No dia primeiro de abril de 1964, as cidades brasileiras amanheceram
com suas praças e ruas mais importantes ocupadas por soldados e tanques.
Não era piada. Apoiado por importantes líderes políticos e pelos
Estados Unidos, o golpe de Estado durou 21 anos. Somente com a eleição
de Tancredo Neves, em 1985, no colégio eleitoral, voltamos à democracia.
[democracia apelidada de Nova República e que só piorou o Brasil, até chegarmos ao CAOS de agora.] Sempre é bom lembrar o que aconteceu naquele ano, assim como os
militares lembram a tentativa de assalto ao poder dos comunistas em
1935. Nos dois episódios, Luís Carlos Prestes, o lendário líder do
movimento tenentista que aderiu ao Cominter, teve grande protagonismo.
Foram momentos de irracional radicalização política esquerda versus
direita.
[nesses tempos de crise, nada melhor do que ler o PREÂMBULO do Ato Institucional nº 01, de 9 de abril de 1964, que mostra o que pode ser feito para consertar o Brasil:
Por isso mesmo, é importante refletir à luz da história. Nunca os militares estiveram tão presentes na vida nacional. Seu protagonismo contrasta com o desprestígio, a incompetência e a má fama dos políticos. As Forças Armadas estão em todo lugar, prestando serviços à população na Amazônia, no Nordeste e, agora, no Sudeste, por causa da violência. Segundo as pesquisas, estão entre as instituições mais confiáveis e de maior prestígio do país, em meio à crise ética que afasta o Executivo e o Legislativo da maioria da sociedade. O Supremo Tribunal Federal (STF) está sendo arrastado para o redemoinho da radicalização política, devido ao pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Condenado a 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, fosse um cidadão qualquer, já estaria a cumprir pena, mas não pode ser preso porque obteve um salvo-conduto do Supremo. A Corte interrompeu o julgamento do seu caso ao meio porque dois ministros estavam com passagem marcada e não queriam perder o avião. [sempre destacando que o Supremo se curvou a Lula, tanto que este chamou a nossa Suprema Corte de 'supremo acovardado' e nenhum ministro teve a coragem de contestar a afirmação do malfeitor Lula.
Ao contrário, concederam ao condenado um salvo conduto para não ser preso.] Será concluído na próxima quarta-feira.
Trancos e barrancos
O cenário não é mais grave porque o país saiu da recessão e as instituições, aos trancos e barrancos, ainda funcionam. [mesmo assim, algumas instituições da República, o Ministério Público Federal à frente, tudo fazem para impedir o presidente Temer - autoridade que está tirando o Brasil da recessão e fazendo com que as instituições, aos trancos e barrancos, ainda funcionem - de governar e tentam por todas as formas derrubá-lo, ou, no mínimo, sabotar o seu Governo.
É só observar que uma simples notícia que a economia está melhorando, o desemprego caiu um pouco, e logo começam a surgir ameaças de denúncia contra Temer.] O governo federal mantém certa capacidade de governança, tem base parlamentar majoritária no Congresso, mas não tem a menor chance de reverter os desgastes causados pelas denúncias contra seus integrantes, a mais recente no círculo de amigos mais próximos do presidente Michel Temer. Caso a investigação resulte em nova denúncia contra o presidente da República, devido à proximidade das eleições, estará criado um quadro de grande instabilidade política.
Ainda mais diante da radicalização do processo eleitoral, que ameaça descambar para a violência política, tal o fanatismo dos partidários do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), homem assumidamente de extrema-direita, [a única opção para o Brasil, já que a maldita esquerda só f ... nosso País e o centro é uma zona opnde ninguém se entende; com Bolsonaro o Brasil terá um Governo firme, coeso, decidido e que fará valer o ORDEM E PROGRESSO da nossa Bandeira.] e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que insiste em manter sua candidatura, mesmo sabendo que a Lei da Ficha Limpa o impede de concorrer à Presidência. [o malfeitor Lula não conta mais. além de inelegível sua capacidade de mobilização popular é ZERO;
exemplo mais recente é a estúpida caravana que tentou percorrer o Sul do Brasil e foi retumbante fracasso; em gesto desesperado, tentaram posar de vítimas criando uma falso atentado, mas foram tão incompetentes, tão estúpidos, tão imbecis, que o atiraram no próprio pé - saber mais sobre o falso e mentiroso atentado, clique aqui.]
Só não vê quem não quer
Estão sendo criadas as condições para uma intervenção militar, que seria aplaudida por parcela expressiva da maioria da população. Alguns dirão: o golpe de 1964 foi resultado da guerra fria e da intervenção do imperialismo norte-americano. Não, apesar disso, o golpe era evitável. O país tinha eleições marcadas para 1965 e Juscelino Kubitschek era franco favorito na disputa, mas a esquerda considerava sua volta ao poder um retrocesso. O problema não eram os governadores da Guanabara, Carlos Lacerda, ou de Minas, Magalhães Pinto, que articularam o golpe. Prestes articulava a candidatura de Jango à reeleição, era uma saída golpista para a crise política. O marechal Castelo Branco deu o golpe primeiro.
“A verdade é filha do poder. Nós, militares, nunca fomos intrusos na história”, disse certa vez o ex-ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves, aos 94 anos. O general liderou a retirada em ordem do poder e a volta dos militares aos quartéis, onde permanecem. Até agora, em meio à crise ética, os militares estão demonstrando mais compromisso com a Constituição de 1988 do que a maioria dos nossos políticos. Oxalá o Supremo não decepcione a sociedade.
Luiz Carlos Azedo - Nas Entrelinhas - CB
[nesses tempos de crise, nada melhor do que ler o PREÂMBULO do Ato Institucional nº 01, de 9 de abril de 1964, que mostra o que pode ser feito para consertar o Brasil:
À NAÇÃO
É
indispensável fixar o conceito do movimento civil e militar que acaba de abrir ao Brasil
uma nova perspectiva sobre o seu futuro. O que houve e continuará a haver neste momento,
não só no espírito e no comportamento das classes armadas, como na opinião pública
nacional, é uma autêntica revolução.
A
revolução se distingue de outros movimentos armados pelo fato de que nela se traduz,
não o interesse e a vontade de um grupo, mas o interesse e a vontade da Nação.
A
revolução vitoriosa se investe no exercício do Poder Constituinte. Este se manifesta
pela eleição popular ou pela revolução. Esta é a forma mais expressiva e mais radical
do Poder Constituinte. Assim, a revolução vitoriosa, como Poder Constituinte, se
legitima por si mesma. Ela destitui o governo anterior e tem a capacidade de constituir o
novo governo. Nela se contém a força normativa, inerente ao Poder Constituinte. Ela
edita normas jurídicas sem que nisto seja limitada pela normatividade anterior à sua
vitória. Os Chefes da revolução vitoriosa, graças à ação das Forças Armadas e ao
apoio inequívoco da Nação, representam o Povo e em seu nome exercem o Poder
Constituinte, de que o Povo é o único titular.
O Ato Institucional que é hoje editado
pelos Comandantes-em-Chefe do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, em nome da
revolução que se tornou vitoriosa com o apoio da Nação na sua quase totalidade, se
destina a assegurar ao novo governo a ser instituído, os meios indispensáveis à obra de
reconstrução econômica, financeira, política e moral do Brasil, de maneira a poder
enfrentar, de modo direto e imediato, os graves e urgentes problemas de que depende a
restauração da ordem interna e do prestígio internacional da nossa Pátria. A
revolução vitoriosa necessita de se institucionalizar e se apressa pela sua
institucionalização a limitar os plenos poderes de que efetivamente dispõe.
O
presente Ato institucional só poderia ser editado pela revolução vitoriosa,
representada pelos Comandos em Chefe das três Armas que respondem, no momento, pela
realização dos objetivos revolucionários, cuja frustração estão decididas a impedir.
Os processos constitucionais não funcionaram para destituir o governo, que
deliberadamente se dispunha a bolchevizar o País. Destituído pela revolução, só a
esta cabe ditar as normas e os processos de constituição do novo governo e atribuir-lhe
os poderes ou os instrumentos jurídicos que lhe assegurem o exercício do Poder no
exclusivo interesse do Pais. Para demonstrar que não pretendemos radicalizar o processo
revolucionário, decidimos manter a Constituição de 1946, limitando-nos a modificá-la,
apenas, na parte relativa aos poderes do Presidente da República, a fim de que este possa
cumprir a missão de restaurar no Brasil a ordem econômica e financeira e tomar as
urgentes medidas destinadas a drenar o bolsão comunista, cuja purulência já se havia
infiltrado não só na cúpula do governo como nas suas dependências administrativas.
Para reduzir ainda mais os plenos poderes de que se acha investida a revolução
vitoriosa, resolvemos, igualmente, manter o Congresso Nacional, com as reservas relativas
aos seus poderes, constantes do presente Ato Institucional.
Fica,
assim, bem claro que a revolução não procura legitimar-se através do Congresso. Este
é que recebe deste Ato Institucional, resultante do exercício do Poder Constituinte,
inerente a todas as revoluções, a sua legitimação.
Em
nome da revolução vitoriosa, e no intuito de consolidar a sua vitória, de maneira a
assegurar a realização dos seus objetivos e garantir ao País um governo capaz de
atender aos anseios do povo brasileiro, o Comando Supremo da Revolução, representado
pelos Comandantes-em-Chefe do Exército, da Marinha e da Aeronáutica resolve editar o
seguinte.
ATO INSTITUCIONAL"]
Por isso mesmo, é importante refletir à luz da história. Nunca os militares estiveram tão presentes na vida nacional. Seu protagonismo contrasta com o desprestígio, a incompetência e a má fama dos políticos. As Forças Armadas estão em todo lugar, prestando serviços à população na Amazônia, no Nordeste e, agora, no Sudeste, por causa da violência. Segundo as pesquisas, estão entre as instituições mais confiáveis e de maior prestígio do país, em meio à crise ética que afasta o Executivo e o Legislativo da maioria da sociedade. O Supremo Tribunal Federal (STF) está sendo arrastado para o redemoinho da radicalização política, devido ao pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Condenado a 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, fosse um cidadão qualquer, já estaria a cumprir pena, mas não pode ser preso porque obteve um salvo-conduto do Supremo. A Corte interrompeu o julgamento do seu caso ao meio porque dois ministros estavam com passagem marcada e não queriam perder o avião. [sempre destacando que o Supremo se curvou a Lula, tanto que este chamou a nossa Suprema Corte de 'supremo acovardado' e nenhum ministro teve a coragem de contestar a afirmação do malfeitor Lula.
Ao contrário, concederam ao condenado um salvo conduto para não ser preso.] Será concluído na próxima quarta-feira.
Trancos e barrancos
O cenário não é mais grave porque o país saiu da recessão e as instituições, aos trancos e barrancos, ainda funcionam. [mesmo assim, algumas instituições da República, o Ministério Público Federal à frente, tudo fazem para impedir o presidente Temer - autoridade que está tirando o Brasil da recessão e fazendo com que as instituições, aos trancos e barrancos, ainda funcionem - de governar e tentam por todas as formas derrubá-lo, ou, no mínimo, sabotar o seu Governo.
É só observar que uma simples notícia que a economia está melhorando, o desemprego caiu um pouco, e logo começam a surgir ameaças de denúncia contra Temer.] O governo federal mantém certa capacidade de governança, tem base parlamentar majoritária no Congresso, mas não tem a menor chance de reverter os desgastes causados pelas denúncias contra seus integrantes, a mais recente no círculo de amigos mais próximos do presidente Michel Temer. Caso a investigação resulte em nova denúncia contra o presidente da República, devido à proximidade das eleições, estará criado um quadro de grande instabilidade política.
Ainda mais diante da radicalização do processo eleitoral, que ameaça descambar para a violência política, tal o fanatismo dos partidários do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), homem assumidamente de extrema-direita, [a única opção para o Brasil, já que a maldita esquerda só f ... nosso País e o centro é uma zona opnde ninguém se entende; com Bolsonaro o Brasil terá um Governo firme, coeso, decidido e que fará valer o ORDEM E PROGRESSO da nossa Bandeira.] e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que insiste em manter sua candidatura, mesmo sabendo que a Lei da Ficha Limpa o impede de concorrer à Presidência. [o malfeitor Lula não conta mais. além de inelegível sua capacidade de mobilização popular é ZERO;
exemplo mais recente é a estúpida caravana que tentou percorrer o Sul do Brasil e foi retumbante fracasso; em gesto desesperado, tentaram posar de vítimas criando uma falso atentado, mas foram tão incompetentes, tão estúpidos, tão imbecis, que o atiraram no próprio pé - saber mais sobre o falso e mentiroso atentado, clique aqui.]
Só não vê quem não quer
Estão sendo criadas as condições para uma intervenção militar, que seria aplaudida por parcela expressiva da maioria da população. Alguns dirão: o golpe de 1964 foi resultado da guerra fria e da intervenção do imperialismo norte-americano. Não, apesar disso, o golpe era evitável. O país tinha eleições marcadas para 1965 e Juscelino Kubitschek era franco favorito na disputa, mas a esquerda considerava sua volta ao poder um retrocesso. O problema não eram os governadores da Guanabara, Carlos Lacerda, ou de Minas, Magalhães Pinto, que articularam o golpe. Prestes articulava a candidatura de Jango à reeleição, era uma saída golpista para a crise política. O marechal Castelo Branco deu o golpe primeiro.
“A verdade é filha do poder. Nós, militares, nunca fomos intrusos na história”, disse certa vez o ex-ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves, aos 94 anos. O general liderou a retirada em ordem do poder e a volta dos militares aos quartéis, onde permanecem. Até agora, em meio à crise ética, os militares estão demonstrando mais compromisso com a Constituição de 1988 do que a maioria dos nossos políticos. Oxalá o Supremo não decepcione a sociedade.
Luiz Carlos Azedo - Nas Entrelinhas - CB