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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Não é separatismo: Zema faz o que todo governador devia fazer - J. R. Guzzo

Vozes - Gazeta do Povo 

O ministro da Justiça, logo ele, faz um esforço cada vez maior para fabricar ódios entre os brasileiros, espalhar notícias falsas e comportar-se de maneira irresponsável em sua militância ideológica
Não é, e nunca foi, um ministro da Justiça – alguém que é pago para facilitar o acesso dos cidadãos ao sistema judicial, tratar as questões da cidadania e garantir a segurança interna. 
É um militante político, que usa seu cargo público para promover interesses da facção minoritária e extremista que comanda dentro do governo. O ministro está positivamente hiperativo neste momento. 
Acaba de acusar o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, de “traidor da pátria”nada menos que isso, “traidor da pátria”.  
Na bula de excomunhão que emitiu pelo Twitter, o ministro colocou Zema na “extrema direita” e afirmou que ele está “fomentando divisões regionais”. Como um ministro de Estado, com obrigações junto a todos os cidadãos deste país, pode descer a níveis tão rasteiros de leviandade mal-intencionada?
 
É absolutamente falso que o governador Zema tenha incentivado qualquer tipo de “divisão regional”, como quer o ministro da Justiça. Não há a menor dificuldade para comprovar essa mentira: é só verificar, letra por letra, a entrevista que ele deu ao jornal O Estado de S. Paulo, e que despertou a ira histérica da extrema esquerda nacional. 
Podem ficar lendo a entrevista até o fim da vida, e não vão encontrar nenhuma proclamação ao separatismo, ou qualquer delírio do mesmo tipo. Tudo o que Zema diz, e não há possibilidade de entender mal o que ele disse, é que Minas Gerais e os Estados do Sul devem se unir para defender melhor os interesses de suas populações – que são sistematicamente prejudicados pela divisão do poder e dos recursos públicos do Brasil. 
O que pode haver de errado numa coisa dessas? 
Como um governador de Estado, eleito pela segunda vez consecutiva para o cargo, pode ser acusado de “traição à pátria”, quando apenas defendeu em público os brasileiros que são responsáveis por 70% de tudo o que o Brasil produz, somam mais de 110 milhões de habitantes e são tratados como cidadãos de segunda categoria? 
Muitos desses milhões, por sinal, são brasileiros do Nordeste que se veem privados de uma participação justa na distribuição da riqueza nacional pelo simples fato de terem se mudado para o sul
É a obrigação do governador, na verdade, fazer exatamente o que fez.

    É um militante político, que usa seu cargo público para promover interesses da facção minoritária e extremista que comanda dentro do governo

A extrema esquerda e a militância jornalística, naturalmente, correram para apoiar o agressor. O que se pode esperar de diferente?
Zema foi chamado de “abjeto”, “bolsonarista”, “fascista” e o resto do xingatório que a esquerda dirige automaticamente a todos os que têm uma opinião diferente da sua
- seus devotos, aliás, ficam especialmente excitados quando esta opinião é racional. O fato é que o ministro da Justiça, que tem por obrigação garantir a ordem para os brasileiros, é hoje, junto com os extremistas que o apoiam, um dos mais ativos provocadores da desordem no Brasil.

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES