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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Confiança do empresário tem alta pelo segundo mês consecutivo

Índice atingiu os 93,9 pontos, maior valor desde março; entre os segmentos, indústria foi o único que teve queda


A confiança do empresário brasileiro subiu 0,9 ponto no mês de julho aos 93,9 pontos, divulgou nesta quarta-feira, 31, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa foi a segunda alta seguida do índice, que alcançou sua maior pontuação desde março (94,6 pontos), impulsionado principalmente pela aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados.

O índice varia de 0 a 200 pontos – quanto maior a pontuação, mais confiante estão os empresários com relação à situação geral da economia e de seus negócios. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) combina indicadores de quatro áreas: indústria, comércio, serviços e construção. Entre esses subíndices, apenas a indústria apresentou resultado negativo no mês. Já no comércio, todos os segmentos registraram alta.

Além da aprovação da Previdência, a FGV também citou a influência de medidas de estímulo à economia como a liberação do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo PIS/Pasep como possível motivo para a alta em junho. Também divulgado nesta quarta, o Índice da Situação Atual e de Expectativas (ISA-E), que retrata a percepção sobre a situação atual dos negócios, subiu 0,1 ponto em julho, para 89,9 pontos. Segundo a FGV, o índice tem oscilado numa estreita faixa em torno dos 90 pontos, baixa em termos históricos, desde março de 2018. Já o Índice de Expectativas (IE-E), que aborda a perspectiva futura dos empresários, subiu 0,9 ponto no mês, para 101,0 pontos, o maior resultado desde setembro de 2013 (101,4 pontos).

Veja - Economia


Sem Neymar e Marta, Fifa divulga candidatos ao prêmio de melhor do mundo - Revista Placar

Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Virgil Van Dijk encabeçam lista de dez finalistas do The Best 2019. Entre as mulheres, Rapinoe é a favorita

Horas depois de exibir a lista dos melhores treinadores, a Fifa divulgou na manhã desta quarta-feira, 31, os nomes dos dez indicados ao prêmio The Best, de melhor jogador de 2019. Pelo segundo ano consecutivo, Neymar não integra o grupo de finalistas, assim como nenhum outro brasileiro. Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, empatados com cinco prêmios de melhor do mundo cada, estão na disputa. Outro forte candidato é o zagueiro holandês Virgil Can Dijk, campeão europeu com o Liverpool. A premiação do The Best acontece em 23 de setembro, em Milão, na Itália.

Além de Van Dijk, a Holanda foi representada por mais dois destaques que trocaram o Ajax nesta janela de transferência: Frankie De Jong, do Barcelona, e Matthijs De Light, da Juventus. Os outros indicados foram o belga Eden Hazard, que trocou o Chelsea pelo Real Madrid, o inglês Harry Kane, do Tottenham, o senegalês Sadio Mané e o egípcio Mohamed Salah, ambos do Liverpool, e o francês Kylian Mbappé, do PSG.


Rapinoe, a favorita entre as mulheres

A Fifa também divulgou a lista do futebol feminino. A brasileira Marta, embora seja a detentora do prêmio, honraria que ganhou seis vezes, e tenha se tornado a maior artilheira da história das Copas em qualquer gênero, com 17 gols, não foi indicada entre as 12 candidatas no futebol feminino.  A relação é dominada pela seleção dos Estados Unidos, que faturou recentemente o título mundial, com quatro nomes. Além da favorita Megan Rapinoe, eleita a melhor jogadora da Copa da França, Julie Ertz, Rose Lavelle e Alex Morgan estão presentes na relação. 

A finalista do Mundial pela Holanda, Vivianne Miedema também foi indicada. A França teve dois nomes apontados: Wendie Renard e Amandine Henry, autora do gol que eliminou a seleção brasileira nas oitavas de final da Copa. As inglesas Ellen White e Lucy Bronze, as norueguesas Caroline Graham Hansen e Ada Hegerberg, e a australiana Sam Kerr completam a lista de candidatas. 

A definição dos jogadores indicados ao prêmio da Fifa se deu pelo desempenho esportivo entre 25 de maio de 2018 e 7 de julho deste ano no futebol feminino e de 16 de julho de 2018 a 19 de julho no futebol masculino. 

