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terça-feira, 18 de abril de 2023

Trapaça, mentira e entreguismo: como foi a viagem de Lula à China - J. R. Guzzo

Vozes - Gazeta do Povo

Líder da China, Xi Jinping, recebe o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em Pequim, em 14 de abril de 2023| Foto: EFE/EPA/KEN ISHII

A viagem do presidente Lula à China, apresentada como mais uma obra monumental da diplomacia lulista pelo governo, pelos “especialistas em política externa” e pelo serviço de propaganda oficial que opera a maior parte da imprensa brasileira de hoje, foi uma trapaça
A comitiva de Lula, [com vários bandidos entre os seus integrantes, com destaque para o 'general da banda' Stédile = quadrilha do MST] paga com dinheiro de impostos cujo montante será mantido como segredo de Estado para sempre, não representava o Brasil, nem os seus interesses – a viagem toda foi um empreendimento que serviu unicamente aos propósitos políticos e pessoais de Lula, dos seus aliados e da esquerda nacional que quer substituir o capitalismo no Brasil por um “outro modelo”.

Um dos sócios-proprietários da viagem, o dono perpétuo do MST e figura de grande destaque na caravana, falou tudo. Disse, orgulhosamente, que a maioria dos viajantes oficiais era “progressista”. Que tal, como “representatividade? Mais: a ideia de que Lula foi à China para incentivar as relações comerciais com o maior parceiro comercial do Brasil, espalhada pelo governo e adotada automaticamente pelos “formadores de opinião”, é baseada numa mentira.

    O Brasil precisa de dólar como precisa de oxigênio; sem dólar não se compra nenhum dos produtos que a economia brasileira exige para sobreviver, a começar pelo petróleo.

O presidente defendeu publicamente, em seus discursos, a submissão do Brasil aos interesses econômicos e políticos da China a principal comprovação disso é a sua proposta de que os chineses deixem de pagar as exportações brasileiras em dólares, como sempre foi e como todo mundo faz, e passem a pagar em yuans. 
 O Brasil, por sua vez, passaria a pagar em reais o que compra da China. Não é lindo?  
Lula acha que sim; os livros de economia, segundo diz, estão superados e a ciência econômica passou a ser o que ele acha que é. 
No mundo das realidades é um desastre – e um desastre que só interessa à China.
 
A China é hoje uma das principais fontes de moeda forte para o Brasil; só em 2022, o saldo em favor dos brasileiros em suas compras e vendas com os chineses foi de 30 bilhões de dólares. Na proposta de Lula, esses 30 bi somem.  
Passam a ser yuan – e com yuan não se compra nada, nem um palito de fósforo, em lugar nenhum do mundo
Se Lula não quer mais os dólares que vêm da China, como pretende pagar as importações de produtos que o Brasil tem de comprar em outros países? 
E o que ele vai fazer com os seus yuans? Só servem para pagar o que for comprado na própria China.

Veja Também:

   O balanço dos primeiros 100 dias do governo Lula: nenhum resultado, só mentiras e apego ao passado

    Como um presidente da República pode ajudar os pobres comprando um sofá de 65 mil reais?
 
    A política externa do governo Lula é digna de um grêmio estudantil: só apoia ditaduras

O argumento de Lula e dos seus economistas é que o Brasil “precisa” tratar a China com esses favores porque os chineses são os maiores importadores de produtos brasileiros. É um raciocínio falsificado. 
A China foi o maior parceiro comercial do Brasil durante todo o governo de Jair Bolsonaro sem que fosse necessário fazer absolutamente nada do que Lula e o PT estão querendo agora; só no ano passado, importou 90 bilhões de dólares de produtos brasileiros, sobretudo alimentos, e deixou aquele saldo de 30 bilhões no balanço das compras e vendas. O que Lula e o PT têm a ver com esse sucesso?

