O buliçoso juiz Sérgio Bretas, da 7ª
Vara Federal do Rio, o homem da Lava Jato no Estado, já não consegue
mais conter o seu amor por Jair Bolsonaro. O homem dos dois
auxílios-moradia — para ele e para a sua mulher, que moram no mesmo
apartamentão — resolveu agora comprar brigas verdadeiramente galácticas.
Aí foi a vez do intrépido Bretas entrar
na parada. Tudo indica que ele discorde da tese de que as mulheres
merecem algo muito melhor:
“A opinião que realmente importa é a dos brasileiros e das brasileiras, seja pelo #EleNão seja pelo #EleSim. Nosso povo é capaz de decidir o próprio destino, sem auxílio alienígena.” [a fracassada defesa do Lula também tentou, em gesto de antipatriotismo, envolver grupelhos estrangeiros nos assuntos internos do Brasil e para tanto ousou contestas decisões tomadas pelo Poder Judiciário que mantiverem o condenado Lula na cadeia.
“A opinião que realmente importa é a dos brasileiros e das brasileiras, seja pelo #EleNão seja pelo #EleSim. Nosso povo é capaz de decidir o próprio destino, sem auxílio alienígena.” [a fracassada defesa do Lula também tentou, em gesto de antipatriotismo, envolver grupelhos estrangeiros nos assuntos internos do Brasil e para tanto ousou contestas decisões tomadas pelo Poder Judiciário que mantiverem o condenado Lula na cadeia.
Óbvio que esse ator tem que se manter fora dos assuntos internos do Brasil, vá dar seus pitacos no filme.l Assuntos do Brasil são para ser resolvidos pelos brasileiros e conforme manda a nossa legislação.]
Auxílio alienígena?
O juiz quis fazer uma gracinha com o
fato de o ator atuar em “Star Wars”. Não é a primeira vez que Bretas
tenta demonstrar que, a seu juízo, tem senso de humor.
No dia 1º de agosto, o juiz curtiu uma
postagem de Bolsonaro fez no Twitter, na qual aborda a educação
brasileira. Na publicação, o candidato exaltou o sistema educacional da
Coreia do Sul e criticou o do Brasil por supostamente priorizar “sexo e
ideologias”.
Ouvido pelo Estadão, o juiz disse a seguinte pérola:
“Também já curti posts da Marina (Silva, presidenciável da
Rede). Quando vejo algum Twitter, por exemplo, e, se concordo, eu curto.
Mas não estudo e não conheço todo programa dele ou de outro candidato”.
O homem que manda soltar e prender e que
pode destruir reputações é assim: vai curtindo coisas na Internet, como
se fosse um adolescente a se divertir nas redes sociais.
No dia 8 de junho, em minha coluna na
Folha, escrevi o que segue — e, claro!, fui alvo de uma das muitas
malcriações de Deltan Dallagnol, outro que não tem nem senso de ridículo
nem o decoro necessário de quem exerce uma função de Estado.
“Gente que conhece o MPF por
dentro e pelo avesso assegura que os Torquemadas torcem é por
Bolsonaro. Li trocas de mensagens de grupos do WhatsApp que são do
balacobaco. E assim é não porque os senhores procuradores comunguem de
sua visão de mundo –a maioria o despreza–, mas porque veem nele a chance
de fazer ruir o “mecanismo”, que estaria “podre”.
Os extremistas do MPF, do
Judiciário e da PF, onde o candidato é especialmente popular, concluíram
que o “Rústico da Garrucha & dos Bons Costumes” lhes abre uma
janela de oportunidades para impor a sua agenda. Querem ser, e isto é
para valer, o “Poder Legislativo” de um regime que fosse liderado pelo
bronco.
Não creio que logrem seu
intento e, tudo o mais constante, estão cavando seu próprio fim como
força interventora na política. Isso, em si, será bom. A questão é quem
vai liderar o desmanche. Centro pra quê? Por enquanto, meus caros, o
processo segue sem centro, sem eixo, sem eira nem beira. A instabilidade
será longa.”
Volto
Essa gente e seus puxa-sacos na imprensa respondem pelo quadro eleitoral que aí está. Estão apostando tudo na eleição de um candidato que terá neles o seu, como posso dizer?, establishment possível. É assim que sonham dar consequência ao estado policial — e, como sabemos, a turma tem hoje braços no Supremo.
Essa gente e seus puxa-sacos na imprensa respondem pelo quadro eleitoral que aí está. Estão apostando tudo na eleição de um candidato que terá neles o seu, como posso dizer?, establishment possível. É assim que sonham dar consequência ao estado policial — e, como sabemos, a turma tem hoje braços no Supremo.
O risco é o tiro sair ela culatra.
Blog do Reinaldo Azevedo