Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Lula falsifica números ao dizer que vai herdar um país falido - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Poucos presidentes brasileiros receberam a economia nacional numa situação de ordem como ele vai encontrar 

O desemprego no Brasil caiu para 8,3% no último trimestre, fechado em outubro é a menor taxa para este período nos oito últimos anos, e um recuo decisivo em relação aos 14,5% que foram alcançados no auge da pandemia e do “fique em casa”.  
Os números do desemprego vêm caindo de forma constante, a cada vez que são divulgados pelo IBGE; não se trata, portanto, de um episódio passageiro, e sim de um movimento econômico definido. Não se trata, também de fenômeno isolado – toda a economia brasileira está com indicadores francamente positivos. [IMPORTANTE: todos os dados até 31 de outubro de 2022, são consequência direta das ações do governo BOLSONARO - já os contados a partir de 1º novembro 2022, passaram a sofrer as interferências NEGATIVAS decorrentes do fato do molusco petista ter se tornado presidente eleito. Desde 1º novembro 2022 todos os indicadores passaram a se destacar pelo negativo.]
 
A arrecadação federal em outubro bateu um novo recorde – mais de R$ 205 bilhões, num total superior a R$ 1,8 trilhão para todo o ano de 2022 que deverá fechar com mais de R$ 2 trilhões em receita para os cofres da União. A inflação subiu com o resultado da eleição, [efeito molusco] mas vai fechar o ano abaixo dos índices dos Estados Unidos, Alemanha e outros modelos de virtude econômica
As exportações, pelos números dos nove primeiros meses de 2022, mostram um novo recorde – podem ficar por volta de 20% acima das vendas externas no ano passado. O agronegócio continuou a crescer, com ou sem covid. O balanço de pagamentos é positivo, mais uma vez. As reservas brasileiras em moeda forte estão acima dos 325 bilhões de dólares.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília; petista negocia PEC da Transição com Congresso
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília; petista negocia PEC da Transição com Congresso Foto: Wilton Junior/Estadão - 28/11/22 [este gesto com a mão direita, diz tanto...tem tantos significados, sem um dele AFANAR.]
Esta é a situação econômica que Lula vai receber a situação real, e não a falsificação que ele em geral apresenta ao público, dizendo que herdou um país falido e que não tem culpa por nenhum dos problemas que aparecerem em seu governo.  
Como vão estar esses números daqui a quatro anos – ou daqui a seis meses? 
Poucos presidentes brasileiros receberam a economia nacional numa situação de ordem como ele vai encontrar; tem a obrigação, no mínimo, de fazer igual.  
Os sinais que Lula tem dado, porém, são de indiferença ou de hostilidade com o que existe de positivo na economia; deste que saiu o resultado da eleição não faz outra coisa a não ser exigir mais dinheiro para gastar.  
Os R$ 2 trilhões que o governo federal vai arrecadar em 2022 não são suficientes. Lula quer uma “PEC” de R$ 200 bilhões, [a PEC PRECIPÍCIO] ou sabe lá quanto, por fora do teto de gastos, para fazer o único tipo de governo que conhece – aumentar, e concentrar ainda mais, a renda da máquina do Estado.
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

PL recorre de multa de R$ 22,9 milhões e diz que 'jamais teve a intenção de causar qualquer tumulto ao processo eleitoral'


O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a multa de R$ 22,9 milhões aplicada pelo presidente da Corte, Alexandre de Moraes, na última quarta-feira. No pedido para a revogação da multa, a legenda argumenta que não teve a intenção de causar qualquer tumulto ao processo eleitoral brasileiro, "muito menos fomentar qualquer tipo de movimento ideológico".

Na última quarta-feira, Moraes negou um pedido do PL para invalidar parte dos votos do segundo turno das eleições e aplicou uma multa por litigância de má-fé -- quando a Justiça é acionada de forma irresponsável.Na decisão, o ministro rebateu os argumentos apresentados pela coligação de Bolsonaro e disse que "são absolutamente falsos, pois é totalmente possível a rastreabilidade das urnas eletrônicas de modelos antigos".