No final de todas as contas, o Brasil está presenteando a China com algo que nenhum país sério entrega a licença de não pagar em divisas, ou em dinheiro de verdade, o que compra dos brasileiros. [Detalhe que o ilustre J. R. Guzzo, não cita: o Brasil não é um país sério; caso fosse Lula não estaria presidente e sim recolhido ao presídio pagando seus crimes, dos quais NÃO FOI INOCENTADO.]  

A isso se chamava, até outro dia, de entreguismo.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Movimento Sem Terra - Ao levar Stédile para a China, governo endossa invasões de terra

Alexandre Garcia - Gazeta do Povo - VOZES

O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile.[conhecido no submundo do crime como 'general da banda' do Lula,]  Foto: Reprodução/YouTube MST.

O presidente Lula está de volta da viagem à China. Ele passou pelas arábias, pelo Oriente Médio, Ásia Menor. Os meus amigos me reportaram que os jornais de lá estão interpretando a viagem como um desafio de Lula contra o presidente Biden ao tomar partido da China, enfim, nessa disputa mundial. [O Prontidão Total se abstém de comentar sobre as razões do desafio, por entender que assuntos  (de...) devem ser resolvidos entre os que tiveram seus brios feridos.]

Inclusive, os acordos feitos com a China mostram um aliado forte. A outra questão é a guerra Rússia e Ucrânia. Lula tomou partido da Rússia. Ele apresentou a Ucrânia como uma das causas, um dos motivadores da invasão russa e disse que a Europa e os Estados Unidos é que são responsáveis pela continuação da guerra.

Não creio que a Casa Branca esteja gostando dessas declarações, mas vamos ao que importa lá na China. Todos nós sabemos que a China tem censura, não tem liberdade de expressão, é um regime de força, um regime totalitário, de partido único. 
É o Partido Comunista Chinês que escolhe os dirigentes, na sua grande Assembleia.
 
No entanto, vejam só, os acordos nessa área que o presidente do Brasil fez com a China: "Memorando de entendimento sobre cooperação em informações e comunicações", "Acordo de Coprodução Televisiva"
Eu lembro que em 1984, 1985, por aí, eu fui à China pela TV Manchete, que não podia pagar equipe.
 
Nós contratamos uma equipe da TV estatal chinesa e eles estavam atrasadíssimos em televisão. 
Mas impunham sempre o seu método de trabalho. 
Não queriam saber do nosso método de editar um vídeo, era pelo método deles. Para ser mais claro, eu dizia que eu ia gravar a minha fala e depois ele punha as imagens em cima. Ele disse: não, eu escolho as imagens e você põe a fala em cima. Estão fazendo isso com o Brasil até hoje.

"Memorando de Entendimento entre Grupo de Mídia da China e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República." Gente, mídia na China está sob censura, sempre. "Acordo de Cooperação entre agência Xinhua, que é a agência oficial chinesa, e a nossa agencia oficial a EBC, a Empresa Brasileira de Comunicação."

Eu notei também um acordo sobre espaço: "Programa de Cooperação Espacial entre as Administrações Espaciais da China e do Brasil, a Agência Espacial Brasileira". Ora, todo mundo sabe que a conquista do espaço para a China é uma estratégia bélica
E a gente está se metendo nisso. Enfim, não há muita diferença também, né? Do jeito que as coisas andam.
 
No Brasil, ao contrário do que diz a Constituição, não há liberdade de expressão e não há liberdade de comunicação. 
E não está vetada a censura, porque a censura existe. 
Então, no fundo, são os parecidos fazendo acordos entre si.
 
Direito de propriedade é cláusula pétrea da Constituição
Um outro assunto dessa viagem à China é levar o João Pedro Stédile, do MST, que prometeu aqui que ia recrudescer as invasões de terra.
Ou seja, agressões criminosas ao direito de propriedade, que é uma cláusula pétrea da Constituição, que está escrita na Constituição na mesma linha do direito à vida.
 
Seria o caso de dizer: "Puxa, está desconvidado, não vai"
Mas o fato é que o convite foi mantido e isso significa que o governo está endossando essa posição de João Pedro Stédile. 
Tanto que ele falou de novo na China, integrando a comitiva presidencial, ele falou de novo. Disse outra vez que vão recrudescer as invasões de terra aqui no Brasil.

