Estou plenamente consciente que qualquer ser “pensante” vai
acabar rindo da “macabra” previsão que
abre esse artigo. Mas infelizmente nem todos os brasileiros se enquadram nessa
categoria. Mas são os que decidem as eleições. Mas se considerarmos que no país das piadas muitas delas
acabam sendo levadas a sério, se tornam
realidade, definindo o futuro político do seu povo, essa hipótese, ou essa
“probabilidade”, da esquerda retomar o poder
no Brasil com “outra cara”, não pode ser descartada.
Com palhaços de todo tipo detendo mandatos eletivos, e “contaminando” a política
como um todo, ao lado dos corruptos e ladrões de toda a espécie, na verdade não
causaria nenhuma surpresa se um “desses”
acabasse sendo eleito para ocupar
a cadeira presidencial. “Antes” já aconteceu. Parece que tramitam em paralelo a possível candidatura de
Luciano Huck, que até foi fazer “média”
lá em Davos, o “queridinho” da Globo, e a possível alternativa de uma
candidatura “puro sangue” de esquerda, cujo preferido se fixa no
ex-Presidente Lula da Silva, mais
conhecido pelo apelido de “encantador de
burros”.
Neste sentido, caso inviabilizada uma candidatura de Lula, sem
dúvida essa vertente político-ideológica
optaria pelo apoiamento de uma
candidatura com a qual tivesse
afinidade de “princípios” e interesses ,com boa chance de vencer. A ex-Presidente Dilma Rousseff, do PT ,foi bem
clara quando afirmou que “eles” fariam aliança “até com o diabo” para vencer
qualquer candidatura conservadora. E parece que o “diabo” (Huck?) está se colocando à “disposição”do PT. Por um lado, a Globo
se encontra numa situação realmente
“desesperadora”,principalmente em
vista do Presidente Bolsonaro ter
mandado fechar as torneiras, onde ela “bebia” dinheiro à vontade. Para
ela, portanto, 2022 será “tudo ou nada”. E uma eventual
“frente” política da esquerda, com a Globo, os institutos de pesquisa, e os
bancos (que nunca ganharam tanto dinheiro como na “era” do PT), praticamente se
tornará imbatível nas próximas eleições presidenciais.
Ora, a Argentina – cujas escolhas políticas têm se repetido no Brasil de bom
tempo para cá - já sinalizou sobre uma provável vitória da esquerda nas próximas
eleições presidenciais. Apesar dos seus esforços, parece que o desgaste político do Presidente Bolsonaro tem superado a probabilidade da sua reeleição. O “boicote” feito pelo
Senado , pela Câmara Federal, e pelo Supremo Tribunal Federal, ao seu governo,
pode ser visto a “olho nu”. E Bolsonaro não tem reagido com a força que seria necessária, embora
prevista textualmente na Constituição (Art.142). Tudo leva a crer, portanto, que uma radical mudança de
estratégia poderia reverter essa “tendência” política, pró-PT, “et caterva”.
Na minha modesta visão, Bolsonaro não conseguiria repetir
em 2022 a votação que teve em 2018,quando
ele era a “novidade”. Seu desgaste foi muito grande. Mas o Ministro da
Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, poderia alimentar essa expectativa.
Certamente ele conseguiria mais votos
que Bolsonaro. Provavelmente venceria, contra a pouca chance do atual Presidente. Mas deve ficar bem claro que estou “trabalhando”
exclusivamente dentro do cenário político existente. Se fosse “por mim” eu não
optaria nem Bolsonaro, nem Moro. Mas
“muito menos” por Lula ,Huck, e toda essa “camarilha”. Bolsonaro por lhe faltar
coragem para enfrentar o “inimigo ” à altura do necessário. E Moro pela sua
formação extremamente “legalista” de juiz de Direito,onde normalmente a constituição e as leis estão acima mesmo de “deus”.
Parece que Moro também não consegue enxergar claro que tudo aquilo que ele combate tem a proteção de uma
“legalidade” escrita pelos pilantras que
quase destruíram o Brasil desde 1985. E que toda essa “legalidade” não merece
outro destino: ser queimada numa grande fogueira.
[o articulista foi extremamente feliz na classificação que fez, no terceiro parágrafo, do animador de auditório - só que o diabo sempre perde = ele, os comunistas e a esquerda;
A 'constituição cidadã' se tornou amparo para tudo de errado que se faz no Brasil - sempre é invocada para justificar as mais esdrúxulas decisões. Felizmente, há o sempre atual PREÂMBULO do Ato Institucional nº 1]
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo