Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

As ameaças da governança global - Revista Oeste

Ubiratan Jorge Iorio

Uma sociedade de indivíduos livres e virtuosos deve sustentar-se em princípios que lhe garantam sua própria essência e que estimulem a prática das virtudes e dos méritos individuais 

Foto: Marko Aliaksandr/Shutterstock

Foto: Marko Aliaksandr/Shutterstock 
 
Em encontro recente com Biden, o atual presidente do Brasil sugeriu que os dois governos avancem na agenda em direção a uma governança global. Para surpresa de ninguém, haja vista que até as girafas e os tigres da Amazôniamesmo sem existirem sabem que a sua chapa nas eleições de 2022 teve forte apoio das duas grandes tribos globalistas, a dos bilionários pretensiosos de Davos, que desejam entabocar a “nova ordem mundial” em 8 bilhões de pessoas, e a dos camaradas do Partido Comunista Chinês, todos com o único fito de

Sim, esse é o objetivo, tanto dos gênios do mal do Fórum Econômico Mundial, que perceberam há algum tempo que o seu ideal totalitário pode ser atingido pela força do dinheiro e da tecnologia, quanto dos comunistas, que sempre tiveram aspirações internacionais. Esses dois grupos, malgrado suas heterogeneidades, conseguiram identificar e aglutinar interesses comuns de diversos segmentos, formando batalhões de idiotas úteis e militantes azucrinantes.

Formam uma fauna bastante variada e extremamente articulada: plutocráticos das big techs, fanáticos do clima, sorumbáticos do protocolo ESG, dogmáticos de Marx, burocráticos da ONU, numismáticos dos mercados financeiros, idiossincráticos das etnias, policromáticos da identidade de gênero, midiáticos da diversidade cultural, selváticos protetores de “povos originários” e vários outros lunáticos, todos manipulados com facilidade, seja a peso de ouro, comprando ou anulando quem possa representar algum obstáculo, seja inflando ideologia por meio da guerra cultural, em que exercem um domínio praticamente monopolista dos meios de comunicação.

A rigor, a ideia de um governo mundial não é nova, se considerarmos que no mundo antigo os impérios — então construídos pelos exércitos — tinham em mente, no limite, dominar o mundo, assim como, no século passado, não era outro o objetivo dos nazistas, bem como o dos comunistas. O que mudou não foram os fins, mas os meios. E é preciso frisar que esses fins sempre foram e continuam sendo incompatíveis com a própria natureza humana, não passam de uma utopia totalitária, inaceitável em todo e qualquer sentido. Há poucos dias, talvez para a surpresa dos pretensos sábios de Davos, Elon Musk chegou a afirmar com razão que a implantação de um governo mundial aniquilaria a civilização. É lamentável que o novo governo do Brasil compactue com esse projeto, que, a pretexto de salvar a humanidade, vai destroçá-la.

Os candidatos a donos do mundo são inteligentes e sabem muito bem que cada ser humano é diferente de todos os demais, por mais características, gostos e necessidades comuns que possam existir. Mas há quem se deixe seduzir por sua conversa fiada, e para essa gente é preciso explicar pacientemente que os problemas de um morador da Mooca não são os mesmos de um morador de outro bairro paulistano distante, que os de uma senhora que vive no Rio de Janeiro ou de outra que mora em Maceió.

É um enorme erro supor que alguém tenha a capacidade de delinear os valores que as preferências de cada indivíduo determinam para cada coisa e é um equívoco ainda maior imaginar que preferências assim identificadas podem ser estendidas a todos os indivíduos. Cada cabeça é uma sentença e, mesmo assim, sempre sujeita a revisão. Só há uma explicação para a insistência nesse projeto nefando: a busca pelo poder a qualquer preço.

Mas os proponentes da governança mundial estão plenamente convictos de que as suas agendas são como uma lista de tarefas e obrigações que pode ser imposta a todos os indivíduos do planeta, como estabelece, por exemplo, a agenda 2030 da ONU, que é na verdade uma declaração — arrogante e discricionária — das preferências dos bilionários que a escreveram, empenhando-se para que sejam aceitas pacificamente pelos “restantes” 8 bilhões de seres humanos.

Quem lhes deu a aparente certeza de que as coisas não são como são, mas como eles acham que deveriam ser? 
Quem lhes assegurou que nos podem fazer plenamente felizes, desde que vivamos de acordo com o seu conceito peculiar de felicidade? 
Por outro lado, quem em sã consciência ficará feliz se for privado de uma dieta de carne e obrigado a encarar sopas de grilos e suflês de besouros, uma vez que “o planeta” estaria morrendo? 
Quem concordará em voltar a viver como Fred Flintstone, para “preservar o meio ambiente e salvar o clima”?  
Que maiorias se sentirão representadas politicamente sendo tratadas com menor relevância do que as minorias?

Há outros aspectos que nos levam a repudiar as intenções desses totalitários e que precisam ser ressaltados. Uma sociedade de indivíduos livres e virtuosos deve sustentar-se em princípios, valores e instituições que lhe garantam sua própria essência — a liberdade corresponsável — e que estimulem a prática das virtudes e dos méritos individuais, como as de trabalhar e poupar, com os consequentes subprodutos de progresso, respeito aos direitos individuais, cooperação e respeito à dignidade da pessoa humana. Como definir uma ordem social livre e ao mesmo tempo virtuosa no contexto dos três grandes subsistemas que compõem as sociedades, a saber, o econômico, o político e o cultural-ético-moral?

A maior das preocupações de um liberal é com a concentração de poder, seja em mãos do Estado, seja em de particulares, pelos males que acarreta

São quatro os princípios que devem reger uma sociedade livre e virtuosa, a saber: o respeito à dignidade da pessoa humana, o bem comum, a solidariedade e a subsidiariedade, todos eles basilares e de caráter geral, uma vez que se referem à realidade social no seu conjunto: das relações entre os indivíduos àquelas que se desenvolvem na ação política, econômica e jurídica, bem como às que dizem respeito aos intercâmbios entre os diferentes povos e nações. 
Esses princípios são imutáveis no tempo e possuem um significado universal, o que os qualifica como parâmetros ideais de referência para a análise e a interpretação dos fenômenos sociais, assim como para a orientação da ação humana no campo social, dentro de uma perspectiva ampla, a da ação humana integral.

Ora, claramente, um governo mundial não atende a nenhum desses quatro princípios, assim como aos três valores (verdade, liberdade e justiça) e às também três instituições básicas de uma sociedade livre e virtuosa (o Estado de Direito, a economia de mercado e a democracia representativa). Há inúmeros argumentos que podem ser utilizados para sustentar essa afirmativa, mas neste artigo vou apenas enfatizar um deles, o de que a ideia de uma governança global para todos os habitantes da terra, ao agredir o princípio da subsidiariedade, é uma fonte inesgotável de ineficiência.

(...)


Brasil distopia
Livro 1984, de George Orwell,
 com os dizeres “Big Brother is watching you”
 (O Grande Irmão está te observando, em tradução livre) | 
Foto: Reprodução


Por isso é que Madre Teresa de Calcutá dizia que solidariedade significa que “o rico salve o pobre e o pobre salve o rico”, uma vez que ambos tendem a ganhar com sua interação. A erradicação da miséria e o alívio da pobreza, em sua forma correta, não são unidirecionais, porque levam ambos — o que doa e o que recebe — a serem abençoados. Tais reflexões parecem-nos particularmente importantes, especialmente em países em que prevalece o hábito — secular e cultural — de cultivar a centralização política, econômica e administrativa.

A governança global, para beneficiar um pequeno e sofisticado grupo, prejudicará todos os países e habitantes da Terra, inclusive aqueles que hoje, tolamente, invadem museus para danificar pinturas ou protestam contra quem produz. E o Brasil, seguramente, será um dos mais prejudicados, porque a menina dos olhos dos globalistas, por razões que nada têm a ver com o clima e todos sabem quais são —, é a Amazônia. Em suma, é “uma furada”.

Ancião Binan Tukum caçando na floresta tropical Atalaia do Norte, 
Amazônia, Brasil | Foto: Laszlo Mates/Shutterstock

Ubiratan Jorge Iorio é economista, professor e escritor.
Instagram: @ubiratanjorgeiorio
Twitter: @biraiorio

Leia também “Um misto de populismo político e ignorância econômica”

Governo não controla gastos e volta a taxar os combustíveis - Alexandre Garcia,

Vozes - Gazeta do Povo

 Gasolina e etanol

A partir de quarta-feira, gasolina e álcool estarão mais caros. A gasolina sobe, talvez, uns 50 centavos; o álcool, 10 centavos. O governo e a equipe econômica mostram que não podem abrir mão dos quase R$ 29 bilhões de PIS/Cofins que vão cobrar de quem abastecer seus veículos. A arrecadação será um pouco menor que o esperado, mais na gasolina e menos no álcool.

Promessa de isenção no Imposto de Renda fica pela metade
Já a isenção do Imposto de Renda, que começaremos a declarar a partir de 15 de março, teve promessa cumprida só pela metade. 
O atual presidente, em campanha, disse que haveria isenção para quem ganhasse até R$ 5 mil
Pois quem estiver ganhando menos de dois salários mínimos ainda vai pagar. Na declaração simplificada, a isenção vai até R$ 2.640; na declaração normal, R$ 2.212.
 
Apesar disso tudo, o Imposto de Renda ainda é o imposto menos injusto que existe, porque os outros cobram a mesma coisa de quem ganha R$ 2 mil ou R$ 20 mil. 
Se alguém que recebe R$ 20 mil vai ao supermercado e gasta R$ 500, e uma pessoa que ganha R$ 2 mil gasta a mesma coisa, os dois estão pagando os mesmos impostos. 
Só que, para quem tem salário de R$ 2 mil, deixar R$ 150 (30% de R$ 500) em impostos faz muito mais diferença do que para quem ganha R$ 20 mil. Essa é a injustiça.
 
Mas injustiça maior ainda é quando os agentes do Estado não se dão conta que o Estado só existe a serviço do povo
O Estado foi organizado pelo povo, pela nação, para prestar serviços públicos, e é para isso que ele cobra impostos, não é para se sustentar. 
O custo da máquina existe, mas isso teria de ser o mínimo. 
A maior parte da arrecadação é para prestar serviços públicos; se o serviço prestado é ruim, há injustiça.

Não param de aparecer escândalos de ministro das Comunicações de Lula
Como também é injustiça esbanjar: pegar jatinho da FAB para ir a leilão de cavalos, ou usar dinheiro público para fazer asfalto para a sua fazenda. Estou me referindo ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho. 
O jornal O Estado de S.Paulo mostrou que, em fins de janeiro, ele pegou um jatinho da FAB a pretexto de trabalho em São Paulo, visitou rapidamente a Claro, a Telebras e a Anatel, e em seguida foi para Boituva, para leilões de cavalos Quarto de Milha, de que ele é aficionado. 
É o mesmo Juscelino Filho que, quando era deputado, botou verba do orçamento para asfaltar o acesso às fazendas no município em que sua irmã é prefeita.
 
PGR faz novas denúncias pelo 8 de janeiro, mas devido processo legal ainda está sendo atropelado
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou mais 80 pessoas pelo 8 de janeiro: já são 912 pessoas denunciadas, das quais 36 por violência dentro dos palácios – essas podem pegar penas maiores que para homicídio. 
A PGR também defendeu a revogação da prisão de 202 detentos e detentas, mas falou na necessidade de manter presos outros 58. 
Fica a grande pergunta que vocês têm de fazer para juristas: Por que pessoas que não têm foro privilegiado já vão direto para a corte suprema da nação, a última instância, quando, segundo o devido processo legal, o caso deveria ir para um juiz de primeira instância da área federal, com direito a todas as defesas e recursos? Isso eu não consigo entender.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo -VOZES

 

Não existe “racismo do bem” - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino


Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.


Racismo é quando uma característica do indivíduo, no caso a "raça" - ou a cor da pele, para ser mais preciso - acaba tendo predominância sobre todo o resto. Formam-se, assim, grupos monolíticos com base nesse único quesito estético, como se todos os brancos ou todos os negros fossem iguais. Absurdo total, claro.

Martin Luther King Jr. tinha um sonho: o de viver num mundo em que as pessoas fossem julgadas por seu caráter, não pela cor de sua pele. Um nobre ideal, sem dúvida. Por algum motivo bizarro, os movimentos raciais passaram a acreditar que reforçar o conceito da raça e, pior ainda, segregar as pessoas com base nisso seria um método inteligente para combater o racismo. O tiro saio pela culatra, óbvio.

Hoje vemos gente desses movimentos destilando normalmente o ódio racial, demonizando pessoas apenas por serem de outra cor. E com o apoio da mídia mainstream! 
]É por isso que celebridades ridicularizam colegas brancos e fica tudo bem. 
É por isso que o Project 1619, do NYT, retrata a América como uma nação racista e clama por "reparação", ou vingança, sendo mais claro.
 
Scott Adams, cartunista e autor do famoso Dilbert, fez uma declaração totalmente infeliz e, sim, racista
Com base numa pesquisa da Rasmussen, que aponta que quase metade dos negros não consideram okay alguém ser branco, Adams declarou que isso era estrutural (questionável) e assustador (correto) e que a única saída para um branco seria não andar mais com negros (absurdo e racista).

Adams foi cancelado, perdeu espaço em todos os jornais que ainda publicavam suas tiras, e mergulhou no inferno. A fala foi abjeta mesmo, ainda que muita gente esteja tirando do contexto e ignorando a pesquisa que ele menciona antes. Agora podemos fazer um exercício hipotético: imaginar um negro dizendo a mesma coisa com base numa pesquisa invertida.

Qual seria a reação se um negro, com base numa pesquisa que apontasse que cerca de metade dos brancos não consideram okay ser negro, afirmasse que a única possibilidade é se afastar de brancos? Ele provavelmente receberia destaque positivo no NYT, seria entrevistado por vários canais como um corajoso herói. E é esse duplo padrão que tem sido o grande responsável pelo aumento do racismo no país.

Não dá para achar normal ou legal alguém se referir a uma pessoa como "demônio branco" só por sua cor da pele. Não é aceitável rotular todo um grupo de pessoas como desprezível só por serem brancos. A The Cut, publicação da New York Magazine, fez um vídeo entrevistando negros e perguntando em que brancos são superiores. A lista é abominável: em opressão, em mentiras, em violência, em roubar etc. Imaginem se um grupo de brancos se referisse assim a negros só por serem negros...

Passou da hora de dar um basta a isso e admitir que não existe "racismo do bem", que quando negros destilam ódio a brancos só por serem brancos, isso é tão condenável quanto o inverso. Vamos julgar o caráter das pessoas, enxergar indivíduos com inúmeras características, não grupos estanques e monolíticos de "raças".


Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


Taxa de desemprego fecha 2022 em 9,3%, menor patamar em sete anos, desde 2012

Índice ficou em 9,3%; o ano passado registrou 98 milhões de brasileiros efetivamente trabalhando e teve aumento de vagas com carteira assinada [importante ter presente que os números de referem ao ano de 2022, último trimestre sob Bolsonaro e após uma pandemia - infelizmente, dezembro 2023, sob o desgoverno petista, tem todos os ingredientes (o PT governando se encarrega de aumentar o desemprego) para o índice de desemprego aumentar.]

A taxa de desocupação chegou a 7,9% no trimestre encerrado em dezembro de 2022, um recuo de 0,8 ponto percentual (p.p.) em comparação com o trimestre de julho a setembro. Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 9,3% no ano, ou 10 milhões de brasileiros, o que representa uma retração de 3,9 p.p. frente à de 2021, quando marcou 13,2%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira, 28, pelo IBGE.

O resultado anual é o menor desde 2015. Segundo o IBGE, além de confirmar uma tendência de recuperação após o impacto da pandemia de Covid-19, o mercado de trabalho ultrapassa o patamar que estava no pré-pandemia. “Em dois anos, a desocupação do mercado de trabalho recuou 4,5 pontos percentuais”, calcula Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Além da taxa de desocupação, outros indicadores também merecem destaque. O contingente médio anual da população ocupada cresceu 7,4% em comparação com 2021, um incremento de mais 6,7 milhões de pessoas, chegando a 98 milhões. O nível de ocupação também cresceu pelo segundo ano consecutivo, após o menor patamar em 2020 (51,2%) e registrou 56,6%, em 2022.

O ano passado também registrou aumento no número de empregados com carteira de trabalho assinada. 
O emprego CLT subiu 9,2% e chegou a 35,9 milhões de pessoas, consolidando a reversão da tendência iniciada em 2021. A média anual de empregados sem carteira assinada também aumentou de 2021 para 2022: 14,9%, passando de 11,2 milhões para 12,9 milhões de pessoas, atingindo seu maior patamar da série histórica. “Nos últimos dois anos, é possível visualizar um crescimento tanto do emprego com carteira quanto do emprego sem carteira. Porém, é nítido que o ritmo de crescimento é maior entre os sem carteira assinada”, explica a especialista. A PNAD Contínua também registrou queda na taxa média anual da informalidade, que saiu de 40,1% em 2021 para 39,6% em 2022.
 
O crescimento do mercado de trabalho entre 2021 e 2022 foi disseminado entre as diversas atividades econômicas. 
 Destaque para Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que acumulou ganho de 9,4% (mais 1,6 milhão de pessoas) e chegou a cerca de 18,9 milhões de pessoas ocupadas no setor. A atividade que engloba “outros serviços” foi a com maior percentual de aumento da população ocupada, 17,8%, atingindo 5,2 milhões de trabalhadores. A segunda maior alta foi de Alojamento e alimentação, que cresceu 15,8% e viu o contingente de pessoas ocupadas atingir 5,4 milhões.

Rendimento em queda
O ano de 2022 fechou com o valor médio anual do rendimento real habitual estimado em 2.715 reais, o que representa 1% a menos que 2021, perda de R$ 28. Já a média anual da massa de rendimento chegou a 261,3  bilhões de reais e atingiu o maior patamar da série, com alta de 6,9% (mais R$ 16,9 bilhões) em relação a 2021. A explicação para os números conflitantes está na pressão inflacionária, recolocação em posições de menor remuneração e o aumento da força de trabalho, este último no caso da massa de rendimentos.

Economia - Revista VEJA

 


Começa a consulta ao ‘dinheiro esquecido’ em bancos

 Segundo o BC, o valor parado nas contas é de R$ 6 bilhões

Conforme o Banco Central, 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de jurídicas têm dinheiro esquecido em instituições
Conforme o Banco Central, 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de jurídicas têm dinheiro esquecido em instituições | Foto: Reprodução/Agência Brasil

Começou às 10 horas desta terça-feira, 28, a consulta ao Sistema de Valores a Receber (SVR), ferramenta do Banco Central (BC) que mostra o dinheiro esquecido pelos clientes em instituições financeiras.

O SVR tem disponíveis cerca de R$ 6 bilhões em valores a receber para 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas. O BC ressalta que o único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores para pessoas jurídicas ou físicas é por meio da ferramenta divulgada pelo banco.

O site para consulta é https://valoresareceber.bcb.gov.br.

A consulta ao dinheiro esquecido estava suspensa desde abril do ano passado, assim como os saques. Agora, será permitido o saque dos recursos também pelos herdeiros e representantes legais de pessoas que já morreram. O reembolso do dinheiro esquecido poderá ser feito a partir de 7 de março.

O sistema entrou em operação pela primeira vez em fevereiro de 2022. Na época, as consultas podiam ser realizadas de acordo um calendário feito a partir da data de nascimento dos usuários ou fundação da empresa. Neste ano, o SRV vem com algumas melhorias.

 

As pesquisas não serão mais feitas de acordo com nascimento e/ou criação do CNPJ. Haverá uma sala de espera virtual, que permite a todos os usuários fazerem a consulta no mesmo dia. Neste ano, o sistema inclui as contas de pré ou pós-pagamento encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

8 de janeiro: Lula, STF, Abin e Congresso são alvo de ações judiciais

Cristina Graeml

8 de janeiro é uma data que ainda vai ensejar muitas ações judiciais na opinião de dez entre dez juristas e profissionais do Direito que ainda não se renderam à cegueira ideológica e à tirania da toga, os verdadeiros defensores da Democracia.  Só não vê quem não quer que o estado de Exceção atual, implantado à força por um Judiciário aparelhado e um Legislativo conivente, esfacelou a democracia. Se ela sobreviver, todos pagaremos por isso, não há como fugir.

Ainda falaremos e ouviremos muito sobre pedidos de indenizações por injustiças supremas, que vão desde perseguição, censura, bloqueio de bens, incitação ao ódio, difamação, acusações levianas até o cúmulo da injustiça: prisões ilegais.  Pessoas físicas e a União um dia terão que pagar por tamanhos arbítrios e desumanidade. Todos pagaremos, na qualidade de "contribuintes" da União. Quiçá a pessoa física de alguns ministros e governantes também pagará.

Na minha humilde esperança, ONGs e Conselhos de Direitos Humanos hão de ser dissolvidos ou reformulados perante tamanha inércia e inutilidade.[tais ONGs e Conselhos sempre se destacaram, e assim continuam, por defenderem bandidos - na defesa dos cidadãos de bem SE OMITEM.] A atual visão seletiva e a vista grossa para os absurdos cometidos contra inocentes ficarão nas páginas da triste história que estamos vivendo hoje.


Advogado processa Lula e União contra sigilo de imagens de 8 de janeiro

Prisões políticas e ações premeditadas
Já falei aqui nesta coluna sobre os 916 presos políticos de Brasília. São 916 pessoas encarceradas há um mês e meio, sem flagrante de crime, sem uma única prova contra elas ou, sequer, individualização de conduta. É o mínimo necessário para que se tire a liberdade de alguém. Não estou nem falando da falta do trânsito em julgado, que mantém tantos bandidos livres, mesmo depois de condenados em duas, até três instâncias. É respeito ao básico do básico, que qualquer estudante de Direito ou cidadão mais esclarecido conhece.

A destruição do estado de Direito começa pela aberração jurídica de prender sem flagrante e sem o devido processo legal. Isso vem acontecendo a olhos vistos e sem uma única palavra de indignação dos "defensores da democracia" (aqueles mesmos que saltitam e rebolam sem pudor no carnaval, enquanto as chuvas e a lama arrastam vidas morro abaixo).

Na busca desenfreada por culpados pelos atos de vandalismo praticados dentro de prédios públicos no dia 8 de janeiro, autoridades de todas as esferas trabalharam à revelia da lei, prendendo centenas de inocentes no dia seguinte, em outro local, na maior prisão em massa já vista no Brasil.

Poucos sabem, mas, sem alarde, alguns agentes do Direito decidiram não aceitar tudo isso calados. Vários estiveram em Brasília pagando do próprio bolso, já no dia das prisões em massa ilegais, e ofereceram assistência jurídica, até psicológica àquelas pessoas. Muitos trabalham até hoje de forma gratuita, por empatia e senso de Justiça.

Entrevista
O advogado Vanderlan Ferreira de Carvalho, de Saõ José dos Campos (SP), com 52 anos de experiência de advocacia, decidiu agir de outra forma: tentando forçar autoridades a explicar o porquê de determinadas ações.

Ele entrou com medidas cautelares na Justiça Federal de Brasília contra Lula e a União, tendo como alvos o Supremo Tribunal Federal (STF), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Congresso Nacional, tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal. Os pedidos de informação dizem respeito, especificamente, a dois decretos federais: o de intervenção no governo do Distrito Federal e o de sigilo sobre as imagens de 8 de janeiro.

A ideia é levantar subsídios para embasar futuros pedidos de indenização para as vítimas de prisões ilegais a partir de ordens de autoridades do Executivo e do Judiciário.  Ele pensa também em ajudar parlamentares numa eventual CPMI para apurar prevaricação do presidente Lula e do ministro da Justiça, Flávio Dino. Ambos poderiam ter agido para reforçar o policiamento na praça dos Três Poderes, depois de alertados pela Abin sobre o risco de invasão de prédios públicos.

Veja Também:

 Pagaremos ou não pelas injustiças contra inocentes? Em caso de indenização, o Estado deve pagar ou os próprios responsáveis pelas injustiças?

Cristina Graeml, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

Os reais e perversos agentes do mal - Gilberto Simões Pires

INFLAÇÃO - EXPANSÃO MONETÁRIA

Não foram poucos os editoriais que escrevi -explicando- tim tim por tim tim, que INFLAÇÃO é a EXPANSÃO MONETÁRIA -decorrente da impressão de moeda ou aumento da oferta de crédito ACIMA da QUANTIDADE DE BENS E SERVIÇOS DISPONÍVEIS. Ou seja: enquanto a economia estiver sendo pressionada pela EXPANSÃO EXCESSIVA DE MOEDA, os preços dos produtos e serviços, inevitavelmente, vão continuar subindo, na mesma proporção, em busca do necessário equilíbrio MOEDA/PRODUTOS.  

OSCILAÇÃO DE PREÇOS

Ainda que a MÍDIA -erradamente- insista a todo momento dizendo que INFLAÇÃO é AUMENTO GENERALIZADO DE PREÇOS, o fato é que SEM EXPANSÃO MONETÁRIA o que leva à OSCILAÇÃO DE PREÇOS de bens e serviços é a OFERTA E DEMANDA
Ou seja: quando há escassez de OFERTA por qualquer motivo, os preços tendem a subir. Da mesma forma, quando há retração de DEMANDA, o equilíbrio se dá por redução de preços. Simples assim.

AGENTES DO MAL

Pois, a título de melhor esclarecimento faço aqui um necessário e importante reparo: os MAUS GOVERNANTES, assumindo o lamentável papel de REAIS E PERVERSOS -AGENTES DO MAL-, notadamente Chefes do Poder Executivo da -UNIÃO e dos ESTADOS- além de serem responsáveis pela INFLAÇÃO, pelos exaustivos motivos acima descritos, estão prontos para DEFLAGRARINFLAÇÃO TRIBUTÁRIA. Explico: enquanto a UNIÃO quer por que quer o FIM DA DESONERAÇÃO de impostos federais (PIS/Pasep e Cofins), que impõe uma alta imediata em torno de R$ 0,70/litro dos combustíveis, os GOVERNADORES ESTADUAIS querem por que querem voltar a tributar -combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, considerados -BENS ESSENCIAIS-, com as escandalosas alíquotas que vão de 25% a 34% para a gasolina e de 13% a 32% no caso do etanol.

INFLAÇÃO QUALITATIVA

Este tipo nojento de AUMENTO DE PREÇOS GOVERNAMENTAIS já ganhou fama como -INFLAÇÃO QUALITATIVA-. Fenômeno estúpido que ocorre quando os governantes provocam o AUMENTO DOS PREÇOS por força da criação e/ou elevação de impostos sobre produtos e serviços
É isto que os governadores estão querendo, às claras, sem demonstrar o mínimo remorso. Vejam que em nenhum momento disseram o quanto arrecadaram a mais, durante a pandemia, por conta da ALTA DO DÓLAR combinado com o AUMENTO DO PREÇO DO BARRIL DE PETRÓLEO. O que mais fizeram foi lamentar a perda de arrecadação motivada pela redução das alíquotas do ICMS para 17 ou 18%. Na real, o que fizeram foi TRIBUTAR A DESGRAÇA. 
 
PONTO CRITICO -  Gilberto Simões Pires
 

O caminho para a liberdade - Percival Puggina

A receita do totalitarismo não começa com a censura da opinião. Esta é uma fase posterior, abrutalhada e menor. O primeiro ingrediente da receita é a censura do pensamento
Sei que você dirá, leitor, ser impossível impedir as pessoas de pensar. 
No entanto, é perfeitamente viável restringir, com determinação e êxito, o acesso das mentes ao contraditório, ao pluralismo, às fontes da sabedoria, à informação ampla sobre o passado, o presente e as perspectivas para o futuro. Ou seja, é possível trazer o horizonte do saber para a ponta do nariz do cidadão, encurralando sua mente e confinando seu pensamento a uma preconcebida gaiola. E isso está em pleno curso.

Não estou falando de alguma distopia. Estou descrevendo, enquanto posso, o que vejo acontecer através dos mais poderosos mecanismos de formação e informação em nosso país: Educação, Cultura, Imprensa e Igrejas (Teologia da Libertação). A censura, em fases que vão dos direitos do texto aos direitos individuais do autor, é o arremate, o retoque sobre o trabalho de um mecanismo de ação muito mais intensa, extensa e profunda. A primeira fase é dos intelectuais; a segunda, dos brutamontes.

Não deixa de ser contraditório que, no Brasil, a censura seja exercida, notoriamente pelos andares mais altos do Poder Judiciário.  
Afinal, o direito à liberdade de expressão do mais humilde e derrotado mané é superior ao de qualquer ministro do Supremo Tribunal Federal. Não se zanguem estes, nem se surpreenda o leitor: os manés não exercem atividade jurisdicional, não têm qualquer compromisso ético e funcional com imparcialidade, neutralidade, isenção, equanimidade, equilíbrio, etc. 
Ministros do STF e magistrados, por todas as razões, deveriam evitar a própria expressão pública, falar nos autos e deixar para os políticos as tagarelices e ativismos da política.
 
Dezenas de milhões de brasileiros perceberam que, proclamada a vitória de Lula na eleição presidencial, fechava-se o cerco às divergências
Anteviu que a inteira cúpula dos três poderes de Estado estaria trabalhando conjunta e afoitamente na criação de distintas e múltiplas estruturas de controle das opiniões expressas pelos manés da vida. 
A judicialização da Política coligar-se-ia com a politização da Justiça. Passaram a pedir socorro. Silenciosamente, muitos, em diálogo com seus travesseiros; outros, em desacertos e desconcertos familiares; outros ainda acamparam às portas dos quartéis. Inutilmente, como se viu.

O vandalismo de uns poucos foi o instrumento para o inacreditável arrastão judicial do dia 9 de janeiro, mas – estranho, não é mesmo? – em quase dois mil brasileiros cumpriu-se a profecia do ministro Alexandre de Moraes quando, no dia 14 de dezembro, apenas três semanas antes, com um sorriso irônico, anunciou haver ainda muita gente e multa para aplicar. Estranho, também, que sobre todos incidiu a mesma acusação comum: foram arrebanhados porque expressavam diante dos quartéis medo do que, bem antes do esperado, acabou se abatendo sobre eles de modo impiedoso.

Só não se angustia com isso quem aceita que a liberdade seja protegida com a supressão da liberdade. E só aceita esse contrassenso quem, usando neologismo da moda, apoia a esquerdonormatividade que, em outubro, fechou cerco e tomou o Estado brasileiro.

“E qual é a saída?”, perguntará o leitor afoito. Meu caro, não há porta de saída. O que há é caminho. Porta da esperança é programa de auditório, crença que levou à derrota em outubro. Há o caminho da política, percorrido com coragem, determinação, formação, organização e ação contínua.  

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

Editorial - O abuso das prisões pós-8 de janeiro

Gazeta do Povo

Centenas de manifestantes detidos pela Polícia Federal e que esperavam pelo processo de triagem em ginásio da corporação, logo após os atos de 8 de janeiro; cerca de 900 deles estão agora em prisões de Brasília.  Foto: Reprodução/ Redes sociais
 
Em qualquer país que se pretenda democrático, é preciso haver alguns requisitos mínimos – ainda que os procedimentos específicos possam variar – para que alguém seja privado de sua liberdade. É preciso, por exemplo, que haja indícios mínimos de autoria, ou seja, de que aquela pessoa realmente cometeu um crime; quem vai preso precisa saber qual é a acusação exata que pesa contra si, tem direito à assistência de um advogado, não pode ser submetido a condições degradantes
Em qualquer país que se pretenda democrático, se tais direitos fossem desrespeitados, a sociedade civil, a imprensa, entidades defensoras dos direitos humanos e mesmo algumas autoridades já teriam se levantado contra o arbítrio de forma bastante veemente
Mas no Brasil de hoje, nada disso tem ocorrido.
 
Nas horas que se seguiram ao golpismo vândalo de 8 de janeiro, uma ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes conseguiu o feito de superar a maior prisão em massa realizada pela ditadura militar (no caso, de cerca de 900 estudantes que participavam do célebre congresso da UNE no interior de São Paulo, em 1968): aproximadamente 1,5 mil brasileiros foram detidos e levados para um ginásio da Polícia Federal.  
Apenas uma parcela desse grupo havia sido pega em flagrante, na invasão das sedes dos três poderes; todos os demais foram levados já no dia seguinte àquele domingo de caos, e estavam no acampamento diante do quartel-general do Exército. 
 Nos dias seguintes, houve a liberação de algumas centenas de pessoas, especialmente idosos, mães com crianças pequenas, doentes e moradores de rua. 
Outros puderam ficar em liberdade, usando tornozeleira eletrônica, embora submetidos a outras medidas bastante severas como a proibição do uso de mídias sociais. Mas cerca de 900 manifestantes estão até hoje nos presídios brasilienses da Papuda (masculino) e da Colmeia (feminino).
 
O deputado federal e colunista da Gazeta do Povo Marcel van Hattem um dos poucos parlamentares que têm se preocupado com a repressão pós-8 de janeiro – narrou, em sua coluna do último dia 22, sua visita a ambos os presídios. Lá, ele encontrou “quase mil pessoas que provavelmente nunca pisaram em uma delegacia (a não ser, talvez, como vítimas da violência endêmica no Brasil) com suas vidas paradas, seus familiares e amigos aos prantos, seus empregos e negócios perdidos”. Mais grave ainda: na Colmeia, ele presenciou as citações das detentas e percebeu que elas eram genéricas e idênticas, sem a chamada “individualização da conduta”, ou seja:  
- as mulheres presas não apenas desconheciam o crime que teriam cometido, como também falta qualquer elemento – relato, imagem ou algum outro tipo de evidência – que as ligue a esse crime.

Tudo aponta para o uso da prisão preventiva como castigo àqueles que o STF e a opinião pública chamam de “extremistas”, para exibi-los como troféu, como exemplo a dissuadir quem ainda tenha qualquer intenção golpista

Ora, isso não é apenas kafkiano; é completamente autoritário. E podemos dizê-lo mesmo admitindo que o 8 de janeiro não foi simplesmente um caso grave de vandalismo, mas o ponto culminante de um movimento que, sim, pretendia uma ruptura antidemocrática após a vitória de Lula nas urnas em outubro de 2022. Como afirmamos em nosso editorial sobre os acampamentos, se por um lado é inegável que, objetivamente, a mobilização diante dos quartéis (não apenas em Brasília) trazia consigo o pedido de um golpe de Estado, por outro lado muitas dessas pessoas estavam convencidas de que uma “intervenção militar” tinha amparo constitucional – um erro de interpretação que tornaria muito difícil uma eventual responsabilização por incitação a crimes contra o Estado Democrático de Direito. 
 