No recurso apresentado ao TSE para suspender a multa, o PL afirma que "independentemente de qualquer discussão acerca do mérito, o pedido de Verificação Extraordinária foi apresentado em decorrência da condição do partido de entidade fiscalizadora – e contribuidora – das eleições, e embasado exclusivamente em dados técnicos constantes de laudo auditoria realizado por profissionais qualificados de entidade especializada".[certamente o senhor Valdemar, ex-presidiário e subalterno do molusco, também ex-presidiário  (atualmente  usufruindo da condição de presidente eleito) - nas ações criminosas da roubalheira conhecida como MENSALÃO do PT, mais uma vez se arrepende do que fez na condição de presidente do PL, ou seja  = apresentou recurso ao TSE, pedindo anulação de votos por discordar do sistema de segurança das urnas eletrônicas utilizadas no processo eleitoral. 
Em nossa opinião, o presidente do PL não tem do que se justificar, já que exerceu um direito conferido pela Constituição Federal en seu  artigo 14, § 10.
Somos meros opinadores no assunto, mas ousamos pensar que qualquer cidadão que exerce um DIREITO previsto na Carta Magna não está cometendo nenhum ato ilícito.
Ao nosso entendimento também assiste àquele cidadão o DIREITO de recorrer ao STF caso discorde da decisão do TSE.] 

"O Partido Liberal renova, nesta oportunidade, a afirmação que jamais teve a intenção de causar qualquer tumulto ao processo eleitoral e que, em nenhum momento, atuou com desprezo à essa d. Justiça Eleitoral ou má-fé processual", diz o pedido.

O pleito pela suspensão da multa, no entanto, pode não ocorrer. De acordo com o andamento processual do recurso no TSE, a decisão de Moraes transitou em julgado no último dia 25.[decisão monocrática?
não referendada pelo plenário do TSE? 
Supomos que uma decisão monocrática de ministro do TSE, não transita em julgado em prazo tão exíguo, pois assim impede que a parte condenada recorra ao STF.]

O partido de Bolsonaro ainda afirma ao TSE que, para o cumprimento da decisão que aplicou a multa, a Corte acabou bloqueando todas as suas contas bancárias, não apenas a que é destinada ao recebimento do fundo partidário.[ao que sabemos o fundo partidário é impenhorável.]

"O cumprimento da multa imposta ao Partido Liberal, ao não se limitar à conta destinada ao recebimento do fundo partidário, além de não encontrar qualquer respaldo na decisão proferida no bojo do presente feito, tem a capacidade de gerar graves e irreparáveis prejuízos à agremiação, porquanto, ao fim e ao cabo, impede o seu próprio funcionamento", argumenta o PL.

Na representação apresentada ao TSE, que motivou a multa aplicada por Moraes, a coligação de Bolsonaro apontou um suposto problema em parte dos modelos de urnas eletrônicas utilizadas nas eleições, o que, segundo o documento, impediria a auditoria dos votos depositados nelas. Entretanto, especialistas afirmam que o problema apontado não impossibilita a conferência dos votos.

Mariana Muniz, Política - O Globo  

 

A mentira da fome no Brasil - Revista Oeste

Loriane Comeli

Relatório do Banco Mundial mostra que a extrema pobreza no país, em 2020, caiu ao nível mais baixo desde 1980. Cadê os 33 milhões de famintos? 

 Em junho deste ano, a imprensa divulgou uma pesquisa mostrando que havia pouco mais de 33 milhões de famintos no Brasil
Seria como se a população de Portugal multiplicada por três estivesse sem ter o que comer por aqui. 
levantamento foi realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), em parceria com seis entidades e ONGs de esquerda.

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock  

Como a chamada grande mídia vive (pelo menos até agora) de comemorar notícia ruim e escantear as boas-novas, o número passou a ser repetido à exaustão, como verdade absoluta. Na campanha do PT à presidência, a pesquisa foi usada como arma político-eleitoral. Ganhou ares de um atestado incontestável de que praticamente um sexto da população brasileira passa fome em 2022.

Na última semana, o Banco Mundial divulgou os dados referentes à pobreza no país em 2020. Para desespero da turma que parece sempre torcer pelo pior (pelo menos até agora) a extrema pobreza no Brasil caiu ao nível mais baixo desde 1980. 
Eram 4 milhões de pessoas vivendo com menos de US$ 2,15 (cerca de R$ 11) por dia no primeiro ano da pandemia. O valor do Auxílio Brasil de R$ 600, dividido pelos dias do mês, corresponde ao dobro do valor diário estabelecido pelo Banco Mundial.

