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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Cliente relata assédio e é descredibilizada: "Me colocaram como louca"

Jovem afirma que foi seguida pelos corredores pelo funcionário e descredibilizada ao narrar o fato à PM. O homem foi afastado do serviço

Uma mulher denunciou um caso de assédio que aconteceu dentro de um hipermercado de Belo Horizonte no último domingo (27/9). O relato foi publicado pela estudante de medicina, Gabriela Chefaly, de 27 anos, nas redes sociais. Nos registros, a jovem conta que estava em uma das unidades da rede Extra, localizado na Avenida Francisco Sales, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul da capital, quando um homem vestindo uma roupa branca com a logo da loja, usando touca e máscara, começou a persegui-la pelos corredores. Ele foi afastado do serviço de forma temporária.

Na publicação, Gabriela narra como foram as aproximações do funcionário. Ela conta que o primeiro contato com o homem foi no setor de pães, quando ele se aproximou de forma invasiva, dando indícios de que estava organizando uma prateleira. Em seguida, ela afirma que desviou do suspeito, pegou um produto e foi em direção a outra gôndola. Já na sessão de enlatados, o funcionário continuou a acompanhá-la, aproximou-se novamente, parando ao seu lado, indicando que estava arrumando mais alguns produtos. Ela afirma que a todo tempo o homem se inclinava em sua direção. Ela narra como em determinado momento a situação ficou insustentável e a deixou constrangida e assustada.

“Novamente, mudei de setor, mas a perseguição continuou e sua presença tornou-se intimidadora e este foi até o final do supermercado, na sessão de frios, atrás de mim. Me seguindo a cada passo, tocando os produtos que eu avaliava e não levava. Na sessão de frutas a sua presença se tornou insuportável e amedrontadora”, diz trecho do relato.

A estudante estava acompanhada do namorado, que ficou em um setor específico do supermercado enquanto ela fazia as compras. Após as investidas, a jovem relata que foi até o companheiro e contou a ele o que havia ocorrido e, juntos, eles procuraram a ajuda de funcionários do local, que em um primeiro momento se mostraram prestativos em receber sua queixa e orientaram que Gabriela escrevesse uma carta de próprio punho, colocando suas informações pessoais e contando o que tinha acontecido. Inclusive, segundo ela, um dos funcionários deu a entender que não era a primeira vez que algo assim acontecia. No entanto, ela afirma que a situação mudou quando decidiu chamar a polícia e fazer um boletim de ocorrência. “A partir deste momento, sofri uma das maiores invalidações da minha vida, e acredito que a maior humilhação que já senti: a da descredibilidade. A partir deste momento, fui considerada quase como uma louca diante das autoridades policiais pelos mesmos funcionários que antes estavam me apoiando. Ninguém mais viu nada, só eu”, relatou no Instagram.

[Não está entre os objetivos do Blog Prontidão Total, relatos policialescos.

Por natureza, somos radicalmente contrários a todo e qualquer tipo de assédio.

Mas, tem se tornado recorrente acusações de assédio sexual, racismo e outras sempre sem provas e até com contradições gritantes.

No caso presente, a estranha começa quando a 'assediada' vai ao hipermercado com o namorado, que a 'descarta' - deixando-a sozinha enquanto vai averiguar pratos.

O relato dos fatos deixa entender a POSSIBILIDADE do empregado realmente estar seguindo a denunciante. Mas, nada mais além disso.

Contra a hipótese do assédio, devemos considerar:                               - ser o local e horário inadequado para um assédio - movimentado e de dificil retirada da vítima sem chamar a atenção;                                 - o assediador, mesmo com a  'vítima' procurando funcionários ficou firme no seu intento - seria bem mais fácil ele ir  para a saída, aguardar a 'vítima' e abordá-la;
- a chegada do namorado não o desestimulou e uma certa leniência do namorado com a situação relatada.

Uma conduta estranha por parte do assediador - se assim procedeu é um louco e não um criminoso - mas, que pode prosperar na busca de uma compensação financeira do 'extra' à denunciante, por constrangimento, danos morais, etc.
DENÚNCIAS de Delitos, ou tentativa de, especialmente quando ocorrem em locais públicos e movimentados, DEVEM SER OBRIGATORIAMENTE PROVADOS ].

Leia no Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA