Quando o ministro Barroso determinou ao presidente do Senado Federal - que também preside o Congresso Nacional = instância máxima do Poder Legislativo, já sabíamos que o objetivo - ferrar o presidente Bolsonaro - não seria alcançado
[De imediato, percebemos que a alta direção da Comissão Parlamentar de Inquérito teria sérias dificuldades para manter acesa a intenção punitiva, pela simples razão de que punir o presidente Bolsonaro só seria viável por fatos.
FATO e VERDADE são sinônimos e dependem de uma coisa simples: PRECISAM TER OCORRIDOS, o que implica em que PRECISAM SER PROVADOS.
Provar o que não existe é uma proeza tentada muitas e muitas vezes e que não funciona.
Diante disso, a cúpula da CPI se reuniu, sob o brilhante comando do senador Omar Aziz e do operoso relator Calheiros. De imediato, ambos concordaram que seria mais fácil provar a recente prisão de familiares do Aziz, por envolvimento em corrupção, e os rolos do Calheiros - "um dos campeões em denúncias de
corrupção, cujos processos acumulam mofo e traças nas gavetas dos “foros
privilegiados, do provar algo que o presidente Bolsonaro não fez, não pensou em fazer e se tivesse tentado realizar não deixariam.
Decidiram então:
1 - centrar todas as investigações na conduta das 'autoridades locais' no uso dos recursos públicos alocados para o hipotético combate a pandemia;
2 - ou cozinhar os trabalhos em ritmo de circo - tanto que o relator até cogitou de mudar a sede dos trabalhos para uma área maior. Nos parece que a associação de ampliar a área com a ideia de circo, desestimulou o senador alagoanos.
Da opção '1' logo desistiram = mexendo nela, iria feder muito e os resultados nao seriam bons - outras autoridades, além das locais, poderiam ser envolvidas;
A alternativa 2, estão tentando por em prática com pouca possibilidade de êxito e de distrair.
Hoje mesmo um senador exigiu do topo de sua condição de inquisidor-geral, que o presidente da Anvisa fosse questionado, sob as penas da lei, a informar - com ampla e documentada justificativa - as razões do não uso por Barra Torres de máscara durante ato público do qual participou.
O senador perguntador, esperava que a oportuna, inteligente e indispensável pergunta, justificasse uma série de medidas que adiariam por alguns meses a continuidade dos trabalhos.
Só que Barra Torres limitou-se a informar que na época não havia consenso.
E o pano caiu, permitindo ao sábio senador descobrir o absurdo da sua pergunta, a estupidez, o acacianismo de questionar as razões de uma CPI destinada a uma causa nobre - tanto que para sua instalação a independência de um dos Poderes da República foi atropelada - perder tempo perguntando sobre o não uso de uma máscara - acessório que hoje se revela importante para reduzir a disseminação do coronavírus, mas que em março de 2020 era apenas cogitado.
Mas, temos uma ideia para quem quiser dar uma de conselheiro Acácio: propor ao plenário da CPI, indicamos o senador Randolph Rodrigues (patrono das causas inúteis), que crie uma comissão formada or senadores para investigar, presencialmente, as razões da morte por complicações da covid-19, de um dos fundadores do PCC (Geleião)- brasileiro que conseguiu uma proeza rara = ficar 42 anos preso, de 1979 a 2021.
É um tema que pode ter desdobramentos, afinal ficar 42 anos preso - consecutivos, um dia atrás do outro - no Brasil exige pelo menos que a CPI da Covid se desdobre em 3 ou quatro.
Em tempo: não é para investigar as razões da morte - são óbvias; e sim por ter o fundador do PCC permanecido preso por 42 anos - vai que a moda pega ... vai ter muita autoridade...]
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