Então, como surgiu essa multidão de 28 milhões de pessoas subnutridas de uma hora para outra?  
Tudo indica que o alardeado 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (da Rede Penssan, formada por entidades como Ação da Cidadania, Actionaid, Ford Fundation e Oxfam, além do Vox Populi) não era tão verdadeiro quanto pretendia ser. “Não é possível que em tão pouco tempo tenha havido um crescimento tão significativo da condição de pobreza para levar à fome grave nesse patamar anunciado”, analisou o economista Alan Ghani.

Lula confessa a mentira
Espalhar notícias falsas sobre o Brasil no exterior, inventar dados e tratá-los como verdadeiros não é uma novidade para o presidente eleito,
Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele próprio admitiu que inventava números sobre miséria e caos para impressionar plateias estrangeiras.“Eu cansei de viajar o mundo falando mal do Brasil, gente. A gente ia citando números. Se o cara perguntasse a fonte, a gente não tinha”, gabou-se Lula, numa entrevista coletiva de 2014. Ele contou que um de seus companheiros de viagem, o já falecido Jaime Lerner, arquiteto e ex-governador do Paraná, percebeu o exagero do número inventado de crianças de rua no Brasil.“Eu era aplaudido calorosamente pelos franceses. Quando eu terminei de falar, o Jaime Lerner disse assim para mim: ‘Ô, Lula, não pode ter 25 milhões de crianças de rua, porque senão a gente não conseguiria andar da rua. É muita criança!’”

O exagero denunciado por Lerner naquela mentira de Lula também se observa agora na pesquisa divulgada pela Penssan. É como pensa o economista e professor Igor Lucena sobre os supostos 33 milhões de famintos. “É, no mínimo, um exagero”, disse Lucena. Ele lembrou que o auxílio emergencial continuou em 2021. Ainda, em 2022, a taxa de desemprego está em 8,9%. É um índice muito menor, por exemplo, do que em 2015, quando a taxa de desemprego era de 14% e a taxa de pobreza extrema estava em 3,9%, segundo o Banco Mundial. “É incongruente que com o desemprego no patamar de 8,9% agora em 2022 haja um sexto da população passando fome”, considerou Lucena. “Não parece nada crível que em pouco mais de um ano o país tenha saído de 4 milhões de pessoas em pobreza extrema e passado a 33 milhões de pessoas com fome.”

O economista Alan Ghani também concorda que se trata de uma pesquisa que não condiz com a realidade, considerando, além da taxa de desemprego, o crescimento da economia em 2021. “Não faz sentido, porque, em 2021, o país cresceu e os auxílios continuaram a ser pagos”, afirmou Ghani. “O número é muito discrepante.” Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4,6%.

Além disso, o próprio número da Penssan relativo a 2020, o chamado 1º Inquérito de Insegurança Alimentar, destoa — e muito desse divulgado agora pelo Banco Mundial. Naquele ano, segundo a ONG, a insegurança alimentar grave era de 9% (19 milhões), contra 1,9% (4 milhões) de pessoas vivendo na extrema pobreza. Ou seja, o número da ONG é quase cinco vezes maior do que o do Banco Mundial.

O que é fome?
Lucena lembra, contudo, que são metodologias diferentes e, por isso, comprometem comparações. “Os dados das ONGs foram obtidos por meio de critérios subjetivos, e o dado do Banco Mundial é um relatório com base na renda”, afirmou. “Não dá para comparar o Banco Mundial, que faz uma série de relatórios muito bem-feitos e tem credibilidade reconhecida, inclusive em estudos acadêmicos, com a pesquisa dessas ONGs”, declarou Ghani.
A pesquisa da Penssan/Vox Populi se baseia em respostas dadas por 12,7 mil entrevistados a oito perguntas em que o morador da residência deveria dizer “sim” ou “não”.  
Todas as perguntas se referiam aos três meses anteriores à entrevista. A primeira pergunta, por exemplo, quer saber da preocupação do morador sobre a falta de alimentos. “Nos últimos três meses, os moradores deste domicílio tiveram a preocupação de que os alimentos acabassem antes de poder comprar ou receber mais comida?” A questão seis era: “Nos últimos três meses, algum morador de 18 anos ou mais de idade, alguma vez, comeu menos do que achou que devia, porque não havia dinheiro para comprar comida?”. Para considerar um entrevistado em situação de fome grave, eram necessárias pelo menos seis respostas positivas.

Reportagem publicada por Oeste revelou algumas controvérsias em torno da pesquisa da Rede Penssan. Por exemplo: na falta de clareza do conceito de fome. Os 33 milhões se referem ao que está definido no termo técnico “insegurança alimentar grave”, na Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, usada desde 2004 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aplicada ao estudo. No entanto, ao contrário da conotação usada pela Penssan, não é comum o IBGE usar a classificação de “insegurança alimentar grave” como sinônimo de fome.

O antropólogo Flávio Gordon, colunista da Revista Oeste, afirma que o documento tem viés político. “O relatório, ‘coautorado’ por ONGs nitidamente de esquerda, como Oxfam Brasil e Actionaid, tenta culpar o atual governo pela fome, mas, curiosamente, não faz menção alguma às políticas restritivas durante a pandemia”, observou Gordon.

Já o critério do Banco Mundial é bem objetivo: pessoas que vivem com menos de US$ 2,15 são consideradas extremamente pobres. 
 Em 2020, apenas o Paraguai, além do Brasil, conseguiu reduzir a taxa de extrema pobreza, passando de 1%, em 2019, para 0,8%, uma queda de 0,2 ponto porcentual. 
No Brasil, que registrou a maior redução da pobreza na América Latina, a queda foi de 3,5 pontos porcentuais. Passou de 5,4%, em 2019, para 1,9%, em 2020. Na Argentina, na Bolívia, no Peru e na Colômbia, que são os países que tiveram os dados disponibilizados, houve aumento da extrema pobreza.

Só daqui um ano

No Brasil, a queda significativa na taxa em 2020 se deu em razão do auxílio emergencial. Com a pandemia, o fechamento de postos de trabalho e principalmente dos trabalhos informais, o governo destinou cerca de R$ 290 bilhões em benefícios para cerca de 68 milhões de pessoas. Foram cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300, e o valor era em dobro para mães solteiras. 
Em abril de 2021, com a segunda onda da pandemia, o benefício foi retomado. 
Em 2022, o Auxílio Brasil, de R$ 600, é pago a cerca de 22 milhões de pessoas.

O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, havia desmentido a informação de que havia 33 milhões de brasileiros passando fome, citando um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “O Ipea fez um trabalho mostrando que o teto disso [da extrema pobreza] seria de 7 milhões”, afirmou o ministro ao programa Pânico, da Jovem Pan, em 28 de setembro.No mundo em que a guerra empobreceu os mais frágeis, o Brasil está reduzindo a pobreza. Ou é narrativa política ou é um trabalho malfeito. Se tivéssemos 33 milhões de brasileiros passando fome [seria quando] nós estávamos na pandemia. O dado de 33 milhões passando fome é um número completamente despropositado”, completou Guedes.

Em agosto, o presidente do Ipea, Erik Figueiredo, divulgou um estudo em que concluía que a projeção de extrema pobreza no Brasil cairia 24% em 2022, na comparação com a projeção para 2021. 
Para o ano passado, a projeção de pobreza extrema era de 6%. 
E, para 2022, de 4,1%, segundo o estudo. Isso significa dizer que, neste ano, serão 8,8 milhões de pessoas na extrema pobreza — número maior do que o de 2020. Mas, ainda assim, muito menor do que os supostos 33 milhões passando fome.

O economista Igor Lucena acredita que, de fato, como mostra o Ipea, houve aumento da extrema pobreza em 2021 e 2022, justamente porque não há mais o auxílio emergencial, apenas o Auxílio Brasil. Embora em valor maior, ele já era pago anteriormente na forma do Bolsa Família. “Esse índice de 1,9% de 2020 deve crescer em 2021, porque houve corte do auxílio emergencial, mas não será nesse patamar (da Penssan/Vox Populi)”, comentou. “O número exato somente vamos saber quando o Banco Mundial divulgar o relatório, daqui a um ano”, afirmou.

