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segunda-feira, 31 de maio de 2021

A versão cangaceira do Inspetor Clouseau - Augusto Nunes

Augusto Nunes, colunista - Revista Oeste


Antissemitismo, em outros tempos, era coisa da direita mais intratável - O Estado de S. Paulo

J.R. Guzzo

O veneno antissemita

Psiu! Vem cá... Aproveita que ninguém está olhando.  
Quer botar para fora toda essa raiva de judeu que você tem aí dentro e precisa segurar, porque é feio mostrar para os outros quem você realmente é por dentro? 
Quer ser um antissemita cinco estrelas, tipo “platinum plus”, daqueles que desenham suástica em parede de sinagoga? 
Melhor ainda: quer fazer tudo isso em perfeita segurança, sem que ninguém, em nenhum momento, diga que você é antissemita?
Ao contrário: vai ganhar no ato um atestado de militante do “campo progressista”. Que tal?

É a coisa mais fácil do mundo. Basta esperar a próxima vez em que os terroristas que se apresentam como representantes do “povo palestino” dispararem uma bateria de mísseis contra homens, mulheres ou crianças em Israel – e assine imediatamente um manifesto, ou vá protestar no meio da rua, denunciando os “crimes cometidos pelos israelenses” quando reagem às agressões que acabam de sofrer, atirando de volta contra quem atirou neles. 

[um único comentário: temos o maior apreço, consideração, respeito pela capacidade intelectual e jornalística do ilustre JOSÉ ROBERTO GUZZO. Também ousamos supor que temos o   que chamamos de afinidade de idéias. De forma que, transcrevemos no Blog Prontidão Total, várias matérias do ilustre jornalista, praticamente sem comentários - se os apresentássemos seriam apenas de total concordância.

Mas desta vez   nos sentimos (por consideração ao jornalista J.R. Guzzo, quando aos nossos dois leitores) no DEVER de apresentar alguns esclarecimentos sobre nossa postura de defender os civis palestinos, incluindo mulheres e crianças, das ações vingativas que Israel pratica contra eles, quando é atacado por organização pró terrorismo.
O que condenamos é que integrantes de grupos terroristas contrários ao Estado de Israel desfecham ataques de foguetes contra o território israelense, causam algumas baixas (em sua maior parte apenas de instalações, com pouca ou nenhuma perda de vida de israelenses - já que a capacidade defensiva do estado hebreu, o IRON DOME, impede que os foguetes atirados contra o território de Israel, alcancem seus alvos = são destruídos sem maiores danos.
 Que faz Israel como retaliação contra os palestinos da Faixa de Gaza? - bombardeiam de forma implacável, com caças e misseis de última geração, matando centenas de civis palestinos desarmados, não só homens, mas também mulheres  e crianças, destruindo edificações, deixando milhares ao desabrigo.
 
Procedimento inútil, já que os atacantes do território de Israel, que usam foguetes que são neutralizados na quase totalidade pela escudo protetor - Iron dome - não estão nem aí para os mortos palestinos. A eles interessa os mortos - visto que a situação na qual foram abatidos (Israel possui um dos mais poderosos exércitos do mundo) em uma batalha de estilingue x caças os beneficia politicamente.
 
A impressão que se tem é de um cidadão que  possui  uma casa muito bem protegida, praticamente inexpugnável e tem uma rixa com o vizinho.  
Todas as vezes que tem oportunidade, ou lhe convém, o vizinho causa danos a propriedade do desafeto (danos de pouca monta, já que a casa do inimigo é super protegida). 
 
O vizinho, proprietário da casa atacada retorna e ao constatar o ataque e alguns danos (mais para arranhões) acha mais confortável e seguro que em vez de  desafiar o vizinho para um confronto mano a mano = igualdade de condições = escolha atacar uma pequena propriedade do inimigo, localizada em área com condições de vida sub-humana, e parte para lá, devidamente protegido por um aparato de segurança, joga bombas, destrói casebres e barracos ocupados por trabalhadores do desafeto, desarmados; não poupa mulheres, nem crianças. Derruba armazéns, pouco importando se estão ocupados ou não.
 
O cidadão  que age assim está correto? 
está sendo justo?
está promovendo uma retaliação corajosa?  
Com todo o respeito ao Guzzo e aos nossos dois leitores nossa opinião é que as respostas, as classificações atribuídas às  perguntas apresentadas nesse parágrafo, são as corretas se aplicadas em relação ao comportamento  de Israel. 
 
Para não prolongar o assunto - e, por nos faltar capacidade para tanto - deixamos de abordar sobre ao origens do conflito palestino x israelenses, da licitude de transformar áreas habitadas por palestinos em colônias agrícolas exploradas por judeus. 
Além de nos faltar a capacidade que sobra ao ilustre jornalista, fizemos este comentário de uma forma apressada, buscando apenas expressar nosso entendimento e que nos leva a recomendar outros artigos: 
- Como funciona o Iron Dome, poderoso escudo antimíssil israelense - DefesaNet

Judeus não têm direito a defender sua integridade física ou suas vidas; a única atitude decente que poderiam tomar quando são agredidos é começar, imediatamente, “negociações” com os “palestinos”, nas quais a primeira condição é aceitarem que seu país seja extinto. Não existe truque melhor, hoje em dia, para odiar os judeus sem ter de responder legalmente, ou moralmente, por isso.

Antissemitismo, em outros tempos, era coisa da direita mais intratável – uma tara do nazismo, especialmente, e, antes disso, de tiranias como a do czar e coisa pior ainda. Não mais. Antissemitismo, hoje, é esquerda – no Brasil e no mundo. O caçador de judeu em 2021, em sua representação mais fiel, é quem fica “solidário” com o Hamas e outros aglomerados que dizem lutar pela “libertação da Palestina”. É um disfarce perfeito. Rende uma ladainha sem fim em favor da “justiça”, dos direitos dos “oprimidos”, e até, para os mais antigos, da “autodeterminação dos povos”, tudo embrulhado em papelório da ONU. Tire-se a fantasia e aparece na hora o que realmente existe por trás do amor pela Palestina.

Nas manifestações de rua – sempre na Europa, Estados Unidos e outros países livres; não acontecem nunca na China – que se seguiram aos últimos conflitos na área de Gaza, militantes do “campo progressista” colocaram, lado a lado, uma bandeira nazista e uma bandeira de Israel, com a pergunta: “Qual é a diferença?”

Eis aí, melhor talvez que em qualquer grito de guerra pró-Palestina, a exibição real daquilo que é, de fato, a alma do antissemitismo de esquerda dos nossos dias. O que eles queriam, mesmo, não era fazer a comparação safada; era mostrar, impunemente, a bandeira nazista. Era, ao mesmo tempo, revelar seu ressentimento e frustração diante do fato de que os nazistas, no fim das contas, não conseguiram extinguir o povo judeu.

É isso, mais do que tudo, o que incomoda a esquerda que sai à rua em favor do Hamas, Jihad Islâmica e coisas assim – por que os judeus continuam existindo? Por que não permitem que o Hamas, Jihad etc. resolvam o problema que os nazistas não resolveram? Eis aí, no fundo, o incômodo central de Israel para os espíritos progressistas desse mundo: os israelenses de hoje não se deixam matar. Por que reagem – com técnica, precisão e competência militar muito superiores às do inimigo – quando o “povo palestino” joga bombas em cima deles? Deveriam aceitar a própria morte e a destruição do seu país, e submeter-se à “justiça da história”. Do jeito que se comportam, estão sendo um claro inconveniente para a esquerda e os seus associados.

É o sonho nazista enfim realizado: matar judeu passou a ser progressista. 

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

 

Por que as pesquisas erram tanto - Revista Oeste

Entenda as razões pelas quais o trabalho dos institutos que aferem tendências da opinião pública exibe cada vez mais inconsistências 

De tempos em tempos, e com intervalos cada vez mais curtos à medida que o calendário eleitoral se aproxima, a história se repete: os institutos de pesquisa colocam na praça levantamentos que, mais tarde, não conferem com o resultado das urnas. Nas últimas semanas, um novo fenômeno saltou aos olhos do brasileiro, seja ele o ainda adepto do #fiqueemcasa ou aquele que perdeu o medo de voltar às ruas. Em 30 dias, ao menos cinco levantamentos sobre a corrida presidencial do próximo ano apresentaram números diferentes — em alguns casos, com disparidade gritante.

Foto: Shutterstock

Antes de mais nada, é importante pontuar que o xadrez político para 2022 embaraça os institutos de pesquisa já na largada: como elaborar um cenário que agrade às redações do consórcio da mídia mainstream, no qual a tão desejada “terceira via” tenha musculatura para enfrentar o ex-presidente Lula e o atual, Jair Bolsonaro? E como achar esse nome sem que ele exista somente na prancheta do entrevistador — ou seja, muito além da cabeça do eleitor? É ali que começa a confusão. Nessa hora, alguém cita um governador que dá sinais de não ter votos sequer para buscar a reeleição, aparecem apresentadores de televisão, youtubers e políticos que só o editor da própria manchete conhece — como o “Joe Biden brasileiro” ou o onipresente ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, que não quer nada com isso. Ao final, o que sobra é Ciro Gomes (PDT), sempre com menos porcentual de intenções de voto do que “os que não sabiam ou não responderam” ao questionário.

Recentemente, o instituto Paraná Pesquisas fez um comparativo entre os resultados de cinco sondagens para a eleição presidencial — uma delas, feita por eles. O resultado está abaixo. Colocadas numa régua, as intenções de voto de Lula nas cinco empresas variam de 29 a 41 pontos, e as de Bolsonaro, de 23 a 37 pontos.

Não por acaso, foi justamente a mais barulhenta delas a que rende manchetes até agora para a turma “meio intelectual, meio de esquerda”. Segundo o Datafolha, Lula teria hoje 41% das intenções de voto, ante 23% de Bolsonaro. No segundo turno, seria uma “barbada”: 55% a 32%. O leitor mais cético poderia se lembrar que na noite de 28 de setembro de 2018, dez dias antes da eleição, o mesmo instituto informou, em pesquisa encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo, que Bolsonaro perderia para o petista Fernando Haddad em eventual segundo turno (45% a 39%). No mesmo dia, o portal UOL estampou a seguinte manchete: “Datafolha: Bolsonaro perde em todos os cenários de 2º turno; Ciro vence Haddad”.

Segundo o Datafolha, neste 2021, depois de passar muito tempo procurando pessoas pelo telefone na pandemia, seu time foi a campo nos dias 11 e 12 de maio. Fizeram-se 2.071 entrevistas com potenciais eleitores (acima de 16 anos) em 146 cidades. O que se sabe sobre quem respondeu é o seguinte: “As entrevistas foram realizadas mediante aplicação de questionário estruturado, com cerca de 25 minutos de duração. A checagem cobriu, no mínimo, 20% do material de cada entrevistador”.

Linha de produção
O questionário dessas sondagens, principalmente as telefônicas, é intrigante por si só porque, antes do ano eleitoral, ninguém tem acesso à estratificação dos dados. A legislação só reza sobre os levantamentos realizados dentro do calendário eleitoral — conforme o artigo 33 da Lei nº 9.504/1997 e as resoluções sempre atualizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na véspera do pleito. Questionar o estrato de uma pesquisa, portanto, torna-se tarefa hercúlea: quem foram os 2.000 eleitores ouvidos durante a pandemia, aliás, por telefone ou on-line —, onde e como eles foram localizados? 
Quantas perguntas foram feitas e em que ordem elas foram respondidas? Qual era o enunciado da questão? Se há algo possível de afirmar para além da ciência estatística, é que nessas dúvidas podem estar muitas respostas.
Na última terça-feira, 25, a reportagem de Oeste testou (fora de qualquer campo oficial de pesquisa) uma dessas abordagens telefônicas robotizadas feitas em maio para entender como elas funcionam. O diretor da empresa pediu sigilo da fonte. Não é nada muito diferente, leitor, de uma tentativa de conversar com o atendente virtual de uma TV por assinatura ou da bandeira do seu cartão de crédito: “Se você aprova o governo Bolsonaro, disque 1”; “Se você é do sexo masculino, disque 1; feminino, disque 2; se não quer declarar seu sexo, disque 3”; e por aí vai, com perguntas que misturam cenários eleitorais com avaliações sobre a gestão pública na área de saúde, o nível de satisfação com o atual presidente e o desempenho da CPI da Covid no Senado. Ao término, resta uma dúvida: quem é o cidadão que fica 25 minutos teclando no aparelho celular para responder a uma pesquisa dessas
Mais: qual o grau de confiabilidade que se tem sobre quem está do outro lado da linha respondendo à enquete?

Outro detalhe deve ser destacado: a guerra de preços das pesquisas in loco durante a pandemia foi voraz. Para levar uma equipe de profissionais confiável a campo, um instituto tradicional cobrava, antes da crise do coronavírus, até R$ 200 mil de uma emissora ou editora, valor muitas vezes compartilhado entre elas — como sempre fazem as TVs e os jornais/portais de notícia. Mas uma sondagem telefônica como a citada acima custa, em média, R$ 0,10 para cada ligação, no máximo, conforme a operadora. Ficou mais barato pesquisar na pandemia.

O questionário do Vox Populi, feito de 12 a 16 de maio em 116 municípios, com 40 telas em PowerPoint, também é autoexplicativo. Oeste apresenta parte das perguntas formuladas:

1) Como você se sente hoje em relação ao Brasil? Está satisfeito ou não?
2) Qual é o melhor presidente que o Brasil já teve?
3) Qual é o pior presidente que o Brasil já teve?
4) Embora as eleições para presidente ainda estejam longe… Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria?

Esse roteiro já bastaria, mas piora ao longo do percurso. Seguem outras perguntas:

•   “Quando Bolsonaro foi eleito, muitas pessoas achavam que ele era um cara diferente, que ia mudar a política e fazer um governo mais próximo das pessoas comuns. Hoje, dois anos e meio depois, você acha que Bolsonaro é o que ele dizia ser, ou não?”

• “O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes pelo coronavírus. Na sua opinião, quanto Bolsonaro é responsável pelas mortes por coronavírus no Brasil?”

Outra:
•  “Pelo que você viu ou ficou sabendo, você acha que Lula e o PT foram perseguidos nos últimos anos, com o impeachment da Dilma e a prisão de Lula, ou não houve uma perseguição contra eles, foram tratados da mesma maneira que outras lideranças políticas e partidos?”

Em setembro do ano passado, uma reportagem intitulada “Alerta: Pesquisas à vista”, da jornalista Selma Santa Cruz, publicada na Edição 24 da Revista Oeste, dizia: “Apesar de todo o vigor exibido em campanhas contra as chamadas fake news, a ponto de se aplaudirem medidas de censura, infelizmente ainda não se vê por aqui nenhuma mobilização para combater as fake polls. Caberá aos eleitores ficar alertas para não serem manipulados inadvertidamente”.

Na era da patrulha das agências checadoras de informações alheias a serviço das redações, fica uma sugestão: as pesquisas deveriam ser verificadas com lupa e, se os números não batessem com os fatos (mobilizações nas ruas em plena pandemia, por exemplo), poderiam ser devidamente rotuladas com a tarja que elas tanto gostam de colar: fake.

