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sábado, 30 de março de 2019

‘Foi necessário para restabelecer a ordem nacional’, diz deputado estadual sobre ditadura


[Comentário: todo o nosso respeito à decisão da Justiça, apesar de se tratar de uma determinação  inócua - efeito prático = nenhum, visto proibir a  realização de atos já realizado. A determinação do presidente Bolsonaro foi no sentido de que os quartéis fizessem as comemorações devidas ao 31 de março, não foi determinado que fossem realizadas naquele dia - por sinal, um domingo.

Uma pergunta: e a comemoração realizada pelo Congresso Nacional em 2017, homenageando os 100 anos da Revolução russa. ]

 

Sobrinho-neto do primeiro presidente do regime militar, Capitão Castelo Branco (PSL-SP) era uma das autoridades que foram nesta quinta-feira, 28, à cerimônia sobre o 31 de Março no Comando Militar do Sudeste

 

[comentário: a maior parte das solenidades comemorando o 31 de março de 1964 - 55º aniversário do Movimento Revolucionário de 31 de março de 64, ou o CONTRAGOLPE, ou a REDENTORA - foram antecipadas, devido 31 de março este ano cair em um domingo, inclusive a principal delas que foi comandada pelo Comandante do Exército Brasileiro, general Edson Pujol;

ocorreram várias outras em diversos comandos militares.] 

GENERAL EDSON LEAL PUJOL DISSE QUE AS FORÇAS ARMADAS NÃO SE ARREPENDEM DA CONTRA REVOLUÇÃO 31 DE MARÇO DE 1964

Trechos da entrevista do general EDSON LEAL PUJOL:

(...)

Nessa lembrança há eventos dos quais as Forças Armadas se arrependem?

Se arrependem? Não.

Do 31 de março, não. 

Mas e de todo o regime que veio depois...

Não. Estamos falando do 31 de março? 

Sim.

Vocês perguntam se os partidos que defendem [os guerrilheiros Carlos] Lamarca, [Carlos] Marighella, guerrilha urbana, guerrilha rural, fizeram atentados a banco, a bomba, mataram pessoas, sequestraram, fizeram atentados a pessoas inocentes, vocês fazem essas perguntas?...
Eventualmente sim.


(...)

Quer ver outra pergunta?

Vocês estão fazendo um escarcéu danado. Todos os anos teve isso. Em 2017, no Congresso, celebraram 100 anos da Revolução Russa. Alguém fez alguma coisa?

O senhor acha que é correta a celebração do 31 de março? 

Lembrar o 31 de março? Que o povo brasileiro, a imprensa, os políticos não queriam que fosse implantada uma ditadura comunista aqui no Brasil... Isso nós temos que agradecer àquelas pessoas que impediram isso. Inclusive, instigados por países de movimentos de fora do país.

(...)
 
Deputado estadual eleito pelo PSL para a Assembleia Legislativa de São Paulo, o Capitão Castelo Branco era uma das autoridades que foram nesta quinta-feira, 28, à cerimônia sobre o 31 de Março no Comando Militar do Sudeste. Sobrinho-neto do primeiro presidente do regime militar, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, o deputado defendeu a iniciativa de lembrar a data nos quartéis.
 Leia a entrevista
.
Como o senhor vê a polêmica em torno do 31 de Março?
Eu entendo que o Brasil passava por uma época muito complexa da história. Vivíamos a Guerra Fria e o movimento comunista internacional ocupava espaços geográficos, com guerrilhas tomando o poder em vários países. Houve um clamor para que o Brasil não se tornasse um país comunista, pois aqui se organizava a tomada do poder. A Nação se salvou a si mesma, como meu tio-avô gostava de dizer.

Mas qual a sua interpretação dessa data?
Ela pode ter várias leituras. Aqui estamos dando uma leitura positiva, no sentido de agradecer àqueles que salvaram o Brasil. O 31 de Março foi necessário para restabelecer a ordem nacional. Lembrar um evento histórico deve servir para pautar um caminho de paz, sem revanchismo, sem antagonismo. O sentido que deve prevalecer é o da pacificação do País. Houve sacrifício de ambos os lados. Houve atentados, mortes e torturas de ambos os lados.

E como o senhor analisa o papel de seu tio-avô nessa história?
Ele ficou três anos na Presidência e queria eleições e fazer a transição pacífica, mas, em função de fatores externos e de radicalismos do outro lado, não foi possível fazer a abertura com segurança, daí a necessidade de o regime continuar contra sua vontade. Ele conversou com meu pai pouco antes de morrer. Disse que sentia correr risco de vida.

O sr. acha que a morte de seu tio-avô não foi acidente (aéreo)?
Não foi acidente. Havia interesses contrários à abertura.