Em Placar, leia MATÉRIA COMPLETA

 


Desemprego cai a 12% no segundo trimestre e atinge 12,8 milhões - Veja

Veja

Segundo o IBGE, população disponível para trabalhar mais horas atingiu maior valor desde 2012


O desemprego no país caiu de 12,7% para 12% no segundo trimestre do anoabril, maio e junho –, em comparação aos três meses imediatamente anteriores, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, cerca de 12,8 milhões de pessoas sofrem com a falta de trabalho. Apesar da redução, a população subocupada, aquela que gostaria de trabalhar mais horas, atingiu a marca de 7,4 milhões, maior já registrada na série histórica, iniciada em 2012.

A taxa de desemprego também apresentou queda na comparação com o mesmo período de 2018. No ano passado, cerca de 12,4% da população estava sem trabalho no segundo trimestre do ano, o que mostra uma queda de 0,4 ponto porcentual em 2019.

Além disso, foram preenchidas mais 294 mil vagas com carteira assinada, um aumento de 0,9% na comparação com o trimestre anterior, totalizando 33,2 milhões de trabalhadores com carteira. Por outro lado, a população sem carteira chegou a 11,5 milhões de empregados, um aumento de 3,4% nessa mesma comparação. Segundo o diretor-adjunto de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, “o número de empregados com carteira assinada nunca cresceu tanto desde o trimestre terminado em junho de 2014. É uma variação significativa”, afirma ele.

Em Veja, MATÉRIA COMPLETA

A ilegal e cínica oposição do PT - Marco Antonio Felicio

O Tempo

Foro de São Paulo dita políticas contra a soberania nacional

Paulatinamente, na medida em que o atual governo tenta reverter o caos que inunda todo o País, em todos os campos do Poder, com raras exceções, enfrenta tenaz resistência de quem contribuiu definitivamente para tal caos.  É de revoltar o comportamento sujo, imoral e criminoso do PT e de seus representantes no Congresso, bem como nos meios de comunicação e nas universidades. A quadrilha se apossou do governo, chefiada por Lula e cometendo toda sorte de crimes, incluso o desvio bilionário de recursos do Tesouro Nacional. As políticas populistas e assistencialistas, colocadas em prática,  criaram vasto curral eleitoral e uma massa carente fiel.
 
Após as últimas eleições, parte importante da herança material dessa quadrilha petista e aliados, apesar da prisão de Lula, está viva e resistente. É integrada, fundamente, pelo Foro de São Paulo (FSP), pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo pouco conhecido e falado Foro Mundial Social. Este último, também, criado e dirigido, internacionalmente, pelo PT. Assim, a quadrilha, devidamente coordenada pelo partido, tem a capacidade de organizar, enquadrar, conscientizar e impregnar, psicologicamente, uma grande massa, que abarca todas as idades, base de sua resistência
 
Ao final da década de 90, após a ruína do comunismo, influenciado por Fidel Castro, Lula e outros aliados fizeram ressurgir, na América Latina, por meio do FSP, o que chamam de uma alternativa ao neoliberalismo: o “socialismo radical”, agora acoplado ao populismo e ao bolivarianismo. O FSP apresentou resultados surpreendentes. Ascenderam ao poder, em diferentes países, vários candidatos bolivarianos e marxistas, integrantes e seguidores do FSP. A partir do segundo encontro DO FSP, no México, em 1991, este passou a ter caráter consultivo e deliberativo, subordinando seus integrantes às decisões acordadas nos encontros do FSP e, consequentemente, às  ações a serem desenvolvidas internacionalmente e, internamente, nos respectivos países partícipes.
 
Tais deliberações têm como objetivo a implantação do comunismo no continente, fato que transfere para um segundo plano os interesses nacionais e fere os princípios da soberania e autodeterminação dos países-membros. No Brasil, também, contraria a Lei Orgânica dos Partidos Políticos (LOPP), que define: “a ação do partido tem caráter nacional e é exercida de acordo com o seu estatuto e programa, sem subordinação a entidade ou governo estrangeiros” (art. 5). Essa lei, no conceito do FSP, se torna letra morta. 
 
O FSP foi presidido por Lula até sua eleição, em 2002, adotando política de favorecimento aos países partícipes. Eleito Presidente do Brasil, no exercício do governo, desenvolveu diplomacia presidencial “ditada” pelo foro, traduzindo política externa de cunho ideológico, intensamente prejudicial aos interesses brasileiros e, por diversas vezes, ferindo a Soberania Nacional. Como exemplos, sem consulta ao Congresso, concedeu o perdão  para dívidas externas de vários países e deu solução a conflitos de interesse com o Paraguai, o Equador, a Bolívia e a Argentina com prejuízos de monta para o Brasil.
 
Também, é exemplo a defesa da ditadura bolivariana de Hugo Chávez e o apoio a Evo Morales, da Bolívia, mesmo quando este contrariou interesses brasileiros e agrediu a soberania nacional. O estabelecimento de relações especiais com Cuba, por meio de milionários investimentos e a vinda de 12 mil médicos, a peso de ouro, para o Brasil, faz parte do alinhamento e de ilegais acordos secretos de Lula e do PT concretizados dentro do FSP. A recusa de Lula em taxar as Farc como narcotraficante e terrorista foi outra imposição do FSP. O Itamaraty as tratou como forças beligerantes, mesmo após a prisão do traficante Fernandinho Beira-Mar pelo Exército colombiano.
 
(...)
 
 
 
 

Janaina Paschoal protocola pedido de impeachment de Toffoli no Senado - Veja

Deputada estadual do PSL classifica como 'criminosa' a decisão do presidente do STF de suspender investigações com base em relatórios do Coaf

[Deputada joga para a platéia; sabe que não vai dar absolutamente em nada.]

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) protocolou, na quinta-feira 25, um pedido de impeachment contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. O documento, entregue ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), é motivado pela decisão do ministro de suspender todos os processos judiciais instaurados sem a autorização da Justiça que envolvam dados compartilhados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e pela Receita Federal.
O pedido é assinado por Janaina e por três integrantes do grupo Ministério Público Pró-Sociedade. São eles: o procurador do MP de Minas Gerais Márcio Luís Chila Freyesleben, o promotor do MP de Santa Catarina Rafael Meira Luz e o promotor do Distrito Federal e Territórios Renato Barão Varalda.

O documento alega que a medida de Toffoli, “além de contrariar a Constituição Federal e diversas leis, trouxe contrariedade ao que foi estabelecido pelo Plenário do STF”. Em outro trecho, os autores do pedido afirmam que a “decisão criminosa” do ministro “poderia ser questionada à exaustão”. “Desde quando é possível paralisar todas as forças de repressão de um país, em uma decisão monocrática exarada em um pedido avulso? Desde quando um presidente do Supremo Tribunal Federal, em meio a tantos pedidos urgentes, despacha, em pleno recesso, petição dessa natureza?”, escrevem. [as perguntas pertinentes e uma única resposta seria correta para as duas perguntas: DESDE NUNCA; 
Acontece que estamos no Brasil onde as coisas são diferentes.] 
 
Em sua conta no Twitter, o MP Pró-Sociedade defendeu a “necessidade de aprofundar a apuração dos fatos noticiados pela mídia” e disse que o Senado “não pode se furtar” do “dever constitucional” de analisar o pedido de impeachment.
Janaina Paschoal e os integrantes do MP Pró-Sociedade afirmam, ainda, que “é chegado o momento de o Senado Federal mostrar que pode ir além”. “O Senado Federal, representante de todos os Estados da Federação, pode também (e deve) afastar o chefe do Poder Judiciário, uma vez que este chefe já deu inúmeros motivos a evidenciar que não serve ao povo, mas se serve do poder inigualável que tem”, diz o pedido.

No último dia 16, o presidente do STF atendeu a um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), alvo de investigações por parte do Ministério Público com base em relatórios do Coaf que apontam movimentações atípicas do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz.  Suspeito de ser o operador do esquema conhecido como “rachadinha”, Queiroz trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj de 2007 a 2018. Ao longo de 2016, o ex-assessor movimentou 1,2 milhão de reais em sua conta bancária, com uma série de saques e depósitos fracionados considerados atípicos pelo Coaf.

À época, Janaina Paschoal se manifestou em suas redes sociais demonstrando preocupação com os desdobramentos da medida. “Ainda é cedo para avaliar, mas a decisão prolatada pelo ministro Toffoli, na data de hoje, pode significar uma derrota considerável na guerra contra a corrupção e um primeiro passo para anular processos e até condenações. Preocupante!”, disse, em sua conta no Twitter.

Cinco dias depois, no domingo 21, voltou a se posicionar sobre o tema. Ela disse que era necessário que a população compreendesse “a gravidade do golpe em curso”. “Além de uma enxurrada de ações, se não revertida, a decisão do presidente do STF vai gerar um tsunami de nulidades. É necessário que a população compreenda a gravidade do golpe em curso”.

A ação de Toffoli foi contestada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em recurso apresentado na quarta-feira 24, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sustentou que a decisão do presidente do STF apresentava “obscuridades” que precisavam ser sanadas, como, por exemplo, o alcance da decisão e detalhamento de quais processos ficarão suspensos até o julgamento do caso no plenário do STF, marcado para o dia 21 de novembro.

Dodge afirma que Flávio Bolsonaro não questionou a possibilidade de o Coaf emitir relatórios com informações financeiras ao Ministério Público, mas, sim, o fato de o órgão ministerial ter solicitado “a ampliação das informações bancárias e fiscais para incluir um período de mais de dez anos, sem apontar indícios de movimentação atípica ou de crime”.

Veja, saiba mais


O poste não pode fazer xixi no cachorro, mas temos boas novidades no mundo do trabalho, crédito e previdência - Jorge Serrão

Alerta Total 
 
Era previsível que a extrema-mídia-militante perderia tempo com a polêmica inútil entre o Presidente Jair Bolsonaro e o advogado Felipe Santa Cruz – cujo pai (Fernando) é um dos mártires da marketagem da derrotada guerrilha comunista da década de 70 no Brasil. Aliás, a Associação de Advogados e Estagiários do Rio de Janeiro pede a cassação do presidente da OAB Nacional pelos ataques covardes promovidos contra o ministro da Justiça, Sérgio Moro. [quanto a polêmica a pretensão da mídia comunista, lulopetista, esquerdista e todos os 'istas' e 'ismos' contrários ao Brasil, querem punir o presidente Bolsonaro por ter feito comentários sobre um assunto, que caso tenha acontecido da forma que a esquerda prega, foi devidamente anistiado - algo tão absurdo quanto anistiar o traficante e condenar quem comentou sobre o tráfico.
 
O presidente Bolsonaro pode ter sido desajeitado na forma como se expressou - por envolver pessoa provavelmente falecida -, mas, não cometeu nenhum crime.]

Também era pule de 13 que a esquerdalha ficaria PT da vida porque o Presidente dos EUA, Donald Trump, elogiou a escolha do deputado federal Eduardo Bolsonaro para Embaixador em Washington. Na Casa Branca, provocado por uma repórter da Globonews, Trump admitiu que nem sabia da indicação do Eduardo. No entanto, já avisou que apóia a iniciativa. Agora, nem que a oposição queira, o Senado brasileiro não ousará barrar Eduardo.

Felizmente, a babaquice editorial de canhota foi superada por boas notícias no Brasil que toma decisões certas no presente para ter um futuro melhor. O Governo Federal deu a partida no amplo processo de atualização de regras que regulam o universo trabalhista brasileiro. Foram anunciadas a modernização das Normas Regulamentadoras (NRs) de Segurança e Saúde no Trabalho e a consolidação e simplificação de decretos trabalhistas. As medidas vão garantir a segurança do trabalhador e regras mais claras e racionais, capazes de estimular a economia e gerar mais empregos.

As revisões das Normas Regulamentadoras (NRs) 1 e 12 e a revogação da NR 2 ocorreram após os debates promovidos desde fevereiro pela Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), presidida pelo Ministério da Economia. O fato incrível é que, nos três casos, houve consenso integral entre o governo, trabalhadores e empregadores, alinhando os textos às melhores práticas internacionais de diálogo social e de normas de saúde e segurança no trabalho. Só a revisão da NR 12 poderá reduzir até R$ 43,4 bilhões em custos para o agregado da indústria, refletindo em aumento entre 0,5% e 1% da produção industrial.

Outra novidade espetacular: Instituição financeira cooperativa com presença em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal, o Sicredi recebeu ontem o prêmio Growth Award durante a Conferência Mundial do Woccu (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito, na tradução da sigla em inglês). O evento acontece em Nassau, nas Bahamas. O Sicredi foi reconhecido por seu crescimento: ultrapassou a marca de quatro milhões de associados e já conta com mais de 26 mil colaboradores e mais de 1.700 agências em mais de 1300 cidades brasileiras. Aliás, é inteligentíssima a campanha publicitária do Sicredi - “Fazer Juntos” – concebida pela agência Morya Porto Alegre, integrante do grupo ABC.

As pessoas com mínimo bom senso não querem mais saber de discussões idiotas sobre extremismos ideológicos. O momento exige foco e concentração de esforços na retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento do Brasil. É mais Brasil, menos Brasília. Ainda dá tempo de debater, no Senado, uma proposta que melhore a capenga reforma previdência que a Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno de votação e que deve repetir no segundo. [uma mexida de ajuste pelo Senado deverá ocorrer, é preciso que ocorra - o risco é começar um 'pingue-pongue'.]  A saída vai além da mera Capitalização – que os deputados não quiseram “patrocinar”.

A nova Previdência Social bem que poderia abraçar um modelo que gerasse poupança nacional via fundos previdenciários. O negócio poderia garantir emprego, financiamento da casa própria, investimentos em infraestrutura, além de permitir a redução da taxa de juros real. Junto com o incentivo à ampliação do trabalho bem sucedido das cooperativas de crédito – em concorrência direta com bancos que só tem atuado como sanguessugas dos cidadãos que tomam empréstimos a taxas absurdas -, os fundos previdenciários seriam o atalho para a mudança do Capimunismo rentista para o desejável Capitalismo Democrático no Brasil.

Resumindo: Temos excelentes possibilidades de mudança estrutural. Só precisamos retomar o debate econômico que a Era Petralha simplesmente dizimou, em benefício da roubalheira sistêmica que beneficiou seus inescrupulosos dirigentes e seus comparsas nas estatais e no mercado financeiro. Tomara que as novidades no mundo do trabalho, da previdência e do crédito sejam capazes de entusiasmar os brasileiros que exigem reformas estruturantes e mudanças estruturais, impedindo as imbecilidades de bandidos corruptos que fazem os postes mijarem nos cachorros...

Farmácia Popular me sacaneando?
Presidente Bolsonaro, peça ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para dar um puxão nos gestores do programa Farmácia Popular. Na segunda e na terça-feira, entrou pelo cano quem tentou adquirir medicamentos nas farmácias do Estado de São Paulo.

Os atendentes não conseguiam acesso ao sistema informatizado que libera o medicamento para os pacientes cadastrados e com receitas médicas. Se o governo deseja matar a mim e a um monte de gente do coração, me avisa, que eu acelero meu suicídio diário no insustentável jornalismo...
 
 Alerta Total - Jorge Serrão


Presidente em transe - Merval Pereira

Arroubos personalistas não podem ameaçar reformas 

[Bolsonaro, Boris  Johnson e Trump, o trio que vai dar uma organizada geral.

Fazendo com que valores hoje desprezados, voltem a ter importância.

E, gostem ou não, os dois países governados pelos parceiros de Bolsonaro são DEMOCRACIAS. 

Falta apenas que Bolsonaro lembre que tem que dedicar algum tempo governando o Brasil.]



Ter um presidente sem superego, sem limites e controles, não é fácil. É um teste para nossa democracia, que tem que impor os limites. Nem se fale na insensibilidade, na falta de respeito com os mortos de um período negro de nossa história.  Ou na atitude pouco civilizada de justificar o massacre de 57 presos da penitenciária do Pará, numa briga de gangues, com os crimes que cometeram. Perguntado sobre sua reação ao massacre, o presidente respondeu: “Pergunte às vítimas deles o que acham”.

Ao dar uma explicação, que não lhe foi pedida, com aparente sentimento de raiva, sobre a morte do pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, o presidente Bolsonaro mostrou que pode ser irresponsável mesmo fora do palanque.  Primeiro sugeriu, e depois afirmou que ele foi “justiçado” por seu próprio grupo guerrilheiro. Documentos oficiais do governo brasileiro, entre eles o relatório da Comissão da Verdade [com todo o respeito: um relatório da Comissão da (IN)verdade, pode até ser oficial, mas, o conteúdo ser verdadeiro é algo dificil de se acreditar.

Quanto ao atestado de óbito pode ter valor simbólico, mas, como se atribuir uma causa mortis de alguém que não se sabe as circunstâncias da morte e que é dado como desaparecido até os dias de hoje.] e um atestado de óbito dado pelo ministério dos Direitos Humanos de seu governo, indicam que Fernando Santa Cruz, então com 26 anos, militante da Ação Popular Marxista-Leninista (APML) foi preso no Rio e levado para uma instituição militar.

