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sexta-feira, 31 de março de 2023

Sherloques de picadeiro - Augusto Nunes

Revista Oeste

Todo detetive de agência de checagem quer ser, quando crescer, mais um Jornalista Investigativo que nada apura 
Ilustração: Shutterstock
 
Ilustração: Shutterstock
 
Na tarde deste 29 de março, um recado por e-mail desembarcou na redação da Revista Oeste. A primeira linha tem uma palavra só: Prezados. Assim mesmo: Prezados, no plural e sem o acompanhante obrigatório. O plural sugere que o texto foi endereçado a mais de um vivente, mas a ausência de nomes impossibilita a identificação dos destinatários. 
Também o remetente refugiou-se no anonimato. Depois de um entediado “Att” na penúltima linha, aparecem três palavras — Equipe Aos Fatose o logotipo dessa obscenidade parida pelos discípulos de Lula: a agência de checagem.

O palavrório se divide em três parágrafos, reproduzidos abaixo em negrito, com apartes do colunista entre uma e outra sopa de letras.

“Estamos fazendo um especial investigativo que reuniu mais de 690 conteúdos desinformativos ou golpistas virais que circularam desde o segundo turno das eleições e até a invasão dos prédios dos Três Poderes no dia 08/01. Entre os conteúdos estão trechos de vídeos da Revista Oeste em que seus comentaristas disseminam desinformação ou defendem pautas golpistas.”

Vamos lá. O que é um “especial investigativo” Um trabalho escolar? 
Uma composição à vista de uma gravura? 
Um teste eliminatório para o ingresso num curso de formação de detetives? E por que o “virais” depois do “golpistas”?  
Querer derrubar o governo já é uma enormidade. Espalhar tamanho ato antidemocrático pela internet é coisa para 20 anos de prisão preventiva e 30 de domiciliar (com tornozeleira e sem passaporte), além da multa de US$ 15 milhões (por semana). 
O “e” entre eleições e até só existe em discurso de lulas e dilmas. 
O zero antes e 8 e do 1 é tão dispensável quanto revelador: quando se trata de datas, o zero à esquerda é apreciado apenas por gente que vale menos que um zero à esquerda.
Por que o deserto de vírgulas? O poeta Ferreira Gullar ensinou que a crase não foi feita para humilhar ninguém. Nem a vírgula, parece desconfiar o autor do recado. 
Quando não se sabe onde colocar os sinaizinhos, melhor assassiná-los. Mas uma dupla de vírgulas sobreviventes geme nos curtos parágrafos seguintes:

“Dessa forma, gostaríamos de abrir espaço para a revista se posicionar sobre o assunto”.

Posicionar, posicionamento e outros palavrões do gênero só servem para revelar a posição do orador: está de cócoras para Lula e no meio do bando que voltou à cena do crime.

“Nosso prazo para publicação é hoje (29/03) até as 19h. Caso não consigam responder dentro do prazo, podemos incluir o posicionamento posteriormente sem prejuízo.”

O prazo concedido pelos sherloques de picadeiro já se esgotara quando o e-mail foi repassado à direção de Oeste
Nenhum problema, consola a agência, que se dispõe a examinar “o posicionamento posteriormente sem prejuízo”. 
Sem prejuízo do quê?, perguntaria qualquer professor de português convidado a avaliar o palavrório insolente — antes de castigá-lo com o merecidíssimo zero com louvor.

A cópia em papel do recado já decolava rumo à lata de lixo quando bati os olhos num aviso no rodapé: “Viu algum conteúdo suspeito nas redes? Fale com a Fátima”. Acabara de ver um conteúdo mais que suspeito: a mensagem é uma sequência de agressões à Constituição, à democracia, à liberdade, ao idioma, à moral e aos bons costumes. Estava pensando na conversa com a Fátima quando notei que também é sigiloso o paradeiro dessa misteriosa padroeira dos caçadores de fake news.

Fórum Econômico Mundial
Oeste e a constante batalha contra a censura disfarçada de 
agência de checagem | Foto: Shutterstock
Pausa para a viagem no tempo. Aos 14 anos, estreei como redator da seção de nascimentos e óbitos do Nosso Jornal, semanário em que meu irmão mais velho mantinha uma coluna política. Ocorrida a primeira morte, Flávio me passou instruções. 
Cumpria-me investigar informações indispensáveis: o nome do defunto, a grafia correta, a idade e quantos parentes próximos deixara (além de avaliar pessoalmente o tamanho do enterro). No dia seguinte, a chegada ao mundo de mais um taquaritinguense expandiu o manual de regras. Além dos nomes dos pais e do dia do parto, era preciso investigar o peso do bebê e, com especial rigor, o prenome dos recém-nascidos. 
Já começara a praga dos Wellyngttons, das Myrellas e outras misturas de duplas consoantes com rabiscos com som de vogal ausentes do abecedário oficial.
 
Poucos meses num semanário do interior paulista bastaram-me para compreender que todo jornalismo é investigativo. Notícia sem apuração é como texto sem palavra: não existe. 
Por muitas décadas, pareceu-me claríssimo que não se pode separar os profissionais da imprensa entre os que investigam e os que nada apuram. Sempre houve bons e maus perseguidores da verdade. Mas todos os que exercem a profissão são jornalistas investigativos, certo?  
Não no Brasil, decidiram em 2002 os fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, a Abraji. 
É um clube reservado a Jornalistas Investigativos, com o J e o I em maiúsculas truculentas como nas manchetes de tabloides sensacionalistas europeus.

O silêncio cúmplice da Abraji, o fanatismo dos sindicatos lulistas e a covardia dos que se ajoelham diante de patrulhas ideológicas geraram o filhote repugnante autodenominado agência de checagem

De lá para cá, a entidade promoveu cursos de aperfeiçoamento, seminários e premiações, engordou abaixo-assinados ou manifestos, divulgou notas oficiais para comunicar à nação quem dizia a verdade e deu palpite em tudo, fora o resto. Só ficaram faltando descobertas históricas resultantes de investigações feitas por associados decididos a justificar a presunçosa denominação da entidade. 
Nos últimos 20 anos, assunto é que não faltou: Mensalão, Petrolão, revelações da Lava Jato, roubalheira institucionalizada, impeachment de presidente, prisão de intocáveis — pela primeira vez na história da imprensa brasileira, o dia começava com dois ou três fatos disputando a ponta da fila das notícias relevantes. 
Incapazes de enxergar as bandalheiras no lado esquerdo da estrada principal, os Jornalistas Investigativos se juntaram no consórcio que vigiava apenas a pista esquerda. Fecharam os olhos à ofensiva contra a liberdade de expressão.
Ignoraram as ilegalidades fabricadas por ministros do Supremo Tribunal Federal. 
Aceitaram a censura à imprensa. E se tornaram porta-vozes da verdade oficial.
Site da Abraji | Foto; Reprodução
O silêncio cúmplice da Abraji, o fanatismo dos sindicatos lulistas e a covardia dos que se ajoelham diante de patrulhas ideológicas geraram o filhote repugnante autodenominado agência de checagem. Conheço boa parte dos que chefiam esses aleijões.  
O fracasso nas redações os reduziu a carrascos da informação. 
Não admitem a existência de jornalistas que veem as coisas como as coisas são e contam o caso como o caso foi. Acusam de golpistas os genuínos democratas.

Às vezes o lado escuro parece perto da eternização no poder, mas acaba perdendo. Os farsantes perdem por ignorar que os fatos, embora frequentemente pareçam agonizantes, sempre prevalecem. A verdade não morre.

Nesta quinta-feira, foi enfim divulgado o “especial investigativo”. Trata-se de uma intragável salada de disparates. Entrei no grupo de desinformantes golpistas a bordo de trechos de vídeo confusos, inaudíveis e sequestrados do contexto. Segue um conselho para a misteriosa Fátima: caia fora do estranho mundo das agências. Vão todas morrer de safadeza investigatória.

Leia também “Lula e o PCC sonham juntos”

Augusto Nunes,  colunista  - Revista Oeste


Advogado de homem que xingou Cristiano Zanin multiplica ofensas em ação

Advogado de homem que xingou Cristiano Zanin multiplica ofensas em ação

O advogado Maurício Ramos Thomaz, defensor do empresário Luiz Carlos Basseto Junior, que fez várias ofensas ao também advogado Cristiano Zanin Martins em um banheiro do Aeroporto de Brasília, em janeiro passado, entrou com um pedido de habeas corpus (HC) no Tribunal de Justiça do Distrito Federal – na peça, no entanto, ele faz uma série de novos insultos a Zanin.

Ao ser atacado em Brasília, Zanin não caiu na provocação e se manteve calado, mas depois procurou respostas judiciais – entrou com uma queixa-crime na qual relata que foi injuriado e difamado e pede a condenação de Basseto, além do pagamento de uma indenização de 150.000 reais. A Justiça determinou que ambos se encontrem em uma audiência de conciliação, marcada para o dia 12 de abril, às 14h.

Na peça, Ramos Thomaz pede que seja excluído o crime de difamação e que Zanin seja condenado por litigância de má-fé.

Independentemente da solicitação, chama a atenção a quantidade de ofensas proferidas pelo defensor contra Zanin. “O paciente injuriou o advogadinho Cristiano Zanin que a OAB e o imbecil do atual presidente (Lula) querem impor como ministro da Suprema Corte mesmo que o sujeito tenha dificuldade de distinguir a sua mão direita da esquerda”, escreveu Thomaz.  No restante do documento, vários outros insultos a Zanin foram feitos pelo advogado.

O pedido de habeas corpus não foi julgado, pois o desembargador responsável por apreciar a causa pediu explicações à Justiça de primeira instância sobre a realização da audiência de conciliação.

Maquiavel - Coluna na Revista  VEJA

 

Massacre trans - Revista Oeste

Rodrigo Constantino

Em alguns casos mais bizarros, os comentaristas resolveram culpar as vítimas! A culpa pelo tiroteio seria dos próprios cristãos, do “clima de intolerância” para com a comunidade trans 

Atirador matou sete crianças na segunda-feira 27, numa escola particular da cidade de Nashville, no Estado do Tennessee | Foto: Montagem Revista Oeste/Departamento de Polícia de Nashville

Atirador matou sete crianças na segunda-feira 27, numa escola particular da cidade de Nashville, no Estado do Tennessee -  Foto: Montagem Revista Oeste/Departamento de Polícia de Nashville  

Indivíduos agem. Logo, indivíduos devem ser responsabilizados por seus atos. Claro que as ideias e os valores disseminados no entorno podem influenciar tais ações, mas, quando deixamos de culpar o próprio indivíduo por seus malfeitos, temos um convite a novos erros. Por isso a impunidade é um mecanismo perverso de incentivo a novos crimes.

Faço esta breve introdução para comentar a nova tragédia numa escola norte-americana. Mais um tiroteio
Uma pessoa abriu fogo contra crianças e professores, matando sete inocentes. 
Tais atos terroristas quase nunca apresentam uma razão simplista. 
Mas fica clara a tentativa de manipulação da mídia e da esquerda.
 
No caso, a atiradora era uma mulher biológica, mas se identificava como homem. Ou seja, era um homem trans
O alvo era uma escola cristã, na qual ela (ou “ele”) já havia estudado. 
A assassina deixou um manifesto, e a polícia disse que havia alvo certo, ou seja, o motivo do atentado era o fato de se tratar de uma escola cristã. Crime de ódio, certamente. Mas não para nossos jornalistas “progressistas”.

Para a patota woke espalhada pela imprensa, só há crime de ódio quando o algoz é homem e branco e a vítima pertence a alguma “minoria”. Existe uma narrativa predeterminada, e, se os fatos não atendem a tal narrativa, então pior para os fatos: ou se abandona a história, ou se muda o foco. 

Ficamos assim: para “proteger” jovens trans da direita tacanha, aceitamos até mesmo que jovens trans matem… crianças!

Foi a escolha neste episódio lamentável. Como uma pessoa transgênero abriu fogo contra crianças cristãs, então a mídia resolveu falar apenas de armas. 
Eis que o objeto inanimado ganha volição e passa a ser o verdadeiro problema. É como quando fundamentalistas islâmicos praticam atos terroristas: carros, caminhões e aviões ganham vida própria, como se fossem os Transformers, para ocultar o sujeito da ação e suas intenções.

Em alguns casos mais bizarros, os comentaristas resolveram culpar as próprias vítimas
A culpa pelo tiroteio seria dos próprios cristãos, do “clima de intolerância” para com a comunidade trans. Se um cristão atira numa pessoa trans, então é prova do preconceito violento da direita; 
mas, se um cristão é alvo de tiros de uma pessoa trans, então isso também é prova do preconceito violento da direita! Cara, eu ganho; coroa, você perde: independentemente do que acontece, a culpa é sempre da direita “intolerante”.
 
Teve comentarista na mídia que ainda trouxe à tona uma decisão recente do Estado onde ocorreu a tragédia proibindo cirurgias em crianças consideradas transgêneros. 
Ou seja, se você é contra permitir a mutilação de crianças confusas ou que sofrem de disforia de gênero, acreditando ter nascido no corpo errado, então você só pode ser um defensor do genocídio de trans. 
 E, para se defender de gente terrível como você, até o terrorismo parece justificável. 
Ficamos assim: para “proteger” jovens trans da direita tacanha, aceitamos até mesmo que jovens trans matem… crianças!

É tudo tão bizarro que dispensa maiores reflexões. Estamos diante da loucura plena. A turma que criou o “ódio do bem” tem ajudado a espalhar um clima de degradação moral enorme no país. Sendo sempre a “vítima” na história, essa gente que se diz “minoria” considera legítimo partir para o ataque em nome de uma suposta legítima defesa.

