A imensidão de desempregados reafirma que a decretação do impeachment é tão inevitável quanto a chegada da primavera
Entre janeiro e julho, 850 mil trabalhadores com carteira assinada perderam o emprego. Só no setor industrial foram fechadas 610 mil vagas. Até o fim do ano, a imensidão de brasileiros demitidos neste angustiante 2015 passará de 1 milhão. E, como constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, em 2016 o horizonte da economia vai exibir tonalidades ainda mais escuras.
Para escapar da demissão antecipada, Dilma Rousseff repete de meia em meia hora que foi eleita por 54 milhões de eleitores.
Nesse colosso de gente que luta para sobreviver ao desemprego, centenas de milhares de famílias votaram em Dilma por terem acreditado nas mentiras reiteradas pela candidata ao segundo mandato. Uma delas garantia trabalho para todos ─ e para sempre.
O estelionato eleitoral forjado por uma ilusionista de picadeiro é um dos muitos crimes que tornaram ilegítimo o mandato que acabou sem ter começado. Dilma já deixou de ser presidente. É uma assombração que vaga pelas catacumbas do poder enquanto não vem o impeachment tão inevitável quanto a mudança das estações. Nada pode impedir o fim do inverno. Nem a chegada da primavera.
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