É dado como desaparecido até hoje, e há versões de que seu corpo possa ter sido incinerado. Bolsonaro, no dia seguinte, voltou ao tema, e confidenciou que sua fala “foi coisa minha, coisa pessoal”, provavelmente para se livrar de ter que explicar ao Supremo Tribunal Federal (STF) onde obteve tal informação. [quanto a Bolsonaro ter procurado com sua declaração se livrar de dar explicações ao STF, é uma opção incabível;

a Lei da Anistia, angustiou todos os envolvidos em ações de combate ao terrorismo de 64 a 79, incluindo também os terroristas que mataram pessoas inocentes e na maior parte das vezes com extrema covardia, de forma traiçoeira.
Seus efeitos também alcançaram as pessoas que vieram a saber de fatos ocorridos naquela época e não os denunciaram.
Anistiar o autor, ou autores, e punir eventuais conhecedores do que ocorreu é um absurdo.]
O fato é que Bolsonaro está levando o governo brasileiro como se estivesse em uma mesa de botequim, ou no twitter, ou em outro meio digital desses onde cada um dá seu pitaco sem precisar provar nada, de usar a lógica, o bom senso. Geralmente entusiasmados pela bebida, ou pelo anonimato, essas pessoas deixam de lado seu superego, e falam sobre qualquer assunto, dão palpite sobre tudo. Geralmente com ódio, o mesmo ódio que estava embutido na provocação inicial. O presidente Bolsonaro tem estado em transe nos últimos dias. Acusa, repete a acusação, ataca pessoalmente aqueles que considera inimigos, joga pressão em cima das instituições e cria situações embaraçosas. Vergonha alheia é o que os cidadãos minimamente civilizados devem sentir pelo seu presidente.

Mas o pior de tudo é que essa vergonha nos atinge como cidadãos, como país. Coloca-nos à parte da comunidade internacional, nos iguala a países onde não existe democracia, onde é normal o nepotismo, o achincalhe é uma arma política. Filipinas de Duterte é exemplar desse estado de coisas.  Mas também no país mais democrático do mundo, os Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, a grosseria verbal e no twitter passou a ser uma estratégia de aproximar-se do seu eleitorado e tentar desmoralizar as instituições que impõem limites ao Executivo. E ainda teremos o primeiro-ministro da Inglaterra Boris Johnson.

 Foi-se o tempo em que tivemos líderes de direita como Ronald Reagan ou Margareth Thatcher. É um fenômeno da atualidade que está levando o mundo para um caminho muito perigoso, com o descrédito das instituições e tentativa de aumento de poder pessoal dos mandatários. Como na Rússia de Putin, outro autocrata por quem Bolsonaro diz ter “profundo respeito”.   Bolsonaro cria um ambiente que não combina com uma corrida para novos caminhos que sua política econômica indica. Como a correta política de desburocratização, que ontem deu mais um passo importante com as normas regulamentadoras e de consolidação da legislação trabalhista.  As reformas estruturais, fundamentais para um recomeço de crescimento econômico, não podem ficar ameaçadas por arroubos personalistas de quem continua no palanque, obcecado por demolir.


Merval Pereira, jornalista - O Globo

A ‘realidade paralela’ de Bolsonaro - Elio Gaspari

Bolsonaro pode ter sua realidade paralela, mas Fernando Santa Cruz não foi executado por grupo de esquerda

Se Jair Bolsonaro conversasse com os septuagenários veteranos da “tigrada” da ditadura, não teria chamado o general da reserva Luiz Rocha Paiva de “melancia” (verde por fora, vermelho por dentro). Ele foi um dos principais colaboradores na manutenção do site Terrorismo Nunca Mais [Ternuma]. Talvez também não tivesse sugerido que Fernando Santa Cruz, desaparecido desde 1974, quando tinha 26 anos, foi executado por militantes de esquerda. Fernando era o pai do atual presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, que tinha menos de 2 anos quando ele desapareceu.