Silvio Navarro - Revista Oeste


Quem matou 90 mil sem vacina? - Folha de S. Paulo

Celso Rocha de Barros

Senadores governistas tentam desviar foco da CPI com cloroquina

Dois fatos apurados pela CPI da pandemia, ambos documentados, mostram, sozinhos, que o número de brasileiros que comprovadamente morreram por culpa de Jair Bolsonaro durante a pandemia já se aproxima de 100 mil. Como calculamos duas colunas atrás, 100 mil mortos é mais do que a soma das vítimas de todos os assassinos [assassinatos] brasileiros em 2019 e 2020. [optamos por transcrever esse artigo por vários fatores - sendo o principal é que pretende mostrar dois fatos apurados pela CPI Covidão e documentados - verdade que o valor probatório de documentos considerados como provas pela Covidão é muito vago, maleável, especialmente quando pretende ser  prova é contra o capitão.
Mas, vamos em frente.] 
A primeira decisão foi a de não aceitar a oferta de vacinas da Pfizer. Na estimativa do epidemiologista Pedro Hallal, utilizando parâmetros conservadores (isto é, desfavoráveis à hipótese de que a decisão de Bolsonaro custou vidas), 14 mil brasileiros (5.000 no mínimo, 25 mil no máximo) teriam sido salvos se a oferta da Pfizer tivesse sido aceita. Uma única decisão: 14 mil pessoas morreram por ela. [a primeira das provas é baseada em estimativa, que pelo menos até o momento não constitui prova; imagine se as pessoas fossem condenadas com base em provas constituídas por estimativas; além do que o autor da estimativa é um cidadão que integrava uma comissão do governo e,  por apresentar baixo desempenho,foi dispensado por Bolsonaro. O cidadão revoltado andou prestando declarações ofensivas ao governo e foi, ou ainda é, alvo de uma ação por ofensa ao presidente.
Convenh
amos que seu perfil não o torna um estimador confiável - (aliás, estimativas também não merecem confiabilidade,  não merecem 100% de credibilidade, ainda mais quando feitas por adversários.)
Outro ponto é que  a ESTIMATIVA foi realizada considerando a época em que a Pfizer ofertou vacinas ao Brasil - imunizantes ainda em desenvolvimento, não aprovados pela Anvisa, que precisavam de temperatura polar para conservação e contrato com cláusulas exorbitantes, draconianas; agora as condições melhoraram um pouco, as cláusulas abusivas foram extirpadas dos atuais contratos e as condições de armazenamento se tornaram acessíveis para um país tropical. 
Ainda que com todas as melhorias a Pfizer continua enrolada com o atendimento de prazos de entrega.]
A segunda decisão foi a de não aceitar a proposta do Instituto Butantan para entregar 45 milhões de vacinas da Coronavac ainda em 2020. A mesma conta feita pelo professor Hallal estimou em 81,5 mil (80,3 mil no mínimo, 82,7 mil no máximo) o número de brasileiros que não teriam morrido se a oferta do Butantã tivesse sido aceita. [o estimador é do mesmo da Pfizer - será que só existe um especialista no Brasil?  - afinal, com a pandemia surgiram milhares de especialistas no assunto - apesar da maior parte deles, conseguirem errar até quando fazem hoje, previsões do que ocorreu ontem. 
Outro absurdo da proposta do Butantã, feita quando a Coronavac ainda estava em desenvolvimento e não contava com aprovação da Anvisa  - afirmação do senhor Covas à CPI Covidão - é que O Butantã  ofertou em torno de 60.000.000 de doses, naquela época. Só que hoje, passado quase um ano, o instituto ainda não conseguiu entregar ao Plano Nacional de Imunização nem 50.000.000 de doses - caso a compra tivesse ocorrido naquela época, estaríamos exatamente na situação de hoje = milhões de pessoas necessitando do imunizante e ele em falta.]  Outra estimativa, feita pelo jornal O Estado de S. Paulo, mostrou que as vacinas do Butantan teriam sido suficientes [vide acima] para vacinar todos os idosos brasileiros até fevereiro. Entre o meio de março e semana passada, morreram 89.772 idosos brasileiros.

Somando as vítimas das duas decisões, já são, no mínimo, cerca de 90 mil mortes que Jair Bolsonaro, comprovadamente, causou sozinho. Se algum defensor do governo tiver cálculos diferentes, por favor, apresente-os. Esses 90 mil são só o começo da história. Bolsonaro combateu desde o início a Coronavac, que só existe no Brasil por iniciativa do Governo de São Paulo e é responsável pela esmagadora maioria das vacinas aplicadas no país até agora. Além disso, vacinação é só um dos pilares do combate à pandemia. Bolsonaro não investiu em nenhum dos outros: nem isolamento social nem testagem e rastreamento.

Mesmo depois de verem apresentadas todas as provas citadas acima, os senadores Luis Carlos Heinze (PP-RS), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos Rogério (DEM-RO) continuam fazendo o possível para esconder esses fatos na CPI da pandemia.[o que o articulista chama de provas nesse parágrafo, são as estimativas do especialista devidamente apresentado no segundo parágrafo da matéria. ]Na última semana, Girão tentou emplacar o boato de que a Coronavac é feita com células de fetos abortados (não é). Marcos Rogério mentiu que outras autoridades defenderam a cloroquina ao mesmo tempo que Bolsonaro, o que só ocorreu no curto período antes de vários estudos médicos (não apenas o de Manaus, Heinze) demonstrarem a ineficácia da cloroquina contra a Covid-19.

Heinze tenta desviar qualquer conversa para falar de cloroquina, que só é assunto no Brasil. Em 2020, a cloroquina foi utilizada por Bolsonaro para mandar trabalhadores para as ruas com risco de morte. Agora é utilizada por Heinze na CPI para desviar o assunto, dos crimes enormes que a população entende claramente, como boicote à vacinação, para crimes menores e mais difíceis de serem entendidos, como o curandeirismo de cloroquina. Se o único crime de Bolsonaro na pandemia tivesse sido a defesa da cloroquina, se tivesse feito todo o resto certo, o título desta coluna teria um número muito menor. Heinze não quer que investiguemos todo o resto.[lembramos que apesar de todo o falatório contra a cloroquina, o fármaco continua sendo vendido em todo o Brasil, mediante apresentação de receita médica e até o momento não foi comprovada nenhuma morte causada pelo uso do produto - que deve ser sempre prescrito por médicos.]

Eu acho que isso é crime, senador. [felizmente o ACHO do articulista tem o mesmo valor das estimativas do especialista citado.]