Leia também “É proibido ser de direita nas universidades”

Loriane Comeli, colunista - Revista Oeste 


A primeira promessa não cumprida por Lula

Faltando pouco mais de um mês para o início do governo Lula, os brasileiros ainda não sabem quem serão os ministros da próxima gestão. A postura do presidente eleito vai de encontro ao que ele afirmou às vésperas do segundo turno das eleições. “Faltam apenas quatro dias para as eleições, só quatro dias. Quando chegar as 7 horas da noite, 8 horas, nós vamos ter o resultado. Aí, sim, eu vou começar a discutir o ministério”, disse Lula em entrevista a uma rádio de Manaus.

Embora não tenha deixado claro que indicaria os nomes assim que a eleição terminasse, Lula está demorando a esclarecer quem vai fazer parte de sua equipe a partir do ano que vem. Já se passaram 30 dias desde o fim da eleição e alguns nomes já podiam definidos. Como a coluna mostrou, o nome de Fernando Haddad vai se consolidando como um dos ministro. Nas “bolsas de apostas”, o o ex-prefeito assumirá a Fazenda. No entanto, mesmo participando de um evento e falando em nome de Lula, Haddad ainda não foi oficializado como ministro.

A definição de um Ministro da Fazenda é importantíssima para dar sinais ao mercado de que o próximo governo terá responsabilidade fiscal. [LEMBRETE: a única garantia de que o governo do molusco eleito, terá responsabilidade fiscal é se o molusco entregar o cargo - fora isso, a irresponsabilidade fiscal será a tônica.] As oscilações que aconteceram na bolsa e no dólar nos últimos dias poderiam ter sido suavizadas com um nome forte indicado para a Fazenda. Mesmo que Lula não escolha alguém 100% alinhado ao mercado, a segurança de saber quem vai ocupar a cadeira já resolveria questões importantes.

Além disso, Lula precisa definir quem vai ser o Ministro da Justiça em seu governo. Nos último quatro anos, a pasta sofreu mudanças e interferências que precisam ser reajustadas. Até o momento, o presidente eleito não se posicionou sobre o novo chefe da pasta.

Outra questão grave está dentro do Ministério da Defesa. A pasta foi “sequestrada” pelo governo, assim como as Forças Armadas, e Lula precisa avaliar essa questão. A indicação de um nome forte poderia melhorar as expectativas sobre o que vai acontecer com essa área nos próximos quatro anos.

[tenham em conta que o molusco eleito não é chegado a cumprir promessas - junto à ora reclamada, muitas virão e nenhuma será cumprida.]

Lula está armando uma grande jogada para os próximos dias, mas também precisa se movimentar e escolher seu primeiro escalão. Na verdade, a escolha já deve estar feita. Agora, o presidente eleito precisa anunciar para os milhões de brasileiros com quem ele vai governar a partir de 1º de janeiro.

Matheus Leitão - Blog Revista VEJA 

As imunidades do presidente da República - Thaméa Danelon

Gazeta do Povo - VOZES

Poder Executivo

 Assim como os parlamentares, o presidente da República também apresenta uma série de imunidades, mas estas são diferentes das aplicadas aos deputados e senadores. 
As imunidades presidenciais dizem respeito aos crimes comuns, que não se confundem com os crimes de responsabilidade que resultam em um processo de impeachment. 
Os crimes comuns são aqueles previstos no Código Penal e em outras legislações especiais. 
Devemos lembrar que o presidente tem foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal, e no caso de cometimento de um crime comum, ele será processado somente pelo procurador-geral da República (PGR).

 

Palácio do Planalto na Praça dos Três Poderes, em Brasília, é a sede da Presidência da República.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A primeira prerrogativa do presidente da República é a seguinte: enquanto ele estiver exercendo a função de presidente ele não poderá ser processado criminalmente pela prática de qualquer crime, mas apenas pelos crimes relativos ao exercício de sua função.  
Ou seja, caso o chefe do Executivo se envolva em um crime não relacionado com a sua função, por exemplo, se desentenda com algum vizinho e pratique lesões corporais contra ele, ou cometa algum crime de sangue, como, por exemplo, o crime de homicídio, ele não poderá ser processado por esses delitos enquanto estiver cumprindo seu mandato, e somente responderá por eles quando deixar de ocupar a cadeira de presidente da República.

No que se refere à prisão de um presidente também existe uma importante imunidade. O presidente da República somente poderá ser preso em um único caso: para cumprir uma pena aplicada pelo STF.

Uma outra prerrogativa do presidente é a impossibilidade de ser responsabilizado por eventuais crimes cometidos antes do mandato. Assim, se o presidente cometeu infrações penais antes de iniciar suas funções, ele não poderá ser responsabilizado enquanto ocupar a Presidência, somente quando seu mandato chegar ao final
 
A terceira prerrogativa é a seguinte: caso o PGR processe criminalmente o presidente, a ação penal só poderá ser iniciada se a Câmara dos Deputados autorizar.

Assim, oferecida uma denúncia criminal pelo procurador-geral contra o chefe do Executivo, antes de o STF analisar o pedido de abertura da ação penal, a Câmara realizará uma votação, e caso haja o voto favorável de 2/3 dos deputados federais pela abertura da ação criminal, o presidente poderá ser processado. Em caso contrário, a ação penal contra ele não terá andamento durante o seu mandato, apenas quando deixar o cargo.

Em junho de 2017 o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou duas ações penais contra o ex-presidente Temer, contudo, a Câmara dos Deputados não autorizou a abertura desses processos. Ao término de seu mandato, as ações penais tiveram andamento. Caso a Câmara autorize o início de uma ação penal contra o chefe do poder Executivo, o STF fará uma análise jurídica sobre a denúncia oferecida pelo PGR, e, ocorrendo o recebimento da denúncia pelo Supremo, resultando, assim, na abertura de um processo criminal contra o presidente, ele se tornará réu, e ficará suspenso de suas funções por 180 dias.

Com o afastamento do presidente, o vice-presidente da República assumirá o cargo. Após esse prazo, caso não tenha ocorrido o julgamento do processo pelo STF, o presidente retornará às suas funções, e o processo terá andamento normal. Ao final da ação penal, ocorrendo a absolvição do presidente da República, ele continuará no cargo exercendo suas funções. Por outro lado, se ele for condenado ele receberá a pena prevista no Código Penal para os respectivos crimes, e, em consequência dessa condenação, o presidente perderá a sua função pública, não podendo, assim, continuar ocupando a cadeira presidencial.

No que se refere à prisão de um presidente também existe uma importante imunidade. O presidente da República somente poderá ser preso em um único caso: para cumprir uma pena aplicada pelo STF. Assim, ocorrendo a condenação do chefe do Executivo pelo Supremo, e sendo apenado à pena de prisão, o presidente poderá ser preso. Essa é a única hipótese de prisão. 

Dessa forma, constata-se que, diferentemente do que ocorre com os parlamentares, o presidente da República não pode ser preso em flagrante delito, mas apenas para cumprir uma pena transitado em julgado. Todas essas imunidades e prerrogativas estão previstas no texto constitucional, e, na próxima coluna, iremos analisar os crimes de responsabilidade e o trâmite de um processo de impeachment.

Thaméa Danelon, Procuradora da República - coluna Gazetado Povo - VOZES


“Só estou pedindo o mesmo direito que foi dado a um traficante!” - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino  - VOZES

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.


Na abertura da sessão de hoje no Senado, o senador Eduardo Girão leu a lista dos censurados e perseguidos pela ditadura judicial em curso no Brasil: Allan dos Santos, Daniel Silveira, Luciano Hang, Pastor Valadão, Nikolas Ferreira, Canal Hipócritas, Carla Zambelli, Gustavo Geyer, Latino, Zezé Di Camargo, Marcos Cintra, Vitor Hugo, Coronel Tadeu, Brasil Paralelo, Monark, Oswaldo Eustáquio, Marisa Lobo, Ludmilla Grillo, Zé Trovão, Adrilles Jorge, José Medeiros e muitos outros.

