Dois procedimentos básicos ajudam a demonstrar e desmascarar a mentira esquerdista. Um é na base da piada e da sacanagem. O outro é a didática. Seguindo a primeira opção, é fácil estabelecer a diferença entre cortar e contingenciar. Exemplo: Roberta Close e Thamy Gretchen cortaram. Já Pablo Vitar (mais ela e menos ele) apenas contingenciou... Partindo pela segunda opção, mais didática, o caminho mais fácil é copiar e colar um esclarecedor texto que circula nas redes sociais. A cascata de canhota cai por terra em poucos minutos de leitura. Se você ainda acha que o governo vai cortar 30% do orçamento da educação, pare e leia o que escrevi aqui, porque provavelmente você está sendo enganado.
Copiando e
colando... No Brasil, o orçamento da educação pode ser dividido basicamente em
duas partes: nos gastos obrigatórios e nos gastos discricionários. Os gastos
obrigatórios são aqueles que, goste o reitor ou não, devem ser gastos com suas
especificações, o que inclui salários e aposentadorias, e até mesmo o
“bandeijão” para o alunato se alimentar. Já os gastos discricionários são a
parcela do orçamento que a universidade pode alocar conforme sua gestão
entender.
Para se ter uma
noção, aproximadamente 88% do orçamento das universidades no Brasil são de
gastos obrigatórios, ou seja, 88% do orçamento não são passíveis de cortes e
devem ser gastos. Os outros 12% restantes do orçamento são os gastos
discricionários, que ficam a critério de cada universidade.
E onde entra essa
história de cortes? No passado, o
governo de Michel Temer aprovou um orçamento que considerava como cenário-base
um crescimento de 2,5% do PIB. Ou seja, o orçamento estava contando com receita
tributária de uma economia mais aquecida, isto é, que estivesse pagando mais
impostos e arrecadando mais. Só que... sim, você acertou: não estamos crescendo
o esperado! Na verdade, nosso
crescimento projetado para este ano acabou de ser revisado para 1,5% do PIB.
Leia-se: o governo vai arrecadar menos do que esperava. E, se no orçamento as
despesas estavam preparadas para mais receita, agora, deverão se adequar.
O que fez o
governo? Um contingenciamento. Contingenciar
despesas não significa cortar: significa que os gastos que estavam previstos
devem ser segurados e retardados, porque a receita de fato foi menor do que a
receita prevista. Cortar significa que ontem tinha e hoje não tem mais,
independente de haver receita ou não. Contingenciar significa segurar o gasto
até que a receita se realize. E onde o governo
contingenciou? Onde ele pode: nos gastos discricionários. Quando falaram em
“corte de 30% nas universidades”, na verdade, houve um erro conceitual:
trata-se de um contingenciamento de 30% sobre os 12% de gastos discricionários:
ou seja, de fato, algo entre 3,5% do orçamento da universidade. A conta é
simples: (100%-88%) x 30%.
“Ah, mas não pode
cortar da educação”
Pois é, cara
pálida, você acabou de descobrir que o Brasil está dançando na beira do abismo:
o modelo atual de previdência está tão desequilibrado que está engolindo o
orçamento federal. Só que previdência é gasto obrigatório. Então, perceba: ou a
gente alivia parte do orçamento reformando a previdência, ou esses
contingenciamentos tornar-se-ão cortes e serão cada vez mais frequentes.
Agora, me diz: se
você estava esperando ganhar R$ 10 mil de salário e se planeja para gastar R$
10 mil, mas, de repente, descobre que você vai ganhar R$ 8 mil, você corta seu
orçamento doméstico ou vai pra rua fazer greve?"
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O curioso, engraçadíssimo, é que o incompetente e corrupto governo do PT cortou quase R$ 10 bilhões do orçamento das universidades em que são criados seus seguidores idiotizados. Na Era Lula/Dilma, ninguém reclamou... A extrema imprensa se calou... Agora, só porque Bolsonaro contingência (e não corta) R$ 1,7 bilhão (porque realmente faltou dinheiro com a queda de arrecadação gerada pela crise fabricada pela petelândia), a militância grita, faz greve e manifestação...
A esquerda burra e os canalhas profissionais, servindo ao Mecanismo do Crime Institucionalizado, apostam que conseguem derrubar Jair Bolsonaro, no curto prazo. Resta ao Presidente apresentar, imediatamente, soluções corretas e objetivas para Economia, Segurança, Saúde e Comunicação. Assim, ganhará força e vigor para começar, aprimorar e concluir, com sucesso, seu Governo de Transição.
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net