No dia 27 de novembro, zapeando na TV a cabo, passei pela Globo News
exatamente quando a apresentadora do Estúdio I, Maria Beltrão,
perguntou aos universitários que completam a mesa do programa: “Qual o
estreito limite entre o conservadorismo e a extrema-direita?”. De saída,
Maria já entendia tratar-se de um limite “estreito”. E não o conseguia
definir. Foi o mais parecido que ela encontrou para evitar o vocábulo
“inexistente”, que era seu entendimento, este sim estreito.
Maria está satisfeita com o Brasil que vê. Está convencida de que
pessoas conservadoras, com princípios e valores, cumpridoras de suas
obrigações, respeitadoras dos demais e da lei, são a parte pior da
tragédia nacional. Ela acha que nosso país precisa derrubar mais e mais
valores morais, tornar-se mais e mais permissivo, debilitar mais e mais
os laços familiares, extinguir mais e mais interditos e proibições.
Maria está convencida da relatividade do bem e do verdadeiro. Maria não
conhece o “estreito limite” entre liberdade e libertinagem. Maria queria
o Queermuseu cheio de crianças. Maria sorria deslumbrada para aquele
casal que dava nome neutro ao bebê que iria nascer para não intervir na
escolha de sua identidade sexual. Maria acha aquilo lindo. Maria
incorporou a intelligentsia de algum Centro Acadêmico e ficou assim,
“progressista” para o resto da vida.
No dia 28, o time de “progressistas” do programa Timeline da Rádio
Gaúcha ensaiou o linchamento público de um vereador de Bento Gonçalves
que foi salvo pela firmeza de sua posição em defesa do projeto que cria
lugar especial na biblioteca pública municipal para obras impróprias a
menores. A impropriedade ou não do catálogo do Queermuseu foi mote da
entrevista. A fumaça de uma censura (ainda que meramente etária e legal,
em conformidade com o ECA) pairava sobre os microfones. Os
“progressistas” pareciam querer um catálogo daqueles na mão de cada
criança do Brasil. Davi Coimbra chegou ao cúmulo de indagar se as
conhecidas referências bíblicas a relações incestuosas dariam causa a
interdição do Livro Sagrado de judeus e cristãos.
Na percepção dos “progressistas”, à medida em que avança sua luta
“politicamente correta”, libertadora dos instintos, e à medida em que
tombam os limites, em que são obtidas vitórias no combate à autoridade, à
repressão policial, à posse de armas, à religiosidade, à moral cristã
(mas nem uma tênue palavra sobre a sharia), o país vai tomando o jeito
que eles gostariam que tivesse. Só pode ser isso. Talvez digam que a
insegurança, a violência, a criminalidade, a degradação cultural,
professor apanhando de aluno, sejam consequência do “fenômeno das
drogas”. E novamente se enganam porque transformam em causa aquilo que é
consequência.
As drogas, senhores e senhoras “progressistas”, são efeito da
sistemática desconstrução dos valores morais; da libertinagem e da
procriação irresponsável, com a decorrente ruptura dos laços familiares e
sumiço da missão educadora dos pais. As drogas são consequência de se
estar mais preocupado com quem põe um livro aqui ou ali do que com a
necessidade de proteger a inocência infantil. As drogas são decorrência
da repulsa a toda autoridade, do império dos sentidos, da perda da noção
de limites e da omissão de quem os deve estabelecer. Tanto assim é que
os dependentes químicos, quando se percebem no ápice de seu holocausto
pessoal, procuram uma dessas benditas fazenda de recuperação onde vão
encontrar o que perderam: valores, autoridade, disciplina, trabalho,
ordem e espiritualidade com o que redescobrem o bem e fortalecem sua
vontade para enfrentar as tentações do vício. E só assim dele se
libertam.