E, já depois do 8 de janeiro, insistimos que transformar todos os acampados em cúmplices do ataque à Praça dos Três Poderes nos parecia “bastante excessivo”, pois “uma prisão em flagrante por crimes contra o Estado de Direito ou por terrorismo não se justifica quando a conduta efetiva do detido não corresponde ao ato que se lhe imputa”, e que mesmo uma “investigação pelo possível crime de incitação” teria de ser conduzida “com enorme cautela”, considerando justamente essa possibilidade de erro dos manifestantes em relação ao alcance do artigo 142 da Constituição.
 
Fato é que centenas de brasileiros foram presos e seguem presos, um mês e meio depois, por estarem diante de um acampamento, sem que se descreva com o detalhe exigido pela lei qual teria sido a participação dessas pessoas nos crimes que lhes são atribuídos – houve quem, segundo o relato de Van Hattem, acabou detido apesar de ter chegado a Brasília depois que a invasão da Praça dos Três Poderes já havia ocorrido e sido repelida pelas forças de segurança. Os prazos processuais para a realização de audiências de custódia foram desrespeitados, e podemos afirmar que não há a menor fundamentação para se manter todas essas 900 pessoas presas preventivamente. O caput do artigo 312 do Código de Processo Penal elenca, como condições para a prisão preventiva, “prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado”. No entanto, mesmo no caso dos que estiveram na Praça dos Três Poderes com animus golpista e foram flagrados em vídeo participando dos ataques, já é praticamente impossível atestar que há perigo real em deixar que essas pessoas respondam em liberdade – a não ser que se imagine, com boa dose de paranoia, que elas voltariam a marchar sobre o Planalto assim que saíssem da prisão... Ora, se já é assim nas situações mais graves, quanto mais na de quem foi preso diante do acampamento, sem haver nem mesmo o “indício suficiente de autoria”? Tudo aponta para o uso da prisão preventiva como castigo àqueles que o STF e a opinião pública chamam de “extremistas”, para exibi-los como troféu, como exemplo a dissuadir quem ainda tenha qualquer intenção golpista.

Tudo, portanto, se dá sem o menor respeito ao devido processo legal e às garantias democráticas. Apesar do evidente abuso, para esses brasileiros não existe o “garantismo” que coloca na rua até corruptos condenados em mais de uma instância, com evidências irrefutáveis de seus crimes – em uma inversão de valores surreal, detentas condenadas por crimes comuns na Colmeia ganharam direito à prisão domiciliar para abrir espaço às mulheres presas diante do quartel-general do Exército. 

ONGs de direitos humanos, entidades da sociedade civil organizada, Ministério dos Direitos Humanos, grupos de advogados que se notabilizaram na defesa de criminosos, a maioria esmagadora da imprensa e da opinião pública – para todos esses, não há nada de errado acontecendo na Papuda ou na Colmeia, pelo contrário: o arbítrio está sendo aceito e até aplaudido.

Podemos dividir as centenas de detentos em vários grupos: os que, mesmo permanecendo no acampamento, estavam conscientes da ilegalidade do golpe de Estado que pediam às Forças Armadas; os que se equivocavam de boa fé a respeito da suposta legalidade de uma “intervenção militar”; os que foram à Praça dos Três Poderes e participaram do ataque – seja por mera indignação, por espírito de manada ou por desejo premeditado de provocar um caos que levasse, quem sabe, à ação militar que terminasse com a ruptura; os que, na Esplanada, incitaram o quebra-quebra, mas, espertamente, não participaram dele para evitar um flagrante; e os que, tendo ido à Praça dos Três Poderes, não tiveram participação alguma na destruição, discordando dela. Qualquer brasileiro de bom senso e amante da justiça sabe que não é possível tratar da mesma forma todas essas pessoas, mas é exatamente isso que está ocorrendo, inclusive com violação dos artigos 9.º, 27, 30 e 32 da Lei de Abuso de Autoridade.

É preciso separar o joio do trigo para que os verdadeiros criminosos sejam punidos, 
mas o caminho para isso não é a prisão no atacado de inocentes para levar junto alguns culpados, nem o abuso da prisão preventiva, e sim a investigação criteriosa tanto sobre as reivindicações golpistas quanto sobre a destruição do 8 de janeiro. 
Neste último caso, é especialmente importante o uso de todas as imagens produzidas naquela tarde – e preocupa, como lembrou Van Hattem, que o governo Lula tenha colocado sob sigilo imagens do ataque ao Palácio do Planalto
É assim que se faz em uma democracia: investiga-se, acusa-se e pune-se, nesta ordem, sem arbítrio, sem sigilos, sem presos políticos.
 
Editorial  - Gazeta do Povo

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

A folia petista - Revista Oeste

Rodrigo Constantino

Pode inundar São Paulo inteiro que as lideranças do PT estarão alegres e saltitantes, fazendo o L de tanto se lambuzar com os recursos públicos

Flávio Dino, Janja, Randolfe Rodrigues, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias celebrando o Carnaval | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução 

 Flávio Dino, Janja, Randolfe Rodrigues, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias celebrando o Carnaval | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução 

O Carnaval terminou. Mas não a hipocrisia do PT e da nossa velha imprensa. Esta tende mesmo ao infinito, com seu duplo padrão escancarado. Enquanto os paulistas afundavam na lama das intensas chuvas que castigaram o Estado, a turma do PT caía no samba. 
Janja, que acompanha seu marido, Lula, em quase tudo que é evento, nem sequer largou o Carnaval da Bahia para visitar os locais da tragédia. Flávio Dino, depois de se “fantasiar” de guerrilheiro comunista, pulou numa resistente marquise fazendo o L, sem constrangimento algum com o caos paulista. 
O senador Randolfe Rodrigues idem, apareceu saltitante e sorridente.

Então quer dizer que as pessoas não podem se divertir durante uma catástrofe? Claro que não. Sendo o Carnaval uma festa de fuga da dura realidade que enfrentamos todos os dias, uma válvula de escape para as agruras da vida, um convite hedonista para glorificar a carne e o prazer, claro que todos têm o direito de desligar um pouco suas preocupações e pular o Carnaval. Mas o que chama a atenção é o critério seletivo da própria esquerda e da imprensa, hoje sinônimos. Ah, se fossem os bolsonaristas…

Não precisamos especular. Vimos como os petistas e os jornalistas trataram Bolsonaro durante enchentes ou mesmo a pandemia. Se o presidente fosse visto num jet ski ou dando algum sorriso, isso era sinal de que ele não passa de um psicopata, um genocida, um insensível que não dá a mínima para os outros. 
Por que não podemos usar a mesma régua agora, com Lula no poder? 
O que mudou? Pau que bate em Francisco também não dá em Chico?