O caso de Fernando Santa Cruz exemplifica, como poucos outros, o assassinato de uma pessoa que tinha vida legal, família constituída e domicílio conhecido. Ele morreu no último mês do governo Médici. A política de extermínio das organizações armadas brasileiras que agiam nas cidades já tinha esfriado, pois elas haviam sido esmigalhadas. Em novembro, um comando do DOI de São Paulo matou Sônia Maria Lopes de Moraes, da Ação Libertadora Nacional, e Antônio Carlos Bicalho Lana, que se escondiam no litoral paulista. Em dezembro, o Centro de Informações do Exército sequestrou em Buenos Aires e matou no Rio o ex-major Joaquim Pires Cerveira e João Batista Rita, que haviam militado na Vanguarda Popular Revolucionária. Depois disso, nada. (Do Natal de 1973 ao final de 1974, mataram cerca de 40 militantes do PCdoB nas matas do Araguaia, inclusive os que se renderam. Ou, numa realidade paralela, foram todos resgatados por um disco voador albanês) Nesse período, deu-se a decapitação da liderança do Partido Comunista, que não pegou em armas.

Fernando Santa Cruz havia sido preso no Recife em 1966, quando era menor de idade. Desde 1968 tinha vida legal. Trabalhou no Ministério do Interior e mudou-se para São Paulo, onde trabalhava no Departamento de Águas e Energia Elétrica. Durante o carnaval de 1974, Fernando estava no Rio e marcou um encontro com o amigo Eduardo Collier, militante da APML. Temia ser preso e falou disso com a família. [Eduardo Colier Filho, também militante da organização terrorista AP - Ação Popular e da
APML - Ação Popular Marxista Leninista - APML;

quanto as execuções realizadas pelas próprias organização terroristas são incontestáveis, existindo  centenas de vídeos com depoimento de executores - aqui você tem um vídeo detalhado,  com o depoimento de um dos mais cruéis terrorista e executor, confirmando a prática.] é fato incontestável ]

Um policial de apelido “Marechal” disse que ele estava preso num quartel da guarnição de São Paulo. Daí em diante, nada. A mãe de Fernando, Elzita Santa Cruz, morta há pouco, foi uma leoa e bateu em todas as portas. Os senadores Franco Montoro e Amaral Peixoto perguntaram pelo paradeiro de Fernando da tribuna da Casa. Elzita escreveu ao comandante da guarnição do Rio e ao marechal Juarez Távora. O velho tenente de 1930 enviou a carta ao general Golbery, chefe do Gabinete Civil do presidente Ernesto Geisel, que assumira em março. Meses depois, ela interpelou o próprio Golbery. Na busca por Fernando, teve a ajuda do marechal Cordeiro de Farias, comandante da Artilharia da FEB na Itália. Nada. O ministro da Justiça, Armando Falcão, informava que estava foragido, vivendo “na clandestinidade”. Mentira.



Nenhuma família de militante executado fingiu que ele desapareceu. Bolsonaro pode ter sua realidade paralela, mas o general Rocha Paiva nunca foi “melancia”, nem Fernando Santa Cruz foi executado pela APML. Por falar nisso, Rubens Paiva não foi resgatado por comparsas. Quem diz isso são oficiais que estavam no quartel da PE do Rio em 1971.


Elio Gaspari, jornalista - Folha e O Globo
 

Acerto secreto com Brasil sobre Itaipu põe presidente do Paraguai sob risco de impeachment - O Globo




O Globo - Janaína Figueiredo

A revelação por um ex-diretor da Ande (a Eletrobras paraguaia) dos termos da ata diplomática assinada por autoridades dos dois países em maio, em Brasília, modificando aspectos da administração compartilhada da hidrelétrica de Itaipu desencadeou verdadeira tsunami política em Assunção. O presidente Mario Abdo Benítez ficou à beira de um pedido de impeachment e foi obrigado a afastar quatro altos funcionários, entre eles o chanceler Luis Castiglioni, senador colorado mais votado nas eleições de 2018. Segundo analistas locais ouvidos pelo GLOBO, a crise tornou o atual governo o mais fraco desde 2003. 

Instalou-se a sensação de que o documento negociado em Brasília, já rechaçado pelo Senado do país, foi um acordo secreto altamente prejudicial para os interesses do Paraguai . Ontem, o advogado Tadeo Ávalos apresentou uma denúncia à procuradora-geral do Estado, Sandra Quiñónez, acusando Castiglioni; o ex-embaixador do Paraguai no Brasil, Hugo Saguier Caballero; o ex-diretor da Ande Alcides Jiménez, e o ex-diretor paraguaio de Itaipu José Alderete, de traição à Pátria.  
Os pontos mais questionados pelos paraguaios se referem a limitações que seriam impostas ao país sobre seu direito de solicitar energia produzida por Itaipu e a redução da chamada “energia excedente” que seria entregue ao Paraguai. Desde 2007, o país tem preferência para receber esse tipo de energia, a preços baixíssimos. 

As denúncias públicas feitas por Pedro Ferreira, ex-presidente da Ande que ontem foi ao Parlamento reforçar suas acusações ao governo de Benítez, acentuaram a crise e aumentaram as dúvidas sobre como o chefe de Estado conseguirá acalmar os ânimos. Benítez, do Partido Colorado, foi eleito por margem estreita de votos e não controla o Parlamento, onde enfrenta a oposição de liberais, partidos de esquerda e, atualmente, também de amplas alas do próprio partido. Segundo informações que circularam na imprensa local, correligionários do presidente teriam apoiado o pedido de impeachment, suspenso temporariamente após a decisão de Benítez de afastar os quatro altos funcionários que assinaram a ata de Brasília. Esta crise é consequência de erros graves cometidos pelo governo e da incapacidade dos técnicos de chegarem a um acordo que acabou ficando, pela primeira vez desde a criação de Itaipu, em mãos da Chancelaria — afirmou ao GLOBO Alejandro Evreinoff, do Instituto de Altos Estudos Estratégicos (IAEE) e assessor de Coordenação de Itaipu.


Segundo ele, “o ponto mais sensível refere-se à energia excedente, que permite ao Paraguai baixar os custos operacionais de suas empresas e se desenvolver”.
— Finalmente, estamos igual ou pior que em outubro do ano passado, quando os técnicos começaram a negociar os termos para 2019. Essa ata não tem validade e acabou sendo usada para tentar desestabilizar o governo — apontou o especialista. 

Itaipu é uma questão extremamente sensível para o Paraguai, já que fornece 90% da energia elétrica consumida pelo país. Com menos de um ano de gestão, sem poder exibir grandes êxitos e às voltas com o impacto da recessão argentina e a desaceleração da economia brasileira, Benítez cometeu um erro que já lhe custou caro. No discurso anual ao Congresso, no começo de julho, o presidente ignorou a ata de Brasília e agora é acusado de secretismo e traição. O governo brasileiro considera válido o documento e espera seu cumprimento. -  No Paraguai, a política pode ser vertiginosa, e erros como este podem ter consequências graves — afirmou o ex-chanceler Ruben Melgarejo Lanzoni, espécie de assessor externo do presidente.

Num país que elege seus presidentes em apenas um turno, Benítez venceu as eleições por pouco e é pressionado por um Congresso que mostrou rápida capacidade de articulação. O chefe de Estado reagiu rápido, mas analistas como José Tomás Sánchez se perguntam como esta crise afetou o governista e dividido Partido Colorado.— Existe a sensação de que este governo nunca começou e, agora, a incógnita sobre a guerra colorada — frisou Sánchez. 

Desde que a crise veio à tona, uma pesquisa sobre a hidrelétrica e a relação entre Brasil e Paraguai desde 1973 realizada pelo Centro para a Democracia, a Criatividade e a Inclusão Social viralizou nas redes sociais. O trabalho, coordenado por Miguel Carter, tem números que só aumentaram a irritação social. A pesquisa de Carter diz que entre 1985 e 2018 o Paraguai deixou de ganhar US$ 75,4 bilhões por vender a energia que não consome ao Brasil, a preços abaixo dos valores de mercado. O trabalho mostra, ainda, que em todos esses anos de funcionamento da hidrelétrica o Paraguai usou 7,6% da energia produzida.— Há um amplo consenso no país de que o tratado e esta última negociação foram amplamente desfavoráveis aos paraguaios — afirmou Carter. 

Em Assunção, o documento selado em Brasília é chamado de “ata secreta da traição”, e mesmo que nada do que foi negociado tenha saído do papel, sua divulgação debilitou um governo que já era vulnerável e que muitos se perguntam como se sustentará por mais três anos.
 

O Globo - Janaína Figueiredo - Colaboraram Manoel Ventura e Eliane Oliveira, de Brasília