Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
A
tão sonhada "liberdade" feminina transformou-se numa prisão. Hoje, as
mulheres se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista,
cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher, tornando-a "igual"
ao homem, transformando seus úteros em lugares estéreis e silenciando o
apelo natural que elas têm à maternidade.
A sociedade
moderna está mergulhada no conceito de igualdade. Cada vez mais luta-se
para equiparar o homem à mulher e vice-versa.
Se a igualdade pretendida
fosse em relação aos direitos civis, cuja necessidade é inegável, não
seria, de fato, um problema.
Porém, o que acontece é que esta sociedade
moderna, eivada do relativismo cultural, quer é transformar a mulher no
novo homem e o homem na nova mulher, invertendo e pervertendo os valores
mais elementares.
Deus criou o
homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma
diferença entre os dois sexos.
Esta diferença em "ser homem" e "ser
mulher"faz com que exista uma complementariedade entre eles.
Foram
criados por Deus para formarem um conjunto, não um se sobrepondo ao
outro, mas em perfeita sintonia um com outro.
Lutar contra esse projeto,
fazendo com que a mulher tente, por todos os meios, ocupar o lugar do
homem é lutar diretamente contra o projeto de Deus, contra a natureza
humana.
A liberação
sexual promovida pelos métodos anticoncepcionais, longe de trazer a
sensação de igualdade entre o homem e mulher, transformou a mulher numa
máquina de prazer, pois agora ela sabe que pode ter uma vida sexual
ativa sem a consequente gravidez.
Não precisa ter compromisso com o
parceiro, não precisa sentir-se segura ou amada. Ledo engano.
O que se
vê são cada vez mais mulheres frustradas, depressivas, olhando para trás
e percebendo que estão vazias,correndo contra o tempo para manterem-se
jovens, pois nada mais têm a oferecer que não o invólucro.
A liberdade
da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem
presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo
é destruir a essência da mulher, igualando-a ao homem. Transformando
seus úteros em lugares estéreis e varrendo para debaixo do tapete o
instinto natural da espécie: a maternidade.
Portanto,
urge que cada mulher, criada à semelhança de Deus, recupere o seu lugar
na Criação.
Parece inegável que a ideologia woke está criando vitimização de um lado e preconceito do outro, ao dividir todos entre oprimidos e opressores
Ilustração: Shutterstock
A “diversidade, equidade e inclusão” (DEI) tem estado no centro das discussões entre vários grupos, desde políticos até ativistas sociais. Recentemente, o assunto ganhou maior destaque, pois os bilionários agora entraram no debate.
Elon Musk, o CEO da Tesla, recorreu à sua plataforma de mídia social X, antigo Twitter, em 3 de janeiro para condenar a DEI depois que o bilionário Bill Ackman escreveu um ensaio dizendo que a prática poderia levar ao “racismo” contra os brancos.“DEI é apenas mais uma palavra para racismo”, escreveu Musk. “Que vergonha para quem usa”, acrescentou.
DEI must DIE.
The point was to end discrimination, not replace it with different discrimination.
A postagem causou polêmica e gerou críticas do empresário bilionário Mark Cuban, que respondeu afirmando em uma postagem no X que o DEI é bom para os negócios: “Você pode não concordar, mas considero um dado adquirido que existem pessoas de várias raças, etnias, orientações… que são regularmente excluídas da contratação”. Cuban continuou: “Ao ampliar nossa busca de contratação para incluí-los, podemos encontrar pessoas mais qualificadas. A perda de empresas com fobia de DEI é meu ganho”.
Quem está certo nesse debate? Acredito que Elon Musk e Bill Ackman estejam mais perto da verdade do que Mark Cuban e toda a patota woke. Ninguém precisa negar a existência do racismo, por exemplo, para concordar que cotas raciais podem, muitas vezes, fomentar o mal que pretende erradicar, ao segregar a população com base na “raça” e reforçar justamente o conceito que desejava combater.
Creio que o mesmo acontece com a DEI.
Podemos aceitar a premissa: departamentos de RH, ainda que de forma inconsciente, priorizam certas características na hora de contratar alguém, e grupos minoritários acabam prejudicados.
Mesmo partindo dessa premissa, não há qualquer prova de que uma política como a DEI vai aliviar o quadro.
Parece inegável que a ideologia wokeestá criando vitimização de um lado e preconceito do outro.
Ao dividir todos entre oprimidos e opressores, tal como faziam os marxistas, essa mentalidade acaba fomentando o “racismo reverso”.
Afinal, os brancos (e judeus) são sempre “opressores”.
O simples fato de que a turma woketenta sempre negar a existência do racismo reverso mostra como ela é perigosa.
Para essa turma, odiar brancos não é racismo, pois os brancos… são terríveis mesmo!
Há uma justificativa inspirada em Marcuse para ser intolerante com os “fascistas”, e, ao definir como fascista um grupo com base na “raça”, claro que isso vai gerar racismo.
Basta ver os excessos de um movimento como o Black Lives Matter para ilustrar o perigo.
O grande problema que vejo na DEI está já em sua premissa: a diversidade com base na “raça”, ou no “gênero”, enquanto a verdadeira diversidade relevante para os negócios está em aspectos culturais, perfis individuais, características que independem dessa divisão forçada.
Ao criar grupos identitários e assumir que essa é a divisão importante, a ideologia woke já segrega com base num preconceito.
O óbvio precisa ser lembrado: há negros honestos e negros desonestos, assim como há mulheres competentes e mulheres incompetentes, e por aí vai. Indivíduos importam, mas, para a ideologia woke por trás da DEI, não.
A palavra-chave no capitalismo, e crucial para seu sucesso, é meritocracia. É por substituir a meritocracia que a DEI é tão criticada por Elon Musk e outros. Quando se assume que o próprio sucesso é prova de uma estrutura racista das “elites brancas”, então o único resultado possível será o “racismo reverso”, o “ódio do bem”, a revolta permitida contra essa “raça”.
E isso vai sempre ignorar a enorme quantidade de minorias bem-sucedidas, especialmente na América livre, assim como homens brancos em situação crítica. A conta não fecha.
A DEI, na prática, acaba sendo então um instrumento para certas pessoas pegarem atalhos para o sucesso.
Quando a própria meritocracia passa a ser vista como mecanismo das elites brancas, quando até a matemática é analisada por uma ótica ideológica, quando cada tentativa de mensurar objetivamente a contribuição individual ao coletivo é tratada com desconfiança, então só resta mesmo uma seleção artificial com base no conceito identitário.
Só haverá “justiça”, por esse raciocínio, se o resultado for mais… equitativo. E isso dentro da visão preconcebida da ideologia woke.
Se não houver um número maior de negros ou trans numa empresa, isso já seria prova de racismo como causa desse resultado desigual.
Claro que quem conclui isso olhando as grandes empresas do S&P não faz o mesmo tipo de inferência acerca da quantidade de brancos na NBA ou na NFL. Ali pode haver desigualdade, pois é “do bem”.
A SpaceX criou foguete que anda de ré e é responsável por cerca de 90% de todos os lançamentos comerciais ao espaço. Alguém acha mesmo que Musk precisa de lições sobre quem contratar para suas empresas?
Não há nada mais inclusivo do que o livre mercado. Qualquer um pode dele participar, seja como consumidor, seja como trabalhador ou empreendedor. Só no capitalismo há mobilidade social.
E tudo isso sempre com base na meritocracia.
A falácia de Mark Cuban se torna evidente para quem entende o mecanismo do mercado: se realmente há preconceito na seleção de empregados, e as empresas deixam de fora minorias só por isso, então ele teria mesmo ganhos por não ser preconceituoso e contratar essas minorias com mesma produtividade e ignoradas pelos concorrentes.
Mas, se fosse esse o caso, ele não precisaria de políticas DEI: bastaria ele seguir de forma imparcial o conceito de meritocracia e pronto.
Elon Musk criou empresas de enorme sucesso em diferentes áreas.
A Tesla desbancou todas as demais montadoras automotivas estabelecidas.
A SpaceX criou foguete que anda de ré e é responsável por cerca de 90% de todos os lançamentos comerciais ao espaço. Alguém acha mesmo que Musk precisa de lições sobre quem contratar para suas empresas?
Alguém se sentiria mais seguro se uma empresa aérea, em vez de contratar os melhores pilotos possíveis, passasse a levar em conta a DEI e enchesse o cockpit de gente trans, em nome da suposta equidade?
A
ação da Polícia Federal ontem atinge o coordenador das redes sociais do
ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
O filho dele, vereador Carlos
Bolsonaro, que está, se não me engano, no sexto mandato. É do
Republicanos.
Ele sempre coordenou as redes do presidente.
Fizeram busca
e apreensão na casa de Jair Bolsonaro, em Angra, na residência de
Carlos, na Barra da Tijuca, no escritório, no gabinete de Carlos na
Câmara de Vereadores, também no endereço em Brasília, em Formosa e em
Salvador. Então atingiu um dos pontos básicos da popularidade de
Bolsonaro através das redes sociais.
E, logo no dia seguinte, a uma live que teve 470.960 pessoas acompanhando ao vivo.
Isso dá muito mais que 10 vezes aquelas lives do presidente Lula, das quais ele acabou desistindo por falta de audiência.[apesar do 'dedo podre' na hora de votar, os brasileiros não conseguem 'engolir' o que o presidente 'da Silva' expele em suas manifestações via redes sociais.
Este link conduz a um vídeo no qualo senhor de todos os males, decreta enfaticamente que não se deve dar aumento para miseráveis,visto que recebendo qualquer tiquinho de aumento eles não votam no pt = perda total.
Expressa sua recomendação que melhorar, ainda que um tiquinho, a vida dos pobres, dos miseráveis = PT perde votos = eles melhorando de vida não votam no PERDA TOTAL = pt.]
Mas atinge também a velha mídia, que começou o dia com duas fake news,
dizendo que quando quando a Polícia Federal chegou, a família Bolsonaro
fugiu de lancha no Oceano Atlântico.
Quando a verdade é que eles tinham
saído muito cedo para ver o sol nascer no mar e quando souberam,
voltaram para casa e ficaram lá com a Polícia Federal até irem embora.
Intimou Carlos Bolsonaro a prestar depoimento, teria levado, segundo o
deputado Eduardo Bolsonaro, o celular de um dos seguranças ou assessores
de Bolsonaro, que não tinha nada a ver com coisa nenhuma. Enfim, a
causa teria sido uma ex-assessora do gabinete da Câmara de Vereadores de
Carlos Bolsonaro, que teria mandado uma mensagem para Alexandre Ramagem
dizendo que estava precisando de ajuda, que era para saber sobre dois
processos, dois inquéritos que envolveriam o presidente e três filhos.
O
que é muito difícil de acontecer, porque para abrir um inquérito, para
ter um inquérito sobre o presidente da República, tem que ter expressa
votação da Câmara dos Deputados. É uma coisa muito, muito grave.
Outra fake news
é de que foi encontrado com Carlos Bolsonaro um computador da Abin.
Não, foi encontrado um computador da Abin com uma funcionária da Abin,
um computador funcional de posse da funcionária, que é mulher do militar
que era da Abin no tempo de Ramagem, e que está morando em Salvador e
que foi objeto de busca e apreensão também. Foi isso que aconteceu.
Bolsonaro deu uma entrevista na Jovem Pan, reclamando das fake news
e dizendo que temem a popularidade dele porque não conseguem descobrir
quem mandou o Adélio Bispo esfaqueá-lo.
E o problema todo é que eles não
conseguiram nada de corrupção, de propina, de desvio, então ficam
tentando alguma coisa.
Itamaraty Como se sabe, o Itamaraty entrou numa fria, a mando do presidente da República, aderindo àquela queixa da África do Sul, querendo demonstrar no Tribunal Internacional de Haia, da ONU, que Israel seria genocida. E o tribunal decidiu que não, e que sim, o Hamas tem que liberar os reféns. Pois agora, o The New York Times publicou a noticia sobre integrantes do Hamas que são funcionários da agência de assistência e obras da ONU, que opera lá na faixa de Gaza. Um deles, por exemplo, sequestrou uma israelense, o outro distribuiu munição, tinha granadas em casa, um terceiro participou do massacre onde foram mortas 97 pessoas. De 12 ou 13 apontados, dois já estão mortos e nove foram demitidos pela ONU. Mas, a consequência, 12 países cortaram a ajuda, inclusive ajuda pesada, como dos Estados Unidos, da Alemanha, do Reino Unido, do Canadá e do Japão. Só o Brasil que está fora dessa, nesse caso envolvendo a agência que existe desde 1948. E ontem, o ministro de Relações Exteriores de Israel, o Israel Katz, recusou-se a receber o Filipe Lazzarino, que é o comissário-geral dessa agência da ONU. Disse que apoiadores de terrorismo não são bem-vindos. E o governo brasileiro?
Criminosos perdoados em 1979 só anistiam companheiros de seita
Ato pela anistia de presos políticos, na Praça da Sé, em São Paulo, em 1979, e manifestação pela democracia e contra o ataque bolsonarista com a mensagem "sem anistia", na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2023 | Foto: Montagem Revista Oeste/Ennco Beanns/Arquivo Público do Estado de São Paulo/Shutterstock A anistia de 1979 impede que Franklin Martins se queixe da vida. Hoje com 75 anos de idade, ele foi preso em 12 de outubro de 1968, na abertura do Congresso da União Nacional dos Estudantes em Ibiúna, e libertado 60 dias depois, na véspera da decretação do Ato Institucional nº 5. É pouco tempo de gaiola para tão extensa ficha criminosa.Capixaba criado no Rio de Janeiro, Franklin juntou-se à extrema esquerda ainda na adolescência. Presidente da União Metropolitana dos Estudantes, já defendia a troca da ditadura militar pela ditadura do proletariado. Filiado ao Movimento Revolucionário 8 de Outubro, o MR-8, um dos grupos comunistas convencidos de que poderia derrubar o governo à bala, participou de um punhado de ações criminosas antes de articular, em parceria com a Ação Libertadora Nacional (ALN), o sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick.
Num documentário sobre o episódio que assombrou o país de 4 a 7 de setembro de 1969, Franklin confirma, com a placidez de quem acabou de comungar,que estava pronto para o papel de carrasco. “Sempre entendi que, se não fôssemos atendidos, Elbrick seria executado”, admite sem vestígios de remorso. Como a junta militar que governava provisoriamente o país aceitou embarcar rumo ao México o grupo de 15 extremistas que incluía líderes estudantis presos um ano antes, o carcereiro foi dispensado de matar o refém.
Retomou a vida clandestina até concluir que seria menos perigoso expor em outras paragens seus quase 2 metros de altura. Morou no México, fez uma escala no Chile e estava em Cuba quando a anistia encerrou o banimento imposto a envolvidos em sequestros de embaixadores.
Com pouco mais de 30 anos, Franklin teve tempo para ganhar notoriedade como jornalista da Globo, infiltrar-se no alto comando do PT, tornar-se ministro das Comunicações no segundo governo Lula e fazer o diabo na luta pela adoção do “controle social da mídia”,outro codinome da censura à imprensa. Agora semiaposentado, trocou a discurseira agressiva por lições enunciadas com voz de avô que tudo vê e tudo sabe. Ultimamente, anda ensinando que as depredações ocorridas em Brasília no 8 de janeiro escancararam uma tentativa de golpe de Estado — e que lugar de golpista é na cadeia. Portanto, é preciso apoiar a palavra de ordem deste estranho verão: “SEM ANISTIA”.
Isso é coisa para a turma que recorreu à luta armada para chegar ao paraíso socialista sem perder tempo com escalas na detestável democracia burguesa.
Muito mais grave é a tentativa de golpe abastecida por vendedores de algodão-doce, concorda José Dirceu, uma das 15 moedas de troca incluídas na barganha que livrou da morte o embaixador Elbrick.
Presidente da União Estadual dos Estudantes, pai da ideia de realizar em Ibiúna o Congresso da UNE que destruiu a entidade, Dirceu voltou secretamente do exílio em 1973, com o nariz redesenhado por um bisturi, o codinome Daniel, um fuzil numa das mãos e, na outra, o diploma de guerrilheiro formado em Cuba.
Viu que a coisa estava feia,deixou para mais tarde a hegemonia proletária, mudou de identidade, apareceu na paranaense Cruzeiro do Oeste fantasiado de pecuarista, casou-se com a dona da mais próspera butique da cidade e não revelou quem era, mesmo depois do nascimento de um filho.
O guerrilheiro que só disparou balas de festim teria envelhecido por lá se a anistia de 1979 não o livrasse do medo, do casamento e da rotina tediosa. Com o nariz restaurado, desembarcou em São Paulo a tempo de participar da fundação do PT, eleger-se deputado, presidir o partido, comandar em 2002 a vitoriosa campanha de Lula, tornar-se o mais poderoso dos ministros e usar a faixa de capitão do time do presidente.
Por pouco tempo: o envolvimento em sucessivos escândalos custou-lhe a perda do gabinete no Planalto, do mandato parlamentar e da pose de comandante em combate.
Aos 77 anos, liberado pelo Supremo Tribunal Federal de mais sessões de fotos de frente e de perfil, desfruta da vida mansa que garantiu ao exercer o ofício de facilitador de negócios suspeitíssimos.
Sobra-lhe tempo para desfraldar, em palavrórios publicados por um site companheiro, a bandeira com a inscrição “SEM ANISTIA”.
“O que a sociedade quer saber”, comunicou Dirceu no artigo de estreia, “é se todos os implicados nesse crime de traição à Constituição e à democracia em nosso país, sejam eles civis ou militares, populares ou empresários, responsáveis pelas redes sociais, políticos ou não, vão ter as penas que merecem. Só teremos as respostas com a conclusão dos inquéritos e processos conduzidos legitimamente pelo ministro Alexandre de Moraes”.
O José Dirceu do século passado não tinha nenhum respeito por adversários.
Num comício em São Paulo, afirmou que o governador Mário Covas e seus partidários mereciam “apanhar nas urnas e nas ruas”.
A versão 2024 é menos belicosa: “O resultado das eleições deve ser respeitado”, anda recitando.
As reações do Partido dos Trabalhadores aos resultados das eleições presidenciais sugerem que a recomendação do guerreiro do povo brasileiro seja endereçada à sigla que abrigou toda a turma que a anistia de 1979 resgatou da cadeia, do exílio ou da clandestinidade. A intolerância rancorosa sempre foi a mais notável marca de nascença da seita que tem em Lula o seu único deus.
Derrotados, os devotos nem esperam a posse do adversário para tentar despejá-lo do cargo.
Em 1989, 1994 e 1998, gritaram Fora, Collor!, Fora, Itamar! e Fora FHC!. Em 2016 e 2018, berraram Fora, Temer! e Fora, Bolsonaro!
É verdade que poucos partidos sabem perder uma eleição com elegância. Mas o histórico das disputas escancara um segundo e ainda mais espantoso defeito de fabricação: além de não saber perder, o PT também não sabe ganhar.
Em vez de comemorar o próprio triunfo, o petista-raiz festeja a derrota do inimigo.
Em vez de celebrar a vitória dos seus candidatos, arma a carranca e sai por aí à caça de vencidos a espezinhar.
Transformado num viveiro de ressentidos sem cura, o ajuntamento esquerdista não consegue ser feliz.
Para gente assim, algum inimigo é o culpado por todos os problemas passados, presentes e futuros. Em 2003, por exemplo, Lula assumiu a Presidência grávido de ressentimento com Fernando Henrique Cardoso, que lhe impusera duas goleadas sucessivas ainda no primeiro turno. Só por isso fingiu não enxergar as transformações modernizadoras embutidas no legado que lhe caíra no colo.
O Plano Real, por exemplo, havia enjaulado a inflação selvagem.
O processo de privatização já exibia sua musculatura modernizadora e fixara-se um limite para a gastança.
Pois foi só FHC descer a rampa do Planalto para que Lula começasse a recitar a lengalenga da “herança maldita”.
A freguesia da “bolsa ditadura”, formada majoritariamente por anistiados de 1979, é engrossada pela ala da “anistia reflexo”, composta de parentes de supostos perseguidos.
E inclui o bloco que conseguiu a Declaração de Anistia, documento que isenta o portador de pagar o Imposto de Renda pelo resto da vida
O culpado da vez é Jair Bolsonaro. Foi ele o responsável no Brasil pelas mortes causadas em outros países por um vírus chinês.
Foi Bolsonaro quem ressuscitou a pobreza extinta por Lula e a miséria erradicada por Dilma.
Foi ele quem mandou matar Marielle Franco (e convém verificar se não estava em Santo André quando Celso Daniel foi assassinado).
Foi ele quem tentou exterminar os ianomâmis.
Evidentemente, foi Bolsonaro quem chefiou a tentativa de golpe de Estado ocorrida em Brasília em 8 de janeiro de 2023.
Era previsível que o ex-presidiário que prometeu ao menos abrandar o clima de polarização política se engajasse com entusiasmo na campanha contra a decretação de uma anistia que encerraria o drama vivido por mais de mil brasileiros que não votaram no candidato do PT.
Em 1979, o regime militar liquidara a oposição armada, mas o estado de direito era ainda um brilho nos olhos dos democratas. O AI-5 fora revogado no fim do ano anterior, mas os governadores haviam sido indicados pelo governo federal, e só dez anos mais tarde o presidente da República voltaria a ser eleito pelo voto direto.
Ainda assim, a anistia foi um avanço e tanto.
Centenas de exilados foram festivamente recebidos no Aeroporto do Galeão, a libertação dos 53 condenados pela Justiça Militar esvaziou as celas antes atulhadas de sobreviventes da luta armada, as tensões se abrandaram imediatamente.
Só continuaram zangados os militantes que em 1980 se reagrupariam no PT — e zangados continuariam por quatro motivos.
Primeiro: embora nenhum dos grupos extremistas tenha atraído mais de cem militantes, todos se julgavam representantes de todos os brasileiros. Segundo: um soldado do povo não comete crimes, pratica ações revolucionárias; não mata seres humanos, executa inimigos dos explorados; não assalta bancos, expropria ícones do capitalismo selvagem. Terceiro: anistia só deve valer para quem contempla o mundo apenas com o olho esquerdo.
Quarto: faltava a indenização. Os perdoados que não perdoam deram-se por satisfeitos com a criação da Comissão de Anistia, o mais generoso e complicado monstrengo administrativo inventado desde 1500.
Criada em 2002 para consolar com indenizações e mesadas vítimas de perseguições políticas ocorridas entre 1946 e 1988, ninguém sabe direito onde fica a comissão, quem a dirige, quantos são os clientes, qual é o tamanho da gastança e quais são os critérios que regulam as enxurradas de reais.
A freguesia da “bolsa ditadura”, formada majoritariamente por anistiados de 1979, é engrossada pela ala da “anistia reflexo”, composta de parentes de supostos perseguidos.
E inclui o bloco que conseguiu a Declaração de Anistia, documento que isenta o portador de pagar o Imposto de Renda pelo resto da vida.
Os requerimentos (mais de mil por mês) são julgados pelos integrantes do Conselho da Comissão de Anistia, subordinado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
O Orçamento de 2024 destinou cerca de R$ 180 milhões à comissão.
Nos últimos 20 anos, saíram por esse ralo quase R$ 7 bilhões.
O ranking dos milionários é liderado pelo jornalista Paulo Cannabrava Filho, que ingressou no clube dos indenizados em 3 de agosto de 2008. Segundo a Gazeta do Povo, até 2019 o campeão havia recebido R$ 4,7 milhões a título de indenização, fora os pagamentos mensais de valor ignorado pelos brasileiros que bancam a farra.
No blog em que segue combatendo os inimigos da democracia e defendendo os amigos dos pobres do Brasil, Cannabrava afirma que os presos do 8 de janeiro não são apenas golpistas.
São também terroristas. Devem, portanto, ser duramente punidos.
Que sobrevivam na cadeia ou atrelados a tornozeleiras.
Com ou sem julgamento. Sem provas de culpa. Sem anistia. E, claro, sem indenizações.
Ao saber que o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro o incluíra numa lista de candidatos a indenizações,Millôr Fernandes exigiu a retirada do seu nome e desmoralizou a malandragem: “Pensei que era ideologia. Era investimento”. A mobilização dos perdoados incapazes de perdoar cabe em outra lição de Millôr: “Ditadura é quando você manda em mim. Democracia é quando eu mando em você”.
Como ensinou o grande pensador, “democracia é torcer pelo Vasco na torcida do Flamengo”.
Os que berram “sem anistia” sonham com um Brasil de torcida única e um time só. Qual seria?
O apontado pelo consórcio que junta o Supremo Tribunal Federal, o atual governo e a imprensa velha.
Apenas para aumentar a certeza, a confiança e a féde que os danos causados ao nosso Brasil pelo governo desastroso, maléfico, do presidente "da Silva", são temporários e cessarão tão logo tal DESgoverno acabe - o que ocorrerá, no MÁXIMO, em 31 dezembro 2026 - é que decidimos passar alguns dias revendo países do PRIMEIRO MUNDO (o que exclui, sem exceções, os países esquerdistas, os comunistas, os autointitulados 'progressistas'').
O contato, a vivência, ainda que temporária, com/em países desenvolvidos, que além do progresso, da qualidade de vida dos seus naturais, roubar é crime e as punições aos ladrões são severas e aplicadas, a corrupção é combatida e punida, nos confere a certeza que a crise que assola o Brasil - causada pelos eleitores 'dedos podres' que fizeram o L - é temporária, com duração máxima, constitucionalmente definida.
Corte de Haia determina que Israel tome medidas contra 'atos de genocídio' em Gaza, mas não fim de campanha militar
Corte se pronunciou sobre medidas emergenciais solicitadas pela África do Sul, dentro da ação sobre genocídio, nesta sexta-feira
A Corte Internacional de Justiça (CIJ) declarou nesta sexta-feiraque a operação militar de Israel
contra Gaza representa um risco plausível de danos irreversíveis e
imediatos à população palestina em Gaza, determinando que o Estado judeu
tome todas as medidas em seu poder para evitar violações da Convenção
das Nações Unidas sobre Genocídio, de 1948, e permita a entrada de ajuda
humanitária no enclave palestino.
A determinação não é um reconhecimento da prática de crime de genocídio
por Israel — o que poderá ou não ser determinado apenas ao fim do
julgamento do mérito do processo, que pode levar anos —e não atende à principal medida cautelar solicitada pela África do Sul,
que pedia o fim da operação militar contra Gaza.
Apesar disso, as
medidas provisórias, que incluem o pedido para que Israel informe a
Corte em 30 dias sobre seus esforços para cumprir suas determinações,
pareceram uma repreensão para os israelenses e uma vitória moral para os
palestinos.
— O Estado de Israel deve, em acordo com suas obrigações sob a
Convenção Sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, em relação
aos palestinos em Gaza, tomar todas as medidas em seu poder para
prevenir o cometimento de todos os atos descritos no Artigo 2º da
convenção — declarou a presidente da corte, a americana Joan Donoghue.
O artigo mencionado pela jurista na decisão define genocídio como os
seguintes atos, desde que cometidos com a intenção de destruir"no todo
ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso": a) matar
membros do grupo; b) causar lesão grave à integridade física ou mental
de membros do grupo; c) submeter intencionalmente o grupo a condição de
existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total ou
parcial; d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio
de grupo; e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para
outro grupo.
A corte também disse que estar "gravemente preocupada" com o bem-estar de mais de 200 pessoas feitas reféns pelo Hamas
durante os ataques de 7 de outubro de 2023, que deixaram 1,2 mil
mortos, e pediu sua imediata libertação. A resposta de retaliação de
Israel em Gaza já deixou mais de 26 mil mortos, segundo o Ministério de
Saúde de Gaza, território que é controlado pelo Hamas desde 2007.
Veja as medidas cautelares determinadas pelo CIJ a Israel:
Tomar todas as medidas em seu poder para prevenir o cometimento de todos os atos descritos no Artigo 2º da convenção;
garantir, imediatamente, que seus militares não cometam nenhum ato descrito como genocídio pela convenção;
tomar
todas as medidas para prevenir e punir incitações diretas e públicas
sobre cometimento de genocídio em relação aos palestinos em Gaza;
tomar medidas efetivas para prevenir a destruição e garantir a
preservação de evidências relacionadas a atos de genocídio contra
palestinos em Gaza.;
submeter um relatório à Corte, dentro de um
mês, mostrando o que fez para garantir que as medidas cautelares estão
sendo colocadas em prática.
Todas as medidas cautelares determinadas pela Corte foram alcançadas
por ampla maioria entre os juízes(por 16 votos a favor e 1 contra ou 15
a favor e 2 contra).
'Baita símbolo'
Para muitos israelenses, o fato de um Estado fundado após um genocídio
ser acusado de outro é um"baita símbolo", disse ao New York Times Alon
Pinkas, um comentarista político israelense e ex-embaixador.— Só o fato de sermos mencionados na mesma frase em que o conceito de
genocídio é citado, não mesmo atrocidade, força desproporcional, crime
de guerra, mas genocídio, é extremamente desconfortável — disse Pinkas.
Para muitos palestinos, apesar de a intervenção da CIJ trazer pouco
alívio prático, há um breve sentimento de validação à sua causa,
especialmente considerando-se que, sob sua perspectiva, Israel raramente
é obrigado a prestar contas de suas ações. — A matança e a destruição continuam — disse Hanan Ashrawi, uma
ex-autoridade palestina. — [Mas a decisão reflete] uma séria
transformação na forma de percepção e tratamento de Israel globalmente:
está prestando contas pela primeira vez, e perante a mais alta corte e
por uma decisão quase unânime.
Contudo, para muitos israelenses, o mundo impõe a Israel um padrão mais
alto do que à maioria dos outros países, com as determinações da CIJ
parecendo o exemplo mais recente de preconceito contra o país em um
fórum internacional. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reagiu à decisão
classificando como "escandaloso" o caso de genocídio movido pela África
do Sul. "A acusação de genocídio levantada contra Israel não é apenas
falsa, é escandalosa, e pessoas decentes em todo o mundo deveriam
rejeitá-la", disse em um vídeo.
A liderança do Hamas classificou a decisão como "importante" e disse
contribuir para "isolar Israel e expor seus crimes em Gaza". A
Autoridade Nacional Palestina afirmou que a decisão da CIJ mostra que
"nenhum Estado está acima da lei". Os Estados Unidos, por sua vez,
reiteraram sua posição de que as alegações de genocídio são
"infundadas".
A África do Sul saudou as medidas provisórias ordenadas pela CIJ
chamando-as de "uma vitória decisiva para o Estado de Direito
internacional e um marco significativo na busca de justiça para o povo
palestino".
“Em uma decisão histórica, a Corte Internacional de Justiça determinou
que as ações de Israel em Gaza são plausivelmente genocidas e indicou
medidas provisórias com base nisso”, diz o comunicado. "A África do Sul
continuará a agir no âmbito das instituições de governança global para
proteger os direitos, incluindo o direito fundamental à vida, dos
palestinos em Gaza — que continuam em risco urgente, incluindo devido ao
ataque militar israelense, à fome e às doenças — e para obter a aplicação justa e igualitária do direito internacional a todos."
Contexto da acusação
A acusação de genocídio contra Israel foi apresentada pela África do
Sul no ano passado e começou a ser avaliada pelo tribunal internacional
há duas semanas.
Pretória acusa o Estado judeu de violações à Convenção
sobre Genocídio durante a operação militar em Gaza.
Israel já
classificou o caso publicamente como difamação, e líderes políticos,
como Netanyahu, puseram em dúvida o cumprimento de uma eventual decisão
desfavorável. — Ninguém vai nos parar, nem Haia [sede da CIJ], nem o Eixo do Mal [Irã
e grupos e países aliados no Oriente Médio] nem ninguém — afirmou o
primeiro-ministro israelense em 14 de janeiro, dois dias depois de a
defesa do país apresentar seus argumentos na CIJ.
A equipe jurídica sul-africana apresentou a denúncia na sede do tribunal, em Haia, em 11 de janeiro.
O cerne da acusação foi demonstrar que o governo israelense teria
demonstrado "intenção genocida" ao lançar sua operação contra Gaza. Para
isso, os juristas apresentaram imagens da destruição e do impacto civil
provocado pelas forças de Israel em Gaza, além de declarações públicas
de autoridades do país que, sob a tese sul-africana, comprovam que houve
uma tentativa de desumanizar o povo palestino e de sinalizar sua
eliminação.
A África do Sul solicitou que a corte declarasse a suspensão das
operações militares israelenses "em" e "contra" Gaza; a garantia de que
os militares israelenses (ou quaisquer forças relacionadas) parassem as
operações ofensivas; o fim do assassinato e deslocamento do povo
palestino; a normalização do acesso a alimentos, água, infraestrutura e
saúde; e que Israel tomasse "todas as medidas razoáveis ao seu alcance"
para prevenir um genocídio.
Israel rebateu as acusações um dia depois da apresentação do caso pela África do Sul. A defesa tentou
descaracterizar o argumento da acusação de que houve tentativa
deliberada de destruição do povo palestino, apresentando a tese jurídica
de que os impactos provocados por uma ação militar a civis não é o
mesmo que o crime de genocídio.
Na quinta-feira, o New York Times revelou que Israel, como parte de sua defesa, apresentou à CIJ mais de 30 ordens antes secretas dadas
por líderes governamentais e militares que, diz, mostrariam os esforços
do país para diminuir as mortes entre os civis no enclave palestino.
Além disso, a equipe israelense também exibiu imagens da violência
cometida pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro a Israel e acusou
a equipe sul-africana de apresentar uma visão "totalmente distorcida" e
manipuladora sobre os fatos ocorridos na região.
A decisão desta sexta-feira é apenas a primeira dentro de um processo
que deve se arrastar por anos. A CIJ ainda precisa julgar o conteúdo
material da acusação, ou seja, a suposta responsabilidade do Estado de
Israel em crime de genocídio, para além das medidas emergenciais pedidas
pela África do Sul.
De acordo com Sylvia Steiner, ex-juíza do Tribunal Penal Internacional
(TPI), também em Haia, há diferentes desafios das cortes internacionais
para determinar a responsabilidade em um caso de genocídio, em que a
intenção de dizimar um grupo precisa ser evidente.— Aquilo que no começo do conflito a gente já dizia que se tratava de
crimes de guerra, agora se alega que esses crimes de guerra têm um
objetivo genocida — explicou ao GLOBO Steiner, única brasileira a já ter
integrado o TPI. — Existem desafios de diferente natureza para provar o
genocídio em uma corte internacional. No TPI, o mais difícil é
determinar a responsabilidade penal individual, como o dolo e o nexo de
causalidade entre as ações e o resultado. Por outro lado, determinar a
responsabilidade do Estado, como a África do Sul está fazendo, é mais
fácil pelo número de provas que podem ser coletadas.
