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segunda-feira, 27 de abril de 2015

UMA MEDALHA SEM BRILHO



“A Medalha dos Inconfidentes é uma honraria especial direcionada a cidadãos que prestam serviços de extrema relevância à sociedade, e exemplo para os demais, inspirados nas virtudes ensinadas pelo herói nacional Tiradentes”, 
é o que informa o Instituto Tiradentes em seu site

Hoje, 21/04/2015, em cerimônia realizada em Ouro Preto o Governador de Minas Gerais Fernando Pimentel, outorgará tal honraria a João Pedro Stédile, líder do Movimento Sem Terra e “comandante” do exército citado por Lula, sempre que este quer intimidar a população, principalmente em tempos de rejeição batendo na casa dos 70% contra a sua pupila presidente.

Confesso que tentei descobrir a relação completa dos demais agraciados desde que tal medalha foi criada em 1952. Não consegui. Queria ter um parâmetro de comparação entre os demais agraciados e o líder do MST. Parece-me que tal lista não fica disponível em um arquivo único. É uma pena. Mas, sei, por exemplo, que o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa já foi agraciado com tal honraria. Difícil comparar Joaquim e João.

Aliás, já que estamos falando em comparações, vamos recordar um pouco quem foi Tiradentes, que inspirou a criação de tal honraria. O Alferes Joaquim José da Silva Xavier foi o Mártir da nossa Inconfidência (o primeiro movimento que lutou contra o jugo português, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal), patrono cívico do Brasil, patrono das policias militares (que o PT pretende extinguir), seu nome está inscrito no Livro dos Heróis da Pátria desde 1992. Traído por Joaquim Silvério dos Reis, Tiradentes (que tinha esse apelido porque era dentista prático) foi enforcado, esquartejado, teve pedaços de seu corpo exposto em via pública (para servir de exemplo a outros possíveis conspiradores), sua casa foi destruída e sal grosso foi jogado em seus alicerces para que ali nunca mais se edificasse nada.
 
E João Pedro Stédile? Além do óbvio, líder do MST, ele também é membro da Via Campesina, uma organização que quer articular os movimentos sociais rurais em nível internacional. Ou seja, nada envolvendo os interesses de uma única nação. Seu movimento, o MST, volta e meia invade propriedades e destrói anos de pesquisas científicas, como no recente episódio da invasão de uma fazenda em Itapetininga – SP. 

Basta pesquisar no Google e conferir a informação. Nas suas atividades diárias o MST sempre privilegiou a violência e a truculência. Invadem e destroem. Não dialogam nem argumentam. Sempre inspirados pelo “exemplo edificante” de seu líder, que considera a presidente “quase uma santa”. Stédile defende abertamente a insubordinação e a luta armada. Em um artigo sobre a deposição do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, em 2012, Stédile escreveu: "Se a sociedade paraguaia estivesse dividida e armada, certamente os defensores do presidente Lugo não aceitariam pacificamente o golpe".
 
 
Fazendo um paralelo com o Brasil, aqui a luta armada seria contra quem? A resposta é óbvia.  Se, o Alferes Tiradentes lutou pela Independência do Brasil em relação à Portugal, Stédile, ao contrário, já buscou apoio até na Venezuela para lutar contra os brasileiros. Não precisa acreditar em mim. Veja você mesmo:
 

Tiradentes queria livrar o Brasil da tirania portuguesa. Stédile quer submeter o Brasil à tirania comunista. Não é a toa que diversos oficiais da PMMG que carregam no seu espírito o exemplo de Tiradentes estejam revoltados. A hierarquia e a disciplina e o absoluto senso de dever de uma das mais briosas organizações do Brasil ainda os impede de se manifestarem livremente.

Não há como comparar as duas trajetórias. E só se pode compreender a indicação de Stédile, tendo em vista, quem outorga a medalha: um governador petista ansioso em promover e agradar seus correligionários.
[um governador desonesto, autor de consultorias fantasmas e estúpido, aloprado, sem serventia nem para ser guerrilheiro:
Durante o Governo Militar o tal Pimentel foi um dos companheiros de arma da ‘cérebro baldio’ Dilma e foi tão aloprado que eo tentar sequestrar o cônsul americano, foi atropelado pelo quase sequestrado.
O cara naquela época já não tinha utilidade.]

Nós, mineiros e patriotas, sentimos que tal medalha diminuirá um pouco em importância à partir de hoje. Seu brilho já não mais será tão intenso. E o Alferes Tiradentes, com certeza, esteja onde estiver, estará olhando com tristeza para as ladeiras da sua Vila Rica, imaginando como os homens podem deturpar e manchar com tanta facilidade ideais tão sublimes quanto aquele que está expresso na bandeira mineira: LIBERTAS QUAE SERA TAMEN! LIBERDADE AINDA QUE TARDIA!

Fonte: Robson Merola de Campos, advogado – TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais