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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

(TSE segue a China) - Quais são as chances de o Telegram ser banido no Brasil? - Vida e Cidadania

Gazeta do Povo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cogita pedir que a rede social Telegram, muito usada por conservadores do mundo inteiro, seja banida do Brasil.                                                     O argumento é a falta de escritório ativo no país.

No último mês de dezembro, o presidente da instituição, o ministro Luís Roberto Barroso, enviou um ofício solicitando uma reunião com a empresa, cujo aplicativo está instalado em 53% dos smartphones ativos do Brasil.

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Alegando que o TSE tem por função organizar e conduzir todos os processos que envolvem as eleições no país, Barroso propunha uma parceria para combater a desinformação durante as campanhas dos candidatos. “Através do Telegram, teorias da conspiração e falsas informações sobre o sistema eleitoral vêm sendo disseminados no Brasil”, escreveu, em inglês, no documento enviado ao fundador da empresa, o empreendedor russo Pavel Durov.

O órgão já mantém acordos semelhantes com o Facebook, o Instagram e o WhatsApp. Em novembro de 2020, por exemplo, o WhatsApp baniu mais de mil contas no país após denúncias recebidas em uma plataforma de denúncias mantida em plataforma conjunta com o TSE.  Diante da falta de resposta do Telegram, começam a circular na imprensa informações a respeito da disposição dos ministros do TSE de barrar o acesso à rede social.

Procurado pela reportagem via assessoria de imprensa, o tribunal enviou os seguintes esclarecimentos: “O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, entende que nenhum ator relevante no processo eleitoral de 2022 pode operar no Brasil sem representação jurídica adequada, responsável pelo cumprimento da legislação nacional e das decisões judiciais”.

Na volta do recesso, o presidente irá discutir internamente com os ministros as providências possíveis, prossegue a nota. “O TSE já celebrou parcerias com quase todas as principais plataformas tecnológicas e não é desejável que haja exceções.  O ministro Barroso e seus sucessores, ministros Luiz Edson Fachin e Alexandre de Moraes, estão empenhados em promover eleições livres, limpas e seguras, e este deve ser um compromisso de todos os que participam do processo democrático brasileiro”.[o ministro Barroso, caso não seja contido por seus pares, em decisão colegiada, tem disposição para tentar transformar o Brasil em uma China, uma Coreia do Norte.
Não foi devido somente à falta do advérbio 'apenas' em um parágrafo da 'constituição cidadã' que permitiu a presença no Brasil da figura do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O ministro Barroso que defendia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, muito influiu quando favorável ao tema, assim se manifestou:  “O que se pede aqui, em primeiro lugar, que este tribunal declare na tarde de hoje, é que qualquer forma de amar vale a pena”. 
Com tal entendimento é de se esperar que ele considere normal a tipificação como crime hediondo - e, se necessário assim decretar,em decisão monocrática, usurpando função do Poder Legislativo, - qualquer ação que, em seu supremo arbítrio,  considere atentatória ao bom conceito das "suas" urnas eletrônicas, sem exclusão de  outros atos que entenda passiveis de irrecorrível criminalização.]
 
Medida questionável
Mas o TSE pode impedir uma rede social de atuar no país? Thiago Sorrentino, professor de Direito do Ibmec-DF, responde que não. “Em regra, os residentes no Brasil têm liberdade para contratar bens e serviços de empresas estrangeiras, sem a necessidade de que elas estejam instaladas no Brasil”, ele informa.


Existem áreas específicas da economia para as quais a legislação exige que a empresa tenha sede ou representante no Brasil, ou que seu capital tenha um limite de participação estrangeira, explica o docente. “Por enquanto, não é o caso dos aplicativos de troca de mensagens que operam sobre o protocolo do que chamamos de internet”.

O especialista, que atuou por dez anos como assessor de Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), avalia que o fato de uma tecnologia poder ser utilizada para atividades ilegais não é suficiente para justificar uma proibição geral ao aceso. “A analogia que faço é com o velho telefone: a circunstância de uma quadrilha utilizar celulares para combinar um sequestro justificaria sua proibição ampla, geral e irrestrita? Também justificaria uma quebra arbitrária do sigilo das comunicações de todos os seus usuários? Evidentemente que não. Apenas governos totalitários banem linearmente o acesso a meios de comunicação”.

Em outras palavras, “uma rede social somente poderia ser proibida de operar em territórios nacional se seu propósito único e exclusivo fosse a prática de crimes, como ocorreu nos Estados Unidos, em que um indivíduo montou um marketplace dedicado apenas à venda de drogas”.

Por outro lado, avalia o professor, caso o banimento seja estabelecido, os usuários que conseguissem driblar a medida poderiam sofrer punições no âmbito jurídico. “Não há dúvida de que, se o TSE banir o uso de um aplicativo específico por qualquer pessoal em território nacional, também haverá a possibilidade de punição criminal dessa pessoa. Tudo vai depender da quantidade de recursos que o Estado vai querer empreender nessa ação policial e contra quem ele direcionará seus esforços”.

Alexandre de Moraes estica a corda e ameaça estabilidade entre Poderes - a partir 8'09"
 
Exemplo da China
A sugestão de perseguir redes sociais lembra a postura de países ditatoriais. A China, em especial, é conhecida por barrar o acesso a canais de comunicação utilizados no mundo inteiro. A postura de Pequim, de censurar os produtores de conteúdo que não sejam controláveis pelo governo local, criou uma geração inteira que não conhece sites que fazem parte da rotina de boa parte do planeta.

A lista de sites e redes sociais que os chineses comuns não conhecem há quase duas décadas inclui YouTube, Facebook, Twitter, Google, Twitter, Instagram, Dropbox, Vimeo e SoundCloud, além de canais de notícias respeitados internacionalmente, como o jornal The New York Times e a rede de notícias BBC.
 
Vida e Cidadania - Gazeta do Povo

“De olho no agro” e outras notas - Revista Oeste

Bruno Meyer

Campo de plantação | Foto: Shutterstock
Campo de plantação - Foto: Shutterstock 

…depois do tiro no pé…
A elaboração dessa nova linha de crédito ocorre cerca de um mês depois de o Bradesco ter arranhado a imagem com o público-alvo. Um vídeo publicitário para promover um aplicativo do banco que calcula pegadas de carbono foi tirado do ar após irritar o agronegócio e levou o presidente do Bradesco a se retratar. Diversas associações, federações e sindicatos emitiram notas de repúdio e ameaças de fechamento de contas. Não ficaram só nas ameaças. A Caixa e o BB viram um aumento de novas contas no setor nos últimos dias de 2021.

…100 agências
Com 4.200 agências atualmente, a Caixa vai abrir mais 300, sendo 100 exclusivas para o agronegócio, sem porta giratória, uma em cada Estado brasileiro, para servir de relacionamento ao pequeno, médio e grande produtor. Executivos do banco, incluindo o presidente, identificaram o Espírito Santo e Santa Catarina como regiões de maciços pequenos agricultores, que praticamente nunca receberam auxílio. “São colônias italianas e alemãs, com 10 ou 15 hectares, mas com grande produtividade. A orientação da Caixa antes era o repasse apenas para cooperativas de crédito e bancos, como Bradesco e Santander. “Decidi acabar com os repasses e assumir a operação”, disse Guimarães a Oeste.

I have a dream
Pessoas próximas a João Doria nutrem um sonho: colocar o governador de São Paulo na liderança da chapa presidencial, com a senadora Simone Tebet como vice e o ex-juiz Sergio Moro como senador. Argumentam, inclusive, que o silêncio de Doria neste mês é estratégico e seria uma prova de que ele quer deixar o ex-juiz da Lava-Jato “se queimar” sob os holofotes no começo de 2022, para abraçá-lo daqui uns meses. Todos são unânimes em dizer que não há nenhuma chance de Doria abrir mão da candidatura a presidente para ser vice de um nome da terceira via.

Sem calça apertada
Aos 60 anos, o empresário de hotéis e restaurantes de luxo Rogério Fasano vai se aventurar em outro ramo em 2022: ele prepara o lançamento de uma grife de roupas masculinas. A Gero Fasano será uma linha mais sofisticada, premium — com a promessa, diz Fasano, de acabar com as calças justas para os homens.

Tudo por um popstar
A ordem na operação brasileira da Netflix, com sede em Barueri, é não economizar para reter as grandes estrelas de seu casting no país. Na surdina, o maior serviço de streaming do mundo tem oferecido a seletos nomes bolsas de estudos para cursos de atuação, direção ou inglês no Estado norte-americano da Califórnia e um contrato maior para estrelar produções estrangeiras da empresa. A ideia é investir no que o país tem dado em troca: a Netflix tem cerca de 221 milhões de assinantes no mundo, e o Brasil já é o segundo maior mercado da empresa. No último trimestre de 2021, a empresa adicionou 8,2 milhões de novas contas em sua base. Parece muito (e é), mas o mercado financeiro esperava mais — razão pela qual as ações da companhia já recuaram 40% só em janeiro. 

Duelo de gigantes
Os mimos oferecidos a poucos nomes brasileiros são uma resposta à concorrência feroz no mercado. A Disney quer expandir seu orçamento de conteúdo em US$ 8 bilhões em 2022. A Netflix deve gastar US$ 17 bilhões. A Amazon nem precisa falar: o gigante norte-americano de Jeff Bezos não mede esforços no conteúdo do Prime Video. Entre os funcionários da Netflix no Brasil, o nome mais temido é o da executiva Malu Miranda, da Amazon. É ela quem tem assediado nomes fortes do showbiz nacional, para atrair para a plataforma. Na lista, figuras com contrato vigente na Globo e na Netflix.

Brasil na tela
De fato, o Brasil gosta de ver o Brasil na tela:
entre as dez produções mais vistas da Netflix, a maioria é nacional, como as novelas infantis do SBT. Com uma semana no ar, a comédia brasileira Lulli, estrelada por Larissa Manoela, virou o filme de língua não inglesa mais visto no mundo na Netflix. A consultoria inglesa Ampere Analysis reportou, recentemente, que o investimento em conteúdo vai ultrapassar US$ 230 bilhões (R$ 1,3 trilhão), sobretudo por serviços de streaming por assinatura.

“Os brasileiros estão lendo mais e continuarão a ler”
Além dos gigantes norte-americanos — como Google, Amazon e Microsoft, esta última viu o lucro crescer 21% no último trimestre —, um dos setores que se beneficiaram na pandemia foi o mercado de livros. No Brasil, o faturamento das editoras brasileiras subiu 29% em 2021, comparado com o ano anterior. A bonança se traduz em mais números: a indústria faturou R$ 2,28 bilhões no ano passado, contra R$ 1,76 bilhão em 2020. Os brasileiros compraram 55 milhões de exemplares em 12 meses, outro aumento significativo, comparado aos 42,5 milhões de 2020. Os dados são do Sindicato Nacional de Editores de Livros, o SNEL, em parceria com a consultoria Nielsen.

“Os brasileiros estão lendo mais”, conclui Marcos da Veiga Pereira, dono da editora Sextante e que acaba de encerrar um ciclo de sete anos na presidência do SNEL. Ele fala, em entrevista a Oeste, sobre os resultados positivos atuais e os desafios da indústria livreira, com a concorrência de gigantes como a Amazon às séries populares de TV. Para ele, o hábito das pessoas em maratonar uma série talvez inviabilize o surgimento de um novo fenômeno livreiro nos próximos anos, como Harry Potter, Cinquenta Tons de Cinza, O Código da Vinci, A Cabana e O Segredo. A propósito, os três últimos foram lançados por Pereira. 

Como o senhor vê o aumento de faturamento e exemplares vendidos no Brasil?
Foi uma gratíssima surpresa. Nenhum de nós imaginava isso no início da pandemia. Os brasileiros estão lendo mais e continuarão a ler, porque o hábito da leitura é muito poderoso. Há ainda uma porção de novas lojas menores surgindo e fazendo sucesso, como a rede Leitura, em Salvador, e a Vila, no Rio. Entre setembro de 2020 até o fim de 2021, 40 novas lojas foram abertas. Estão redescobrindo os novos lugares. Não é mais a megastore. A ideia da megastore (um dos motivos da recuperação judicial da Saraiva e da Cultura, duas redes que já foram as maiores do país) é ineficiente, desnecessária. Para que 100 mil títulos diferentes? A livraria tem de ter uma boa curadoria, bons livreiros, bom atendimento, ter os lançamentos. Hoje, a tendência são lojas que precisam ser menores, aconchegantes, como se fosse um ponto de encontro.  

Leia também “‘Os abusos do politicamente’ correto e outras notas”

Por falar em agro,  sugerimos: Cultivar é preciso

Bruno Meyer, Colunista,Revista Oeste - MATÉRIA COMPLETA


Verdades absolutas - Revista Oeste

Alan Ghani

Não acredite cegamente nas projeções do início do ano para o que acontecerá com a economia em 2022

Foto: Montagem/Shutterstock
Foto: Montagem/Shutterstock

É justamente nessa época que muitas empresas realizam o planejamento de seus investimentos para os próximos meses. Querem saber se a economia vai crescer, se o aumento de renda vai se transformar em mais demanda por seus produtos, se o dólar vai impactar o custo da importação dos seus insumos de produção, se a taxa de juros vai subir e afetar o custo de suas dívidas e se os seus consumidores serão penalizados pela inflação.

Esses são apenas alguns exemplos de como o cenário econômico influencia todo o planejamento estratégico de uma empresa. Antecipar corretamente as tendências econômicas é fundamental para minimizar riscos e maximizar as oportunidades para uma companhia. Não à toa o investidor estrangeiro institucional (fundos) tem entrado pesado na bolsa brasileira, “comprando Brasil”. Esse movimento levou o Ibovespa a subir mais de 10% desde o início deste ano, na contramão do viés de baixa dos índices americanos no mesmo período, por exemplo.

Porém, muitas vezes as previsões econômicas do início do ano são bem distantes da realidade do final de dezembro. No início de 2021, por exemplo, o Relatório Focus do Banco Central, com as previsões dos economistas de várias instituições financeiras do país, trazia a Selic em 3% ao ano para o fim do ano; enquanto, na realidade, a taxa básica de juros ficou em 9,25% ao ano. Um erro e tanto.

E esse não foi o único erro de previsão contido no relatório. A tabela abaixo traz um comparativo das previsões do Focus do início e do fim de 2021 para as principais variáveis econômicas.

É evidente que o relatório de 24/12/2021 não traz os números efetivos do fechamento de 2021 (exceção à Selic, de 9,25%, e ao câmbio, que fechou em R$ 5,58/US$ 1). No entanto, com uma série de informações já divulgadas, é razoável assumir que as projeções do último relatório do ano serão muito próximas dos dados efetivos.

Isso posto, a diferença dos números entre 4 de janeiro de 2021 e 24 de dezembro de 2021 representa a divergência entre a previsão e a realidade. Pela tabela, constata-se que nós, economistas, erramos as previsões de 2021 — e muito.

Nos EUA, a inflação acumulada em 12 meses é 3,4 vezes maior que o padrão pré-pandemia

E por que erramos? Por que tanta diferença entre a previsão e a realidade? O que explica isso?

Seguramente, a inflação é em grande parte a responsável por explicar essa divergência. Os efeitos da Selic a 2% em 2020 (expansão monetária) combinados com demanda reprimida, gargalos nas cadeias produtivas e elevação de custos de energia e combustíveis geraram uma inflação bem acima da projetada, conforme já explicado em edição anterior da Revista Oeste.

Enquanto no início de 2021 se projetava um IPCA (indicador oficial da inflação no Brasil) de 3,32%, o índice fechou com alta de 10,06%. Aliás, isso não foi um fenômeno exclusivamente brasileiro, mas mundial. Nos EUA, a inflação acumulada em 12 meses, de 6,8%, é 3,4 vezes maior que o padrão pré-pandemia (2% em 2019). Já na Zona do Euro, a inflação acumulada em 12 meses, de 4,9%, é três vezes maior do que a de 2019 (1,6%). Por fim, no Brasil, a inflação anual de 10% é aproximadamente 2,3 vezes maior do que os 4,3% de 2019.

Com uma inflação mais elevada por aqui, o Banco Central teve de subir os juros, para conter a alta generalizada e persistente dos preços, o que também explica a diferença da previsão de Selic, de 3,5% ao ano (início de 2021) para 9,25% ao ano de taxa efetiva.  Infelizmente, essa alta da Selic é um remédio amargo, porém necessário, para a economia.  
Com juros mais elevados, o crédito para o consumidor e para as empresas se torna mais caro, desaquecendo a economia e contendo a inflação.
 
Grandes desafios
Mas os juros elevados não serão o único obstáculo para o crescimento econômico em 2022. Outro desafio será a piora das expectativas trazida ao ambiente fiscal com a PEC dos Precatórios. Para abrir espaço no Orçamento, o governo federal, junto com o Congresso Nacional, criou um subteto para o pagamento dos precatórios, no valor de aproximadamente R$ 45 bilhões (inicialmente deveria ser pago o valor de R$ 89 bilhões em 2022) e alterou a regra de periodicidade de atualização do teto dos gastos (de janeiro a dezembro de 2021, em vez de julho de 2020 a junho de 2021).

Como a inflação de 2021 foi maior, o governo aumentou o teto de gastos em R$ 62 bilhões. Somados ao adiamento de R$ 44 bilhões restantes para o pagamento dos precatórios, o governo conseguiu uma economia de aproximadamente R$ 106 bilhões no Orçamento para emendas parlamentares e viabilização do Auxílio Brasil de R$ 400.

Evidentemente, o mercado reagiu mal à manobra, ao entender que, na prática, houve inadimplência de R$ 45 bilhões em precatórios e um “jeitinho” no teto dos gastos, quebrando a confiança de uma regra fiscal importante para controle das despesas públicas. Consequentemente, a PEC dos Precatórios afetou negativamente as expectativas em relação ao crescimento econômico do país, junto com a elevação da Selic, incertezas no campo eleitoral, além das questões sanitárias da pandemia, aumento de juros nos EUA, problemas no mercado imobiliário chinês (Evergrande) e tensões na Ucrânia.[fácil de perceber que as dificuldades que o capitão tem enfrentado não é para qualquer um. Além das dificuldades destacadas, o presidente Bolsonaro tem tido seu governo sistematicamente atrapalhado por evidente má vontade política do STF e muitas vezes do Congresso Nacional.
Muitas vezes fica claro a intenção de boicotar o governo Bolsonaro ou mesmo sabotar.
A chamada mídia militante tem se empenhado ao máximo para atrapalhar, no caso sabotar define melhor, o governo do capitão. Um dos métodos utilizados, não sendo o único, é 'narrar' fatos de forma a MAXIMIZAR o que pode ser interpretado contra o governo e MINIMIZAR aspectos  favoráveis ao atual governo. Tentam tornar realidade a  narrativa mentirosa de: NÃO SEI DO QUE SE TRATA, MAS O CULPADO É BOLSONARO ]
 
O lado microeconômico

Por outro lado, não damos a devida importância para reformas essenciais que ocorreram do lado microeconômico, como o Marco Cambial, Marco Ferroviário, Marco do Saneamento, Marco do Gás, privatização da Eletrobras, investimentos em infraestrutura e independência do Banco Central, entre outras. Essas reformas não costumam ter efeitos imediatos, mas afetam positivamente a economia no médio e longo prazos. Infelizmente, damos muitas vezes mais valor às políticas macroeconômicas, que afetam mais a demanda no curto prazo, do que as reformas microeconômicas, cujos efeitos recaem sobre o potencial de crescimento econômico do país no médio e longo prazos.

