Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
domingo, 31 de maio de 2020
Comandante do Exército está no front da guerra ao coronavírus - VEJA
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Celso de Mello: ''é preciso resistir a destruição da ordem democrática''
[Quem quer o confronto? Para conter os pró- democracia (usam a palavra democracia para disfarçar seus intentos que são os contra a democracia e contra o povo pensar)foi necessário a tropa de choque a PM paulista.]
Os bolsonaristas permaneceram sob guarda da tropa regular da PM. Quem quer conflito só é contido pelo choque e mesmo assim com o uso de gás lacrimogênio.]
Esse representam os interesses dos que querem depor Bolsonaro
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, pediu 'ponderação
e cuidado' em meio a um dia de protestos pró-democracia em São Paulo e
mensagens do colega de Corte, decano Celso de Mello, que comparam o
Brasil à Alemanha de Hitler. "A gente não deve
acender fósforo para saber se existe gasolina no tanque", disse Gilmar.
"O momento recomenda ponderação e cuidado para todos".
Durante
o final da manhã e início da tarde deste domingo, 31, um grupo de
centenas de pessoas pediam a saída do presidente Jair Bolsonaro aos
gritos de 'democracia' na frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp),
na Avenida Paulista. Em outro ponto, próximo à Fiesp, manifestantes a
favor do governo chamavam o governador João Doria de 'genocida' e pediam
'socorro' às Forças Armadas.
Um confronto
entre os dois grupos ocorreu e levou à ação da Tropa de Choque da
Polícia Militar, que disparou bombas de gás lacrimogênio contra os
manifestantes pró-democracia. O conflito entre o grupo contrário ao governo e a Polícia Militar durou
quase uma hora. Os manifestantes pró-Bolsonaro permaneceram na Paulista,
cercados pela tropa regular da PM.
Nazismo
Mais cedo, o ministro Celso de Mello, do Supremo, comparou
o Brasil à Alemanha nazista em mensagens enviadas reservadamente a
interlocutores pelo WhatsApp. O decano afirmou que bolsonaristas 'odeiam
a democracia' e pretendem instaurar uma 'desprezível e abjeta ditadura'
no País. O gabinete do ministro não se manifestou. [a notícia não é fake news e a fonte está linkada;
agora nossa opinião é que: o decano está usando fósforo para verificar se tem gasolina no tanque;
até instantes, pensávamos que só os bolsonaristas utilizavam redes sociais, mas o decano usa e com vazamentos.]
"GUARDADAS
as devidas proporções, O 'OVO DA SERPENTE', à semelhança do que ocorreu
na República de Weimar (1919-1933), PARECE estar prestes a eclodir NO
BRASIL!", escreveu o decano do STF, usando letras maiúsculas e
exclamações para enfatizar trechos do comentário.
"É
PRECISO RESISTIR À DESTRUIÇÃO DA ORDEM DEMOCRÁTICA, PARA EVITAR O QUE
OCORREU NA REPÚBLICA DE WEIMAR QUANDO HITLER, após eleito por voto
popular e posteriormente nomeado pelo Presidente Paul von Hindenburg, em
30/01/1933, COMO CHANCELER (Primeiro Ministro) DA ALEMANHA
("REICHSKANZLER"), NÃO HESITOU EM ROMPER E EM NULIFICAR A PROGRESSISTA,
DEMOCRÁTICA E INOVADORA CONSTITUIÇÃO DE WEIMAR, de 11/08/191, impondo ao
País um sistema totalitário de poder viabilizado pela edição , em março
de 1933 , da LEI (nazista) DE CONCESSÃO DE PLENOS PODERES (ou LEI
HABILITANTE) que lhe permitiu legislar SEM a intervenção do Parlamento
germânico!!!! "INTERVENÇÃO MILITAR", como pretendida por bolsonaristas e
outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a
democracia, NADA MAIS SIGNIFICA, na NOVILÍNGUA bolsonarista, SENÃO A
INSTAURAÇÃO , no Brasil, DE UMA DESPREZÍVEL E ABJETA DITADURA
MILITAR!!!!", completou Celso de Mello.
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Moro ironiza ato contra o STF: ‘Tão loucos, mas, ainda bem, tão poucos’ - VEJA
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Aras em xeque - Merval Pereira
O Globo
A semântica de Bolsonaro
Aras tenta sair das cordas com retórica
Certamente pela complacência de Aras, o presidente Bolsonaro se sinta tão à vontade para atacar os ministros do Supremo. Continua fustigando em especial o ministro Alexandre de Moraes, republicando nas redes sociais algumas de suas declarações anteriores, como se evidenciassem contradições do pensamento do relator do inquérito das fake news sobre as liberdades individuais. Mais uma vez temos um problema de semântica, comum aos bolsonaristas radicalizados, e frequente no presidente. Quando Moraes fala em debate de ideias e liberdade de expressão, não está se referindo a mensagens de suas milícias digitais pregando o fechamento do Congresso e do Supremo, ameaçando de morte juízes e políticos que consideram inimigos, e defendendo intervenção militar.
Bolsonaro diz que quer armar o povo para defender a democracia, e dá como exemplo a reação armada contra ordens judiciais que proíbem pessoas de frequentar as praias no tempo de quarentena. Diz que respeita o sistema judicial, mas exorta seus seguidores a não obedecer “ordens absurdas”. Se diz a favor da liberdade de imprensa, mas instiga seus militantes na porta do Alvorada a atacarem a imprensa profissional. E o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Augusto Heleno, o máximo que consegue propor é que os jornalistas finjam que não estão escutando as ofensas.
O que realmente incomoda o presidente é a possibilidade de sair de um dos inquéritos, especialmente o das fake news, uma impugnação de sua eleição, ou no STF ou, mais provável, do Tribunal Superior Eleitoral. O ministro Og Fernandes, relator dos casos de impugnação da chapa por irregularidades na campanha eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já faz consulta para decidir se agrega as provas do inquérito de fake news do Supremo ao processo que corre no TSE. O prazo da quebra de sigilo estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes pega a campanha presidencial, o que pode trazer provas que se agreguem ao processo de impulsionamento ilegal de mensagens, com o financiamento das milícias digitais, a mídia que Bolsonaro tem a seu favor, conforme admitiu o próprio. Esses atos falhos, por sinal, vão surgindo à medida que a situação foge ao controle.
Ontem o assessor especial da presidência, Filipe Martins, acusado de fazer parte do “gabinete do ódio”, entregou-se ao responder a críticas no Twitter com uma série de compartilhamentos de mensagens idênticas, revelando ter uma multidão de robôs a seu dispor.
Merval Pereira, colunista - O Globo
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Sergio Moro vai advogar e - a resposta de Maia a quem o pergunta sobre o impeachment de Bolsonaro - O Globo
Gabriel Mascarenhas
A resposta de Maia a quem o pergunta sobre o impeachment de Bolsonaro
Por Gabriel Mascarenhas
Rodrigo Maia mantém no gatilho uma resposta para os adversários de Jair Bolsonaro ávidos para verem o pedido de impeachment andar na Câmara: "Um pedido de impeachment forçado era o que ia garantir a reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos, se não fosse o coronavírus".
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‘Os erros terão cor verde-oliva’ - Míriam Leitão
O Globo
Historiador vê risco maior de ruptura
A Constituição, explica, diz que as Forças Armadas estão sujeitas à autoridade [suprema] do presidente da República e acrescenta que elas se destinam “à garantia dos poderes constitucionais”.
— Há aí uma enorme dificuldade: como estar sujeitas a um poder e, ao mesmo tempo, garantir os três? É caminho aberto para interpretações conflitantes e dá margem a declarações ameaçadoras como a do general Heleno. Ele faria a mesma ameaça se fosse para defender o Congresso e o STF contra os ataques do chefe do Executivo? — pergunta o professor. [a LC 97, promulgada no governo FHC, especialmente seu artigo 15º, esclarece à questão no seu artigo 15°, § 1º. VEJAMOS:
Art. 15. O emprego das Forças Armadas na defesa da Pátria e na garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, e na participação em operações de paz, é de responsabilidade do Presidente da República, que determinará ao Ministro de Estado da Defesa a ativação de órgãos operacionais, observada a seguinte forma de subordinação:
....
§ 1º Compete ao Presidente da República a decisão do emprego das Forças Armadas, por iniciativa própria ou em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos poderes constitucionais, por intermédio dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados.
Além do artigo citado da Lei Complementar 97, não ter tido sua constitucionalidade contestada - vige a mais de 20 anos - a mesma tem um sentido esclarecedor e extremamente necessário à operacionalidade do artigo 142.
Eventuais pedidos do Poder Legislativo e Poder Judiciário precisam ser dirigido de forma centralizada. Não teria sentido deixar ao critério de cada autoridade requisitante a quem encaminhar o seu pedido, ensejando:
Chefe do Poder Judiciário dirigir seu pedido à Força Aérea, o do Legislativo encaminhar o seu ao Exército e o Presidente da República à Marinha.
Ou o presidente da Câmara dos Deputados encaminhar à requisição da Casa que dirige para a FAB e o presidente do Senado Federal para o Exército.
Se torna necessário um destinatário comum para centralizar e decidir.]
Ele lembra que na história recente esse é o segundo episódio que tem o Supremo como alvo:
— É irônico. O general Villas Boas fez ameaça na véspera do julgamento de Lula no Supremo. Agora, o general Heleno ameaça o mesmo Supremo por, supostamente, perseguir o presidente. ['ameaças' que partem de autoridades diferentes, independentes, em situação e ocasiões diversas?
Permanecendo a instituição 'ameaçada a mesma - inclusive quanto
à composição.]
Esses riscos extemporâneos que aparecem no país lembram uma máquina do tempo que nos tenha levado para mais de meio século atrás. Até porque quem presta atenção nas falas bolsonaristas fica com a impressão que ainda estamos naquele mundo. Para um bolsonarista raiz, qualquer pessoa que discorde do presidente é um “comunista”. O professor trata de pôr o passado onde ele deve ficar, no passado. — Certamente nada como em 1964. Não temos um dos principais condicionantes de então, a Guerra Fria. O comunismo era na época uma realidade no mundo, com adesões no Brasil, inclusive nas Forças Armadas. Hoje é conto de carochinha. A esquerda, se podemos chamar o PT de esquerda, está desarvorada. Grupos civis armados, como os de Brizola em 1964, hoje despontam entre os apoiadores radicais do presidente. Seria curioso se, para garantir a lei e a ordem, e de acordo com a Constituição, o Supremo convocasse as Forças Armadas para combatê-los.
Se por “ruptura” o deputado Eduardo Bolsonaro está falando em endurecimento do regime, como aconteceu em alguns países como a Hungria, por exemplo, isso teria o apoio dos militares? — Minha aposta é que não. Marinha e Aeronáutica dificilmente apoiariam tal decisão. São forças mais profissionalizadas. Mesmo o Exército hesitaria. O artigo do general Santos Cruz deve representar a posição da maioria do oficialato. O mais crucial é a posição dos generais que permanecem no governo.
O historiador lembra que no início a presença dos generais não significava que o governo fosse militar:
— Mas a constante alegação do presidente de ter apoio militar está deixando esses generais em posição delicada. Eles são corresponsáveis pelas trapalhadas do governo e agora não haverá mais como evitar que a imagem das Forças seja afetada. Os erros terão cor verde-oliva.
Essa situação de temer pela estabilidade democrática foi criada pela retórica belicosa do presidente nesses 17 meses de governo. A saída seria, segundo ele, “o impedimento”, mas acha que ele está protegido pela pandemia:
— Com a quarentena não há rua, sem a rua não há impedimento.[os que vão as ruas, poucos por desnecessário e tudo indica vão espontaneamente, são para apoiar o presidente. Alguns órgãos da mídia começam veicular artigos assinados por ilustres repórteres apontando erros dos governadores e prefeitos no combate à pandemia.
A quarentena que antes era tudo e mais alguma coisa, começa a ser chamada de quarentena burra.]
O país se vê às voltas com velhos fantasmas que o governo Bolsonaro mesmo retirou do armário.
Míriam Leitão, colunista - O Globo - Com Alvaro Gribel, São Paulo.
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A boa notícia - Eliane Cantanhêde
O Estado de S. Paulo
Há resistência, senso de dever e responsabilidade. O Brasil nunca será uma Venezuela
Para quem imagina, ou teme, que tudo está perdido, eis a boa notícia: as instituições e os setores responsáveis da sociedade se movem contra a escalada que vai de impropérios imbecis a ameaças perigosas. Não há reuniões secretas pela madrugada, apenas a velha e boa troca de impressões, informações e perplexidade, à luz do dia. Em plena pandemia, todos conversam freneticamente e há uma saudável resistência democrática no País.O primeiro passo é contar a verdade, desmontar a versão de que o presidente Jair Bolsonaro é a vítima e que os palavrões e absurdos de 22 de abril foram “desabafo” de um homem perseguido com sua família, amigos e aliados. Afinal, quem ameaça quem? Quem ataca e quem é vítima? Quem precisa de um “basta, pô!”? Certamente, quem faz discurso em atos que se apropriam das cores e símbolos nacionais, com o QG do Exército ao fundo, para atacar a democracia e a ordem constituída.
E não é de hoje. Quem disse que “basta um soldado e um cabo para fechar o Supremo”? Faz apologia de “rupturas”? Comanda o “gabinete de ódio”? Insiste em intervir em PF, Coaf, Receita? Desafia até protocolos universais de saúde em atos contra o Legislativo e o Judiciário? [alguns dos 'fundamentos' das perguntas apresentam ponto em comum = FALTAM PROVAS???
Outros cogitam de absurdos = os tais protocolos universais de saúde, que até agora tem se revelado meros 'chutes', não estão sendo descumpridos pelo Executivo, já que a responsabilidade do combate à covid-19 é dos governadores e presepeiros;
- Divulgas fake news ou notícias falsas é crime. Só que o comentário, classificado como apologia de ruptura, nada divulgou, apenas expressou o entendimento do seu autor, algo que pode ocorrer = está no campo de liberdade de expressão.]
O senso de dever e responsabilidade uniu os
desiguais do Supremo, pôs as cúpulas do Congresso e de partidos de
barbas de molho, mexeu com o instinto democrático da mídia, reanimou
velhas associações de belo passado e presente inerte e a até a discreta
Sociedade Brasileira de Psiquiatria deu um grito pela democracia. A
Igreja Católica anda mais quieta do que a história exige, mas as
entidades judaicas acusam indignação com o uso de Israel em vão. Cresce a
consciência do que se passa no País, cresce a resistência.
As Forças Armadas não passam ao largo disso. Nelas pululam dúvidas, discordâncias, o temor de quebra de uma imagem exemplar. Em nome do que? Do falso dilema entre defender Bolsonaro dos próprios fantasmas ou ser devoradas por dragões comunistas imaginários que estão sob cada cama, ministério, instituição? Louve-se o silêncio dos comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica. O general Augusto Heleno tentou consertar sua frase sobre “consequências imprevisíveis” e o vice Hamilton Mourão descartou golpes e aventuras militares com desprezo, ironia. [general Mourão, em passado recente execrado pela mídia, agora idolatrado apenas por ter expressado um pensamento que pode ser interpretado à conveniência do intérprete.]
(.....)
Em 31/03/2019, no texto “Construir, não destruir”, descrevi o que há de comum entre os projetos do capitão Bolsonaro e do coronel Chávez de alimentar as milícias e espancar Judiciário, Legislativo e mídia para instalar suas crenças e delírios de poder. O Brasil, porém, jamais será uma Venezuela. Nem pela direita, nem pela esquerda. Há resistência e é à luz do dia.
As Forças Armadas não passam ao largo disso. Nelas pululam dúvidas, discordâncias, o temor de quebra de uma imagem exemplar. Em nome do que? Do falso dilema entre defender Bolsonaro dos próprios fantasmas ou ser devoradas por dragões comunistas imaginários que estão sob cada cama, ministério, instituição? Louve-se o silêncio dos comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica. O general Augusto Heleno tentou consertar sua frase sobre “consequências imprevisíveis” e o vice Hamilton Mourão descartou golpes e aventuras militares com desprezo, ironia. [general Mourão, em passado recente execrado pela mídia, agora idolatrado apenas por ter expressado um pensamento que pode ser interpretado à conveniência do intérprete.]
(.....)
Em 31/03/2019, no texto “Construir, não destruir”, descrevi o que há de comum entre os projetos do capitão Bolsonaro e do coronel Chávez de alimentar as milícias e espancar Judiciário, Legislativo e mídia para instalar suas crenças e delírios de poder. O Brasil, porém, jamais será uma Venezuela. Nem pela direita, nem pela esquerda. Há resistência e é à luz do dia.
Eliane Cantanhêde, colunista - O Estado de S. Paulo - MATÉRIA COMPLETA
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Algumas lições da covid-19 - O Estado de S. Paulo
José Roberto Mendonça de Barros
Se for para pedir subsídios em Brasília, será melhor nem começar
Após três meses de distanciamento social, muitos Estados e municípios iniciam uma cuidadosa volta à normalidade. Embora em poucos lugares se tenha decretado o fechamento total (lockdown), o confinamento começou a mostrar resultados onde a pandemia se iniciou, que é o Estado de São Paulo. Em particular, no município da capital o processo está mais avançado, como se pode verificar pelo comportamento de uma curva que mostra a evolução da média móvel de sete dias de novos óbitos, que parece estar se estabilizando. Um indicador adicional é que a pressão sobre o número de leitos de UTI disponíveis amenizou.Durante esse período, um número limitado, porém relevante, de setores teve desempenho satisfatoriamente bom. São eles:
– O agronegócio, que foi capaz de colher uma safra recorde e encaminhá-la para os mercados.
– A logística, incluindo a chamada última milha, que é a entrega no endereço do comprador final.
– O comércio exterior, especialmente na exportação de produtos agrícolas, que tem batido recordes. Em boa parte, isso se deve à automação de terminais e sistemas de despacho de caminhões e trens, que acabou com boa parte do congestionamento nos portos.
– O sistema financeiro, no qual a generalização do “home banking” é anterior ao “home office”. Nenhuma transação deixou de ser feita.
– O segmento de telecomunicações e de tecnologia da informação (TI), incluindo as empresas de base tecnológica.
– Os setores do comércio ligados a alimentação, higiene, limpeza e farmacêutica, bem como suas indústrias fornecedoras.
– Os serviços de saúde e assistência, inclusive com expressiva elevação de emprego e de recursos provenientes de doações do setor privado.
Esses segmentos têm algumas características comuns: todos tiveram muita agilidade na introdução de protocolos para evitar a difusão do vírus, sem parar a produção e colocar em perigo a saúde dos funcionários. Todos atendem às necessidades básicas das famílias. Têm sido objeto de inovações tecnológicas, elevação da produtividade e redução de custos. Isso é chave. No caso da saúde, são muitos os exemplos: desenvolvimento e produção de equipamentos e serviços, inclusive respiradores, equipamentos auxiliares nos tratamentos e em cirurgias, desenvolvimento de novos testes, nacionalização na produção de certos sais etc.
Vários desses segmentos têm se beneficiado da desvalorização cambial, especialmente porque os itens não comercializáveis, como salários e logística, ficaram mais baratos em dólares. Por exemplo, pela primeira vez na história, a logística de grãos em Mato Grosso ficou mais barata que a logística do Meio-Oeste americano. Existe uma clara indução para a adoção de processos automatizados, até para garantir o distanciamento social e evitar o contato com cartões e dinheiro ou automação de segurança residencial.
Durante esse período, muitas oportunidades novas se tornaram visíveis, desde as decorrentes da expansão da área da saúde aos diversos serviços prestados a distância e a possibilidade de nacionalização de vários materiais e equipamentos. É uma chance que não poderemos perder, desde que a nova produção já se inicie minimamente competitiva dada a desvalorização da moeda brasileira. Entretanto, se for para pedir subsídios em Brasília, será melhor nem começar.
José Roberto Mendonça de Barros, economista - O Estado de S. Paulo - MATÉRIA COMPLETA
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Grupo se manifesta contra o STF e Congresso Nacional.
Correio Braziliense
Bolsonaro sobrevoa manifestação de helicóptero e cumprimenta apoiadores
Semana foi de disputa intensa entre Executivo e Judiciário
O presidente Jair Bolsonaro compareceu em mais uma manifestação de seus
apoiadores contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso
Nacional em Brasília. Ao lado do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), o
presidente sobrevoou a Esplanada e depois cumprimentou manifestantes no
Palácio do Planalto.
Bolsonaro não utilizava
máscara, algo que é obrigatório no Distrito Federal (DF), ficou muito
perto de populares e pegou uma criança no colo, como fez em outros
protestos das últimas semanas. Assim como em outros domingos, os apoiadores do presidente fizeram
uma carreata até o Palácio do Planalto. Algumas faixas pediam "Fora
(Rodrigo) Maia", presidente da Câmara dos Deputados, e "Fora parasitas
do STF e do Congresso".
Correio Braziliense
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O efeito colateral e o “critério científico” - Alon Feuerworker
Análise Política
As medidas de isolamento e afastamento sociais são apontadas
desde o começo da ação do SARS-CoV-2 como essenciais para, como se diz, achatar
as curvas de infecção e mortes pelo novo coronavírus. O objetivo desejado, e totalmente legítimo, é evitar o colapso
do sistema hospitalar.
Mas o achatamento tem efeito sobre os dois eixos, o horizontal
(x) e o vertical (y). Se empurram para baixo o y máximo, jogam para adiante os
valores de x onde o y ainda é significativo. O já célebre gráfico abaixo (clique nele para ampliar), um
hit desde o começo da pandemia, explica bem:
Outro gráfico, agora obtido a partir de dados colhidos na
vida real (clique na imagem para ampliar), mostra que as iniciativas para achatar a curva por aqui talvez
tenham mesmo alcançado algum sucesso. Comparado com os países mais em evidência
na pandemia, o Brasil parece ter reduzido a inclinação da curva na sua etapa
ascendente:
A fonte é o hotsite do Financial Times especializado na Covid-19, e as curvas representam a média móvel dos sete dias mais
recentes de novas mortes registradas diariamente. O que é, atenção!, diferente
de mortes diárias. Mas todo sucesso tem um preço, um efeito colateral. O nosso é
as medidas de isolamento já estarem de língua de fora, perdendo o fôlego,
enquanto a curva ainda sobe.
Outro efeito colateral: a bagunça política, sem par no
planeta, impediu que a curva achatasse o tanto que podia.
Como o Brasil não é um país nórdico, nem uma Nova Zelândia,
não dá para estender indefinidamente o isolamento à espera de a curva começar a
descer.
Ou talvez desse, desde que o governo e a opinião pública estivessem
verdadeiramente dispostos a sustentar a economia (imprimir dinheiro, fazer
dívida) até a curva embicar para baixo.
Tem gente boa que defende fazer assim, mas a hegemonia
intelectual está do outro lado. Por isso, vivemos um período de certa loucura,
em que se defende simultaneamente
1) o lockdown “até a vitória final” e
2)
manter a aversão à expansão ilimitada do gasto público.
O que só seria possível se amplas camadas da população
estivessem dispostas a ficar sem ter o que comer à espera de o vírus ser finalmente
neutralizado. Improvável. Então a vida impõe-se. As atividades vão voltando
pouco a
pouco de modo irrefreado e na prática caótico, enquanto os governantes
se escondem atrás de marquetagens disfarçadas de “critério científico”
para justificar a volta nestas circunstâncias, só para
não admitir que estão sendo atropelados pelos acontecimentos.
Havia opções, claro. Uma era bloquear geograficamente a
expansão do vírus desde muito antes de este espalhar. Fechar o país, e no país
fechar as cidades e regiões em que aparecessem casos. Vem dando certo em Hubei, e no resto da China. Mas agora é engenharia de obra
feita. Ninguém com poder decisório propôs isso a tempo. E vamos pagar por esse lapso não apenas em mortes.
Pagaremos
também em um prolongamento do sofrer econômico. Que é função direta da
falta de confiança do público. Confiança que anda em baixa e assim
ficará por um bom tempo.
Também porque a descoordenação e os conflitos na política
levam o cidadão e a cidadã com um mínimo de bom senso a puxar o freio de mão
nas despesas, pessoais e empresariais.
Alon Feuerworker, jornalista e analista político - Análise Política
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sábado, 30 de maio de 2020
Zé Dirceu virou “advogado” do STF? - Alerta Total
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.netPor Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net Siga-nos no Twitter - @alertatotal
Crise econômica, desemprego e pandemia são problemas imediatos que o Presidente da República tem de resolver, ou acabará detonado politicamente no meio do mandato. Esta tem de ser a verdadeira e máxima prioridade estratégica de Jair Messias Bolsonaro. O povo, que hoje ainda o apóia, tem baixa capacidade de análise e processamento de informação, além de ser volúvel e pragmático. Exige resultado imediato... Mas a realidade cruel não ajuda...
Um genial amigo apresentou uma máxima revisada para contrariar a famosa tese de Ruy Barbosa, segundo a qual “a pior ditadura é a do Poder Judiciário”. Advertindo que o princípio original do aforismo correto vem dos gregos, o jovem sábio brasileiro sentenciou: “A pior ditadura é a do povo ignorante”. Neste caso, o Brasil tem um problemão cultural-civilizatório, de difícil solução. Por isso, Bolsonaro corre contra o tempo e com inimigos que aparelharam a máquina estatal.
A Turma do Mecanismo, seus parasitas e operadores corruptos têm altíssimo poder de fogo. A oligarquia e seu establishment jogam, com truculência institucional, na ofensiva. A situação ainda está sob controle deles. Até agora, a “zebra eleitoral” Jair Bolsonaro, em pouco mais de 500 dias na Presidência da República, atuou mais na defensiva tática que na ofensiva estratégica. Infelizmente, a guerra de todos contra todos os poderes não se ganha apenas no grito ou em declarações polêmicas.
A queda do incompetente e corrupto governo de Dilma Rousseff trouxe lições básicas que deveriam ser aprendidas por Bolsonaro e pelo núcleo de generais que cuidam da consolidação de seu “Centro de Governo”.
1) Não dá para governar sem articulação eficiente com o Congresso Nacional, sobretudo o Senado.
2) Não dá para governar com a oposição política sistemática do Supremo Tribunal Federal, controlador de uma máquina mortífera chamada Constituição de 1988 – que sustenta o Estado Capimunista.
A sorte de
Bolsonaro é que todo mundo está vendo que ele virou vítima de perseguição pela
Turma do Mecanismo – facilmente identificável por qualquer cidadão de bem, com
no mínimo dois neurônios funcionando corretamente. Outra sorte do Presidente é
que a crise pós-coronavírus revelou toda a canalhice e debilidade estrutural do
regime estatal tupiniquim. Incompetentes e corruptos, infestando e parasitando
o setor público, ainda determinam o destino das pessoas de bem.
A terceira
ventura do Bolsonaro talvez seja a mais relevante: ele foi eleito pelos
segmentos da classe média baixa, a maioria sobrevivente na economia informal,
que luta para trabalhar, estudar, empreender, educar os filhos e sustentar a
família tradicional. Estas pessoas desejam e exigem reformas e mudanças reais.
Defendem a liberdade porque a praticam no dia-a-dia, enfrentando o
Estado-Ladrão ou driblando suas armadilhas. Este grupamento, que briga contra a
ignorância, cobra resultados econômicos. Bolsonaro não pode, nem deve,
deixá-los na mão ou a ver navios naufragando em meio à tempestade.
Outro ponto
a favor de Bolsonaro é a completa debilidade política de seus opositores. Até
agora, eles têm se mostrado incompetentes para desenhar a tão pregada confecção
de uma alternativa de centro-esquerda para tentar retornar à Presidência da
República em 2022. Até agora, o oposicionismo destrutivo sequer apresentou
alternativas para melhorar o Brasil. Seu populismo canalha se limita a reclamar
do “populismo do Bolsonaro” – como se fossem crianças que perderam o brinquedo
para o coleguinha rival (no caso, inimigo).
(.....)
Enquanto a
resposta certa não vem, os midiotas continuam abrindo espaço editorial para
figuras politicamente desprezíveis. O UOL entrevistou o stalinista-mor do
petralhismo, o ideólogo milionário José Dirceu de Oliveira e Silva produziu
mais uma façanha: atacando impiedosamente Bolsonaro e os militares, Zé Dirceu
se transformou em advogado gratuito do STF, pregando uma “aliança para tirar o
Bolsonaro” via impeachment. Na prática, Zé defende um golpe político-jurídico
idêntico ao que derrubou sua companheira Dilma Rousseff.
O
“advogado” informal do STF reclamou ao UOL, produzindo fake news: “Ano passado,
ele (Bolsonaro) aparelhou Receita, Coaf e MP (Ministério Público). Ele vai para
cima da imprensa. A oposição, ele não reconhece legitimidade. Por ele, a
esquerda estava presa, assassinada, torturada, banida do Brasil”. Zé
acrescentou mais mentiras à narrativa: “Agora, ele faz uma operação para
neutralizar a Câmara e o Supremo. Está na expectativa de nomear um ministro (no
STF) e, com pressão, no grito, blefando, ele acha que vai fazer o Supremo se
ajoelhar para ele, se humilhar para ele. Vai fazer o quê? Fechar o Supremo?
Mandar prender os ministros?”...
José
Dirceu, uma fake news ambulante, não tem legitimidade para teatralizar como “advogado”
de um Super Supremo que se perde institucionalmente, na medida em que
interroga, julga e condena – claramente agindo como órgão político-ideológico,
e não como guardião judiciário da Constituição (por pior que ela seja). Perde
legitimidade e atenta contra a Democracia (Segurança do Direito Natural) uma
instituição cujos membros se outorgam a função de polícia judiciária,
ministério público e de órgão de primeira instância judiciária.
Lamentavelmente,
por tais posturas nada democráticas, o conjunto de membros do Supremo é alvo
fácil de críticas do povo. Em vez de tentar retaliar quem promove críticas
(muitas vezes até exagerando no exercício da liberdade de expressão), os
ministros do STF deveriam fazer uma autocrítica e colocar um ponto final na
perigosa guerra contra o Poder Executivo e seus militares. Confrontos radicais
acabam em desastre institucional. Os deuses supremos, com certeza sabem disto...
(....)
Se a chapa
Bolsonaro-Mourão for cassada ainda neste ano pelo TSE, novas eleições deverão
ser convocadas. Caso o Presidente e o vice sejam cassados pelo tribunal em 2021
ou 2022, o Congresso fica com a escolha do novo chefe do Executivo. Até hoje, o
TSE jamais cassou um presidente da República. Os militares já cansaram de
avisar que preferem que a coisa siga assim...
Bronca é
ferramenta de otário, pessoal... Começar uma guerra estúpida sempre é fácil...
A esquerdalha revolucionária tem feito isso há dezenas de anos. Os apoiadores
de Bolsonaro não podem embarcar nesta furada. Até porque prever,
institucionalmente, como ela termina é tarefa para adivinhos, estrategistas ou
sábios de alta capacidade...
Necessitamos
de uma repactuação político-jurídica, com depuração democrática. O presidente
do STF, Dias Toffoli, já acenou para a pacificação várias vezes. Mas alguns de
seus pares destoam desta imperiosa atitude. Pós-Kung Flu, o Brasil tem
recuperar a economia e se pacificar institucionalmente. Os ministros do STF
precisam colaborar com isto, de verdade.
Por tudo
isso, imploro ao Acima de Todos que nos presenteie com um STF digno da Nova
Constituição que será produzida inevitavelmente, conforme os mais legítimos
princípios democráticos.
A saudável
atividade Política tem de ser desjudicializada! Este Alerta Total acredita em
milagres!
Judas Sacaneado...
Montagem infame juntando o famoso vídeo
da reunião presidencial de 22 de abril sincronizado com a versão
cinematográfica da traição durante a Santa Ceia. Pura sacanagem com o
Iscariotes.
Silêncio Obsequioso
Inimigos de
Bolsonaro interpretaram como um sinal de fraqueza do Presidente que na
quinta-feira proclamou: “Acabou, porra”!
Mas Abraham
Weintraub prestou depoimento à Polícia Federal, no prédio do MEC, apelando ao
direito de ficar calado. A
diligência foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do
esquisito inquérito das "fake news", que, na verdade, investiga
ataques e ofensas aos integrantes da Corte.
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Ibaneis publicará decreto para liberar parques e templos religiosos
O emedebista recebeu alta neste sábado após cirurgia e anunciou as novas medidas
O governador do DF Ibaneis Rocha (MDB) recebeu alta neste sábado (30/5)
após fazer cirurgia na madrugada de terça. Em casa, o emedebista falou
com a imprensa e anunciou que há previsão de publicar ainda hoje decreto
para reabertura de parques e templos religiosos. "Hoje mesmo
nós devemos editar outro decreto que vai tratar da abertura dos parques e
das cidades para que as pessoas possam se exercitar e também dos
templos religiosos com mais de 200 lugares", informou.
Nos parques, Ibaneis contou que planeja adotar medidas de proteção
para evitar contaminação pelo novo coronavírus. "No caso do Parque da
Cidade mandamos colocar duas entradas para estacionamento, deixando os
asfaltos livres, sem circulação de veículos, só para que as pessoas
possam se exercitar. Nós vamos fechar todas as áreas comuns, não vai ter
bebedouro, nem banheiro, nem aparelhos de fazer ginástica e chuveiro.
Haverá instalação de pias para higienização, álcool em gel e
obrigatoriedade do uso de máscaras, explicou.
[o governador Ibaneis, eficiente administrador e governador do DF, foi o primeiro a declarar quarentena meia boca; - agora, passo a passo, diante do (INFELIZMENTE) crescimento contínuo e crescente da curva que ele prometia achatar antes do final de abril, aderiu à politica do abre tudo combinada com o isolamento vertical (este defendido por Bolsonaro e repudiado pelos 'especialistas' = e agora começando a ser aceito pelos que foram vítimas sem direito a ser ouvidos.
Comparando: isolamento vertical defendido por Bolsonaro = tudo aberto com restrição aos integrantes dos grupos de risco;
O isolamento do Ibaneis e sendo adotado por outros estados = tudo aberto, mas com restrição aos integrantes dos grupos de risco.
Exemplo: igrejas abrem a partir de 3 de junho, sendo proibido o ingresso de maiores de 60 anos e outros que integram o grupo de risco.]
Coronavírus
O
chefe do Executivo local que vai manter cronograma de atividades,
apesar do crescimento de casos. "Vamos manter o calendário de
reabertura. Nós temos de avaliar isso não pela quantidade, mas em
termos percentuais. Pela curva que nós temos desde o início, em termos
percentuais o DF está abaixo dessa curva", disse.
Há
também previsão de entrega de mais leitos nesta semana. "Nós devemos
aumentar mais 50 leitos de uti. A população do DF pode ficar tranquilo
porque nos temos condição de atender a todos", informou.
Cirurgia
Ibaneis estava internado desde a última segunda-feira (25/5), quando deu entrada com quadro de dor abdominal aguda.
Os
médicos realizaram uma avaliação dos exames e perceberam a necessidade
de uma cirurgia em caráter de urgência. O procedimento por vídeo
identificou uma perfuração em segmento intestinal, ocasionada por um
fragmento de osso. O corpo estranho encontrado
será avaliado e deve apresentar resultados na próxima semana. A
suspeita dos médicos é de que seja osso de galinha, pois, de acordo com a
assessoria de Ibaneis, ele havia comido tilápia e frango no dia do
ocorrido.
Ibaneis disse que a recuperação segue
dentro do esperado. "O que evitou um dano maior foi o fato de ter
procurado a unidade de saúde de forma imediata", pontuou. [IMPORTANTE: Ibaneis, em nenhum momento, quis correr qualquer risco procurando uma unidade de saúde pública.
De imediato, quando a dor estava no inicio, de forma sábia e oportuna, procurou um famoso hospital de Brasília, obviamente, particular.
Esse pequeno registro faz questão de destacar o mérito dos profissionais de saúde do DF que atendem na Rede Pública e que não são os responsáveis, por todos, sempre que possível, evitem tentar ser atendido pela Saúde Pública do DF - incluindo o governador.]
Correio Braziliense
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Demétrio Magnoli: Substitua-se na bandeira o lema ‘Ordem e Progresso’ por ‘Não repara a bagunça’
Folha de S. Paulo - Uol
Nossa epidemia seguirá crepitando, enquanto o mundo vira uma página
Um presidente negacionista decidiu que a Covid é “uma gripezinha”, recusou-se a organizar o respaldo econômico à emergência sanitária, fechou o Ministério da Saúde, engajou-se em atos de sabotagem das regras de distanciamento social. O STF reagiu transformando o país numa confederação de 27 entidades territoriais mais ou menos independentes. Na ausência de coordenação nacional, governadores, prefeitos e até juízes intrometidos costuraram uma colcha de retalhos de medidas sanitárias incongruentes. A bagunça esvaziou menos as ruas que o sentido das palavras. Do Maranhão ao Ceará, quarentenas parciais ganharam o nome de “lockdown”.
O governo paulista anunciou uma “quarentena inteligente”, confessando involuntariamente que experimentamos dez semanas de quarentena burra. Na etapa da burrice, fechou-se às pressas a economia de centenas de cidades do interior quase livres da epidemia. Na da inteligência, essas áreas serão desconfinadas, justamente na hora da chegada do vírus. A bagunça é, às vezes, cálculo eleitoral. O prefeito paulistano, um administrador que executa antes para depois planejar, o gênio de bloqueios viários e megarrodízios, clamou por um “lockdown” imposto pelo governador, sobre quem recairia o peso do fracasso, antes de girar 180 graus, temendo a paralisação de obras de apelo eleitoral.
Na capital paulista, ninguém pode andar em parques, atividade saudável e segura, mas todos já podem visitar os shoppings. No Rio, cidade que declina sem elegância, as praias continuam proibidas, mas o prefeito puro e santo excetuou as igrejas, permitindo aglomerações nos templos. Há jornalistas que culpam o povo pela dissolução das quarentenas. [o governador Ibaneis, eficiente administrador e governador do DF, foi o primeiro a declarar quarentena meia boca; - agora, passo a passo, diante do crescimento (INFELIZMENTE) contínuo e crescente da curva que ele prometia achatar antes do final de abril, aderiu à politica do abre tudo combinada com o isolamento vertical (este defendido por Bolsonaro e repudiado pelos 'especialistas' = e agora começando a ser aceito pelos que foram vítimas sem direito a ser ouvidos.
Comparando: isolamento vertical defendido por Bolsonaro = tudo aberto com restrição aos integrantes dos grupos de risco;
O do Ibaneis e sendo adotado por outros estados = tudo aberto, mas com restrição aos integrantes dos grupos de risco.
Exemplo: igrejas abrem a partir de 3 de junho, sendo proibido o ingresso de maiores de 60 anos e outros que integram o grupo de risco.]
Às vezes, a bagunça é método. No estado do Rio, sob um governador-juiz que prega a eliminação extrajudicial de suspeitos, a corrupção adaptou-se celeremente ao cenário epidemiológico. Seguindo a clássica receita de autoajuda dos investidores, de converter crises em oportunidades, firmaram-se contratos fraudulentos para a construção de hospitais de campanha.
Saúde antes de tudo. O extinto Ministério da Saúde, reduzido à condição de acampamento militar, foi colonizado por curandeiros charlatães. Curvado às ordens presidenciais, ele recomenda o uso indiscriminado da cloroquina em pacientes de Covid, contrariando as conclusões de investigações científicas abrangentes. Às vezes, a bagunça é crime. Não damos sopa para o azar. Os países europeus, bagunceiros, só exigem o uso de máscara em lugares fechados. No Brasil, somos ordeiros, rígidos, implacáveis: a Câmara estendeu a obrigação aos espaços abertos. Obedientes, as pessoas percorrem as calçadas com o apetrecho na testa ou no pescoço, manuseando-o irrestritamente, enquanto as máscaras dos motoqueiros se cobrem de películas de fuligem. Fazemos leis para chinês ver.
Nunca relaxamos. O fechamento geral de escolas é medida de eficácia improvável no combate ao coronavírus, concluiu um estudo publicado pela Lancet, revista médica de referência. Na Europa, a reabertura escolar figura entre as medidas pioneiras da flexibilização, pois a longa interrupção atinge devastadoramente famílias e alunos pobres. Mas, por aqui, isso foi relegado ao epílogo do cronograma das autoridades. “Vire-se, povinho!” —eis a mensagem de governantes tementes a Deus ou à “Ciência”.
Nossa epidemia seguirá crepitando, enquanto o mundo vira uma página. Temos tempo para substituir o lema que atravessa a esfera azul celeste da bandeira tão amada.
Demétrio Magnoli, sociólogo - Folha de S. Paulo
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E daí? Merval Pereira
O Globo
Bolsonaro humilha Aras
O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, não consegue nem mesmo entrar no elevador cheio na sede de Brasília da instituição que preside, tamanho o desconforto que está provocando entre seus pares.
A proximidade excessiva, quase obscena, com o presidente Bolsonaro, a quem cabe a Aras julgar no caso da interferência na Polícia Federal, traz o descrédito ao corpo de Procuradores. Não é por acaso que surgiu o abaixo assinado, com assinaturas de mais da metade dos componentes do Ministério Público, para tornar lei a praxe de o presidente da República ter que escolher de uma lista tríplice o ocupante do cargo.
A proximidade excessiva, quase obscena, com o presidente Bolsonaro, a quem cabe a Aras julgar no caso da interferência na Polícia Federal, traz o descrédito ao corpo de Procuradores. Não é por acaso que surgiu o abaixo assinado, com assinaturas de mais da metade dos componentes do Ministério Público, para tornar lei a praxe de o presidente da República ter que escolher de uma lista tríplice o ocupante do cargo.
["CRIMES" do procurador-geral Augusto Aras:
1) ter sido nomeado procurador-geral sem estar na lista tríplice do sindicato dos procuradores - o presidente Bolsonaro deu àquela lista o valor que devido: NENHUM;
2) agir com isenção nos processos contra o presidente da República - os autores do processo - inimigos de Bolsonaro = inimigos do Brasil e cidadãos buscando fama, queriam que o procurador-geral para demonstrar isenção atuasse contra o Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR BOLSONARO.
O procurador-geral não aceita e agora sempre que pode é execrado.]
Os dois últimos, por sinal, disputando vagas no Supremo Tribunal Federal, a cenoura que Bolsonaro lhes acena para conseguir que assumam tarefas incompatíveis com os cargos que ocupam. Por isso, há no Congresso uma movimentação para aprovar uma lei que impediria que o Procurador-Geral da República fosse reconduzido ao cargo, e também exigiria uma quarentena para que pudesse assumir cargo no governo depois de terminar seu mandato. Mendonça, por exemplo, não seria o mais indicado para assinar a petição do habeas-corpus para o ministro da Educação Abraham Weintraub no Supremo Tribunal Federal. Seria tarefa de José Levy, mas Bolsonaro queria que o ato tivesse uma demonstração política de repudio à convocação de seu ministro e de todos os que foram alvo da ação da Polícia Federal na quarta-feira. É esse tipo de solidariedade política que Bolsonaro exigia, e nunca obteve, de Sérgio Moro.
Aliás, esse governo é tão disfuncional que, na fatídica reunião ministerial, Bolsonaro estranhou que ministros fossem elogiados enquanto ele recebia críticas da imprensa. Criou-se até uma campanha nas mídias sociais estimulando elogios ao ministro da Educação Abraham Weintraub, para que fosse demitido por ciúmes de Bolsonaro. O humor tem sua razão de ser, mas, de repente, Weintraub, que estava sob críticas de alas do Planalto que o consideram, além de incompetente, um gerador de atritos com a sociedade, passou a ser um símbolo dos extremistas após ter dito na reunião que colocaria “os vagabundos do Supremo” na cadeia.
Temeu ser preso, exigiu uma proteção oficial, gerando o tal habeas-corpus. Chamado a depor, ficou em silêncio, numa atitude de protesto, embora legal. Ganhou alguns meses de vida. Ontem, foi condecorado pelo presidente Bolsonaro com a Ordem do Mérito Naval, ao lado do Procurador-Geral da República (do Bolsonaro?) Augusto Aras. A desenvoltura com que o presidente utiliza-se dos instrumentos institucionais para fazer política é surpreendente. Usa condecorações oficiais para mandar recados, vai a posse de procuradores sem ser convidado para elogiá-los numa tentativa de constrangê-los, coloca Augusto Aras oficialmente numa lista de nomes para o Supremo Tribunal Federal, humilhando-o publicamente. Distribui cargos a rodo para o Centrão, sem o menor pudor.
Talvez esteja indo com muita sede ao pote, temendo que os inquéritos em andamento o peguem desprevenido no meio do caminho. Tal qual o governador do Rio, Wilson Witzel, seu antigo amigo e hoje inimigo figadal, Bolsonaro e seus filhos foram apanhados muito cedo pela Justiça. Como Michel Temer, terá que dedicar o resto do mandato a salvar a sua pele e a dos seus. E daí?
Merval Pereira, jornalista - O Globo
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