Somos um país conduzido pela criminalidade em razão da adoção da impunidade penal como política de Estado nos últimos 40 anos
A situação de calamidade aberta e aparentemente incontrolável em que se encontra hoje a segurança pública no Brasil não é um fracasso do governo Lula, ou do ex-ministro Flávio Dino,
e não será de quem está vindo para o seu lugar. É um fracasso do Estado
brasileiro – possivelmente o pior de todos, dentro de um contrato
social que coloca como obrigação fundamental do poder público garantir a
vida, a propriedade e os demais direitos do cidadão.
Nenhum governo,
por pior que seja, tem a capacidade de criar sozinho a paisagem de terra
arrasada que foi imposta ao Brasil atual pela criminalidade – e muito
menos no período de apenas um ano. [com o devido respeito ao ilustre articulista, se tratando governo atual - um DESgoverno SEM PROGRAMA DE GOVERNO e com um ministério repleto de SUMIDADES EM NADA - É PERFEITAMENTE POSSÍVEL, TANTO QUE ESTÁ SENDO REALIZADO.
Oportuno lembrar que o desmonte não atinge apenas a 'segurança pública', alcançando outras áreas do governo = incluindo a preparação a passos rápidos para o retorno da inflação.
O único objetivo do DESgoverno do presidente 'da Silva' é aumentar, de forma extorsiva, a arrecadação = fonte de recursos para obras = sabemos o que a contratação de obras intermináveis, que na quase totalidade não passam da fase incial, PROPICIA aos que administram recursos públicos.] Somos hoje um país conduzido pelo
crime porque o conjunto das forças políticas e sociais que mandam neste
país há 40 anos decidiu, por ação e por desídia, adotar na prática a
impunidade penal como política de Estado.
O resultado foi a
transformação do Brasil num país onde o crime compensa – basicamente,
porque os criminosos correm cada vez menos riscos.
Não
faltaram, ao longo dos anos, estudos, pesquisas e debates sobre a
criminalidade – e quanto mais se fala no assunto, pior fica a situação. É
óbvio que o problema não pode ser resumido a um, dois ou três motivos.
Catástrofes sociais desta natureza e deste tamanho sempre são fruto de
uma coleção de causas, circunstâncias e decisões erradas.
Mas também é
óbvio que não vai se chegar à solução nenhuma, como não se chegou até
hoje, enquanto a maioria dos responsáveis pela máquina pública não
reconhecerem honestamente que o Brasil de 2024 tem uma legislação
criminal suicida - e não passarem a demolir peça por peça, até a última, a
estrutura legal de proteção e incentivo ao crime que está atualmente em
vigor neste país.
A segunda ação indispensável é banir, através da
discussão livre e dos mecanismos habituais da democracia, a
ideologia-mãe de todo esse naufrágio: a de que o crime é uma
consequência das “injustiças sociais”, e não da recusa dos criminosos em
obedecer a lei, como fazem todos os demais brasileiros.
Os
sistemas de segurança que qualquer sociedade minimamente bem-sucedida
oferece à comunidade foram sistematicamente destruídos pelas leis que o Congresso Nacional,
por pressão de advogados criminalistas, entidades que defendem
“direitos humanos” e grupos criminosos, aprovou nos últimos 30 anos.
Todas as leis aprovadas neste período foram a favor dos bandidos e da
atividade criminal.
Nenhuma foi a favor da repressão ao crime – e dos
direitos que o cidadão tem de não ser assassinado, roubado e agredido.
Como querer, diante disso, que “o governo” resolva?
A evidência do
favorecimento ao crime está aí, à vista de todos. É a audiência de
custódia. É o juiz de garantias. É o cumprimento de 1/6 da pena.
É a “saidinha”
– cinco vezes por ano, com sete dias livres em cada uma.
É a libertaçãoquase que automática de assaltantes à mão armada, traficantes de droga e
até assassinos, por miudezas burocráticas contrabandeadas para dentro
das leis.
É a câmera que os policiais têm de usar em seus uniformes – e
que serve como um instrumento de intimidação no seu trabalho.
Não há um
único país no mundo com tanta proteção aos direitos dos criminosos e
tantas dificuldades para a ação dos policiais, promotores e juízes das
varas penais.
O
Brasil tem problemas sociais de primeira grandeza, sem dúvida – mas os
problemas sociais não têm nada a ver com o crime.
Países com níveis de
pobreza e de desigualdade muito piores que os do Brasil têm índices de
criminalidade muito mais baixos. É um fato objetivo. Como responder a
ele? A verdade é que caímos nessa fossa, basicamente, porque políticos e
magistrados nunca sofrem na própria pele as consequências das decisões
insanas que tomam.
Quem jamais soube, por exemplo, que algum senador da
República ou ministro dos tribunais superiores tenha sentido um revólver
na testa exigindo o seu celular e a senha do Pix? Isso não existe.
Toda
essa gente, os responsáveis diretos pelo incentivo ao crime no Brasil,
vive num mundo de segurança absoluta – dentro de carros blindados,
cercados de guarda-costas com armas automáticas, confinados a ambientes
onde bandido nunca entra.
Preferem, é claro, ficar com o cartaz de
“progressistas”, de “civilizados” e de “antifascistas” sem jamais correr
qualquer tipo de risco pessoal. Protegem os direitos dos criminosos - e
negam os direitos, a começar pelo direito à vida, dos 200 milhões de
cidadãos brasileiros.