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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Governo decreta estado de emergência na Saúde do Distrito Federal

Diante da grave situação da área, diagnosticada pela equipe de transição, o governador Ibaneis Rocha aproveitará o dia do lançamento do programa SOS Saúde para assinar decreto que autoriza conjunto de ações urgentes para o setor

[quando Ibaneis divulgou que ia lançar o SOS - DF, pensamos pelo título que seria um conjuntos de medidas urgentes para o atendimento da Saúde na rede pública piorar mais devagar, uma melhora na segurança, coisas assim.

Sabe em que consistiu o SOS-DF?  mandar pintar com cal branca os meios fios da Ceilândia e outras satélites.

Assim, duas coisas aconteceram de importante no SOS - DF:
- Ibaneis contrariou a vontade popular, os eleitores votaram maciçamente em Fernando Fernandes para distrital e o governador, com a concordância do parlamentar,  achou de maior interesse político a volta da enrolada distrital Telma Rufino à CL-DF;
- e a pintura dos meios fios.]

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), vai assinar hoje decreto em que declara situação de emergência na saúde pública do Distrito Federal. O anúncio ocorrerá nesta manhã, durante o lançamento do programa SOS Saúde, no Instituto Hospital de Base. O diagnóstico feito pela equipe do novo chefe do Buriti é de uma situação grave e provoca risco de aumento no número de mortes no DF. A emergência autoriza o governo a adquirir medicamentos e insumos sem licitação, convocar concursados, contratar servidores e estender cargas horárias de trabalho.
[alguém acredita que Ibaneis vá contratar servidores ainda este semestre? o máximo que pode rolar é comprar medicamentos e insumos sem licitação e prorrogar, por óbvio, sem licitação, alguns contratos.]


Entre os problemas detectados estão o desabastecimento da rede de saúde de estoque de medicamentos, de materiais e de insumos hospitalares (leia Sem remédio); pendências de pagamentos de fornecedores; suspensão ou interrupção de contratos; deficit de pessoal; e fechamento de diversos leitos em unidades de terapia intensiva (UTIs), inclusive neonatais. Segundo o levantamento da nova gestão, a situação é muito mais séria do que a equipe de transição apontou. Apenas com hospitais particulares, a dívida ultrapassa R$ 350 milhões.
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No parecer técnico que embasou a decisão de decretar a situação de emergência, há relatos como a existência de 3,4 mil notificações de dengue e mil casos confirmados, redução média de cobertura vacinal nos últimos cinco anos, média mensal de 2.832 servidores de saúde em gozo de licença médica e previsão de deficit orçamentário para 2019 de R$ 2,6 bilhões, com mais de R$ 400 milhões de restos a pagar a fornecedores. Segundo o relatório, houve o ajuizamento de 2.640 processos em 2018 por falta de atendimento pela Secretaria de Saúde de demandas diversas.
Sem remédio
Situação dos medicamentos na Farmácia Ambulatorial Especializada (antiga Farmácia de Alto Custo) em 4 de janeiro: 
Ceilândia
35 medicamentos em falta
4 em baixa quantidade no estoque

Gama
31 medicamentos em falta
10 em baixa quantidade no estoque

Asa Sul
29 medicamentos em falta
20 em baixa quantidade no estoque