Governo tem que forçar os bancários a voltar ao trabalho, sem ceder a nenhuma exigência.
Segundo dia de paralisação dos bancários em todo o Brasil - Rio tem 274 agências fechadas no segundo dia da greve dos bancários
Mais uma vez os bancários realizam greve que mais parece um movimento de extorsão. Os bancários estão entre uma das categorias de trabalhadores mais bem remuneradas, que além de salários acima da média, são anualmente reajustados (sempre com ganhos reais) e recebem uma série de outras benesses.
Todo ano é sempre a mesma coisa. Paralisam o Brasil, sabotam os meios de atendimento bancário que independem da vontade das lideranças sindicais da categoria, conseguem aumentos acima da inflação e uma série de outras vantagens. Já passa da hora que isto acabe.
Sugerimos que seja regulamentada a cobrança ao Sindicato dos Bancários de todo o Brasil a cobrança de multas elevadas - que sejam realmente cobradas e se necessário executadas judicialmente - por cada agência fechada e por dia de paralisação.
É inaceitável que que uma categoria de 'trabalhadores', bem remunerada, com vantagens inúmeras e que sempre consegue mais e mais vantagens paralise todas as suas atividades e o mais grave sabote os sistemas informatizados que os bancos possuem e que, se não fossem sabotados, permitiriam realizar uma série de operação bancárias - hoje, grevistas da Caixa Econômica e Banco do Brasil simplesmente retiraram das agências que permaneciam com os pontos de atendimento automático abertos, os envelopes para depósito e com isso impediram que qualquer cliente que necessitasse realizar um depósito, em dinheiro ou cheques, lograsse êxito.
Ser cliente bancário hoje é além de arcar com juros abusivos, taxas extorsivas, ainda tem que aceitar ser maltratado pelos bancários.
ISTO É SABOTAGEM, ISTO É CRIME; uma prática desta tem que ter seus autores demitidos por JUSTA CAUSA e processados criminalmente. E o sistema de câmeras de vigilância existente em cada local permite a identificação dos criminosos.
Com uma agravante: os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal são os campeões nacionais em PÉSSIMO ATENDIMENTO.
Os empregados dos bancos particulares ainda prestam um atendimento razoável, mas, os da Caixa e do BB, atendem mal, tem desprezo pelo cliente e se consideram 'donos' da Caixa e do BB.
Existe um estudo para desmembrar a Caixa, passando a parte propriamente bancária a constituir um Banco - que seria uma sociedade de economia mista nos moldes do que já é o Banco do Brasil - e a parte não bancária passaria a ser uma imobiliária para cuidar de todas operações imobiliárias atualmente realizadas pela CEF e seus empregados não seriam bancários.
Temer, está na hora de fazer esta mudança. Tem que acabar com o atual Estatuto da Caixa que torna os empregados da Caixa Econômica Federal - especialmente na hora de investigar denúncias contra o péssimo serviço que prestam - servidores públicos com estabilidade e na hora de remunerá-los são BANCÁRIOS com todas as mordomias da categoria.
Acabar também com essa 'estabilidade', sem fundamento legal, dos empregados do BB - são funcionários de uma empresa de economia mista e assim devem ser tratados em todos os aspectos.
IMPORTANTE: os bancários em termos de realização de greves abusivas, ilegais, só tem uma categoria equivalente: os rodoviários do DF (mais conhecidos como baderneiros).
Perguntas ao TRE-DF: qual o motivo desse Tribunal sempre considerar legal as greves dos rodoviários do DF - até mesmo as famigeradas paralisações relâmpago - e obrigar os metroviários do DF a voltar ao trabalho, mesmo sem a greve dos funcionários do Metrô ser considerada ilegal?
E as multas aplicadas ao Sindicato dos Rodoviários = baderneiros = são realmente cobradas? pagas?
A forte adesão dos bancários, no primeiro dia de greve da categoria, levou a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações com os trabalhadores. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), cerca de 7.359 agências e centros administrativos tiveram as atividades afetadas pela paralisação em todo o Brasil, um aumento de 17,6% em relação à mobilização do ano passado.
Uma nova rodada de negociações foi marcada para sexta-feira, às 11h. Apesar da sinalização favorável ao entendimento, a greve continua na quinta e sexta-feira. Os bancários marcaram assembleias para avaliar uma eventual nova proposta dos bancos apenas para a tarde de segunda-feira.
Em 2015, a greve nacional dos bancários durou 21 dias, e o diálogo somente foi retomado 11 dias após o início do movimento. O resultado garantiu melhora na proposta dos bancos, que iniciaram as negociações oferecendo reajuste de 5,5% e, no fim concordaram em conceder 10%, com ganho real de 0,11%.
Fonte: O Globo