Rodrigo Constantino
O
número de assassinatos no Brasil caiu 7% em 2021 na comparação com o
ano anterior. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo
G1, com base em dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Em
todo o ano passado, foram registradas 41,1 mil mortes violentas
intencionais no país - 3 mil a menos que em 2020. Trata-se do menor
número de toda a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança
Pública, que coleta os dados desde 2007.
Em segundo lugar,
os especialistas apontam vários motivos, mas só não mencionam a maior
quantidade de armas na mão de cidadãos ordeiros. O instrumento
encontrado pelo governo Bolsonaro, que apoia esse caminho, foi facilitar
a compra de armas pelos CACs, já que algumas medidas provisórias foram
derrubadas por um Supremo ativista e desarmamentista, tão imbuído da
mentalidade "progressista" sobre criminalidade que chegou a vetar
operações policiais com helicópteros em favelas.
Durante décadas
escutamos falar da letalidade da polícia, da vitimização dos marginais,
que seriam "vítimas da sociedade", e da narrativa fajuta e
preconceituosa de que o crime é uma consequência da pobreza - basta
verificar que a maioria dos moradores de favelas é gente trabalhadora e
honesta para rebater esse discurso.
Em 2020, alta na posse de armamentos foi de 97,1% após
flexibilização de regras promovidas por Bolsonaro, segundo o anuário do
Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Claro que é preciso tomar cuidado
com causa e efeito, pois correlação nem sempre é causalidade. Mas a
esquerda garantiu que mais armas nas mãos da população significaria mais
crimes violentos, e o que observamos é justamente o contrário. Não
acredito que esse seja o único ou mesmo o principal fator de redução na
taxa de homicídio, mas são os esquerdistas que devem boas explicações - e
eles sempre fogem pela tangente.
O que podemos afirmar, com toda
a convicção, é que temos hoje mais brasileiros decentes armados, e
menos assassinatos no país. Especialistas defensores do direito de
legítima defesa não ficaram surpresos...
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - Vozes