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domingo, 24 de maio de 2015

Enquanto for dada voz a pessoas como a educadora de vítimas da Candelária a bandidagem 'di menor' cometerá, impunemente, crimes e mais crimes

Família, escola e Estado falharam com suspeito de crime na Lagoa”, diz educadora de vítimas da Candelária

Fundadora do projeto onde estudavam crianças mortas na chacina da Candelária, a educadora Yvonne Bezerra de Mello diz que a história do adolescente suspeito de matar a facadas um médico na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio, mostra como “a família, a escola e o Estado falharam”.

Jaime Gold, de 57 anos, foi morto quando andava de bicicleta na Lagoa Rodrigo de Freitas, em um caso que chocou o país.  O principal suspeito do crime, de 16 anos, tem 15 anotações em seu histórico criminal e já havia sido internado em instituições para adolescentes pelo menos nove vezes. [indiscutivelmente um irrecuperável.]

Segundo a imprensa local, ele abandonou a escola em 2013, só viu o pai duas vezes na vida e, aos dez anos, foi encontrado perambulando pelas ruas do bairro do Leblon à noite com fome e sem dinheiro para voltar para casa - sua mãe foi notificada por abandono de incapaz. Após a última internação, que durou menos de um mês, no início deste ano - por furto de bicicletas na Zona Sul do Rio - foi encaminhado para uma instituição onde ficaria em semi-liberdade, mas acabou fugindo.

Yvonne, fundadora do Projeto Uerê, diz que a história do menino é um "retrato da falência do Brasil."

"Tudo falhou na vida dele, e é preciso perceber que parte da culpa também é nossa, é da sociedade", afirma. "A rua embrutece, torna a criança selvagem, a coloca em contato com a droga e gradualmente banaliza a violência e a morte”, completa.

Veja os principais trechos da entrevista:
BBC BrasilO Rio tem visto uma onda de esfaqueamentos e assaltos, muitos deles perpetrados por jovens e adolescentes. Quem são esses garotos? É possível traçar um perfil? Na sua experiência, o que leva um jovem a cometer crimes como estes?
Yvonne Bezerra de Mello - Estamos falando aqui de filhos de famílias onde invariavelmente falta o pai ou a mãe, e na minha escola, por exemplo, em 70% dos casos a ausência é paterna. São crianças criadas por tias, avós, parentes, pelos irmãos, e por mães negligentes, que muitas vezes consomem drogas, e que precisam sair para trabalhar, em geral como faxineiras em bairros da Zona Sul do Rio, o que as deixa praticamente o dia todo fora de casa.


Ler na íntegra......... BBC BRASIL




quinta-feira, 21 de maio de 2015

Socorro a médico esfaqueado demorou em torno de 30 a 40 minutos



Socorro a cardiologista esfaqueado demorou, afirma testemunha
A demora no atendimento ao médico Jaime Gold, de 56 anos, após ter sido esfaqueado por dois assaltantes na noite da última terça-feira, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, pode ter sido determinante para sua morte. Um frentista de 28 anos que trabalha em um posto de combustíveis de nas proximidades da Curva do Calombo, a poucos metros de onde o médico sofreu a agressão, afirma que o socorro em ambulância demorou "de 30 a 40 minutos" e que, enquanto isso, a vítima agonizava e perdia muito sangue.

Ficou nessa demora, e ele ficou muito tempo lá, perdendo muito sangue, gritando de dor. Eu pensava que com certeza ia vir a ambulância primeiro, mas chegaram dois bombeiros em motos. Eu achei o cúmulo", disse a testemunha, que pediu para não ser identificada.

Segundo ela, os próprios funcionários do posto de gasolina ligaram para os bombeiros e, com a ajuda de uma enfermeira que abastecia o carro, arrumaram um pano limpo para estancar o sangramento de Gold.  O frentista é considerado peça-chave nas investigações da Polícia Civil, centrada na Delegacia de Homicídios. Ele viu "nitidamente" o momento em que Gold foi esfaqueado, e percebeu que ele já vinha sendo perseguido por "dois rapazes franzinos" por alguns metros.

O rapaz trabalha há um ano no mesmo posto de gasolina. Neste período, conta já ter visto diversos assaltos, muitos deles a mão armada.  "Eles agiram com muita frieza, nem abordaram ele. Já chegaram furando ele. Eles não o escoraram, não pediram a bicicleta. Aí automaticamente ele caiu", lembrou. Como a vítima estava gritando muito, pensei que ele estava avisando que foi roubado, mas não, ele estava era ferido, muito ferido. Ele estava segurando as vísceras. Eu nunca vi um assalto com tanta frieza. Eles atacaram".

De acordo com o frentista, os assaltantes costumam agir durante a troca de guarda dos policiais da área, quando um carro da Polícia Militar sai para dar lugar a outro, com agentes que trabalharão no turno seguinte. "Para mim, esse é o local mais deserto que existe na Lagoa. Muitas vezes, não tem policiamento nenhum".  Segundo ele, os assaltos que costuma testemunhar são praticados de bicicleta ou de moto, para facilitar a fuga dos criminosos. Ele relatou também nunca ter visto os dois jovens que atacaram o médico na terça-feira e afirmou que usavam "uma bicicleta moderna", jamais vista em nenhum outro roubo na região.

A Curva do Calombo é um dos melhores pontos de observação da árvore de natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, instalada anualmente na época das festas e considerada um dos principais pontos turísticos do Rio. O frentista afirmou que essa costuma também ser uma época de assaltos, quando os bandidos aproveitam para roubar celulares e câmeras de turistas. No ano passado, ele lembrou, um homem armado com uma pistola levou vários celulares "do pessoal tirando foto da árvore".

Fonte: Estado de Minas