A incompetência de um
Governo que nos desrespeita - Levy, o
enganador, é capaz de qualquer maldade para servir Dilma e a petralhada
Contando, ninguém
acredita. Mas é fato.
O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que desde o fim do ano passado o que mais faz é
viajar para lá e para cá, com aquele seu ar manso e pacato, está sendo capaz de uma maldade quase que do tamanho do
buraco onde o Brasil se encontra.
Ele sugeriu à Imprensa que saia
pelas ruas a indagar o que as pessoas comuns acham da CPMF. Não sua inacreditável opinião,
a maioria não saberá do que se trata e, portanto, a CPMF é o imposto ideal, já que o infeliz
irá pagá-lo sem nem ao menos saber do que se trata! Está subentendido o que ele pensa de
nós. Não é muito diferente do que eu penso dele, só que ele tem poder e eu não.
Se eu tivesse a sua caneta em minhas mãos, um Ministro
da Fazenda teria que responder com seus bens pessoais a cada vez que desse um
passo que tornasse os brasileiros mais pobres.
Honni
soit qui mal y pense, mas vou baixar o nível para dizer que creio que pensariam dez
vezes antes de sugerir impostos, taxas e tributos a um povo tão mal fotu et mal payé. Somos
desrespeitados diariamente, essa é que é a verdade. O caso da emissão da guia para cumprir as obrigações
em relação ao FGTS dos empregados domésticos é exemplar da arrogância e incompetência com que somos tratados.
De cara, quem se dispôs a cumprir as exigências do governo viu que o
negócio não ia funcionar. Reclamações era o que mais se ouvia ou lia. Tão fortes e insistentes que chegaram aos ouvidos geralmente
moucos das autoridades. O que fez
a autoridade responsável pelo descalabro que, é bom que se diga, custou R$6,6
milhões ao nosso bolso?
Mandou
suspender o sistema até que fosse reparado ou ordenou que se ampliasse o prazo
para o recolhimento da obrigação? Não,
imagina! Isso seria dar uma de fraco. Ele o que fez foi dizer, do alto de seu
trono: "'continuem tentando;
tentem fora do horário de pico. O prazo não será dilatado, nem a multa
perdoada..." (Mas o malfeito não vingou: o
prazo foi adiado). Por falar
nesse fiasco, onde está a lei que obriga
os cidadãos a ter um computador e a estar conectados à Internet?
São tantos os outros episódios que nos humilham que fico em dúvida quais citar. A escolha é difícil. Tem o caso da juíza Célia Regina Ody Bernardes, que autorizou busca e apreensão na sede de três empresas de Luis Cláudio Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Lula, na semana passada. Ela estava à frente da 21ª Vara Cível e foi transferida para a 10ª Vara Federal em setembro, o que foi festejado por alguns procuradores e delegados que vinham pedindo um “padrão Sergio Moro” para as decisões judiciais em Brasília.
São tantos os outros episódios que nos humilham que fico em dúvida quais citar. A escolha é difícil. Tem o caso da juíza Célia Regina Ody Bernardes, que autorizou busca e apreensão na sede de três empresas de Luis Cláudio Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Lula, na semana passada. Ela estava à frente da 21ª Vara Cível e foi transferida para a 10ª Vara Federal em setembro, o que foi festejado por alguns procuradores e delegados que vinham pedindo um “padrão Sergio Moro” para as decisões judiciais em Brasília.
Numa tremenda coincidência, ontem
o juiz que foi da 10ª Vara Federal, que estava no STJ, foi
mandado de volta para seu antigo posto e a juíza Célia Regina foi transferida
de volta para a 21ª Vara Cível. Durou
pouco a alegria de quem queria um padrão mais alto na Justiça Federal da
Capital...
Temos ainda muitos episódios no horizonte, não dá para comentar todos. Cito alguns: a brava comissão de ética (ou de ‘estica’, na genial charge de Chico Caruso publicada ontem em O Globo) que vai julgar o presidente da Câmara, o homem que não mente; a regulamentação da lei sobre novas regras para direito de resposta na Imprensa, regras que seriam absurdas em qualquer país, mas que aqui, ao que parece, são pelo menos sonhadas; e afinal, o Governo vai ou não vai ter votos para aprovar o que quer e impedir o que não quer?
Daqui até 2018, são muitos dias.
Dá para pedalar à beça. Pedalemos, pois.
Fonte: Maria Helena Rubinato Rodrigues