É a visão amalucada e revolucionária de Marcuse, como explica Theodore Dalrymple: “As ideias de Marcuse eram tão bobas que teriam sido engraçadas se ninguém as tivesse levado a sério. Apesar de ele estar quase esquecido hoje em dia, uma de suas ideias mais tolas e perniciosas, a da tolerância repressiva, está voltando, se não na teoria, na prática. De acordo com esse conceito, a repressão praticada pelos conservadores é intolerável, mas a repressão praticada pela esquerda é na verdade uma forma de libertação, e não representa repressão nenhuma”.

Vamos “libertar” o mundo do ódio e do preconceito, eliminando quem pensa diferente! É por isso que fascistas da Antifa agridem inocentes em nome do combate ao fascismo, enquanto autoritários esquerdistas praticam a censura pelo “crime” de opinião em nome da tolerância e da democracia. Essas ideias têm consequências, e, quando alguém nitidamente perturbado resolve agir com base nelas, não deveríamos ficar tão surpresos assim.

Claro que não seria justo acusar toda pessoa trans de ser potencialmente violenta, mas, quando as narrativas midiáticas fornecem justificativas para a “violência do bem”, devemos esperar que alguns malucos possam agir com base nesse contexto insano. E, como a doença mental é um dos fatores mais negligenciados nesses atentados em escolas, talvez seja um bom ponto de partida buscar suspeitos entre aqueles que juram pertencer ao sexo oposto e ainda bancam as vítimas quando o mundo não se curva diante de seus fetiches ou delírios.

Não podemos incorrer no mesmo erro de generalização em que a imprensa sempre cai para condenar toda a direita quando indivíduos violentos agem em nome de uma ideologia. 

Mas podemose acho que devemos mostrar que essa ideologia de gênero que força a barra para enfiar goela abaixo de todos a ideia de que basta “se sentir” para de fato ser, num subjetivismo radical que desafia a própria natureza, tem produzido mais e mais indivíduos insanos e perigosos.

Três crianças morreram num tiroteio que aconteceu nesta 
segunda-feira (27) numa escola particular da cidade de Nashville, 
no Estado do Tennessee | Foto: Reprodução/Departamento de Polícia 
de Nashville

Leia também “Elos cabulosos” 

 

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste

 

Congresso - Já apareceu o primeiro pedido de impeachment contra Lula - Gazeta do Povo

Alexandre Garcia - VOZES



Deputados apresentam pedido de impeachment contra Lula. -  Foto: Apolos Neto / Assessoria do deputado Tenente Coronel Zucco

Na quinta-feira, 33 deputados apresentaram um requerimento ao presidente da Câmara para que abra processo de impeachment contra o atual presidente. 
O autor do pedido é o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança, da família imperial brasileira. 
É uma das mentes mais brilhantes desse país; ele é do PL e representa São Paulo. Outros 32 assinaram, mas nem precisaria deste número, tanto que o impeachment de Dilma foi assinado por três pessoas; basta que haja algo concreto.
O artigo 85 da Constituição trata do que seria crime de responsabilidade do presidente da República, e esse pedido de impeachment parece que pega dois casos. 
O que atenta contra o livre exercício do Poder Legislativo é a afirmação do presidente de que queria acabar com Sergio Moro, que era juiz da Lava Jato e hoje é senador.
O que atenta contra a segurança interna do país é o momento em que Lula disse que a operação da Polícia Federal, Ministério Público e Justiça contra o PCC era uma armação de Moro
O pedido fala também da falta de decoro, porque Lula usou um palavrão que eu não ousei repetir aqui, em respeito a vocês que me acompanham
Em vez de “acabar” com Moro, ele disse uma palavra bem vulgar. 
O documento agora está nas mãos do presidente da Câmara, e ele certamente recebe com isso uma munição política.
 
Como os invasores do 8 de janeiro entraram tão facilmente no Planalto?
Chamou minha atenção o depoimento de um coronel da PM na CPI do 8 de janeiro, no Legislativo do Distrito Federal. Esse coronel, da inteligência da Secretaria de Segurança, disse que em 5 de janeiro receberam um documento do Ministério da Justiça, prevendo acontecimentos que poderiam levar a uma tentativa de derrubada do poder
Isso coincide com uma nova informação do senador Marcos do Val, que tem documentos da Abin e de outros órgãos de informação, pelos quais fica muito claro que a Presidência da República, o Ministério da Justiça, todo mundo foi avisado para se prevenir.
 
Coincidência ou não, o ex-presidente Bolsonaro – que chegou a Brasília na manhã de quinta, depois foi para a sede do PL e deu uma entrevista – disse que estranhou a entrada fácil no Palácio do Planalto porque ninguém arrombou porta
Ele lembrou que muitas vezes estava dentro do palácio e via a multidão lá fora, chamando o nome dele; ele pedia para abrirem a porta e demorava uns dez minutos até trazerem a chave.  
Mas essa porta foi aberta facilmente naquele 8 de janeiro, e ele desconfia que houve facilidade demais. 
Daí a necessidade de uma CPI no âmbito do Congresso Nacional, com deputados e senadores, para esclarecer essas responsabilidades também.
 
As indenizações da Comissão de Anistia estão de volta
A nova Comissão de Anistia do atual governo [governo??? DESgoverno é mais real.] teve a primeira reunião nesta quinta. Foi uma reunião festiva por causa da “semana do nunca mais”, que lembra o 31 de março. Nesta sexta faz 59 anos que o presidente João Goulart foi derrubado. 
Primeiro, a Igreja pregou a derrubada dele, dizendo que vinha aí um regime comunista; depois veio a aprovação dos donos de jornais, que entraram na mesma campanha – só o jornal do Samuel Wainer ficou fora, todos os outros aprovaram. Depois, o povo foi para as ruas. E, por último, um general de Juiz de Fora tomou a iniciativa e aí desandou um dominó.

Eu fico imaginando: se não acontecesse aquilo, nós seríamos uma grande Cuba, e uma Cuba desse tamanho certamente teria evitado a extinção da União Soviética, o fim da Guerra Fria, seria uma pressão enorme contra os Estados Unidos, um país desse tamanho, com tanta matéria prima no Hemisfério Sul; enfim, são os caminhos da história.

Agora aparecem os anistiados,
59 anos depois tem gente pedindo indenização. Muitas foram negadas no último governo, mas agora anunciaram que muitos pedidos negados foram concedidos. [oportuno lembrar que o concedido hoje pode ser desconcedido amanhã e os beneficiários da falcatrua obrigados a devolver até o último centavo.] As pessoas vão receber atrasado desde 1999, dá perto de R$ 1 milhão do seu dinheiro, dinheiro dos nossos impostos.  

Não sei exatamente qual o critério, mas até o deputado Ivan Valente (PSol) vai receber também uma indenização que foi aprovada na quinta.

Oposição quer derrubar decreto de Lula sobre armas
Por fim, só para lembrar, a oposição na Câmara está se mobilizando para fazer um decreto legislativo que anule os efeitos do decreto presidencial de 1.º de janeiro sobre armas, que prejudica clubes de tiro, lojas, empregos etc. ligados aos CACs, colecionadores, atiradores e caçadores.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

Sem barulho, mas vivo e disposto a ir à luta: a volta de Bolsonaro ao Brasil - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES

Bolsonaro


De volta ao Brasil, Bolsonaro diz que vai trabalhar para fazer PL e aliados elegerem mais da metade das prefeituras brasileiras nas eleições de 2024. -  Foto: Luis Nova/EFE

Jair Bolsonaro voltou a fazer parte ativa da política nacional desembarcou na manhã de quinta-feira (30) em Brasília, sem barulho e sem festa, mas vivo, inteiro e, ao que parece, disposto a ir à luta.  
Tem pela frente uma barreira formidável: o consórcio dos supremos tribunais de Brasília, que dá a entender que vai passar os próximos quatro anos fazendo exatamente a mesma coisa que fez nos quatro últimos.
Nestes últimos quatro anos, a ideia fixa do STF foi destruir o governo Bolsonaro começou proibindo que ele nomeasse o seu próprio diretor da Polícia Federal, e a partir daí não parou nunca mais. [ação que foi o marco inicial do desgaste, desprestigio e até desmoralização do Governo Bolsonaro - tivesse simplesmente ignorado a ordem, mantido a nomeação sob a alegação que se pela Constituição Federal o presidente da República pode demitir qualquer ministro, até mesmo 'ad nutum', pode também, por óbvio,  demitir um subordinado do ministro -  o servidor que ele nomeou seria empossado e exerceria o cargo. 
Todos lembram que o ex-ministro do STF, Celso de Melo, hoje aposentado, determinou que Bolsonaro comparecesse a uma delegacia da PF para depor; 
o então ministro se aposentou e o ministro Moraes manteve a determinação, Bolsonaro ignorou a ordem, não compareceu, o ministro reiterou, Bolsonaro continuou ignorando. 
Resultado = Bolsonaro não foi e nada, absolutamente nada, foi feito contra ele.
O mesmo ministro, hoje aposentado, determinou que oficiais generais comparecessem para depor em determinado inquérito, se necessário 'debaixo de vara'; não foram, a vara não foi utilizada acionada e o assunto esquecido.]
Nos próximos quatro, a ideia continua fixa, só que com propósitos ainda mais radicais: cassar os seus direitos políticos, impedir com isso que ele se candidate a qualquer coisa pelo resto da vida e, se for possível, até para estabelecer alguma simetria com Lula, mandar o homem para a cadeia.

Lula, a esquerda em peso e os advogados garantistas, mais o Jornal Nacional e boa parte da mídia, vão dar 1.000% de apoio ao projeto – já em execução cinco minutos depois de anunciado pelo TSE o resultado da eleição. Bolsonaro, para todos eles, continua sendo o principal problema da nação.

O ex-presidente,
do seu lado, começou a se mexer de novo; chegou a dar a impressão de que estava morto, mas não está. Não houve recepção em massa – e nem seria permitido pelas autoridades de Brasília, que desde a suspensão e o pito passado no governador já querem chamar a polícia, bloquear ruas e pedir estado de sítio a cada vez que veem três pessoas juntas.  

Mas houve a reestreia formal de Bolsonaro na política brasileira em seu primeiro gesto oficial: uma recepção na sede do Partido Liberal, do qual é o presidente de honra. Falou de trabalho no Congresso. Falou do PL. Falou de sua prioridade, as eleições municipais do ano que vem, nas quais conta estar ao lado dos vencedores nos dez ou vinte maiores colégios eleitorais.

Teve, naturalmente, de responder à acusação de hoje da mídia as joias da Arábia, que vieram se juntar às denuncias ininterruptas de cada um dos seus anos no governo. Nenhuma deu em rigorosamente nada, do ponto de vista legal. 
 Mas vão continuar sendo feitas até o fim de sua vida natural, e isso não o impediu de ter 58 milhões de votos na última eleição – nem de continuar sendo a assombração número 1 do Supremo e do seu entorno.

Bolsonaro, no momento, tem um cabo eleitoral dos sonhos de qualquer político de oposição, e um plano B. O cabo eleitoral é o governo Lula: está pior hoje do que estava apenas 90 dias atrás e tem tudo para ficar pior nos próximos 90. Não há limites, daí para frente. A esquerda, é claro, acha que esse tipo de observação é apenas “opinião errada”, ou “desinformação”, ou “bolsonarismo” – infelizmente, para quem está começando a sentir na própria pele os efeitos das decisões do governo, trata-se de fatos.

Não há como falsificar todos os fatos; uma parte sim, mas não todos, e isso é uma bênção diária para quem está na oposição.  
Não ficam nunca sem material de trabalho; quando ficam, o governo fornece. 
O plano B do ex-presidente como novo líder não oficial da direita brasileira e no caso de sua carreira política ir a pique nos tribunais – é jogar todo o seu capital no apoio a um nome forte e viável do seu mundo. Não será pouca coisa.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES



quinta-feira, 30 de março de 2023

FOMOS CENSURADOS - CENSURA RETROATIVA - POR ALCANÇAR POSTAGEM ANTIGA

Comunicamos que apesar deste Blog Prontidão Total, sempre seguir os Ditames da Constituição Federal e das leis do Brasil, respeitarmos os principios democráticos e cumprirmos decisões judiciais de alcance coletivo - decisões especificas a este Blog nunca foram proferidas, inclusive por nunca termos transgredido quaisquer dos seus principios.
 
Também seguimos as regras do Blogger - temos um contrato de adesão, estilo draconiano, que impõe principios e obrigações que nos comprometemos a cumprir.
 
Tanto que 'sobrevivemos' ao ápice das medidas limitadoras da 'liberdade de expressão', impostas pelas autoridades judiciárias do Brasil, restrições em sua maioria ainda vigentes.
 
Por principios éticos, morais, religiosos, até mesmo por vergonha na cara - entendemos que quem mente, para dizer o mínimo, não tem vergonha na cara, somos radicalmente contrários à publicação de mentiras e coisas do tipo, que podem ser agrupadas nas tão faladas 'fake news'. 

Só que para nossa surpresa, em 19 p.p., recebemos uma mensagem do Blogger, da qual transcrevemos adiante alguns trechos: INICIO DA TRANSCRIÇÃO: "19 de mar. de 2023, 03:06 (há 12 dias)
     Olá,

Como você sabe, as diretrizes da comunidade 
(https://blogger.com/go/contentpolicy) delimitam o que é permitido e 
proibido no Blogger. Sua postagem com o título "A Revolução de 64 - sempre  vale a pena relembrar" foi sinalizada para revisão. Concluímos que ela  viola as diretrizes e cancelamos a publicação do URL 
http://brasil-ameoudeixe.blogspot.com/2009/08/revolucao-de-64-sempre-vale-pena.html
que está indisponível para os leitores.
 