Enfim, aí teve essa volta via Oriente Médio, em que os jornais de lá estão dizendo que Lula está escolhendo o aliado. Acabou de escolher, pelo jeito, a China, depois de ter ido aos Estados Unidos.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do  Povo - VOZES

 

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

MST acena com retomada de invasões de terras em caso de vitória de Lula

Para João Pedro Stedile, principal líder do movimento, [conhecido no submundo do crime como 'general da banda' Stédile - anda sumido,medo de ser preso e ter o mesmo fim do renato rainha = caiu no ostracismo.] possível eleição do candidato do PT seria 'reânimo' para grandes mobilizações de massa 
 
reprodução
 reprodução/Reprodução


 
Principal líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), João Pedro Stedile prevê o retorno de mobilizações de massacaso o ex-presidente Lula saia vitorioso das eleições de outubro. As declarações de Stedile foram feitas em um podcast divulgado na página do movimento na internet. Para o público eventualmente pouco afeito ao vernáculo do movimento, Stedile traduziu: “É quando a classe trabalhadora recupera a iniciativa na luta de classes, então ela passa a atuar na defesa de seus direitos da mínima forma, fazendo greves, fazendo ocupações de terra, ocupações de terreno, mobilizações, como foi naquele grande período de 78 a 89”.
 
O aceno à possível retomada das invasões de fazendas com uma eventual vitória de Lula representaria uma interrupção na série histórica de queda de ocupações ilegais de imóveis rurais. Levantamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) mostra que desde o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) invasões de terra vêm apresentando redução significativa
Nos oito anos de FHC, foram 2.442 invasões, média de 305 por ano. 
Nos dois mandatos de Lula (2003-2010), a média foi de 246 ocupações ao ano, ou 1.968 no período. 
Na administração Dilma Rousseff (2011-2016) foram 162, em média, por ano e sob Michel Temer (2016-2018), a média anual foi de 27. 
No governo do presidente Jair Bolsonaro, o Incra informa que foram nove invasões por ano.

Para apoiar Lula na corrida presidencial, o MST vem criando “comitês populares de luta em todo o país. Segundo Stedile, já foram criados cerca de 7.000 comitês em assentamentos da reforma agrária, em endosso à eleição do candidato petista. “Acho que a vitória do Lula, como se avizinha, vai ter como uma consequência natural, psicossocial nas massas, de um ‘reânimo’ para nós retomarmos as grandes mobilizações de massa”, disse Stedile.

No podcast, o líder do MST admitiu que houve um “refluxo do movimento de massas” durante o governo Bolsonaro, período em que fazendeiros foram autorizados a portar armas em toda a extensão das propriedades e foram distribuídos mais de 400.000 documentos de titulação fundiária.

Política - Revista  VEJA


quinta-feira, 29 de julho de 2021

Conar deve julgar anúncio do governo com um agricultor armado [vão pedir o impeachment do Bolsonaro?]

O Globo - Por Ancelmo Gois

Sabe esta sandice (sic)  (mais uma) do Palácio do Planalto, que resolveu celebrar o "Dia do Agricultor" com um post com a foto de um homem do campo armado?

No Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, tem que deseje levar o assunto ao Conselho de Ética, sob o argumento de que se trata de uma propaganda enganosa. (???...) [talvez fosse propaganda enganosa, se a foto fosse publicada daqui alguns meses = esperamos que as armas disponíveis aos agricultores, para defesa de suas propriedades, sejam mais eficientes e com maior poder de fogo.] seja propaganda enganosa ] Resta saber se a peça da Secom foi feita por algum profissional do Palácio ou de uma das três agências que atendem o governo (Artplan, Calia/Y2 e NBS).

A propaganda da Secom não caiu bem

[O Conar, se  depender da mídia militante, decretará o impeachment do presidente Bolsonaro, por  mais um 'atentado' à democracia; 
a vontade da mídia militante + inimigos do Brasil é impedir, a qualquer custo, a reeleição do Capitão; 
uma emissora de TV foi ouvir os bandidos, o MST, sobre o acerto do anúncio = a mesma coisa que perguntar ao caxangueiro se ele é contra que o dono da casa se arme;o anúncio não é sandice e sim mostra a necessidade da segurança no meio rural, especialmente contra os quadrilheiros do MST, o 'exército' do 'general da banda' Stédile. Os sem terra  = a quadrilha covarde e nojenta do MST - estão quietos por estarem acovardados, mas na primeira oportunidade,  serpentes que são, atacarão e, como bem mostra o anúncio, serão abatidos.

No mais...
A postagem agride, na verdade, o homem do campo que, como bem lembrou o próprio governo, garante comida na mesa, não só dos brasileiros, durante esta pandemia. [o governo não agride o homem do campo quando demonstra seu firmo propósito de propiciar a todos os agricultores - e no futuro a todos os brasileiros do BEM - meios para defesa pessoal, da propriedade e dos seus bens. A analogia feita  a comemoração do 'Dia do Soldado' não se sustenta.] Colocar um agricultor armado no seu Dia é tão agressivo como comemorar o "Dia do Soldado", 25 de agosto, com um militar levando uma enxada na mão... ou mesmo uma colheitadeira.
 
Ancelmo.com - Coluna O Globo

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Motorista avança contra protesto do MST e mata um em Valinhos - Revista Veja

Segundo a PM, três pessoas foram atropeladas e a vítima, um homem, chegou a ser socorrido com vida. Autor do atropelamento fugiu e continua foragido


Um motorista avançou com uma caminhonete contra uma manifestação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)[= movimento social terrorista] -  na manhã desta quinta-feira, 18, em Valinhos (SP), e atropelou três pessoas. Uma delas, que de acordo com o MST é um homem de 76 anos, chegou a ser socorrido com vida, mas morreu. O atropelamento aconteceu em frente ao acampamento Marielle Vive. [antes de criticar o cidadão ao qual está sendo atribuída a responsabilidade pelo incidente, cumpre lembrar o que o MST deve ter feito com o motorista - seja roubando propriedade sua ou de familiares, até matando algum ente querido da sua família, ou causando prejuízos com os bloqueios de estrada.
Ao ver a gang em ação, não se conteve e deu causa ao lamentável incidente. Afinal, mesmo os bandidos do MST - o general da banda Stédile ainda os comanda? este ano não houve invasão de terras - será o efeito Jair Bolsonaro, na presidência?
Os bandidos estavam bloqueando uma rodovia para extorquir de uma prefeitura - portanto, tentavam roubar recursos públicos - fornecimento de água entrega de alimentos para os integrantes da gang.
A propósito foi só prender preventivamente dois cidadãos envolvidos com contrabando de armas - fuzis, declarar que eram suspeitos de matar a vereadora psolista e acabou a balbúrdia de protestos e declarações de ONGs contra a não identificação dos assassinos da vereadora.]

Segundo a Polícia Militar, que registrou a ocorrência às 8h07, os integrantes do MST haviam ocupado os dois sentidos na altura do quilômetro sete da Alameda dos Jequitibás, na zona rural de Valinhos, para protestar contra a falta de água no acampamento, quando o motorista avançou sobre os manifestantes. Ainda conforme a PM, ele fugiu e continua foragido.

Entre os atropelados, a vítima fatal, que segundo o movimento se chama Luiz, chegou a ser levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com o MST, além de pressionar a prefeitura de Valinhos pelo fornecimento de água, o protesto também envolvia a entrega de alimentos.
Iniciado em abril de 2018 após invasão na Fazenda Eldorado Empreendimentos, o acampamento Marielle Vive, batizado em homenagem à vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em 2018 no Rio, tem cerca de 1.000 famílias, segundo o MST.

Veja  

 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

O GENERAL E O MST 2: Novo chefe do Incra sugere que o movimento vai ter de se legalizar ser quiser ser interlocutor na área

[importante é que o MST seja excluído de qualquer conversa - não passa de um amontoado de bandidos, chefiado por um palhaço chamado Stédile, que não sabe a diferença entre uma roçadeira e uma foice.