Mas o momento mais emocionante e impactante ficou por conta do pedido de socorro da Barbara, do canal TeAtualizei. Com a voz embargada e lágrima nos olhos, a dona de casa, que fez sucesso ao simplesmente comentar as notícias da imprensa com honestidade e sem filtro, apontou para o absurdo em que vive o Brasil hoje, e disse: "O que eu estou pedindo aqui é acesso ao Estado Democrático de Direito e ao devido processo legal que me é garantido pela Constituição, a qual todos nós somos regidos. Eu estou pedindo aqui, baseado na notícia que saiu nos jornais, onde um juiz determinou que um processo sobre um traficante fosse anulado porque não cumpriu o devido processo legal. Eu estou falando aqui de um bandido corrupto que lesou uma nação inteira, e que teve o seu processo anulado porque teoricamente não se cumpriu o devido processo legal. Eu estou aqui falando para vossas excelências que eu não estou tendo o devido processo legal. Há anos. E não só eu; muitos de nós. Então o que eu estou pedindo aqui, de forma absurda, é o mesmo direito que a Justiça deu para um traficante e para um corrupto condenado. Eu estou pedindo aqui o mínimo".

Sua fala foi interrompida por fortes aplausos dos presentes, e Barbara continuou: "Eu sei que soa ridículo falar em voz alta, mas eu só estou pedindo o mínimo. Então, por favor, Senado, por favor Congresso, parlamentares, socorro, socorro! Por todas as pessoas que estão nas ruas, elas não sabem mais a quem pedir ou o que pedir. Elas estão desesperadas porque não confiam mais nos representantes que elegeram. Por favor, não decepcionem o povo de vocês, seus pares reais, porque vocês não são políticos, vocês estão políticos, vocês são o povo".


Que país é esse em que traficantes e corruptos são protegidos e donas de casa patriotas são perseguidas?! 
Ou quem tem poder para reverter esse quadro faz alguma coisa, ou então o Brasil realmente vai para o buraco da tirania de vez!


Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

A irresponsável invenção de dinheiro - Percival Puggina

Sempre de cócoras e de olho nos negócios, o Congresso mais irresponsável e indigno de nossa história vai, realmente, aprovar a invenção de dinheiro para atender os delírios de Lula e seus amiguinhos. 
Se a loucura prosperar, eles estarão autorizados a gastar um dinheiro que não existe e que, por isso, terá que ser “inventado”. [ainda acreditamos que pelo menos metade do Senado e metade da Câmara, votarão contra qualquer proposta do molusco eleito e sua equipe - que pelo menos 1/3+ 1 dos senadores e 1/3+1 dos deputados rejeitarão toda e qualquer PEC proposta pela equipe  do eleito, especialmente, sem limitar, a PEC da Transição = PEC do PRECIPÍCIO.]
Bem mais do que eles querem já perderam em valor as empresas brasileiras! 
Não obstante, querem isso por quatro anos para que lá, na ponta de 2026, em seus currais, contem com essa moeda de chantagem contra seus adversários.   

Sinto-me voltando ao ano de 2007. Então, o sucesso subira à cabeça de Lula. Ele era o cara que projetara o país à dianteira da fila de espera para ingressar no Primeiro Mundo, o cara que ansiava por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, o cara que se julgava capaz de resolver qualquer encrenca internacional, o cara que tornava o Brasil autossuficiente em petróleo, o cara por quem José Dirceu se sacrificara para que saísse incólume do mensalão. O cara que na eleição do ano anterior colocara novamente no peito a faixa presidencial...[se DEUS, que é brasileiro, não intervier e o molusco eleito for empossado, ele será também o cara que colocou o Brasil no último lugar da fila de espera para ingressar no primeiro mundo = o governo do molusco eleito vai DESTRUIR tudo o que de bom o Brasil conseguir. NÃO É PRAGA, é uma constatação do inevitável.]

Nesse jogo, porém, Lula tinha muito a agradecer e pouco a oferecer. A prosperidade da economia brasileira, que permitiu saltos na arrecadação, no mercado de trabalho e nas exportações tinha tudo a ver com o espetacular e súbito crescimento do mercado chinês, que elevou o preço das nossas commodities. E nada a ver com competência administrativa.  
O presidente não dispunha das virtudes necessárias a um bom gestor. Sempre foi, isto sim, um político conversador, populista e oportunista. Deveria agradecer aos que, antes dele, assumiram o sacrifício político de colocar o país nos trilhos da responsabilidade fiscal. Mas não.