  Por que cancelamos a publicação da postagem do seu blog?
     Seu conteúdo violou nossa política de spam. Acesse a página "Diretrizes  da comunidade" vinculada a este e-mail para saber mais.

Se você quiser republicar a postagem, atualize o conteúdo de acordo com as  diretrizes da comunidade do Blogger. Após a atualização, você poderá  republicá-lo em  [O link fornecido não podemos fornecer - estaríamos violando as normas do Blog.] Isso acionará uma revisão da postagem.

     Para saber mais, consulte os recursos a seguir:

Termos de Serviço: https://www.blogger.com/go/terms
Diretrizes da comunidade do Blogger: https://blogger.com/go/contentpolicy

Atenciosamente,

Equipe do Blogger" FIM DA TRANSCRIÇÃO
 
Por se tratar, em nossa Opinião,  de postagem antiga, ao que supomos sem nenhum interesse  atual e, considerando que as normas inseridas nas políticas do Blogger são inúmeras e alcançam praticamente tudo - algo no estilo das regras atualmente utilizadas no Brasil para combater 'atos antidemocráticos', que alcançam tudo, especialmente por comportarem diversas interpretações, optamos por no dia 31 de março de 2023, NÃO PUBLICARMOS NENHUMA POSTAGEM sobre fatos acontecidos em 31 de março de 1964 e que amanhã completarão 59 anos. 
 
Aproveitamos esta oportunidade de contato com nossos 2 leitores para fornecer alguns links que permitirão aos que nos honrarem com sua audiência  receberem produto, informações,  desenvolvidos no cumprimento dos nossos objetivos expresso expresso em nosso cabeçalho.
 
https://brasil-ameoudeixe.blogspot.com/2018/05/vitimas-do-terrorismo-elas-nao-podem.html 
 
 https://brasil-ameoudeixe.blogspot.com/2018/05/vitimas-do-terrorismo-marcos-de-69-70.html
 
 https://brasil-ameoudeixe.blogspot.com/2016/06/mario-kozel-filho-48-anos-de-seu.html
 
E nmostrando o quando era frio, cruel, desumano um covarde terrorista:  
https://brasil-ameoudeixe.blogspot.com/2019/06/clemente-terrorista-assassino-covarde.html
 
Com as bênçãos de  DEUS, vamos aproveitar  amanhã para comemorar - de forma pacífica, ordeira, sem tumultos, sem violência e/ou práticas do tipo  - o retorno ao Brasil, do  "capitão" JAIR MESSIAS BOLSONARO, ocorrido hoje.
 
Atenciosamente,
 

Blog Prontidão Total




A nova Lei do Impeachment e seus alvos - Percival Puggina

 

         Responda para si mesmo, estimado leitor: se você fosse elaborar um projeto de lei de impeachment, colocaria essa tarefa, de algum modo, nas mãos do senador Rodrigo Pacheco? 
Convidaria, como ele fez, o ministro Ricardo Lewandowski para conduzir o trabalho junto com doze apóstolos da justiça humana escolhidos por eles?

Ah, pois é! Eu também não cometeria um atentado ao bom senso com tão gigantescas proporções. Mas foi de tais mãos que nasceu, como produto de um coletivo de judas, a proposta de uma nova Lei do Impeachment que reduz o poder da sociedade.

São simples as razões deles para assim agir e as nossas para discordar. Vivemos sob a dura experiência de ter nossos direitos reprimidos por meia dúzia de donos da verdade. A inteira receita da proposta para o novo estatuto do impeachment foi confeccionada por uns poucos felizes e bem sucedidos concessionários desse extraordinário bem.

Aos olhos dos autores do projeto, nossa longa experiência na lida com as narrativas que a esquerda usa para adoçar suas falácias e mistificações nos torna incompetentes. 
Apesar de pagarmos a conta de todos os desastres e trazermos o lombo ardido pelo chicote da censura, nos veem como destituídos de discernimento para os benefícios do livre exercício da cidadania. 
Assim, nos tomam o poder que hoje nos é concedido pela Lei do Impeachment e pelo Regimento Interno da Câmara de “denunciar o presidente da República à Câmara dos Deputados”.

Essa tarefa, ao que pretendem os autores da nova lei, fica reservada a um “pugilo de bravos” onde surpresa! – alguns deles se contam, carregando para o futuro, a exitosa experiência acumulada no manejo das instituições a seu gosto e favor. Afinal, é uma escola com 20 anos de atividade.

Por outro lado, enquanto a onisciência do grupo retira prerrogativas das mãos do povo, a lista dos crimes de responsabilidade se alonga contra tudo e todos que se interpuseram ou resistiram aos objetivos políticos da esquerda nos últimos seis anos.  

Lá estão, marcando os alvos, as subjetividades e o espalha-chumbo retórico e frenético das “fake news” e “atos antidemocráticos”. Você sabe o que isso significa, não sabe?

Do que é realmente imperioso para a cidadania, não se trata: reativação do funcionamento de freios e contrapesos. Atualmente um está sem freio e o contrapeso do outro estragou há muitos anos. Caiu no chão, não funciona e ninguém conserta.

O retrato dos autores do projeto da nova Lei do Impeachment fornece o retrato de seus alvos. Não é assim que se legisla e há que pressionar (especialmente a Câmara dos Deputados) para que não legitime esse aleijão proposto pelo Senado.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

Bolsonaro: ‘Episódio do dia 8 será esclarecido via CPMI’

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 30, que as depredações dos prédios públicos na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro, serão esclarecidas via Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI). “O episódio do dia 8 será esclarecido via CPMI. Ela vai trazer a verdade e mostrar o que aconteceu”, disse Bolsonaro em entrevista ao programa Morning Show, da rádio Jovem Pan.

 O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou nesta quinta-feira, 30, ao Brasil

 O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou nesta quinta-feira, 30, ao Brasil | Foto: Divulgação
 
Bolsonaro desembarcou no Brasil hoje, 30,  pouco antes das 7h. 
O voo saiu ontem à noite de Orlando, nos Estados Unidos.  
O ex-presidente foi recepcionado no aeroporto por diversos apoiadores. 
Ele seguiu direto para a sede do Partido Eleitoral, onde foi recepcionado por parlamentares e aliados.
 
Recentemente, em entrevista ao jornal The Wall Street Journal, ele afirmou que sua missão no retorno ao Brasil será de liderar a direita. 
“O movimento continuará vivo”, disse em 14 de fevereiro. 
O ex-chefe do Executivo quer trabalhar principalmente com aliados no Congresso e com governadores. O objetivo, conforme Bolsonaro, é o de defender os “valores familiares”.
Redação - Revista Oeste
 
 

Bolsonaro volta ao Brasil em momento nada joia para Lula - O Estado de S. Paulo

Não fosse a âncora fiscal, [lembrando que a tal âncora fiscal ainda não é lei.] presidente teria pouca coisa a mostrar até agora, além da bateção de cabeça entre ministros, do fogo amigo do PT e da reprise de programas sociais  [OPS... a única coisa que o petista tem a mostrar  - além do aumento do desemprego, aumento dos combustíveis, queda do PIB, recessão - é o reajuste de R$ 18, que concedeu ao salário mínimo e a suspensão dos dos empréstimos consignados aos aposentados do INSS (a segunda proposta - a primeira foi rejeitada pelos bancos, incluindo BB e CEF  bancos oficiais - que apresentou e reduziu a praticamente nada a redução, ainda não foi aceita pelos bancos)  

Teve o ridículo da inauguração do letreiro do 'ministério da cultura'  - não tem obras para apresentar,  monta um circo e inaugura uma placa de um órgão que apelida de 'ministério', mas ficaria ótimo e adequado se fosse uma subsecretaria = apêndice do Ministério da Educação.]

O retorno de Jair Bolsonaro ao Brasil dá munição aos adversários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a onze dias de o governo completar 100 dias, ainda à procura de um rumo na política e na economia.
 Ex-presidente ao lado de parlamentares em reunião logo após chegada no Brasil

 Ex-presidente ao lado de parlamentares em reunião logo após chegada no Brasil (Foto: Reprodução)
 
Nos últimos dias, Lula marcou um gol contra ao dizer que Moro, ex-ministro de Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato, teria participado de uma “armação”.  
O comentário foi feito logo depois de ministros como o da Justiça, Flávio Dino, elogiarem a isenção da Polícia Federal, que descobriu um plano da facção criminosa PCC para sequestrar e matar Moro, além de outras autoridades.

A intenção do governo, agora, é isolar o ex-presidente, Moro e os radicais que apoiaram o vandalismo na Praça dos Três Poderes, mas, ao mesmo tempo, falar com a ala do bolsonarismo da qual Lula precisa se aproximar, como a do agronegócio e a dos evangélicos. Mas isso foi combinado com os russos? Ao que tudo indica, não. Tanto que, nas redes sociais, petistas de alto escalão se apressaram em jogar os holofotes sobre Bolsonaro e manter acesa a chama da polarização.

Apesar de desconstruído, o ex-presidente que perdeu capital político após a tentativa de golpe de 8 de janeiro e do escândalo das joias recebidas da Arábia Saudita ainda atormenta Lula e o PT nessa volta dos Estados Unidos. [cabe perguntar: tentativa de golpe? fosse verdade, tão absurda mentira, quem assumiria a presidência, se o beneficiário natural do hipotético golpe estava fora do Brasil?]   A Polícia Federal marcou para quarta-feira, 5, o depoimento de Bolsonaro no inquérito que apura a entrada ilegal de joias cravejadas de diamantes no Brasil, mas, por enquanto, ele não é alvo da investigação. Trata-se, porém, de uma história muito mal contada, que levanta suspeitas de peculato.[sugerimos que a ilustre repórter que, provavelmente, faz uma narrativa, e não uma reportagem - premida pela obrigação de cumprir pauta - procure se inteirar  dos termos técnicos, tanto os jurídicos quanto os econômicos, que utiliza.]  Afinal, por que o regime saudita teria tanto interesse em dar presentes de R$ 18,5 milhões a Bolsonaro?

Mesmo assim, longe de estar morto politicamente, o capitão reformado do Exército que sempre se apresentou como um homem simples, admirador de tubaína – ainda pode chacoalhar a oposição, se o governo Lula permanecer refém do Centrão e não se aprumar.[esqueceu a articulista de recomendar que o Lula pare de falar bobagens, m ... cale a boca e, que tal... renuncie por incompetência e para o bem do Brasil.] E, nesse caso, de nada vai adiantar a ironia de dirigentes do PT ao perguntar: “Tudo joia?”

Coluna Vera Rosa - Política - O Estado de S. Paulo 


quarta-feira, 29 de março de 2023

Caem pilares: hora do impeachment - Gazeta do Povo

Vozes - Luiz Philippe de Orleans e Bragança

Cinco pilares de sustentação do governo Lula III já caíram.| Foto: Bradyn Trollip/Unsplash

Em menos de 90 dias, o governo se autoimpôs uma crise maior do que as piores expectativas dos mais pessimistas. 
Vamos comparar situações semelhantes, relembrando o não tão distante impeachment de Dilma Rousseff em outubro de 2016. 
Nessa ocasião, os seis pilares listados abaixo caíram em “efeito dominó” e consolidaram uma situação clara de impeachment.
 
Opinião Pública
O primeiro pilar de sustentação que Dilma perdeu e serviu de pano de fundo para os pedidos de impeachment foi a aprovação da opinião pública
Ainda na reeleição, com o suposto embate com Aécio Neves, ela tinha perdido o apoio da população já perto de assumir o novo mandato. 
Desde outubro de 2014 havia manifestações contrárias à presidente; e em dezembro já surgia o primeiro pedido de impeachment, antes mesmo de sua posse. 
A opinião pública a respeito da petista estava abalada; mas, com tantas provas contra sua administração, em 2015 este pilar começa a ruir.

Apoio parlamentar
O segundo pilar tem muita relação com o primeiro. Eleitores e parlamentares passaram a ter uma relação mais direta e constante. Ativistas e pessoas comuns passaram a ligar, mandar e-mails e acessar as redes sociais de deputados e senadores para pressioná-los a não darem apoio às medidas do governo.

Congressistas começaram a barrar vários projetos do governo. Dilma perdeu apoio na Câmara na medida em que os deputados reconheceram que poderiam perder apoio popular se mantivessem o apoio à presidente.
Ministros

O terceiro pilar a cair no governo Dilma também tem a ver com a administração pública e foi uma sinalização importante de perda de apoio político. Vários ministros que faziam parte de partidos da base do governo renunciaram a seus cargos. 
O fato, de certa forma, foi decorrente da perda de apoio da população e dos parlamentares, e ocorreu em sequência. 
Nenhum partido desejava estar associado a um governo que, além de não ter a opinião pública a seu lado e tampouco apoio parlamentar, sairia perdedor em eventual processo, acusado de crimes de lesa-pátria e pedalada fiscal.

Importante ressaltar que o impeachment é um processo político, mas, para ser instaurado, é necessário que haja um crime para embasar o pedido. No caso de Dilma, vários crimes forma cometidos, mas foram as pedaladas fiscais, fartamente comprovadas, que selaram seu destino.
Grandes Empresários

O mesmo pilar que apoiou o Lula em 2022 foi o quarto pilar a ruir. Diversos grandes empresários que apoiaram Dilma na eleição retiraram seus apoios. Isto aconteceu no final de 2015 e no início de 2016, enfraquecendo ainda mais o governo. Para ela, teria sobrado um último pilar.