Certo estaria Bolsonaro - gostem ou não, ele é o presidente da República, autoridade a qual estão subordinados todos os funcionário do Poder Executivo, condição que inclui os ministros de Estado - se determinasse a exclusão de qualquer diálogo com o governo de tudo que começar ou contiver em sua denominação ou finalidade duas palavras ' movimento social', exceto os com personalidade jurídica constituída já no mínimo doze meses.

Uma certeza existe: todos os ministros conhecem o organograma da Presidência da República e sabem que deve ser cumprido.]

Prestem atenção à resposta que deu quando indagado se vai se sentar à mesa para negociar com o MST:
“Eu prefiro não falar do MST ou de qualquer outro movimento específico. A minha concepção sobre essa questão é que nós vamos manter um diálogo com aquelas entidades que possuem existência, com identidade jurídica. Essa é uma condição sine qua non. E, para interlocução, outra questão imperativa considerada é que a entidade não esteja à margem da lei e que esteja dentro do processo nacional dentro da legalidade. A partir disso nós vamos analisar”

A Folha lembrou: “O MST é um movimento social e não possui identidade jurídica, como um CNPJ”. É isso mesmo. Não possui. E aí está um dos problemas do movimento. Não possui CNPJ ou qualquer forma de registro, mas atua. Promove invasões, comanda acampamentos, dirige assentamentos, mas não é um ente jurídico. É evidente que não pode ser assim, e há escrevi muitas dezenas de texto a respeito. “Ah, Reinaldo, agora quer que a simples militância seja registrada em cartório”? Não! 

Se um grupo de pessoas quiser criar o “MAM” (Movimento dos Admiradores de Mozart) ou o MCDBR (Movimentos dos Consumidores que Dividem Biscoito Recheado), terão a minha simpatia. Sem CNPJ ou algo do gênero. 

Se, no entanto, essas entidades começarem a apresentar demandas ao Estado, passarem a ter a gestão de recursos públicos — e o MST faz isso por intermédio de cooperativas e assentamentos que recebem recursos do Tesouro — e se transformam numa força política relevante, aí, meus caros, é preciso, sim, que haja a formalização. Sempre expressei esse ponto de vista e não mudei de ideia.

Continua aqui

 Blog do Reinaldo Azevedo

 

 

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Boulos critica decreto de Bolsonaro: mais armas, mais violência


Boulos, o cobrador de aluguéis dos inquilinos dos imóveis que ele manda invadir, critica Bolsonaro por liberar a posse de armas.

[claro seu terrorista Boulos - você e sua gang de facínoras conhecidos como MTST agora quando forem invadir uma propriedade encontrarão resistência armada e muitos dos seus comparsas, incluindo você, poderão ser abatidos.

Não terão que enfrentar pessoas de BEM desarmadas, agora encontrarão pessoas de BEM, mas, armadas e pronto a defender suas propriedades  de bandidos da gang MTST e similares - o que inclui, sem limitar, o MST.

Você e Stédile agora são vidraças.]

O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, criticou o decreto assinado na manhã desta terça-feira (15) pelo presidente Jair Bolsonaro e que flexibiliza a posse de armas.
"Nos EUA, 2.715 crianças morrem por ano por armas de fogo. O índice dos estados que tem legislação mais permissiva a posse e porte é 2 vezes maior que os estados com legislação restritiva às armas. Mais armas, mais violência", disse Boulos no Twitter.

Dentre as condições para ter a posse de armas estão idade mínima de 25 anos, justificar a "efetiva necessidade" de ter uma arma, não estar respondendo a inquérito policial ou processo criminal nem ter antecedentes criminais nas justiças Federal, Estadual (incluindo juizados), Militar e Eleitoral.

O cidadão também precisa comprovar aptidão psicológica e técnica para comprar a arma, apresentar foto 3 x 4, cópias autenticadas ou original e cópia de RG e CPF, e comprovante de residência.

Site 247, com comentários dos Editores do Blog Prontidão Total

 

 

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Eles já não deveriam estar presos?



Liderada por Lula, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, a tropa de choque petista testa os limites da desobediência civil — o que é crime previsto pelo Código Penal

A gritaria petista há tempos ultrapassa os limites da legalidade. Com a derrota do recurso contra a condenação de Lula, ganharam volume e intensidade as ameaças e incitações públicas à desobediência civil e descumprimento das leis. 
 

O objetivo primeiro é pressionar e constranger os ministros dos tribunais superiores para que o ex-presidente tenha a inscrição de sua candidatura aceita na Justiça Eleitoral, mesmo após a confirmação de sua condenação em segunda instância. 

 O próprio Lula afirma publicamente não reconhecer o veredito do TRF-4, para o regozijo da claque petista. “Nós vivemos um momento de uma ditadura de uma parcela do Poder Judiciário, sobretudo o Poder Judiciário que cuida de uma coisa chamada Operação Lava Jato”, afirmou em vídeo gravado para participantes de uma conferência da União Africana e das Nações Unidas, na Etiópia, para onde viajaria antes de ter seu passaporte confiscado por ordem da Justiça. Um dia após a derrota de seu recurso, em reunião da Executiva Nacional do PT, Lula fez de conta que a Lei da Ficha Limpa não existe e lançou sua pré-candidatura: “Esse ser humano simpático que está falando com vocês não tem nenhuma razão para respeitar a decisão de ontem”.

O desrespeito à condenação de Lula em segunda instância foi reforçado pelo discurso da presidente do PT, Gleisi Hoffmann: “Se pensam que a história termina com a decisão desta quarta, estão muito enganados, porque não nos rendemos diante da injustiça”, afirmou a senadora petista em nota oficial. O senador Lindbergh Farias (RJ) foi além, convocando baderneiros à desordem: “Só temos um caminho, que são as ruas, as mobilizações, rebelião cidadã, desobediência civil”, afirmou. O tom do deputado federal w.d. (RJ) se revelou ainda mais grave: “Não é uma turma de tribunal, mas sim um pelotão de fuzilamento fascista. Essa decisão é ilegal e imoral e não merece respeito. Será repudiada pelo povo brasileiro”, afirmou, empurrando para os magistrados qualquer responsabilidade sobre as consequências de sua conclamação à desobediência: “Eles jogaram fogo no País, não cabe a nós o comportamento de bombeiros”. [essa turma só late; vamos repetir mais uma vez: perderam em 35, em 64, tiveram desmantelada duas quadrilhas - Mensalão e Petrolão - uma presidente 'escarrada', latiram, latiram e não passou disso.
Lula agora foi condenado e o que vimos foram militantes profissionais, bandidos dos sem terra e outras gang's carregando colchonetes enroladas.
Os juízes são pacientes, não mandam prender os bandidos acima nominados, mas quando batem o martelo da sentença o condenado está f. ... - quem não acreditar é só ver o destino do Lula.
Quando o Poder Judiciário decidir bater, a corja lulopetista vai sofrer bastante. O  importante é que o Judiciário pare de complicar as coisas com decisões dúbias, não aceite pressões.
E esses idiotas petistas não vão ter coragem para fazer nada.
Em breve, eles vão perder até o direito de latir.]
 
Os radicais dos movimentos sociais seguem no mesmo ritmo. “Não vão prender porra nenhuma. E nós vamos pra cima”, ameaçou Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), após o julgamento. João Pedro Stédile, do MST, não reconhece a lei: “Não pensem que vocês [o Judiciário] mandam no País”. [essa porra louca do Boulos só late; o general da banda Stédile, fizer muito barulho a PM do Pará cuida dele.]

Crime
Desobedecer a ordem legal de funcionário público é crime previsto com pena de detenção de 15 dias a seis meses e multa, conforme prevê o artigo 330 do Código Penal. Para a professora de processo penal do IDP-SP Fernanda de Almeida Carneiro, nem mesmo os parlamentares estão acima da lei. “Imunidade parlamentar não é absoluta. Não dá para falar o que bem se quiser e achar que está tudo bem”, diz. As afrontas de Lindbergh e Gleisi já apresentam elementos para uma investigação no STF. Bastaria um ministro ou político entrar com a ação. O risco estaria em dar munição a quem já se diz perseguido. Carneiro cita um caso em que o foro privilegiado foi derrubado. Em 2014, o deputado Jair Bolsonaro (então no PP-RJ) agrediu a parlamentar Maria do Rosário (PT-RS), afirmando que ela não merecia ser estuprada por ser “muito feia” e não fazer seu tipo. O STF entendeu que houve incitação ao estupro e crime contra a honra. A imunidade foi derrubada, Bolsonaro derrotado na primeira instância e o STJ já determinou pagamento de multa.

O PT exerce desobediência completa ao Judiciário. É uma estratégia baseada na imunidade de seus políticos eleitos. “Senão, seriam mais cautelosos”, afirma o jurista especializado em combate à corrupção Modesto Carvalhosa. Desobedecer a lei é típico da pregação populista, como ocorre na Venezuela de Hugo Chávez e Nicolás Maduro e aconteceu na Argentina de Menem e dos Kirchner. O rosário de acusações contra o Judiciário segue uma lógica: ignorar os tribunais, destratar acusadores e julgadores, desafiar a ordem e preparar o terreno para uma resistência por meio de tumultos nas ruas na tentativa de transformar um condenado – no caso, Lula – em mártir político antes do início da corrida eleitoral. Dessa forma, tenta-se iludir o eleitor com a crença de que todas as acusações e sentenças do Judiciário são orquestrações autoritárias. Carvalhosa alerta que o risco maior às instituições estaria justamente nos recuos e oscilações que tais ações poderiam provocar, enfraquecendo os tribunais em um momento delicado da vida republicana. “Não é o PT que pode ameaçar o País, mas as trapalhadas do Judiciário”, diz Carvalhosa. [os petistas latem, mas, quando acontecem o que eles ladram dizendo que se acontecer o Brasil pega fogo, eles não tem coragem, nem militância, para cumprir as ameaças.]
 
A postura beligerante e antidemocrática dos petistas é condenada também por associações de juízes e de procuradores. “O sistema de Justiça tem que ser respeitado. As pessoas que perdem têm que saber perder. Não dá para ser democrático só ganhando”, diz o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira. “Não existe perseguição nenhuma. Atacar a Justiça é atacar a democracia”, observa José Robalinho Cavalcanti, da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). “Isso não faz nenhum sentido”, diz o procurador, alertando para um detalhe que descredencia a tese da perseguição política contra líderes do PT: dos onze ministros do STF, sete foram indicados por Lula e Dilma. O argumento é definitivo.

André Vargas  - Isto É

sábado, 27 de janeiro de 2018

As bravatas dos revolucionários de galinheiro - Gleisi, Dirceu e Lindbergh, três revolucionários de galinheiro

O exército do Stédile, celebrado por Lula em fevereiro de 2015, continua aquartelado nas barracas de lona preta do MST

Em fevereiro de 2015, quando os inimigos a abater eram os golpistas que tramavam o impeachment de Dilma Rousseff, Lula animou a companheirada com a revelação de que as barracas de lona preta do MST abrigavam guerreiros adestrados pelo comandante João Pedro Stedile, todos prontos para o início do combate. “Quero paz e democracia, mas eles não querem”, berrou o palanque ambulante. “E nós sabemos brigar também, sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele na rua”. Passados três anos, as ruas do Brasil não viram em ação um único e escasso soldado desse colosso beligerante.

De lá para cá, Lula entrou na mira da Lava Jato, foi levado coercitivamente para depor no Aeroporto de Congonhas, tornou-se réu em meia dúzia de processos, engoliu dois interrogatórios conduzidos pelo juiz Sérgio Moro e tomou no lombo em primeira instância 9,5 anos de cadeia. Nesta quarta-feira, incumbido de examinar o caso em segunda instância, o Tribunal Regional Federal baseado em Porto Alegre aumentou a pena para 12 anos e 1 mês. Nem assim o exército do Stédile deu as caras em alguma frente de batalha. Continua aquartelado na cabeça baldia de Lula e no cérebro em pane do camponês que só viu foice e martelo na bandeira da União Soviética.