Ah, se Lula tivesse sido um bom gestor! Com os recursos de que dispôs, com o apoio popular que soube conquistar, com o carisma que Deus lhe deu, teria preparado as bases necessárias a um desenvolvimento sustentável. Nenhum outro presidente, em mais de um século de república, navegou em águas tão favoráveis. 

Contudo, do alto de sua vaidade, embora fosse apenas um mero e pouco esclarecido barqueiro, ele acreditou ser o senhor dos mares e das marolas (expressão que uso quando as consequências passaram a bater à porta).

Em 2007, a euforia era tal que Lula, consumidor de manchetes, importou a Copa de 2014 e começou a negociar os Jogos Olímpicos de 2016Lá se foram R$ 66 bilhões em autopromoção e elefantes brancos. [ele e sua trupe precisavam contratar obras = uma das fontes preferidas dos governos corruptos, tipo o dele, secundado pela sua discípula.] Sobrou dinheiro para o supérfluo, mas faltou para o básico.

"Vaidade! Definitivamente meu pecado favorito", confessa o personagem representado por Al Pacino em O Advogado do Diabo. E a vaidade de Lula aquecera as brasas que iriam arder nos governos de Dilma.

Hoje Lula é, novamente, o cara. O cara por quem presunçosos ministros do STF sacrificaram suas biografias. O cara por quem o jornalismo brasileiro renunciou às próprias responsabilidades. O cara por quem tantos congressistas traíram seus eleitores. O cara sob cuja sombra 300 pessoas da equipe de transição, apostando contra a esperança de tantos patriotas, disputam com avidez recursos para suas sesmarias.[o cara que se empossado colocará colocou o Brasil no último lugar da fila de espera para ingressar no primeiro mundo]

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


PF faz apelo a senadores para ser beneficiada com PEC que dá aumento a juízes - O Globo

Bela Megale 
 
Delegados da Polícia Federal passaram a procurar senadores para pedir a aprovação da PEC 63, que será votada nesta quarta-feira no plenário da Casa. A Proposta de Emenda à Constituição restabelece a promoção automática a cada cinco anos, com aumento salarial de 5%, para juízes e procuradores. Outras carreiras, no entanto, apresentaram emendas para terem direito ao benefício. 
 
 Agentes da Polícia Federal

Agentes da Polícia Federal Agência Brasil

A Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) enviou uma mensagem nesta manhã aos senadores na qual diz que “manifesta-se favoravelmente à emenda” que inclui a categoria entre os beneficiários. “Tal inovação deve-se à extrema necessidade de, em um momento de renovação na transparência do País, manter imparcial a força investigativa”, diz o texto.

A emenda que propõe a inclusão dos delegados da PF na PEC é de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE), [COMENTÁRIO: lembramos que o senador petista citado, codinome 'drácula', ganhou tal alcunha, por seu envolvimento com corrupção quando era ministro da Saúde,quando o hoje molusco eleito, era presidente da República. Foi a PF na Operação Sanguessuga que descobri o envolvimento.]  que integra a equipe de transição de Lula no grupo temático da saúde. A decisão do presidente do Senado, Rodrigo de Pacheco (PSD-MG), de pautar o projeto, no entanto, foi mal recebida por boa parte do governo eleito. [essa PEC tem tudo para ser rejeitada, já no Senado,  visto precisar de aprovação de 2/3 dos senadores,   em duas sessões; sendo aprovada no Senado,  não passa nas duas votações na Câmara dos Deputados. 
NADA que seja proposto pelo molusco eleito, ou sua equipe, será aprovado este ano, incluindo, especialmente, a PEC da Transição, mais conhecida pelos danos que causará se aprovada por PEC do PRECIPÍCIO.]

Como informou a coluna, além de críticas em relação ao impacto fiscal da PEC, que pode chegar a bilhões, a medida cria para o governo Lula problemas junto a outras carreiras do funcionalismo público, já que a tendência é que apenas o texto inicial seja aprovado. Com isso, só juízes federais e procuradores teriam direito ao benefício.

Clique aqui, e SAIBA MAIS;

Bela Megale, colunista - O Globo