A esquerda precisa se vender como a única força política preocupada com as minorias e os mais pobres, sem ter de debater os instrumentos para efetivamente melhorar suas vidas, trazer prosperidade às classes mais baixas

No começo do desastre paulista, o governo Lula autorizou somente R$ 2 milhões para auxílio. O governo Bolsonaro chegou a mandar R$ 700 milhões para ajudar as regiões afetadas pelas enchentes durante sua gestão
Se fosse o contrário, isso seria utilizado pela mídia como “prova” da sensibilidade social de um e da falta de empatia do outro. 
Mas como nosso “jornalismo” faz de tudo para proteger Lula e demonizar Bolsonaro, a gritante diferença passou despercebida.  
Novamente, o duplo padrão é gritante demais para ser ignorado.
Matéria no site da CNN, no dia 9/5/2020 | Foto: Reprodução
A “consciência social” da esquerda sempre foi um slogan, uma jogada de marketing, uma estratégia fria e calculista de conquista de votos para seu único projeto real, o poder.  
Ficar pregando caridade com o chapéu alheio é fácil; difícil é criar mecanismos de incentivos que realmente melhorem a vida dos mais pobres. Estes estão aguardando até agora as tais picanhas prometidas por Lula na campanha. É pura demagogia!

Sem o monopólio das virtudes a esquerda não consegue avançar. Ela precisa se vender como a única força política preocupada com as minorias e os mais pobres, sem ter de debater os instrumentos para efetivamente melhorar suas vidas, trazer prosperidade às classes mais baixas. Na prática, o esquerdismo costuma produzir apenas mais miséria, mostra-se incapaz de entregar os resultados prometidos. Mas os esquerdistas enriquecem no processo, normalmente por meio de muita corrupção.

Quando Lula foi declarado vitorioso no pleito questionado por muito eleitor, houve festa nas favelas. Mas não do povo, e sim daqueles que comandam esses territórios paralelos, os traficantes que receberam o candidato petista sem necessidade de qualquer escolta policial. 
Os presídios também comemoraram. E os artistas de olho nos milhões da Lei Rouanet, claro. 
A folia dessa turma pendurada em esquemas estatais ou dependente da leniência com o crime foi inversamente proporcional ao desespero do brasileiro médio trabalhador e honesto, ciente de que terá de pagar essa fatura e conviver com maiores taxas de criminalidade.
Artistas que apoiaram Lula na campanha de 2022  - 
 Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert
O clima no Brasil trabalhador é de apreensão, de ressaca, de medo. Os patriotas sabem que a turma de Dirceu está de volta para conquistar e não mais largar todo o poder, inspirados nos projetos totalitários do Foro de SP e mirando nos exemplos de seus companheiros da Venezuela. 
Os alienados acham que isso tudo é teoria da conspiração, pois se recusam a admitir qual a essência do petismo. 
 Não vai ser nada fácil derrotar essa gente. [eles próprio perderão a credibilidade e as possibilidades de voltarem a vencer.] E eles contam com o velho “pão e circo” para distrair os adversários e suas vítimas.
Teremos anos de muita ressaca à frente para o povo brasileiro. Já os petistas não enxergam razão para qualquer tristeza. 
 Pode inundar São Paulo inteiro, o Estado pode ficar imerso na lama, que as lideranças petistas estarão alegres e saltitantes, fazendo o L de tanto se lambuzar com os recursos públicos. 
Quem ousar reclamar vai ouvir apenas um “perdeu, mané”. A folia não pode parar…

Leia também “A esquerda destrói e fica perplexa”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste


Combustíveis podem ficar mais caros nesta semana - Alexandre Garcia


Vozes - Gazeta do Povo 

 

Fim da desoneração de impostos pode elevar o preço dos combustíveis a partir de 1º de março e pressionar inflação -  Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A ex-deputada do Paraná Aline Sleutjes, que foi presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, denunciou nas redes sociais o que ela chamou de "Carnaval vermelho". É como estão chamando as invasões de terra por parte de um movimento sem terra, algo assim, não é exatamente o MST.

Ela disse inclusive que estão matando gado, quebrando e queimando. Um horror. Engraçado que eu não vejo essas coisas na mídia convencional.

Governo Lula debate reajuste sobre os combustíveis
A partir desta quarta-feira (1º) a gasolina e o álcool podem ficar mais caros. A gasolina mais 69 centavos por litro e álcool mais 24 centavos por litro. Isso porque termina a isenção do PIS/Pasep e Cofins, os impostos federais que foram retirados por parte do ex-presidente Bolsonaro para evitar que o combustível ficasse muito caro.

Está havendo é uma briga entre o PT e as autoridades econômicas do governo. Vale dizer entre [Fernando] Haddad e Gleisi [Hoffmann]. Ela disse, inclusive, que voltar a esse imposto seria descumprir compromissos de campanha. [desde quando o pt = perda total = PT, se preocupa em descumprir promessas de campanha?]  Já o Haddad diz que o governo não pode prescindir esse imposto.

Em outras palavras, o imposto voltando, nós vamos pagar a mais no abastecimento de nossos veículos R$ 29 bilhões neste ano. Não é pouco!

Mais de 1 milhão de pessoas vão deixar de receber o Bolsa Família
Também a partir do dia 1º de março, 1,5 milhão de pessoas vão deixar de receber o Bolsa Família. Foi o que anunciou o ministro Wellington Dias [Desenvolvimento Social], que já administrando o Bolsa Família.

Por outro lado, o presidente Lula foi internado no sábado (25) para fazer uma ressonância magnética do quadril. Ele está sentindo muitas dores no quadril. Eu fico pensando que com o Pelé foi assim. O Pelé começou com dores no quadril fez ressonância magnética, mas ele era um atleta. Diz a notícia que é porque Lula retomou a atividade física, [desde quando um cachaceiro levantar copo de 51 é atividade física?] e a partir daí começou a sentir dor. Agora querem achar um diagnóstico.
 
Já com o ex-ministro José Dirceu deve ter acontecido algum trauma, pois um hematoma subdural só acontece com trauma. A notícia diz simplesmente que ele sentiu dores de cabeça, mas ele deve ter batido a cabeça no chão ou a batido a cabeça em algum lugar. 
Eu digo isso porque já aconteceu comigo! Meu cachorro me derrubou, um cachorro que é mais pesado do que eu, um dog alemão, e bati a cabeça no chão. Perdi o movimento das mãos, do braço e de um hemisfério por causa desse hematoma subdural, que fica entre o cérebro e a caixa craniana, mas pressiona o cérebro.

O caso dele foi mais grave que o meu, pois precisou furar fazer um dreno para aliviar a pressão. Já retirou o dreno, teve na UTI, então um aconteceu alguma coisa mais grave com ele. O filho dele [Zeca Dirceu] disse que ele felizmente já estava voltando para casa. Ótimo, né? Tomara que se recupere.

Ministro diz que presos por vandalismo em Brasília são criminosos
É preciso dar uma má notícia para os parentes daquelas quase 900 pessoas que estão presas em Brasília. O ministro da Justiça numa entrevista ao Correio Braziliense de domingo (26) disse que eles são criminosos e que estando num acampamento, onde tinha faixa pedindo a intervenção do Exército, isso é um crime e que eles são criminosos.[o problema do atual  ministro da Justiça  é que ele tem uma necessidade incontrolável de aparecer, mostrar que continua ministro.]

Então pelo jeito vai ter muito trabalho os advogados todos que estão tentando liberar essas pessoas.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


Posições de Lula sobre guerra na Ucrânia vão da indecência à megalomania - Guilherme Macalossi

Vozes - Gazeta do Povo

Lula não leu o filósofo Alexander Dugin, [não esqueçam que o atual presidente se orgulha de nunca ter lido um livro.]  proeminente ideólogo do que se convencionou chamar de “eurasianismo”. Provavelmente nem saiba de quem se trata. Esse desconhecimento elementar o faz ignorar o básico sobre a natureza do conflito entre Rússia e Ucrânia.  
Estamos diante de algo mais amplo do que apenas as fronteiras das duas nações. O presidente brasileiro, certa feita, em uma de suas farras verbais, chegou a dizer que resolveria tudo na base da cervejada. 
Na sua cabeça, só a diplomacia etílica para barrar o expansionismo russo. A fala do petista é típica do lugar comum que tem a pretensão de conter uma verdade universal, mas que não passa de raciocínio pedestre a minimizar de forma indecente o que é grave e complexo.

O que o mundo testemunha, desde o ano passado, é uma guerra de agressão. Vladimir Putin e seus generais ambicionaram o conflito porque entendem que a Ucrânia não é um Estado legítimo e sim uma invenção dos bolcheviques soviéticos. “Kiev só tem um país para governar graças a Lênin”, disse o ditador russo em uma transmissão de TV em fevereiro de 2022. É fácil deduzir que, na visão do Kremlin, não apenas as regiões de Donetsk e Luhansk seriam russas, mas a Ucrânia como um todo. E é por isso que a invasão não se limitou apenas a essas regiões.

    Na sua conversa de boteco, Lula ignora que na guerra na Ucrânia temos a materialização de um conflito de civilizações.

O objetivo russo era desconstituir o governo legítimo de Volodymyr Zelensky por meio de uma blitzkrieg, tomando o país rapidamente e impondo um regime subserviente a Moscou. Como os nazistas fizeram na França com a República de Vichy. Putin, entretanto, não contava com a capacidade de seus inimigos em resistir, muito menos com a determinação das potências ocidentais em fornecer material bélico e apoio logístico à Ucrânia. A guerra só prossegue porque Putin não consegue vencer e também não pode ceder, sob pena de se enfraquecer politicamente dentro da Rússia.

Ainda no início de 2022, Lula concedeu uma entrevista para a revista Time. Ao ser questionado sobre o conflito no leste europeu saiu a estabelecer falsas equivalências entre a conduta dos agressores e dos agredidos. Chegou a acusar Zelensky de desejar a guerra, uma vez que este discutia a entrada de seu país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Vai ver, para o presidente brasileiro, o povo ucraniano não tem direito à autodeterminação. [autodeterminação é um direito que o atual presidente pretende retirar do povo brasileiro = se prosperar seu entendimento grosseiro e estúpido o povo brasileiro perderá também o direito de falar, exceto sobre o que o governo autorizar e na forma que estabelecer.]

Importa lembrar que a busca ucraniana pela entrada na OTAN e na União Europeia não é o desejo de provocar os russos, e sim receio de novas violações territoriais, como as ocorridas no passado e no presente. É perigoso fazer fronteira com um vizinho agressivo, expansionista e com histórico de invasões. [o que Zelensky busca é a promoção pessoal e oportunidade para a custa do sacrifício do povo ucraniano se tornar, graças a sua discurseira virtual, um líder mundial. O ingresso na OTAN é apenas uma forma de enganar o povo ucraniano.

É pacífico que a OTAN é uma força que NUNCA SERÁ USADA, já que seu uso significará um guerra nuclear e o fim do mundo.]
Veja Também:

    Ao chamar impeachment de golpe, Lula ataca instituições democráticas e também a lógica
    Elo de ministra do Turismo com milícia é o primeiro escândalo do governo Lula


A guerra iniciada em 2022 é apenas o mais recente e grave episódio de uma série de campanhas militares. Em 2008 a Rússia fez a anexação da Geórgia, e em 2014 da Criméia. A ação de agora tem função central na estratégia de longo prazo de criar um bloco antiocidental, como teoriza Duguin em seus escritos. Putin não quer a volta da União Soviética e do seu modelo de governo comunista, mas sim da “Mãe Rússia” nos limites territoriais do antigo império czarista e na sua concepção moral. Um estandarte ortodoxo e tradicionalista em oposição aos valores da democracia liberal. Na sua conversa de boteco, Lula ignora que temos a materialização de um conflito de civilizações, para ficar com a citação ao clássico livro de Samuel P. Huntington.

Nos últimos dias, o presidente brasileiro parece ter aumentado o interesse em participar da mediação do conflito. Tem falado muito sobre a criação de um grupo de países não alinhados que eventualmente pudesse dialogar com os dois lados. A sinalização russa foi positiva. Volodimir Zelensky, por sua vez, já falou que gostaria de encontrar com Lula na Ucrânia, de maneira a fazê-lo compreender melhor a situação. Veremos. 
Dado o histórico do presidente brasileiro, ele parece já ter formado juízo (ligeiro) sobre a questão. [na realidade o 'presidente estadista' não está nem aí para o conflito; o que ele quer, por precisar de forma urgente e desesperada, é desviar a atenção do povo brasileiro para o fato de que no 58º dia do seu desgoverno NÃO FEZ ABSOLUTAMENTE NADA EM PROL DO POVO BRASILEIRO -  o que inclui, sem limitar, áreas de Saúde, Segurança, Educação, Economia e outras;
a medida mais importante por ele adotada foi aumentar o salário mínimo em R$ 18; 
- até  suas viagens internacionais produziram unicamente asneiras, inconveniências = na Argentina declarou que vai construir um gasoduto para os hermanos - o 'vaca muerta' - pretende instituir uma moeda única e que a Dilma, a 'engarrafadora de vento' foi vítima de um golpe e acusou Temer de golpista;
- para os Estados Unidos levou vários dos integrantes do seu PAQUIDÉRMICO E INCOMPETENTE  Ministério, entre os agraciados está uma ministra que foi discutir ações contra o racismo, tentando reativar um  acordo que expirou em 2011 e a Dilma não quis reativar = provavelmente por achar um contrassenso combater eventuais ações de racismo no Brasil, mediante acordo firmado nos EUA.  
O estadista aproveitou a viagem para apresentar a Janja ao presidente Biden.
Agora pretende posar de estadista e mais uma vez envergonhar o Brasil.] parece mais motivado a se meter no problema para alimentar seu vício megalomaníaco
Ensinaria os poderosos do mundo a como alcançar a paz e, no processo, até poderia ganhar um Nobel. Tirem a cerveja da sala.

Guilherme Macalossi, colunista - Gazeta do Povo - VOZES