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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Duas mulheres são castigadas com chibatadas por homossexualidade na Malásia

A execução desta punição desencadeou uma onda de críticas de organizações de direitos humanos que denunciam uma deterioração da situação da comunidade LGBT na Malásia.

[o que essas organizações de direitos humanos querem: 

- que as comunidades LBGT assumam o governo de nações soberanas? 

- ou que possam fazer o que bem entenderem sem respeitar a preferência dos demais?

É lícito que cada NAÇÃO SOBERANA cuide de seus assuntos internos sem interferências de organizações que se destacam pelo apoio a tudo que não presta.]

Duas mulheres da Malásia que admitiram ter mantido relações sexuais contrárias às leis do Islã receberam vários golpes de chibata nesta segunda-feira (3/9), em aplicação da sentença proferida por um tribunal islâmico. A execução desta punição desencadeou uma onda de críticas de organizações de direitos humanos que denunciam uma deterioração da situação da comunidade LGBT na Malásia.

Vestidas de branco e com as cabeças cobertas por um lenço islâmico, as duas mulheres sentadas em um banquinho receberam seis golpes cada. Uma deles começou a chorar.  Segundo ativistas, é a primeira vez que mulheres malaias são açoitadas por violar as leis do Islã que reprimem relações homossexuais. Na Malásia está em vigor um duplo sistema judicial e os tribunais islâmicos são capacitados para lidar com questões religiosas e familiares. As duas mulheres, de 22 e 32 anos, foram presas em abril depois de serem apanhadas dentro de um carro em uma praça pública no estado muito conservador de Terengganu, no norte do país.

Ambas se declararam culpadas e foram condenadas pelo Supremo Tribunal da Sharia a seis chibatadas e uma multa de 3.300 ringgit (800 dólares, 690 euros). Um juiz leu a sentença nesta segunda em uma sala lotada antes de infligir a punição, de acordo com um jornalista presente. A Women's Aid Organisation declarou-se "escandalizada e horrorizada por essa grave violação dos direitos humanos".

Uma autoridade da corte, Wan Abdul Malik Wan Sidek, defendeu a punição sob o argumento de que não era tão severo quanto os golpes ordenados para punir outros crimes. De acordo com a lei islâmica, os golpes são infligidos aos condenados completamente vestidos e seu objetivo é mais humilhar do que provocar sofrimento físico.
A chegada ao poder de uma coalizão reformista depois das eleições parlamentares deu esperanças para a comunidade LGBT, que enfrenta há vários anos uma pressão crescente na Malásia, país onde 60% da população é muçulmana. Mas as ONGs dizem que o clima se deteriorou para os homossexuais.

Correio Braziliense