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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Estado Islâmico: entenda a organização que espalha o terror pelo mundo

Organização que espalha terror no mundo controla regiões da Síria; entenda

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que controla vastas regiões na Síria e no Iraque e que tem membros em outros países, reivindicou os atentados de sexta-feira (13/11) em Paris, que mataram pelo menos 129 pessoas. Veja como funciona esta organização que tem espalhado o terror pelo mundo.
[insistimos em expressar nosso repúdio ao terror perpetrado pelo Estado Islâmico e qualquer outro grupo terrorista - o que inclui os atos terroristas praticados por maus brasileiros (muitos dos quais hoje exercem importante funções no governo brasileiro, inclusive a ainda presidente) mas, lembramos que quando os países atacam o Estado Islâmico, não estão matando apenas terroristas, tendo em conta que os ataques ocorrem em regiões ocupadas pela força pelos terroristas e para cada terrorista morto por uma bomba lançada por aviões das potências ocidentais milhares de inocentes são mortos.
A retaliação  do Ocidente pelos ataques em Paris, muito provavelmente não eliminou um número de terroristas igual ao dos mortos na capital francesa, mas certamente matou milhares de civis inocentes e que não convidaram os terroristas do EI a viverem em sua Pátria.]
Quem é o principal líder?

O grupo é liderado por Abu Bakr al-Baghdadi, que governa um autoproclamado "califado" em territórios da Síria e do Iraque, mas compartilha responsabilidades militares e administrativas com pessoas em postos inferiores. O EI tem vários departamentos que tratam de temas como educação e também dispõe de comandantes regionais.

"Baghdadi parece ser uma figura importante na tomada de decisões", afirma o especialista em jihadismo Aymenn al-Tamimi. "No entanto, acredito que, como em todos os governos, existe certa autonomia na tomada de decisões nos departamentos a nível local".

Quem ordena os atentados?
No caso dos atentados em Paris, não existem provas de que foram ordenados diretamente pelos principais líderes do EI. O mais provável é que Baghdadi defina uma estratégia geral, que depois é executada por outros. "Provavelmente Baghdadi não quer dirigir todos os ataques do EI no exterior. É mais provável que seus comandantes executem campanhas de acordo com suas intenções", afirma Harleen Gambhir, analista do Institute for the Study of War.

De acordo com Gambhir, vários membros do EI estão há um ano tentando atacar a Europa. "Por isto, os atentados de Paris representam o êxito dos esforços e não um ato isolado, que teria exigido a permissão especial de Baghdadi".

Como o EI recruta seus combatentes?
O EI usa um complexo aparato de propaganda para produzir vídeos, fotos e comunicados sobre suas atividades, incluindo execuções em massa, para atrair novos membros. Mas para atentados como os de Paris são necessárias pessoas com contatos na Europa, segundo os especialistas. "É provável que tenham escolhido membros estrangeiros na Europa para os atentados de Paris porque têm contatos com redes radicais e criminosas em seus países de origem", segundo Gambhir. "Estas redes os ajudam a conseguir armas e na logística necessária para uma operação como a de Paris".

Como o EI consegue financiamento?
Nos territórios que controla no Iraque e na Síria, o EI se financia com o contrabando de petróleo, extorsão, sequestros e venda de antiguidades roubadas. Mas para as operações no exterior, o financiamento é independente, embora o EI contribua com recursos.

"O EI controla vastos territórios e por isto pode fazer tudo o que deseja, como cobrar impostos das pessoas, no sentido literal, mas também de formas que são mais extorsão, assim como executar todo tipo de atividades criminosa", explica Matthew Levitt, ex-assistente do Departamento do Tesouro americano, que integra o Washington Institute.

"Mas o tipo de operação que vimos em Paris provavelmente é financiada de maneira independente, graças à atividade criminosa", afirma.

Quanto custam os atentados?
Segundo os analistas, cometer atentados não é excessivamente caro, sobretudo comparado ao custo para evitar os ataques. O valor depende de quantas pessoas participam e ajudam na execução. "Não estamos falando de muito dinheiro, estas coisas são baratas", explica Levitt, segundo o qual os ataques de Paris podem ter custado menos de 50.000 dólares.

Fonte: Correio Braziliense