Mas de que adianta falar dessas coisas a “progressistas” comprometidos com tudo que leve à gandaia geral?
http://puggina.org
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
“Progressistas” se revigoram na tragédia moral do país
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quarta-feira, 19 de outubro de 2016
O Brasil tolera o golpe petista
Uma repórter foi hostilizada na coletiva de Haddad. O prefeito pediu desculpas, mas se trata de um fato grave
A entrevista coletiva do prefeito de São Paulo para
falar de sua derrota no primeiro turno das eleições municipais honrou as
tradições do Partido dos Trabalhadores: uma repórter da Globo News foi
hostilizada, acuada e obrigada a se retirar do recinto. Com esse ato
revolucionário, os militantes progressistas do PT atingiram dois
objetivos ao mesmo tempo: reforçaram sua poética contra a mídia burguesa
e deixaram claro, pela enésima vez, que notícia boa é notícia a favor –
algo um tanto difícil quando se perde uma eleição.
No dia seguinte, Fernando Haddad (o tal candidato derrotado) pediu desculpas à repórter. E ficou tudo bem. O Brasil é uma mãe. Uma mãe especialmente boa para os filhos da... outra. Aceita que eles vandalizem a casa, basta dizerem depois que foi sem querer. Quando Dilma (a outra) ganhou a reeleição em 2014, esses rebentos aloprados fizeram um escarcéu no discurso da vitória. Entre outros cânticos de guerra, entoaram a palavra de ordem “abaixo a Rede Globo” – que provocou a seguinte reação da presidente da República: parou seu discurso e fez coro silencioso ao ataque. Isso depois de condenar a depredação da Editora Abril, atentado perpetrado por seus simpatizantes. Enquanto o Brasil tolerar essa malandragem, os progressistas de circo vão continuar espancando a liberdade de expressão e dizendo que ela é linda.
O mais perfeito retrato da tal democratização dos meios de comunicação, bandeira cifrada do PT e seus genéricos, é o caso Mídia Ninja. A aparição desse movimento – e sua difusão durante os protestos de junho de 2013 – parecia uma boa novidade. Um jornalismo de guerrilha, absolutamente independente, engajado na missão obstinada de cobrir tudo o que a grande imprensa não mostrasse. É assim mesmo que se faz democracia – com a pluralidade das vozes impedindo os monopólios da verdade.
A boa novidade começou a não parecer tão boa quando alguns grandes veículos começaram a ser acusados – especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro – de estar distorcendo a cobertura dos protestos em favor da polícia. Qualquer cobertura jornalística terá suas falhas eventuais, mas havia um problema mais sério com essa versão espalhada pela Mídia Ninja: ela não era verdadeira. Não houve e não há nenhum registro de cobertura tendenciosa pró-polícia pelos principais veículos de comunicação do país em junho de 2013.
Ao contrário, o noticiário até tendeu a superestimar os propósitos dos manifestantes – atribuindo uma grandiosidade aos atos que eles, percebeu-se depois, nem sempre tinham.
E passou a surgir outro ingrediente incômodo no front dos protestos: a mídia que não era ninja começou a ser recebida com hostilidade nas ruas, frequentemente cercada e violentamente agredida. Essa prática boçal se tornou corriqueira e teve, entre seus legados, a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Band – atingido por um rojão na cabeça.
Os responsáveis pela morte de Santiago irão finalmente a júri popular. Mas os políticos que os incentivaram e incentivam seus coleguinhas bestiais estão concorrendo alegremente nas eleições municipais, com discurso de direitos humanos. E a Mídia Ninja foi contratada pelo finado (e obsceno) governo Dilma Rousseff. O episódio da expulsão da repórter Andrea Sadi da coletiva de Haddad mostra que o Brasil ainda convive bem com a falta de democracia – desde que o ato autoritário parta do pessoal fantasiado de esquerda.
É a enésima agressão à liberdade de expressão por parte de um grupo político que já tentou de tudo para transformar a mídia em panfleto particular – inclusive torrando milhões de reais do contribuinte para sustentar blogs de aluguel. Quando o governo Temer tenta mostrar as feridas institucionais deixadas por 13 anos dessas manobras obscuras, surgem vozes na própria grande imprensa denunciando a contrapropaganda... Só rindo.