Conveniente a leitura de: Excesso de certezas - Eurípedes Alcântara

O Globo

A Ordem Pública tem que ser mantida, custe o que custar; a Polícia tem o DEVER de agir com energia e usar a força necessária

Malu Gaspar - O Globo

GOVERNO EM XEQUE 

A violência [(sic) - agora, a ação enérgica da autoridade policial contra desordeiros tem o nome de violência.] da PM em Recife e o perigo de conflitos em 2022 

A comparação entre a postura da Polícia Militar nos protestos do último sábado, contra Bolsonaro, e na manifestação do final de semana anterior, a favor do presidente, traz um alerta preocupante para as eleições de 2022: o de que o bolsonarismo enraizado nas polícias e a insubordinação contra governadores de oposição ao presidente possa  provocar ainda mais conflitos num ambiente político já polarizado e conflagrado. 

[se ocorrerão conflitos em 2022 só DEUS sabe - talvez o desespero por ter que suportar a presença do capitão por mais 4 anos, leve seus adversários a um comportamento belicoso, o que provocará reação à altura; 
se o presidente Bolsonaro terá algum adversário, merecedor de tal classificação, é notório que não.
Os eventos bolsonaristas de 1º de maio e os do final da semana 23/maio, transcorreram em perfeita ordem, a polícia estava presente mas não precisou atuar = não houve bagunça, desordem = coisas desagradáveis e que só ocorrem em manifestações da esquerda (rotina que se repete desde 68, nas ocasiões em que  os inimigos do Brasil se manifestam; desde aquele ano estão sempre a procura de cadáveres para suprir a falta de argumentos e programa de governo, que lhes falta.)

Na motociata a favor de Bolsonaro, no Rio de Janeiro, havia mais de mil policiais militares, mas a única pessoa agredida foi um jornalista – e pelos próprios manifestantes, hostis à presença da imprensa. [não há hostilidade à presença da imprensa; o que irrita profundamente é a manipulação nas narrativas, criando situações que não correspondem à verdade - felizmente, apenas parte da imprensa, a que se alinhou aos que são contra o Brasil, manipula notícias. A imprensa legítima, que narra fatos e não versões, esta sempre será bem-vinda, necessária e querida.
Se saber como os fatos ocorreram - muitas vezes por buscar duas ou três fontes de notícia, da imprensa verdadeira - e ver outros órgãos da imprensa mentindo deslavadamente, deturpando fatos, tornando o governo do capitão o causador de todos os males (incluindo pandemia,desemprego, falta de chuvas, etc) é algo que irrita ao extremo.]
No ato em Recife, a escaramuça começou sem motivo aparente, e foi desencadeada pela própria PM - contra a orientação do chefe da polícia, o governador Paulo Câmara (PSB), que recomendava apenas acompanhar a manifestação e evitar excessos. [por óbvio, a recomendação acompanhar a manifestação inclui seguir o roteiro autorizado e a de evitar excessos inclui conter bagunça, vandalismo, etc.]
Imagens registradas pelos manifestantes mostram que o ato transcorreu pacificamente até o final do trajeto, quando os policiais passaram a disparar balas de borracha e spray de pimenta sobre as pessoas. Nas apurações preliminares, os PMs disseram ter disparado balas de borracha porque os manifestantes não se dispersaram no local combinado e seguiram caminhando por mais um trecho. [desobedeceram o trajeto autorizado e a PM cumprindo o DEVER de acompanhar a manifestação, sendo pacífico que a desobediência dos manifestantes ao combinado, buscava apenas provocar a polícia e balas de borracha e spray de pimenta são métodos eficazes, não letais, de conter desordeiros. Quanto aos feridos - estranhamente não participavam do protesto, mas estavam no meio. Quanto a vereadora do PT, dispensa comentários, pois o simples fato de pertencer ao perda total = pt,  já a credencia como capaz de provocar qualquer situação, desde que contrária à Ordem Pública.]
Nos dias anteriores à manifestação, o Ministério Público estadual notificou o governo para que o ato não fosse permitido, mas a decisão final foi de autorizá-lo. 

Na confusão, ao final do protesto, a vereadora do PT Liana Cirne foi derrubada com um jato de spray de pimenta. E  duas outras pessoas que nem sequer participavam do protesto [(sic) = tem muitos que acreditam em Papai Noel, Saci-Pererê] Daniel Campelo da Silva, 51 anos, e o arrumador Jonas Correia de França, de 29 –, foram atingidos no rosto por balas de borracha disparadas por policiais militares. Daniel perdeu a visão no olho esquerdo e Jonas, no olho direito. O governador afastou os comandantes da operação, abriu um procedimento disciplinar e já determinou que as vítimas da PM sejam assistidas e indenizadas. [estranho é a celeridade do governador Paulo Câmara em decidir quem são as vítimas e que merecem indenização. Tudo isso em  procedimento de minutos - já um cidadão de bem que sofra um acidente de responsabilidade do Estado,  tem que ingressar com ação, esperar anos e anos e quando a decisão o favorece, tem que esperar mais alguns anos, já que  o Estado recorre com o único objetivo de retardar.
Provavelmente, a celeridade cairá na conta da grana que as autoridades locais receberam do Governo Federal e cujo uso não está sujeito  à prestação de contas - a grana é para combater a pandemia, mas quem no Brasil vai contrariar uma autoridade local?] O governador também gravou vídeos em que repudia a ação violenta da PM. Mas não dá entrevistas, por exemplo, para não melindrar a polícia mais do que o que considera que seria razoável. 

Câmara tem diante de si um desafio pelo qual já passaram seus colegas de São Paulo, João Doria (PSDB), do Ceará, Camilo Santana (PT), e da Bahia, Rui Costa (PT)  – todos de oposição ao presidente da República. Em maio de 2020, atos pró e contra Bolsonaro convocados para o mesmo dia em São Paulo terminaram com conflito entre a PM e manifestantes contra o governo federal. Antes dos protestos deste final de semana, porém, Doria reuniu o Conselho de Segurança Pública de São Paulo e deu ordem expressa aos comandantes das polícias para que não houvesse agressão aos manifestantes. [a polícia não agride manifestantes, porém quando agredida reage com a energia necessária - é um procedimento padrão, um protocolo,  que Doria, o governador das vacinas que estão sempre em falta, não tem autoridade para modificar. Os manifestantes se comportaram e foram tratados da forma que pessoas de bem, ordeiras, pacíficas são tratadas.] 

A preocupação de especialistas [quando os 'especialistas' entram em cena, a credibilidade desaparece, já que poucos sabem do que estão falando.  E quando se trata de  'especialistas em segurança', surge aquele que é ex-ministro de dois ou três ministérios e cuja credibilidade é inferior a ZERO.]  e de governadores é que o caldo de insatisfação e de politização das tropas Brasil afora provoque ainda mais conflitos à medida que as eleições se aproximarem, com mais manifestações contra e a favor do governo. [se a turma dos inimigos do Brasil, da oposição sem noção e sem programa de governo, mantiver uma postura só encontrada em opositores dignos e que sabem perder, a PAZ ESTARÁ GARANTIDA.
Aos PATRIOTAS, aos AMIGOS DO BRASIL, aos que respeitam e querem o melhor para a PÁTRIA AMADA, não interessam conflitos, badernas, desordens.
Queremos o ORDEM e PROGRESSO, que são essenciais para economia sólida, pleno emprego,  paz, saúde e prosperidade.

"As polícias militares são hoje um barril de pólvora", diz  Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e professor do Departamento de Gestão Pública da FGV-EAESP.  "Os policiais estão à flor da pele. Eles gostariam de estar reivindicando melhores salários, mas para fazer isso teriam que bater no Bolsonaro, porque os salários estão congelados por ação do governo federal", explica Lima.

Uma pesquisa publicada pelo Fórum no ano passado mostrou que 35% dos oficiais e 41% dos praças de todo o Brasil interagem em redes sociais bolsonaristas. Em geral, se posicionam de forma favorável ao presidente, que desde a pandemia alimenta conflitos com os governadores em torno da necessidade de isolamento social. [o presidente Bolsonaro tentou, nos tempos do autonomeado primeiro-ministro Maia, transferir as polícias militares para o Governo Federal e, naturalmente, a proposta de projeto de lei  foi recusada = a velha história das autoridades locais que sempre desprezam o ônus e querem o bônus.]

"Essa contradição só aumenta a tensão na tropa", explica Lima. 

No Ceará, em fevereiro de 2020, PMs fizeram um motim e pararam durante 13 dias por melhores salários.  Situação semelhante aconteceu na Bahia, em março deste ano, quando um policial militar foi abatido depois de passar cerca de quatro horas dando tiros para o alto e gritando palavras de ordem no Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos de Salvador. Na ocasião, houve ameaça de greve, mas a paralisação acabou não acontecendo. Nos dois casos, os governadores ameaçaram punir os policiais, mas até hoje não foi divulgada nenhuma punição. [No caso do Ceará, ao que se sabe motim é crime, se houve motim o julgamento passa a ser da Justiça Militar, governador não tem competência para julgar crimes = se ocorreu denúncia e não seguiu com certeza foi denúncia  vazia = aquelas que o denunciante narra como fatos seus desejos não realizados; quanto aos baianos houve um surto de um policial e seu abate, lamentável,  se tornou necessário para evitar mais mortes. O padrão neste caso consiste em uma investigação, mediante IPM,  que comprova a necessidade da providência, sendo o resultado  encaminhado ao MPM, por este a Justiça e é arquivado.]

Malu Gaspar, colunista - O Globo


domingo, 30 de maio de 2021

Bolsonaristas estão vencendo a disputa sobre a CPI nas redes - O Globo

Pablo Ortellado

Ativismo digital

No momento em que as pesquisas de opinião mostram Bolsonaro perdendo apoio e a CPI, dominada pela oposição, parece impor dia após dia desgaste ao governo, é para lá de surpreendente o desempenho dos bolsonaristas nas mídias sociais quando o assunto é CPI.  
  
Se tomamos a semana que terminou (de segunda a sexta-feira, do dia 24 ao 28 de maio) e filtrarmos pela palavra-chave CPI, os bolsonaristas tiveram um desempenho muito superior ao da oposição.

No Facebook, entre os posts de páginas com a palavra-chave CPI, os bolsonaristas fizeram 80% dos compartilhamentos no dia 24, 78% no dia 25, 66% no dia 26, 73% no dia 27 e 61% no dia 28. No Twitter, se medirmos os volumes de retuítes com a palavra-chave CPI, os bolsonaristas fizeram 94% dos retuítes no dia 24, 88% no dia 25, 75% no dia 26, 63 % no dia 27 e 74% no dia 28. Em resumo, foi um 7 a 1 para o governo.