Além da ênfase exagerada no lado das políticas macroeconômicas, há também o viés das projeções, o “efeito manada”.  Por exemplo, em meados de 2021, a expectativa de crescimento econômico para o ano passado girava na casa de 1,5%. Até que um grande banco revisou sua projeção de 1,5% para 0,5%. Aparentemente, naquele momento, não havia nenhum fato que justificasse tamanha revisão. Acontece que esse banco tem grande credibilidade e acaba sendo um “formador de opinião” do mercado, influenciando os analistas de outras instituições a revisar as suas projeções.

No entanto, se todo mundo acreditar que o país crescerá 0,5%, o PIB ficará próximo desse valor. Quando todo mundo acredita numa expectativa, ela se realiza (profecia autorrealizável). A verdade é que ninguém sabe ao certo como essas variáveis irão se desenrolar e como o imponderável irá se impor.

Na nossa história econômica recente, quem imaginou que venceríamos a hiperinflação da década de 1980, passaríamos pelas crises da década de 1990 (México, Ásia, Rússia e Argentina) e do subprime nos EUA, que resistiríamos há 13 anos de PT (farra fiscal, aumento do tamanho do Estado e corrupção sistêmica do mensalão/petrolão) e enfrentaríamos a pandemia, com um índice de vacinação superior ao dos EUA e da União Europeia?

Apesar de todas as crises, o pragmatismo econômico prevaleceu, e o país avançou com o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a reforma trabalhista, a reforma da Previdência, o teto dos gastos, os avanços no agronegócio, o fortalecimento do mercado financeiro e o desenvolvimento em infraestrutura, entre outros avanços.
 
Os próximos passos
É claro que ainda há muito por fazer para tirar o Brasil do fraco crescimento econômico dos últimos anos, aumentar a renda e reduzir o elevado desemprego — herança do descontrole fiscal e da mudança da matriz econômica do segundo mandato de Lula e do governo Dilma. Para isso, uma reforma tributária, que traga simplificação no pagamento de impostos, e uma reforma administrativa, que torne o Estado mais eficiente, são fundamentais para desafogar o setor privado, tornando-o mais eficiente na geração de renda e empregos para o país.

Independentemente de quem ganhe as eleições em 2022, é fundamental que se mantenha um ciclo de reformas iniciado desde o governo Temer que vise à diminuição do tamanho do Estado e ao controle do gasto público. Se esse ciclo reformista for mantido, somado aos efeitos de médio e longo prazos das reformas mencionadas ao longo deste texto, poderemos ter surpresas positivas para a renda, o emprego e a inflação para os próximos anos.

Por fim, não tomem as projeções econômicas do início do ano como verdades absolutas do que acontecerá com a economia em 2022. As previsões poderão errar, para cima ou para baixo, assim como aconteceu em 2021. Seja cético em relação às projeções e à opinião deste humilde economista.

Alan Ghani é economista-chefe da Sarainvest e professor do Insper

Leia também “A economia na balança”

Revista Oeste

 


Vírus PT 13 - A provocação de Onyx Lorenzoni ao PT e seu efeito nos empregos - VEJA

Ministro do Trabalho relembrou o fechamento de vagas formais nos anos de 2015 e 2016, que segundo ele, sofreram do "vírus PT 13"

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, comemorou muito nesta segunda-feira, 31, o resultado do emprego com carteira assinada, que criou 2,7 milhões de postos de trabalho durante o ano passado. Durante a divulgação dos dados, Onyx usou a oportunidade para provocar o PT, relembrando o choque dos empregos entre os anos de 2015 e 2016. Nos últimos dois anos nós enfrentamos o coronavírus, e durante 2015 e 2016 houve um efeito de um outro vírus devastador, o PT13 e a sua variante da nova matriz econômica, que destruiu 2,8 milhões de empregos no período”.  O presidente Jair Bolsonaro deve disputar a reeleição ao cargo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder das pesquisas.

Aliado de primeira hora de Bolsonaro, Onyx voltou a criticar as políticas de distanciamento social tomadas pelos estados e municípios durante o ano de 2020 e o início de 2021 para conter a disseminação da Covid-19 antes da chegada da vacina contra a Covid-19 no Brasil. “Se não fosse essa política do fecha tudo e a economia a gente vê depois, se não fosse retirado o direito do presidente Bolsonaro de conduzir o controle da pandemia, talvez nós tivéssemos resultados melhores”.

Larissa Quintino - Economia - VEJA 

 

 

UM TRIO FEDORENTO

O ex-presidente Lula (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) recebem, como Moro, obesas mesadas dos seus partidos, que usam para isso, sem o menor pudor, o Fundo Partidário que batem da nossa carteira.

* * *

Lula, Ciro e Moro.

Um trio da pesada de demagogos descarados, de cafajestes caras-de-pau.

Três tolôtes do pinico da safadeza e da canalhice banânica.

Fedem que só a porra!!!


Transcrito do Jornal da Besta Fubana - por Blog Prontidão Total


Passaporte de vacinação: conexão Brasília-Ottawa - VOZES

Alexandre Garcia 

Comboio da Liberdade e a UnB

Este é um país que poderia ser uma grande potência, mas desperdiça potencial por burrice. Estava ouvindo o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo, atualmente sem partido, que era do PCdoB, que já foi presidente da Câmara, mostrando que poderíamos ser um grande produtor mundial de diamantes. Sabe lá o que é isso. Tem uma reserva indígena em Rondônia, chamada Roosevelt, que produz muito diamante, são bilhões de dólares. Só que não entra nas contas do Brasil.

Ottawa
Manifestantes contrários ao passaporte da vacina se reúnem diante do Parlamento canadense, em Ottawa.| Foto: Reprodução/Twitter

O diamante some, é explorado por contrabandistas. Investigação de 2020 da Polícia federal apontou um esquema que movimentava US$ 20 bilhões por mês. Houve outras anteriores, operações que remontam décadas. Mesma coisa acontece com o ouro. Sabem por quê? A lei brasileira proíbe que haja mineração em terra indígena. Mas há mineração em terra indígena e o Brasil finge que não é com ele. [o minerador honesto, as indústria sérias respeitam a lei e não exploram; já os bandidos, os desonestos, mancomunados com os índios (os protegidos das ONGs vendidas que estão sempre prontos a ganhar na moleza, que sempre querem mais e mais terras para reserva - não se sabe para que - ainda que de forma desonesta.) efetuam a mineração.] Enquanto isso, tem PL sobre o tema parado no Congresso.

Tem ainda outro absurdo de que fiquei sabendo: estão abrindo comportas de reservatórios de hidrelétricas, que estão enchendo, mas que não chegaram no topo ainda. Será que é para faltar água quando parar de chover? E cobrar mais energia elétrica? O ministro de Minas e Energia podia dar uma olhada nisso. [afinal uma ameaça de crise hídrica às vésperas da eleição é tudo que os inimigos do presidente = inimigos do Brasil e dos brasileiros - mais desejam.]

Passaporte da vacina, conexão Brasília-Ottawa
Aqui em Brasília está o maior tititi na área universitária porque a universidade supõem-se que seja o lugar de luzes, de democracia, de liberdades. Só que a Universidade Brasília (UnB) não é.

Na saída do Mosteiro de São Bento, um aluno da UnB veio me falar preocupado que não vai poder ir à aula porque não tem o passaporte de vacina.
A coordenadora da Faculdade de Medicina também pediu para sair do cargo. 
A decisão por exigir vacinação completa para ingressar em qualquer prédio da instituição foi tomada na quinta (27).
A professora Selma Kuckelhaus argumentou queas vacinas disponíveis não impedem a infecção e tampouco o contágio, como demonstrado pelos inúmeros casos de infecção de indivíduos vacinados” e apontou incongruência na imposição do passaporte, em desacordo com a gestão. Sua posição: se a ordem da universidade é a exigência, então estou contra a ordem superior e caio fora. [detalhe 'bobo': a Constituição Federal em vigência, cujo cumprimento e preservação é sempre invocado por autoridades (especialmente quando querem descumprir alguma norma constitucional) diz: "Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I ..... 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; "
Não existe lei estabelecendo a obrigatoriedade da vacina nem impondo o passaporte vacinal.
Em tempo: mantemos nossa posição favorável às vacinas - ainda estamos sendo beneficiados por vacinas que recebemos no século ou milênio passados (milênio soa melhor,  mais respeitoso,mais solene).
Apenas nos permitimos destacar nosso repúdio a que qualquer 'burocrata de esquina' ou autoridade no exercício ilegal da Medicina estabeleça a obrigatoriedade da vacinação ou da apresentação do passaporte vacinal.]

Lá no Canadá, o “comboio da liberdade”, o “freedom convoy”, tomou conta da capital, também por causa desse totalitarismo do tal passaporte. E o chefe do governo, primeiro-ministro Justin Trudeau, caiu fora com a família. O pior de tudo é que eu não vi, pelo menos até o domingo (30), nenhuma linha sobre Ottawa nos principais jornais do Brasil. É traição aos seus leitores, então omitindo notícias. Os caminhoneiros do Canadá estão fazendo história num dos maiores movimentos que aquele país já viu. [vejam Gazeta do Povo - Rodrigo Constantino, 28 janeiro 2021.]

"Maquininha" com comprovante
De volta ao Brasil, Sergio Moro, pressionado pelo Tribunal de Contas pela tentativa de se fazer uma CPI e pelo Ministério Público, acabou divulgando quanto ele ganhou em um ano como consultor ao escritório Alvarez & Marsal, que atua na recuperação judicial da Odebrecht, OAS e Galvão Engenharia – todas envolvidas na Lava Jato. Deu mais de R$ 3,5 milhões; uns R$ 250 mil por mês. A gente olha o tamanhão desse valor e fica tirando conclusões.

[Só um recibinho, um pedacinho de papel igual ao que a 'maquininha' do cartão de crédito fornece]
E o presidente da República, Jair Bolsonaro, não foi ao depoimento que o ministro Alexandre de Moraes tinha exigido que fosse presencial. Para defender a ausência, a AGU se baseou numa decisão do próprio Supremo, de 2018, para que não houvesse condução coercitiva de depoentes na Lava Jato.  A Advocacia-Geral mostrou, ainda, que o delegado que investigou a invasão dos hackers nos computadores do TSE declarou que não havia sigilo na investigação, mas o ministro Alexandre de Moraes acabou trazendo de volta à cabeça do eleitor a preocupação das invasões.

- Salários de assessores de deputados custaram R$ 1,1 bilhão em 2021
- O “Efeito Mariz”
- Fake news do PT sem censura: mentiras que viralizaram nas redes sociais

A gente acabou lembrando de tudo que aconteceu, dos hackers no TSE. O Tribunal disse que não afetou nada, não afetaria contagem de votos, mas a gente sabe que é preciso uma garantia para o eleitor.  
E a garantia que se vê é tirar o recibinho assim como a maquininha do cartão de crédito dá para a gente: um recibinho para garantir que, no fim do mês, a conta do cartão vai bater com os comprovantes que a gente tem na mão.
 
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo -  VOZES
 
 Nos vídeos abaixo, alguma coisa sobre a comboio da liberdade, lá no Canadá.


Thousands gather on Parliament for 'Freedom Convoy' =  Milhares se reúnem no Parlamento para 'Comboio da Liberdade'
 

Crowds descend on Ottawa's downtown core for protest against vaccine mandates = Multidões descem ao centro da cidade de Ottawa para protestar contra mandatos de vacinas  

 

Analistas creem que TSE seguirá linha dura contra fake news

É consenso que o Tribunal está mais bem preparado para os desafios e apertará cerco contra as mentiras e desinformações que se espalharão nas redes sociais

O atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, deixa a função no próximo dia 22 de fevereiro. Na sequência, o ministro Edson Fachin assume o posto até agosto, enquanto o ministro Alexandre de Moraes será vice-presidente até assumir o cargo. Segundo especialistas, ambos são juristas linha dura e que têm batido de frente com o Palácio do Planalto e alertado sobre os riscos das fake news para a democracia. Para os analistas consultados pelo Correio, o pleito deste ano será tenso e com frequentes judicializações. Apesar disso, apontam que o Tribunal está mais bem preparado para os desafios e apertará cerco contra as mentiras e desinformações que se espalharão nas redes sociais.

Philipe Benoni, especialista em direito público, acredita que em 2022 o TSE estará ainda mais vigilante e atento às fake news. "A Justiça Eleitoral tem realizado uma série de ações, programas e campanhas voltadas ao combate à desinformação, buscando ressaltar a credibilidade do TSE, a segurança, a auditagem e a transparência do sistema de votação. Os programas visam não apenas o repasse de informações fidedignas, mas a orientação e esclarecimento da população e, principalmente, o enfrentamento às informações falsas", observa.

Na análise do cientista político André Rosa, ao mesmo tempo em que a Constituição assegura um tribunal imparcial e normativo, espera-se que a campanha bolsonarista acompanhe com lupa a atuação de Moraes à frente do TSE — sobretudo porque existe uma animosidade entre o ministro e o presidente. "Não é apenas uma guerra de egos entre Moraes e o Planalto, mas também uma janela de protagonismo do futuro presidente do TSE, que já se mostrou disposto ao Poder e com bom trânsito para articulação política. O rigor é a sua marca pessoal. Vejo um Moraes ainda mais combativo. As instituições são normativas, mas a forma de condução é amplamente política. Uma vez que a campanha de Bolsonaro, em 2018, foi cercada por denúncias de disseminação de notícias falsas, o presidente deverá ter cuidado redobrado", avalia.

Ataques à lisura
Paulo Baía, cientista político e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), alerta que "a principal missão do TSE será enfrentar uma série de iniciativas que buscarão descaracterizar a lisura do pleito". Para o professor, a eleição de outubro terá uma marca: a das ações na Justiça. "Teremos uma eleição muito judicializada, tensa, com grande agressividade. O papel da Justiça, tanto nas urnas como no TSE, exigirá também uma atuação permanente da Polícia Federal", prevê.

Ricardo Ismael, cientista político e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), destaca que na gestão do ministro Luís Roberto Barroso o TSE avançou no combate às fake news, com a experiência adquirida nas eleições municipais de 2020. Para ele, a Corte está mais fortalecida."Fachin e Morais darão continuidade ao trabalho de Barroso. Por conta de trabalho similar que já desempenha no STF, Moraes ainda ficará atento às manifestações antidemocráticas ou qualquer iniciativa dos atores políticos que possa, de alguma maneira, perturbar o curso normal do processo eleitoral", afirma.[senhores especialistas! que tal TODOS, o que inclui, sem limitar, o TSE e seus ministros, cumprirem as leis eleitorais, sem interpretações adaptativas/interpretativas - nos países sérios esse saudável hábito costuma funcionar.]

Política - Correio Braziliense

STF inicia o ano com julgamentos cruciais para eleição e impasse sobre Bolsonaro - O Globo

Mariana Muniz

Retomada de sessões, nesta terça-feira, traz no primeiro semestre temas de impacto para o governo, como rachadinha, e assuntos sensíveis, como operações em favelas

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma as atividades e sessões de julgamentos nesta terça-feira em meio aos preparativos para o ano eleitoral e envolto em embates com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que na última sexta-feira descumpriu ordem judicial dada pelo ministro Alexandre de Moraes ao se recusar a prestar depoimento à Polícia Federal. 
 
A reportagem completa, para assinantes do GLOBO, traz detalhes e o cronograma de julgamentos na pauta da Corte, que inclui temas cruciais para o meio político em ano de eleições, como federações partidárias e fundo eleitoral, além de assuntos polêmicos , como rachadinhas e operações policiais em favelas do Rio durante a pandemia.[opinião de um cidadão comum = contribuinte e eleitor: o esperado é que o STF cumpra seu DEVER de guardião da Constituição Federal e, como consequência, as demais leis, não legisle - ainda que sob a roupagem de interpretação adaptativa/criativa da Lei Maior - não invada a competência dos demais Poderes, não crie zonas de exclusão impedindo ações das autoridades policiais em determinadas áreas do território brasileiro = algo do tipo, aqui polícia não entra.
Em suma, todos os PODERES  DA UNIÃO tem o DEVER, não a opção, de CUMPRIR a CARTA MAGNA e demais leis. Na tão alegada necessidade de preservação da Constituição, da Democracia e do decantado 'estado democrático de direito',seja cumprido o principio básico:TODOS ESTÃO SUJEITOS ÀS LEIS.]

Política - O Globo


domingo, 30 de janeiro de 2022

Alô, prefeitos! Remunerar bem os professores é investimento e não gasto - VOZES

Alexandre Garcia

Reajuste de 33% 

O presidente Jair Bolsonaro concedeu um aumento salarial de mais de 33% ao piso nacional dos professores, em acordo com o que diz a Lei do Piso, de 2008, que determina um reajuste anual com base nos critérios do Fundeb. Mas os prefeitos não gostaram. A Confederação Nacional dos Municípios disse que isso vai acrescentar R$ 35 bilhões à folha de pagamento. Só que isso não é gasto. Isso é o maior investimento que uma nação pode fazer com seu povo: ensino.
 
E olha que esse aumento de 33% é pouquíssimo ainda. O piso dos professores passará a ser de R$ 3.845, uma vergonha!  
Um país que paga um salário mínimo desse ao professor está condenando o seu futuro. 
Uma que tem que estimular as pessoas a serem professores e a se formarem muito bem. Tem que investir na formação e na atualização dos professores, para que eles possam dar boas aulas sobre letras, números e ciências.

Rosa Weber derruba pensão vitalícia

Parece que ninguém tira férias no Supremo Tribunal Federal (STF), todo mundo trabalha nas férias. A ministra Rosa Weber, por exemplo, atendeu a um pedido do governo do Maranhão para extinguir a pensão vitalícia dos ex-governadores Edson Lobão e José Reinaldo.Isso está por toda parte. Ex-governador fica ganhando aposentadoria mesmo tendo trabalhado só quatro anos. Isso não é emprego para ter aposentadoria,  mas aqui no Brasil é assim.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), por exemplo, está na Guatemala para a posse da nova presidente daquele país e aí vai toda uma assessoria junto. E somos nós que estamos pagando essa conta, é dinheiro dos nossos impostos. E tanta gente agora vai pagar dia 31 o , principalmente, pessoa jurídica, e não é pouco.

É mania do brasileiro, todo mundo mamando. Na Lei Rouanet, na Petrobras, pegando cargo de conselheiro de estatal... Um dia muda! Pouco a pouco, mas tem que mudar. A gente tem que pegar o dinheiro do imposto para a saúde, educação, segurança pública, infraestrutura, para estimular o crescimento e enriquecer os brasileiros.

Denúncia contra Moro arquivada
Está todo mundo esperando que o
ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro conte quanto ele ganhou do escritório para o qual prestou serviço lá nos Estados Unidos. Mas, enquanto isso, o Ministério Público Federal mandou arquivar um pedido de investigação contra Moro feito pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que achava que era crime o ex-juiz ter aceitado esse trabalho. Procuradoria mandou arquivar porque ele não cometeu crime nenhum. Moro deixou de ser juiz em dezembro de 2018 e aceitou esse emprego na consultoria em dezembro de 2020, ou seja, cumpriu a quarentena que e lei exige.

Estudo de remédios contra Covid nos EUA
Nos Estados Unidos, um grupo de hospitais está começando uma pesquisa e aceitando voluntários, acham que vai começar com cerca de 15 mil voluntários. Eles irão testar para o tratamento da Covid-19 remédios aprovados pela FDA, que é a Anvisa de lá.  
É um remédio contra asma, outro contra depressão e outro contra parasitas, esse último um remédio muito popular aqui no Brasil. Para o teste, a pessoa tem que estar com Covid, ter mais de 30 anos, ser voluntário e ficar em observação durante 90 dias. Depois disso eles vão levantar os resultados.
 
Aqui, no Brasil, fica no disse-que-disse, no dogma, nas questões de fé, naquelas histórias que o relator da CPI que quer investigar sobre Covid, na hora que vem dois estudiosos para falar sobre o tratamento, ele se retira, não quer ouvir. 
Porque aqui não está se tratando cientificamente o assunto, essa é a questão. 
Como se fosse uma questão de fé, de religião, e não uma questão puramente racional.
 
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 
[Nossa opinião e algumas perguntas: sobre a vacina contra a covid-19 até que esse vale não vale, mata não mata, é aceitável.
Transformar em dogma é um absurdo. 
As primeiras imunizações ocorrem em dezembro/2020, salvo engano,  no Reino Unido. A dúvida é: qual o percentual daqueles vacinados (vamos considerar os imunizados nos primeiros 30 dias ) que contraíram a covid-19, após receberem a primeira dose? 
Quantos sobreviveram e quantos morreram vitimados pela covid-19? 
 Existe algum estudo que possa apontar o grau de imunização, daqueles felizardos, após seis meses da primeira dose? 
O desagradável é que nada que os especialistas produzem é digno de nota, visto que o que hoje apresentam como a mãe de todas as verdades, amanhã se transforma em a mãe de todas as mentiras.
 
Agora complicado de entender é ser proibido, nos parece ser tipificado até como crime hediondo,  levantar dúvidas sobre a real segurança das urnas eletrônicas.

Outra coisa estranha é que se a ministra Weber extinguiu pensão vitalícia de ex-governadores - que certamente foram concedidas com base em legislação (o fez, com amparo legal).
Por ser uma prática que, como bem diz o articulista, ocorre em toda parte, algo em âmbito nacional, e por cada estado ter uma lei específica para o caso, é de se pensar, até mesmo caso de exame obrigatório, que todas essas leis sejam contestadas e se erradas, tenham sua inconstitucionalidade declarada e extintas = afinal, por óbvio, temos uma única Constituição Federal para todo o Brasil.]
 
 

Como pular do fogo do ensino público para a frigideira do ensino privado - Gazeta do Povo


Educação - Bruna Frascolla
Foto de perfil de Bruna Frascolla
 
Uma reação comum quando se fala da ideologização no ensino público é atribuir o problema ao fato de ser público
Trata-se de um legado petista para o senso comum brasileiro: a panaceia da privatização. Antes do PT, tínhamos uma boa imagem dos Correios e das universidades federais. 
Essa boa imagem era parcialmente injustificada, já que sempre houve nas federais mais ideologia do que o desejável. 
Ainda assim, ninguém na década de 90 esperaria encontrar alunos pelados, de quatro, arreganhando a bunda e dizendo que isso é arte
Uma coisa era o marxista chique de gola rulê tentando vender sua ideologia entre uma e outra baforada de charuto cubano. 
Outra coisa, bem diferente, é a escatologia normalizada. Isso é posterior à gerência do Ministro Haddad. 
E foi isso que fez com que, pela primeira vez, os pais comuns, despolitizados, temessem, e não mais desejassem, o ingresso dos seus filhos numa federal. Será que o sistema público é tão ruim, ou não fará sentido dizer que o PT esculhambou uma coisa que poderia ser melhor? A resposta a isso eu vou chamar de consenso liberal: o PT só fez o que fez porque era possível. O Estado tem que ser mínimo para não ficar oscilando ao sabor dos mandatários eleitos de quatro em quatro anos. Até aí, tudo bem. O problema é que disso se segue a panaceia da privatização: se todo o ensino brasileiro fosse privado, estaria tudo bem!

Monopolista privado também é ideológico
Nem bem o rótulo “liberalismo” foi reabilitado no pós-PT, os eleitores de Haddad, aqueles esquerdistas “moderados” o tomaram para si. 
A esquerda brasileira se americanizou com o PT, e hoje tudo é coisa de mulher, negro, LGBTQUIABO e girafas da Amazônia. 
Perdendo cada vez mais o pudor, a “esquerda moderada” passou a aderir abertamente à cartilha de grandes corporações. As suas novas pautas cabem na sigla ESG (Governança Ambiental e Social, em inglês), inventada no mundo corporativo para o mundo corporativo. E que é o mesmo pacote ideológico que casa identitarismo (ou wokismo, ou progressismo, ou globalismo – chamem como quiser) com mau ambientalismo.
 
Hoje, é tendência global exigir das empresas a adesão ao ESG para poderem ser listadas na bolsa. A Nasdaq já exige quotas para mulheres e LGBTQUIABOs nos conselhos das empresas. Agora imaginemos: no que depender dessas empresas e elas mandam mais do que muito governo inclusive porque financiam parlamentares e ONGs –, quanto tempo falta para obrigar todas as empresas a terem quotas para mulheres, negros e LGBTQUIABOs? 
Basta alegar que quem não seguir tais quotas é racista, machista e homotransfóbico, que toda uma certa imprensa apoiará a medida e difamará os seus críticos. 
Nisso, fecham-se as empresas pequenas, que não têm condições de contratar mulheres, negros, transexuais, anões, e o que mais calhar, só para preencher a quota da lei.
 
[BOM LEMBRAR:
Não Criarás a Prosperidade se desestimulares a poupança.
Não fortaleceras os fracos por enfraqueceres os fortes.
Não ajudaras o assalariado se arruinares aquele que o paga.
Não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio de classes.
Não ajudarás os pobres se eliminares os ricos.
Não poderás criar estabilidade permanente baseada em dinheiro emprestado.
Não evitarás as dificuldades se gastares mais do que ganhas.
Não Fortalecerás a dignidade e o anônimo se Subtraíres ao homem a iniciativa da liberdade.
Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios.
Abraham Lincoln.]

