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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O quanto as esquerdas eram covardes

Um cruel e covarde assassinato

O ASSASSINATO DO DR. OCTÁVIO GONÇALVES MOREIRA JÚNIOR (OTAVINHO)

Durante o ano de 1972, as organizações terroristas sofreram pesadas perdas em combates travados com os órgãos de segurança. Para elas, era necessária uma ação de intimidação.

Em São Paulo, documentos apreendidos em "aparelhos" terroristas mostravam levantamentos com nomes de pessoas do DOI/II Exército, suas características pessoais, tipo de carros usados, locais freqüentados, endereços, etc. Medidas foram tomadas para proteger o pessoal e todos foram alertados para o perigo de um atentado.

Esses levantamentos haviam s
ido enviados para o Chile, onde um grupo formado por quatro organizações terroristas brasileiras, intitulando-se Tribunal Popular Revolucionário, decidiu "justiçar" um membro do DOI/II Exército. Compunham este "Tribunal" as seguintes organizações: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), Ação Libertadora Nacional (ALN), Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-P).

O escolhido foi o Dr. Octávio Gonçalves Moreira Júnior, Delegado de Polícia lotado no DOPS/SP. Excelente profissional, ele se apresentou como voluntário para trabalhar na "Operação Bandeirante" (OBAN), que depois, reformulada, passou a se chamar Destacamento de Operações de Informações (DOI)). Apesar de avisado da intenção dos terroristas, não imaginava que seria um alvo fácil.

"Otavinho", como era conhecido, viajava seguidamente para o Rio de Janeiro, onde residia sua noiva Ângela. Era um apaixonado pelo sol, pelo mar e pela Escola de Samba da Portela, da qual era membro honorário. No Rio de Janeiro, sempre desarmado e despreocupado, não sabia que seus algozes o estavam seguindo e que já conheciam os seus hábitos em suas folgas de trabalho.

O levantamento de sua vida, no Rio, foi feito pela terrorista Bete Chachamovitz, da ALN, que repassava todos esses dados para um comando terrorista denominado "Getúlio de Oliveira Cabral". No início de fevereiro de 1973, Bete concluiu a sua missão.

No dia 23/02/73, sexta-feira, à noite, o Dr. Octávio viajou de São Paulo para o Rio. O comando terrorista, graças ao trabalho de Bete Chachamovitz, já sabia, pela rotina de "Otavinho", onde ele se hosped
ava. Sabia, também, que invariavelmente, ele ia à praia de Copacabana.

O Dr. Octávio, no sábado, dia 24, foi à praia, e à noite, ao ensaio da Portela. No dia seguinte, 25/02/73, pela manhã, voltou à mesma praia, onde jogou voleibol, e depois foi almoçar no Leme com o seu amigo Carlos Alberto Martins.


Quando voltava do almoço, confiante e despreocupado, não notou que um automóvel Opala escuro estava estacionado na esquina da Avenida Atlântica com a Rua República do Peru, desde às 1500h. Dentro dele, aguardando, estavam os encarregados da execução, enquanto os outros, dando cobertura, ficaram posicionados em locais estratégicos. Todos, integrantes do comando terrorista que estava assim constituído:


- Bete Chachamovitz, da ALN; - Tomás Antônio da Silva Meirelles Netto ("Luiz"), da ALN; - Merival Araújo ("Zé"), da ALN; - Flávio Augusto Neves Leão Sales ("Rogério", "Bibico"), da ALN; - José Carlos da Costa ("Baiano", "Bira", "Maneco"), da VAR-P; - James Allen Luz ("Ciro", "Edson", "Roberto", "Tarso"), da VAR-P; - Ramires Maranhão do Vale ("Adalberto", "Alberto", "Cristo", "Mago", "Magro", "Ziraldo", "Zizi"), do PCBR; - Ranúsia Alves Rodrigues ("Florinda", "Maga", "Magra", "Maria", "Mirtes", "Nuce"), do PCBR.


"Otavinho" caminhava com o amigo em direção ao apartamento onde se hospedava. Como sempre, estava desarmado. Parou num orelhão para telefonar para sua noiva. Neste momento, Bete Chachamovitz fez o reconhecimento visual e o apontou para os terroristas. Do carro, saltaram os três assassinos. Um deles trazia uma esteira de praia, enrolada debaixo do braço. Dentro da esteira, uma carabina calibre 12 mm.


Foi dado o primeiro tiro, nas costas, derrubando-o e atirando-o a alguns metros de distância. Um segundo tiro, destinado ao coração, atingiu o crucifixo de ouro que ele trazia no pescoço, ricocheteou e perfurou o seu pulso direito. O outro homem aproximou-se e desfelhou-lhe mais dois tiros no rosto. Os últimos tiros foram disparados de uma pistola automática calibre 9 mm.

Otavinho morreu instantaneamente. Na sua carteira de documentos, um cartão: "Sou muito católico. Em caso de acidente, chame imediatamente um padre, mesmo que eu já esteja morto". Carlos Alberto, o amigo que o acompanhava, foi atingido por dois tiros, mas sobreviveu.

Os assassinos, depois de espalharem panfletos sobre o corpo, correram até o Opala, que partiu em disparada.

Estava consumado mais um assassinato que a esquerda chamava de "justiçamento". O "Comando Revolucionário Popular Getúlio de Oliveira Cabral" seguiu à risca os ensinamentos do Manual de Carlos Marighela, fundador da ALN e ideólogo do terror, onde lista os sete pecados capitais do guerrilheiro e afirma:


"Guerrilheiros não matam por raiva, nem por impulso, pressa ou improvisação. Matam com naturalidade.Não interessa o cadáver, mas seu impacto sobre o público."


Não poderia haver melhor impacto sobre os órgãos de segurança do que matar, pelas costas, um jovem delegado idealista que, pela sua educação, amabilidade e carisma, era muito estimado. Hoje, 27 anos depois, o Dr. Octávio Gonçalves Moreira Júnior, como outras vítimas do terrorismo, está completamente esquecido, enquanto que Marighela foi homenageado pela Câmara dos Deputados, no dia 13/12/1999, e muitos outros que participaram desses grupos terroristas são apresentados como mártires. Ruas, praças e avenidas recebem seus nomes. Suas famílias são indenizadas pelo governo com polpudas quantias em dinheiro.

Felizmente, a esquerda revolucionária não conseguiu implantar uma ditadura comunista em nosso país. A sua derrota, imposta pelos órgãos de segurança da época, com o sacrifício de heróis como o Dr. Octávio Gonçalves Moreira Júnior, permitiu-nos desfrutar da plena democracia em qu
e hoje vivemos.

O corpo do Dr Octávio, logo após o assassinato:

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