 [não foi por mérito dos bolsonaristas e sim por  demérito da Covidão; 
VEJAMOS; 
- a tal CPI já começou desmoralizada = fingindo ter um objetivo - investigar atos e omissões no combate à covid-19 e aproveitar a rede de arrasto para identificar e punir  autoridades locais que roubaram recursos para o mesmo combate - quando o objetivo era unicamente prejudicar o governo Bolsonaro e, por consequência, o Brasil  = fracassou, tirando ilações feitas pela mídia, negativando  atos do  governo Bolsonaro e que poderão causar danos as autoridades locais;
- o currículo dos membros que presidem a CPI não os favorece em termos de credibilidade - basta ler os jornais - com reflexos negativos para o conceito da Covidão;
- o relator Calheiros, o presidente da CPI e o vice-presidente não  conseguem disfarçar a parcialidade;
- o apurado até o presente momento é um tudo junto e misturado de interpretações parciais, pressão indevida sobre depoentes e coisas do tipo = desmontar uma CPI desse nível é tarefa fácil = eles mesmo implodem se .] 

Quem acompanha a CPI pela imprensa ou por veículos de esquerda pode ter ficado com a impressão de que o negacionismo do governo vem sendo desmascarado e que, finalmente, se está evidenciando a falta de empenho do Ministério da Saúde na compra de vacinas e a política irresponsável de promoção do tratamento precoce.  Mas, na mídia governista, o que se vê é outra coisa. Empresas produtoras de vacinas teriam tentado empurrar contratos com cláusulas draconianas antes da aprovação da Anvisa, e senadores da oposição estariam tentando proteger a corrupção dos governadores e fechando os olhos para as evidências científicas favoráveis à cloroquina.

O ótimo desempenho governista nas redes não significa que o governo tenha a opinião pública ao seu lado, já que os usuários engajados nas mídias sociais são uma amostra muito particular e distorcida da cidadania. Mas os grandes volumes de compartilhamentos no Facebook e de retuítes no Twitter são sinais relevantes do andamento do debate público.

Eles indicam, antes de tudo, que os apoiadores do governo são uma parcela significativa da população. Podem estar diminuindo, como mostrou a última pesquisa Datafolha (em que a aprovação do governo caiu de 30% em março para 24% em maio) —ou os insatisfeitos podem estar crescendo, como mostrou pesquisa do PoderData (em que , do começo para o final de maio, a desaprovação ao governo subiu de 55% para 59%) —, mas ainda são um grupo expressivo.

Críticos do bolsonarismo costumam atribuir esses bons desempenhos dos governistas nas redes ao uso de contas falsas e robôs, mas as ferramentas de mensuração de robôs no Twitter não apontam uma diferença significativa no uso de robôs nas hashtags levantadas pelo governo em relação às levantadas pela oposição.

O alto volume de compartilhamentos e interações parece sugerir que os governistas estão mais empenhados em defender o governo do que os oposicionistas em atacá-lo. [é característica de grande parte dos seres humanos ser mais eficiente quando executam atividades mais fáceis. 
Convenhamos que destruir um depoimento ridículo, mentiroso, sem noção, como o que foi o prestado pelo diretor Doria é tarefa mais fácil e prazerosa do que convencer que eventuais  falhas do governo tiveram objetivos genocidas. 
Aquele depoente acusou o governo de em meados de 2020 não ter  comprado 60.000.000 de doses da coronavac produzidas pelo Instituto Butantano diretor apesar da conduta ridícula teve a honestidade de destacar que eram vacinas em desenvolvimento e ainda não aprovadas pela Anvisa
Até petista sabe, até o 'joãozinho', o ex-governador das vacinas, é capaz de entender que se o governo tivesse fechado negócio com aquele instituto , teria recebido exatamente o mesmo número de doses que recebeu até o momento - sem ter fechado contrato. O Butantan por depender do IFA chinês não conseguiu produzir sequer 50.000.000 de doses - seria uma encomenda inútil. 
É menos danoso à população comprar a produção do Butantan logo que disponibilizada e ter folga para comprar de outras farmacêuticas.]

Pablo Ortellado, colunista - O Globo


O novo coronavírus veio de um laboratório nos EUA, sugere China - Revista Oeste

Cristyan Costa

Pressionado, o país asiático reagiu à investigação norte-americana que vai apurar a gênese do patógeno

O Partido Comunista da China (PCC) insinuou que o novo coronavírus originou-se nos Estados Unidos. O Ministério das Relações Exteriores do país asiático sugeriu que o patógeno “escapou” do Fort Detrick, centro de pesquisa biomédica norte-americano. “São mais de 200 laboratórios biológicos americanos espalhados pelo mundo. Quantos segredos escondem?”, interpelou Zhao Lijian, chanceler do PCC, em pronunciamento na sexta-feira 28. A fala é uma resposta à decisão do presidente Joe Biden de pedir uma investigação sobre a gênese da covid-19.

Na semana passada, um relatório do governo norte-americano revelou que o coronavírus surgiu no laboratório chinês, hipótese considerada desde o governo do ex-presidente Donald Trump. A papelada foi obtida pelo jornal Wall Street Journal. Entre outros pontos, o documento salienta que, no centro de pesquisas, três funcionários foram hospitalizados, em novembro de 2019, com covid-19. Um mês depois de a OMS decretar a pandemia de coronavírus, a Revista Oeste noticiou que o PCC escondeu o potencial do patógeno. Dessa forma, o Ocidente não conseguiu se preparar.

Laboratório Detrick
Detrick é um laboratório de ponta que fica no estado de Maryland, próximo da capital norte-americana, e onde o Exército dos EUA desenvolve toxinas e antitoxinas, sistemas de defesa para pragas e doenças. Em agosto de 2019, o laboratório recebeu uma ordem do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) para encerrar operações e pesquisas com vírus e bactérias perigosos por questões de segurança. Segundo o CDC, havia um problema de descarte de materiais usados em pesquisas, que poderiam contaminar o solo e água da região. A Organização Mundial da Saúde ainda não tomou lado na história, mas prometeu uma “investigação imparcial”.
 
Revista Oeste

Leia também: “A estratégia do Partido Comunista da China”, reportagem publicada na Edição 58 da Revista Oeste


MATANÇA? bandidos reagem à justa ação policial, iniciam o conflito, ficam em desvantagem, são abatidos e chamam de matança.

Bernardo M. Franco

Queriam que os policiais morressem?

MASSACRE [sic] NO JACAREZINHO - Sigilo para a matança

Operação da Polícia Civil na comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro
Ao classificar os papéis como “reservados”, o subsecretário Rodrigo Oliveira afirmou que sua divulgação não é “pertinente” porque poderia revelar “dados sensíveis”. No dia da matança, ele acusou o Judiciário de praticar “ativismo”. Acrescentou que os defensores de direitos humanos teriam “sangue nas mãos”.  O delegado fez uma inversão de papéis típica da retórica bolsonarista. A polícia mata, mas a culpa pelas mortes não é de quem puxa o gatilho. A ordem é acusar advogados, defensores públicos e pesquisadores que criticam a violência fardada. [uma pergunta ao ilustre colunista: quem efetuou o primeiro disparo e que vitimou o policial civil André? 
TODOS SABEM, que foram os bandidos; 
tanto que nem os pró bandidos ousam dizer o contrário. Para vocês, o que talvez até provoque orgasmos a alguns insanos, é ver um policial morto, ensanguentado, covardemente assassinado por bandidos.
No Brasil o bandido tem direito a sair para o trabalho e o de não ser molestado com perguntas incômodas da policia; 
se encarcerado, tem o direito de prioridade na vacina sobre as pessoas de bem = afinal, um bandido não vacinado, se sente desestimulado a tentar fuga = pode em liberdade ser contaminado - já pensou que injustiça???
tem o direito de logo após ser preso, comparecer a uma audiência de custódia e lá acusar os que o prenderam de violência e o que mais quiser e terá credibilidade. Audiência que  tem sido - entre outros inconvenientes, uma das maiores causas de feminicídios = o individuo espanca a mulher, desobedece medida protetiva ou pratica outros malfeitos, é preso, vai para a tal 'audiência de custódia', é liberado, volta e mata a mulher que o denunciou.]

FELIZMENTE, os policiais começam a exercer o direito de após o trabalho VOLTAR PARA CASA.]

O ataque ao Judiciário está em sintonia com a ocultação dos registros do massacre. São dois lances de uma queda de braço que opõe a polícia fluminense ao Supremo Tribunal Federal. Em junho de 2020, o ministro Edson Fachin decidiu que as operações em favelas só poderiam ocorrer em “hipóteses absolutamente excepcionais”, com justificativa ao Ministério Público. A liminar foi confirmada pelo plenário da Corte, mas não mudou as práticas da polícia por muito tempo.

Nos últimos meses, a decisão passou a ser ignorada e a violência voltou a escalar. A operação no Jacarezinho foi batizada de “Exceptis”, numa provocação explícita ao tribunal. [a certeza exposta na conclusão, acima destacada, recomenda ler: 'excesso de certezas' - O Globo] “A polícia adotou uma atitude de desafio à autoridade do Supremo”, avalia o professor Daniel Sarmento, autor da ação do PSB que resultou na decisão de Fachin. Na quinta-feira, ele pediu à Corte que derrube o sigilo sobre os relatórios da polícia. “A Lei de Acesso à Informação afirma que não pode haver sigilo em casos de violação de direitos humanos. As investigações desses episódios têm se revelado muito ineficazes. A imprensa e a sociedade civil precisam de meios para ficar de olho”, afirma.  “Existe um claro conflito de interesse quando a Polícia Civil, que investiga se os próprios agentes violaram a lei, decide decretar sigilo de informações sobre a operação”, apontou a ONG Human Rights Watch.[essa ONG tão preocupada com a possibilidade de que direitos humanos de bandidos sejam desrespeitados, deveria gastar suas energias e recursos cuidando dos direitos humanos dos palestinos abatidos por Israel; os direitos dos bandidos do Brasil - os conhecidos direitos dos manos -  deixem  por conta do Brasil = é assunto interno nosso.]

A afronta ao Supremo pode ter sido a menor das ilegalidades no Jacarezinho. Segundo a Defensoria Pública e a Comissão de Direitos Humanos da OAB, há fortes indícios de execuções extrajudiciais, abusos contra presos e destruição de provas. [os dois órgãos citados são conhecidos pelo péssimo hábito de valorizar indícios = quando tal conduta é conveniente para defender bandidos e acusar a polícia.

Já para prender um bandido, ainda que em flagrante,  provas são transformadas em rumores e tudo vale para manter o bandido livre. Esquecem que o inquérito está sendo acompanhado pelo Ministério Público e que a mídia, ainda que a contragosto teve que admitir o uso de  vídeo com  imagens de uma ação policial realizada no RS para TENTAR tumultuar a perfeita operação  da Polícia Civil do Rio.]

Em nota técnica enviada ao Supremo, advogados da Rede Liberdade listam ao menos oito irregularidades na operação. O documento também aponta falhas do MP no controle externo da atividade policial. “A cada dia que passa, verificamos mais fragilidades em tudo o que a polícia alegou”, diz o advogado Felipe Freitas, um dos autores da nota. “O que aconteceu no Jacarezinho não foi uma operação policial. Foi uma chacina praticada por agentes do Estado”, conclui.

Bernardo Mello Franco, colunista - O Globo