Grande Mídia
O quinto pilar desaparece no mesmo período. Trata-se do apoio da mídia tradicional e de outros veículos, notadamente a Globo e outros canais, como UOL e Folha, que se juntaram ao coro e reconheceram que o impeachment seria inevitável. 
As manifestações cresceram em número de participantes e na frequência. Além das pedaladas, surgiram novas provas de outros crimes, também objetos de diversos pedidos de impeachment que não foram contemplados. 
Um desses exemplos é o caso do “Bessias”, em que a presidente da República se dispõe a dar um ministério a Lula para que este não fosse preso, em uma tentativa de blindá-lo das consequências de seus atos. Dilma chegou a escrever um ofício nesse sentido, o que não poderia deixar de ser noticiado, mesmo pela imprensa que sempre a apoiou.

Era uma evidente obstrução da justiça; e embora esse dado nem tenha sido incorporado ao pedido de impeachment, deu combustível para que a mídia retirasse seu aval ao governo.

STF
Como sexto pilar, temos o Poder Judiciário. Como um todo, ele também reconheceu a legitimidade do pedido de impeachment de Dilma, pois o processo foi muito bem construído, e o “efeito dominó” já estava em curso em todas as instâncias da vida pública. 
Só restava ao STF amenizar as consequências de um eventual impacto judicial para a própria Dilma. Assim, mudou a lei e o regimento, preservando os direitos políticos de uma presidente deposta, em evidente violação da Constituição (prática que perdura até os dias atuais). [oportuno lembrar que o eleitorado mineiro decidiu, soberanamente,por fim a carreira política da 'engarrafadora de vento', que se candidatou ao Senado, perdeu, e assim recebeu um demolidor 'pé na bunda'.]

Este foi o histórico dos anos 2014 - 2016, quando do impeachment de Dilma. Mas como o governo Lula se sustenta politicamente? É dono de enorme impopularidade; não tem apoio da população ou dos parlamentares, uma vez que a oposição no congresso é maioria; nos bastidores, especula-se que alguns ministros estão querendo se retirar do governo; vários empresários já se manifestaram contra o governo e a destruição da Economia em tempo recorde que este está promovendo (pois em menos de 90 dias o governo criou um cenário caótico para o dia a dia de empresas, consumidores e cidadãos); a imprensa já tece críticas a este mandato, deixando claro que está em desacordo com essa gestão. Não se sabe se judiciário, caso haja um processo de impeachment, defenderá seu candidato ou se validará o processo parlamentar.

Mas está faltando um ingrediente chave para colocar toda essa engrenagem em funcionamento: a Mobilização Popular. Os ativistas ainda estão acuados depois dos infelizes episódios das eleições e do 8 de janeiro. 
Hoje temos um governo fraco, impopular, sem base e com possível conspiração de ministros, empresários e mídia.  
Todos eles são contrários às ações promovidas pelo governo, mas nenhum tem força para desencadear o processo. 
O que o Brasil honesto, próspero, líder, seguro e estável está esperando é a Mobilização para desencadear o “efeito dominó”. 
Como o próprio Lula dizia antes do início do processo de Impeachment do Fernando Collor: “balança que ele cai”.

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    Reforma escravocrata?


Conteúdo editado por: Bruna Frascolla Bloise

Luiz Philippe Orleans e Bragança, deputado federal e colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 



Justiça aceita denúncia contra quatro hackers que invadiram sistema do TSE

Além de vazar dados de servidores da Corte Eleitoral, dois dos acusados são suspeitos de ataque ao aplicativo e-Título nas eleições de 2020

Quatro suspeitos de invadir os sistemas de informática do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornaram-se réus na Justiça Eleitoral na segunda-feira, 27. Os hackers são acusados de roubar dados sigilosos de servidores da Corte Eleitoral e divulgá-los na internet em outubro de 2020.

Além da denúncia de associação criminosa, três dos indivíduos respondem também por invasão de dispositivos, desenvolvimento de software nocivo ao sistema de dados eleitorais e corrupção de menores, já que o grupo atuava junto com um adolescente que não teve a idade revelada.

Dois integrantes da mesma quadrilha cibernética ainda são suspeitos de hackear o aplicativo e-Título em 15 de novembro de 2020, dia do 1º turno das eleições municipais, para alterar a funcionalidade do app e bloquear a justificativa por meio de georreferenciamento com a intenção de prejudicar o processo eleitoral. [por considerarmos a Revista     VEJA merecedora de grande credibilidade, é que decidimos postar a presente matéria que relata 'invasão' de hackers aos sistemas de informática do TSE, que, pela versão oficial são inexpugnáveis.]

O inquérito contra o grupo foi pedido pelo então presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

Política - Revista VEJA


A nova pesquisa que traz dor de cabeça a Lula e o PT

Partido vai ficando sem candidatos nas quatro principais capitais... [o que os aterroriza é que a cada dia a situação do perda total - pt e seu líder só piora; será que em2026 ainda existirá pt?]

O novo levantamento da Paraná Pesquisas nas capitais do país revelou mais um grande problema para Lula e o PT. Em Salvador, cidade fincada o Estado que lhe deu 70% dos votos em 2022, o partido pode ser obrigado a não lançar candidato em 2024.

Lutando para formar a base de apoio no Congresso Nacional, o presidente tenta angariar os votos do União Brasilque tem dois ministros em seu governo. Agora, vê o partido de direita liderar solidamente com dois nomes na pesquisa: Bruno Reis, atual prefeito, e ACMNeto, o antigo comandante da prefeitura.

Os dois, aliás, criatura e criador (ACM alçou Bruno ao cargo), têm estado numa situação constrangedora.  ACMNeto vai melhor nas pesquisas que o seu antigo vice. Quando seu nome foi apresentado aos eleitores pela Paraná Pesquisas, 60% dos soteropolitanos dizem votar no partido. Quando Bruno Reis é colocado como candidato natural à reeleição, 38% votariam na legenda.

Nesse contexto, o PT ficou órfão em Salvadornenhum candidato competitivo – e, Lula, que é aprovado por 67% dos baianos, está sendo pressionado a abrir mão de lançar um nome em Salvador para garantir o apoio do União Brasil e aprovar matérias na Câmara e no Congresso.

A situação em Salvador se assemelha a de outras três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nessas importantes capitais, como mostrou a coluna, o PT não deve ter candidato e apoiará nomes de outros partidos. Isso, para pagar não só a conta da “frente ampla” que elegeu Lula em 2022, mas para garantir a tal da governabilidade. 

Política - Revista VEJA
 

Brasil não cresce porque o governo Lula é muito ruim - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Presidente acha mais fácil fugir do seu fracasso escolhendo um culpado. No caso, o Banco Central

Presidente acha mais fácil fugir do seu fracasso escolhendo um culpado. No caso, o Banco Central. ruim, O ministro da Fazenda acaba de dizer que o Banco Central “também tem de ajudar o governo.” 