O que aconteceu na coletiva de Haddad é muito grave e tem a ver com a narrativa do golpe. É a defesa de um sistema de crenças em bandeiras aparentemente belas, que servem a uma prática autoritária de subsistência política, cultural e moral (sic). São os gigolôs da bondade. A impressionante tolerância nacional para com essas figuras explica que Lula, depois de tudo o que fez, ainda possa andar por aí com cara de coitado.
Fonte: Época - Guilherme Fiuza
No dia seguinte, Fernando Haddad (o tal candidato derrotado) pediu desculpas à repórter. E ficou tudo bem. O Brasil é uma mãe. Uma mãe especialmente boa para os filhos da... outra. Aceita que eles vandalizem a casa, basta dizerem depois que foi sem querer. Quando Dilma (a outra) ganhou a reeleição em 2014, esses rebentos aloprados fizeram um escarcéu no discurso da vitória. Entre outros cânticos de guerra, entoaram a palavra de ordem “abaixo a Rede Globo” – que provocou a seguinte reação da presidente da República: parou seu discurso e fez coro silencioso ao ataque. Isso depois de condenar a depredação da Editora Abril, atentado perpetrado por seus simpatizantes. Enquanto o Brasil tolerar essa malandragem, os progressistas de circo vão continuar espancando a liberdade de expressão e dizendo que ela é linda.
O mais perfeito retrato da tal democratização dos meios de comunicação, bandeira cifrada do PT e seus genéricos, é o caso Mídia Ninja. A aparição desse movimento – e sua difusão durante os protestos de junho de 2013 – parecia uma boa novidade. Um jornalismo de guerrilha, absolutamente independente, engajado na missão obstinada de cobrir tudo o que a grande imprensa não mostrasse. É assim mesmo que se faz democracia – com a pluralidade das vozes impedindo os monopólios da verdade.
A boa novidade começou a não parecer tão boa quando alguns grandes veículos começaram a ser acusados – especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro – de estar distorcendo a cobertura dos protestos em favor da polícia. Qualquer cobertura jornalística terá suas falhas eventuais, mas havia um problema mais sério com essa versão espalhada pela Mídia Ninja: ela não era verdadeira. Não houve e não há nenhum registro de cobertura tendenciosa pró-polícia pelos principais veículos de comunicação do país em junho de 2013.
Ao contrário, o noticiário até tendeu a superestimar os propósitos dos manifestantes – atribuindo uma grandiosidade aos atos que eles, percebeu-se depois, nem sempre tinham.
E passou a surgir outro ingrediente incômodo no front dos protestos: a mídia que não era ninja começou a ser recebida com hostilidade nas ruas, frequentemente cercada e violentamente agredida. Essa prática boçal se tornou corriqueira e teve, entre seus legados, a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Band – atingido por um rojão na cabeça.
Os responsáveis pela morte de Santiago irão finalmente a júri popular. Mas os políticos que os incentivaram e incentivam seus coleguinhas bestiais estão concorrendo alegremente nas eleições municipais, com discurso de direitos humanos. E a Mídia Ninja foi contratada pelo finado (e obsceno) governo Dilma Rousseff. O episódio da expulsão da repórter Andrea Sadi da coletiva de Haddad mostra que o Brasil ainda convive bem com a falta de democracia – desde que o ato autoritário parta do pessoal fantasiado de esquerda.
É a enésima agressão à liberdade de expressão por parte de um grupo político que já tentou de tudo para transformar a mídia em panfleto particular – inclusive torrando milhões de reais do contribuinte para sustentar blogs de aluguel. Quando o governo Temer tenta mostrar as feridas institucionais deixadas por 13 anos dessas manobras obscuras, surgem vozes na própria grande imprensa denunciando a contrapropaganda... Só rindo.
O que aconteceu na coletiva de Haddad é muito grave e tem a ver com a narrativa do golpe. É a defesa de um sistema de crenças em bandeiras aparentemente belas, que servem a uma prática autoritária de subsistência política, cultural e moral (sic). São os gigolôs da bondade. A impressionante tolerância nacional para com essas figuras explica que Lula, depois de tudo o que fez, ainda possa andar por aí com cara de coitado.
Fonte: Época - Guilherme Fiuza
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