E quantas empresas não podem ser fechadas com leis ambientais restritivas de aplicação seletiva? Conversando com pequeno produtor rural, a gente descobre fácil que aquele selo de orgânico é pago e é caro; serve para limitar concorrência. E se o selo de orgânico se tornar obrigatório? Basta mostrar imagens de girafas morrendo queimadas por produtores rurais na Amazônia, e uma certa imprensa apoiará a medida. Quem disser que não tem girafa na Amazônia vai preso por fake news e discurso de ódio contra girafas.

Então podemos dizer que o âmbito estatal está longe de ser o monopolista da ideologização. A nossa visão se clareia se considerarmos que existe um grupo político de veio totalitário, e que esse grupo migrou do Estado para as corporações. Não faz o menor sentido supormos que trocar o ensino público pelo privado acabará com a ideologização. Basta que o ensino caia na mão desses monopolistas da ESG.

Um cenário tenebroso e factível
O que os esquerdistas “moderados” que se dizem liberais não defendem é o livre mercado. Defendem monopolistas, e fazem isto às expensas tanto dos pequenos e médios, quanto da livre escolha do cidadão.

Vejamos o caso da pandemia. A política do confinamento foi adotada como verdade inquestionável, muito embora fosse radicalíssima e, de fato, questionável
Se no caso da imposição das vacinas de Covid é fácil apontar o interesse das Big Pharma, que as vendem para os governos, no caso dos confinamentos muitos apontaram, corretamente, que empresas como a Amazon e o Magazine Luiza tinham tudo para ganhar com a situação, pois quebravam os pequenos e levavam seus clientes.

Ora, outro setor que quebrou com a imposição do confinamento foi o da educação privada. Falidos, os pais passaram a dever mensalidades e as escolas afundaram em dívidas. O resultado disso, no Brasil, foi a compra de vários conglomerados educacionais por Jorge Paulo Lehmann. Ele, que já era o monopolista das cervejas, passou a ser também o monopolista da educação básica. Hoje seu conglomerado de educação básica, o Eleva, é um dos maiores do mundo.

Lehmann é o patrono de Tabata Amaral, que se diz defensora da educação. Que tipo de escola Lehmann ofereceria ao público?

Foquemos ainda em Tabata. Onde houver uma “causa nobre” que envolva compra pelo Estado e distribuição para a população, lá estará ela. Na última vez, foi o caso da bolsa modess. A P&G, que fabrica modess, cunhou a expressão “pobreza menstrual”, arranjou estudos para partir o coração do público e disse que o Estado tinha que comprar modess. E lá estava Tabata para combater a “pobreza menstrual”. É isso que é ser “de esquerda” e “liberal” hoje.

Agora olhemos para o ensino superior privado. Com o PT, o Fies e o Prouni passaram a despejar dinheiro público nos bolsos de conglomerados estrangeiros que saíram comprando as faculdades particulares brasileira. A prática do EAD se disseminou e, ao contrário do que muita gente imagina, trata-se simplesmente de aulas gravadas: a empresa paga a um professor para dar aulas uma vez e não os mantém em seus quadros. 
Disso resulta, para o alunado, que as aulas são todas iguais Brasil afora. Já no ensino básico, estamos familiarizados com módulos, que também podem ser iguais Brasil afora. 
Agora imaginem se um Lehmann consegue um megacontrato com o Estado para se responsabilizar pelo ensino das crianças pobres: como não será esse material didático? 
Tenho todos os motivos para crer que seja tão lacrador quanto Tabata, sua aluna modelo.

O cenário que eu enxergo como muito factível no Brasil é a substituição do ensino público pelo privado. Mas isso tende a acontecer com a queda da qualidade (sempre é possível piorar) e da liberdade. Porque você vai fugir de uma escola e encontrar outra igualzinha, com as mesmas aulas gravadas e as mesmas apostilas.

Marco Aurélio: "Há uma incongruência o presidente da República sendo compelido a comparecer à PF"

Ministro aposentado do Supremo diz não ver motivo para o inquérito que investiga Bolsonaro por vazamento de informações sigilosas e ressalta que caso precisar ser tratado com "temperança"

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello classificou como “uma incongruência” o presidente da República, Jair Bolsonaro, ser “compelido” a comparecer a depoimento na Polícia Federal. O chefe do Executivo foi intimado pelo ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte, a prestar esclarecimentos, na sexta-feira (28), na investigação sobre a divulgação de inquérito sigiloso que apura o ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele, no entanto, não compareceu. [felizmente, o presidente Bolsonaro com devido amparo legal, não compareceu ao ato que pretendiam forçá-lo a participar e com isso impediu a efetivação da incongruência.]

"O presidente da República, de início, tem direito a prestar depoimento, ajustar com o juiz e optar por prestar o depoimento por escrito. Penso que isso precisa ser tratado a partir de entendimento, temperança. Não se trata de um envolvido qualquer”, argumentou Marco Aurélio. “Há uma incongruência o presidente da República sendo compelido a comparecer à Polícia Federal. O que precisamos é buscar o entendimento, com a colaboração do presidente. Deveria ter sido ajustado com o ministro Alexandre, ou então optando para pedir para prestar o depoimento por escrito. Aí, teria de remeter a ele as perguntas que seriam formuladas."

Marco Aurélio disse que não viu motivo para a instauração do inquérito. “Eu atribuí tudo, àquela altura, a um arroubo de retórica, porque ninguém coloca em dúvida o nosso sistema de urnas eletrônicas. Ele apenas se manifestou. E nós estamos em uma democracia, muito embora as opiniões não nos agradem”, ressaltou. “Não é motivo, a meu ver, para instaurar um inquérito para o presidente da República. Seria gastar munição de alto calibre.”

O ministro aposentado destacou que a postura de Bolsonaro acaba provocando crises. “Não sei qual é o efeito eleitoral disso junto àqueles que possam sufragar", afirmou. "Vai ser um ano complicado. É preciso dar um desconto, não se pode levar tudo a ferro e fogo. Tudo é potencializado como se fosse o fim do Brasil. Ele colocou em dúvida, paciência. Deixe que os cidadãos em geral julguem a fala dele.”

Conforme enfatizou Marco Aurélio, o sistema eleitoral “é muito seguro, muito avançado”. “A vontade do eleitor é preservada. É tempo de tirar o pé do acelerador, tanto para o presidente quanto para o colega ministro”, acrescentou.
 
 
Política - Correio Braziliense