Está errado, e essa é mais uma das razões pelas quais nada de relevante deu certo até agora os primeiros três meses do governo Lula; a ideia geral da coisa está fundamentalmente errada.
 O Banco Central não está aí para “ajudar o governo”. Sua função é cuidar do valor da moeda nacional, tentando que esse valor seja amanhã mais ou menos o que é hoje; não serve ao governo, e sim ao cidadão, principalmente o mais pobre. 
Este não costuma ter reservas; vai simplesmente à ruína se o pouco dinheiro que tem no bolso chega ao fim do mês valendo muito menos do que começo.

Na verdade, para realizar direito o seu trabalho, o BC tem muitas vezes de fazer o contrário do que pede o ministro: "tem de opor à desvalorização da moeda que o governo quer provocar o tempo todo, gastando mais do que pode para satisfazer aos seus desejos e ao que chama de necessidades do Estado”. Isso é inflação. O BC é contra. Lula a favor.

Todo o governo Lula e o PT estão obcecados com o Banco Central - além de Bolsonaro e do senador Sergio Moro. 
Percebem, irritadíssimos, que a economia, o governo e o país vão mal – mas é claro que se negam terminantemente a entender que esse desastre em formação é resultado único e exclusivo da má qualidade patológica da equipe de ministros que Lula armou à sua volta, e da militância primitiva de suas posições econômicas. 
Sem consertar isso, e aí é trabalho de carpintaria pesada, não vão resolver nada, nunca.
Mas quem é que diz que Lula quer resolver alguma coisa com racionalidade? 
Ele acha muito mais fácil, como sempre, fugir do seu fracasso escolhendo um culpado a quem possa atacar com o mínimo de risco e com o máximo de demagogia. 
No caso, escolheu o Banco Central. Desde o primeiro dia, é culpado por tudo o que está acontecendo de ruim no Brasil por causa da incompetência terminal do presidente da República.

O conto do vigário que o seu governo quer aplicar no público é o que ouve todos os dias: o Brasil não está se desenvolvendo e criando empregos por causa dos juros altos estabelecidos pelo BC.

É falso. O Brasil não cresce, nem vai crescer de verdade, porque o governo Lula é muito ruim. Desde o primeiro minuto, numa erupção combinada de rancor com ímpetos suicidas, lançou-se numa guerra aberta contra a produção, a iniciativa privada e o capitalismo em geral – não porque tenha alguma coisa útil para colocar no lugar, mas porque Lula tem raiva, ouve gente que tem raiva e está numa cadeira onde pode exercer suas raivas privadas. 
As empresas só investem o que precisam para continuarem em funcionamento – quem quer investir num país em que presidente se acha “socialista”?
 
Na viagem que cancelou à China, um dos marajás mais gordos da comitiva seria um burocrata decidido a denunciar a soja, o milho e o agronegócio brasileiros como um mal a ser combatido. 
Iriam também sócios-proprietários do MST. 
Para que, numa viagem supostamente de “negócios”? 
Para pedir que o governo da China ajude o MST a invadir terras no Brasil? Socou de novo em cima da população impostos que haviam sido suprimidos; quer tirar da tumba ainda outros, como o imposto sindical e o seguro obrigatório. Pensa só em aumentar a carga fiscal
Diz que “precisa” de  dinheiro para os pobres etc, etc...[é nossa OPINIÃO que não podemos esquecer  que na virada do governo Bolsonaro para o inicio do DESgoverno Lula, várias categorias de MEMBROS - Poder Judiciário, Poder Legislativo, Ministério Público e assemelhados  - MEMBROS = os que integram um dos poderes da República, MP - não confundam com servidor público - foram agraciados com reajustes salariais e a imprensa noticiava que já em março/23, parte do funcionalismo público também teria o salário reajustado; março está acabando, nenhum funcionário público teve reajuste salarial e estranhamente nenhum sindicato piou, reclamou.
Razão do silêncio das entidades sindicais = em troca do silêncio pretendem ter de volta o imposto sindical - excelente para os pelegos.] 
 
De novo é falso. O governo Lula quer dinheiro (já levou uma fortuna antes mesmo de tomar posse) porque tem de pagar as viagens do ministro das Comunicações em jatos da FAB para ir à exposições de cavalo; seguem-se mil e uma coisas equivalentes.  
Os pobres continuam o seu pretexto para o governo forrar o Estado com cada vez mais dinheiro, que  vai ser gasto cada vez mais consigo mesmo. A arrecadação total do Brasil, em todos os níveis, vai passar os R$ 3 trilhões – mas Lula acha que isso não chega, e exige que lhe deem mais. 
Se gasto público tirasse pobre da pobreza, já não haveria, há muito tempo, nenhum pobre neste país. 
Mas quem quer falar disso à sério? É muito mais proveitoso jogar a culpa no Banco Central.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo


Documento mostra que Dino foi avisado pela PF antes do 8 de janeiro

Cerca de duas horas depois de receber o documento da PF, Dino oficiou ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha

Cerca de duas horas depois de receber o documento da PF, Dino oficiou ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha | Foto: Divulgação 

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) expôs, nesta quarta-feira, 29, um documento que mostra que o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi avisado pela Polícia Federal (PF) um dia antes sobre o risco dos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, que aconteceu em 8 de janeiro. Segundo Kataguiri, o texto comprova que o ministro sabia sobre os ataques.

O ofício é assinado pelo delegado Andrei Augusto Passos de Rodrigues, diretor-geral da PF, e endereçado ao ministro. O texto difere das declarações que Dino proferiu, na terça-feira 29, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Na ocasião, o ministro disse que não foi avisado com antecedência sobre os atos.

Rodrigues alertou ao ministro sobre “ações hostis e danos” contra os prédios dos ministérios, do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e, possivelmente, de outros órgãos, como o Tribunal Superior Eleitoral.

“Há informações, inclusive, de indivíduos armados fazendo a ‘segurança’ dos manifestantes, bem como inúmeros indivíduos dispostos a enfrentar as Forças de Segurança”, argumentou o diretor-geral da PF. “Eles tentam, como vêm dizendo em redes sociais e aplicativos de mensagens, ‘tomar o poder’ nesta capital federal.”

Por fim, a PF recomendou que o ministro impedisse o trânsito dos veículos citados para “evitar maiores incidentes e atos de vandalismo”, como o que aconteceu em 12 de dezembro, quando manifestantes tentaram invadir a sede da PF.

“Sugerimos que os grupos de pessoas com o propósito de atentar contra o patrimônio público ou privado, bem como à democracia brasileira, também sejam impedidos de circular nesta capital”, concluiu Rodrigues.

Dino comunicou Ibaneis

Cerca de duas horas depois de receber o documento da PF, Dino oficiou ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, pedindo somente o bloqueio da circulação de ônibus de turismo “nos perímetros entre a Torre de TV e a Praça dos Três Poderes”. Por esses motivos, Kataguiri disse que pretende denunciar o ministro por crime de responsabilidade ainda hoje.[Leiam e concluam por si, que o ministro da Justiça foi avisado com antecedência e diz na CCJ que não foi - é motivo para, no mínimo, EXONERAÇÃO.]

Redação - Revista Oeste