação” para quem passa pelo procedimento. O familiar do preso deve ficar nu em frente a um agente da unidade, agachar-se de cócoras, tossir e se tocar enquanto um espelho é passado por baixo de seu corpo, exibindo tudo que há para ser exibido. Tudo para comprovar que não está portando nada ilegal para dentro da unidade.