“Não nos renderemos!”, fantasiou Stédile logo depois de encerrado o julgamento. Só há rendição se houver troca de chumbo, e o comandante do MST nunca foi além de disparos retóricos. Se tivesse bala na agulha, o gaúcho falastrão mobilizaria algum destacamento para impedir, na quinta-feira, que a Justiça Federal confiscasse o passaporte de Lula, de malas prontas para voar rumo à Etiópia disfarçado de perseguido político. Nada aconteceu. E nada vai acontecer quando for decretada a prisão do ex-presidente condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Gleisi Hoffmann avisou que para punir o chefão seria preciso prender e matar muita gente. Ninguém morreu, ninguém foi preso. José Dirceu gravou um vídeo para informar que estaria em Porto Alegre decidido a liderar os pelotões do PT. Retido em Brasília pela tornozeleira eletrônica, acompanhou pela televisão o nocaute do chefe.  Lindbergh Faria comunicou à nação que a confirmação da sentença de Moro seria a senha para o início da luta nas ruas do país. Quem procurou soldados de uniforme vermelho viu apenas os veículos de sempre.

Como as divisões de Gleisi, Dirceu e Lindbergh, três revolucionários de galinheiro, também o exército do Stédile só consegue matar de rir.

Augusto Nunes - Veja

 

sábado, 2 de dezembro de 2017

As ambições de Boulos: ele, presidente da República e Stédile o vice

O líder dos sem-teto é mais um representante da esquerda a se desvincular de Lula, maculado pela corrupção, e almejar a Presidência. Dificilmente, porém, terá musculatura eleitoral para chegar lá

Por trás das ocupações e acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) em todo o País, há uma liderança radical, que defende a invasão a terrenos privados e públicos nas grandes cidades, especialmente São Paulo, onde vive. É Guilherme Boulos, 35 anos, o coordenador nacional do movimento, que se envolveu, desde muito jovem, na luta por moradias para famílias carentes, deixando de lado a vida luxuosa que levava no seio de uma família de classe média alta. 


Seu pai é um dos mais bem conceituados infectologistas do País. Aos 19 anos, Boulos resolveu morar num acampamento de sem-teto, ao mesmo tempo em que cursava a Faculdade de Filosofia na USP. Acabou casando com uma sem-teto e personificou a luta ao lado dos que desejam moradia própria. Por isso mesmo, o nome dele não para de ganhar espaço entre os militantes de partidos de esquerda. 

Há quem já o aponte como sucessor de Lula e possível candidato à Presidência da República. O PSOL não esconde o interesse em contar com ele para a disputa já no ano que vem.

O crescimento do nome de Boulos na esquerda já está assustando até o PT lulista. Para convencê-lo a desistir do projeto, Lula se reuniu com Boulos no acampamento de quase 20 mil sem-teto num terreno em São Bernardo do Campo. Acompanhado pela presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, o ex-presidente ponderou com Boulos que a sua candidatura atrapalharia a esquerda, já que tiraria votos do PT. 

Conversa vai, conversa vem, Lula saiu convencido de que Boulos foi picado pela “mosca azul” e que está disposto a participar da sucessão presidencial, independentemente das pressões do PT. O ex-presidente não gostou nada do que ouviu. Afinal, as fileiras petistas já estão sofrendo outras baixas na esquerda. Recentemente, a deputada Manuela D´Ávila também anunciou que sairá candidata a presidente pelo PCdoB, eterno aliado petista. Essas divergências enfraqueceriam ainda mais a candidatura de Lula, já bombardeada pelas decisões judiciais que o condenaram à prisão e o tornaram réu em inúmeras ações por corrupção. 

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sábado, 17 de dezembro de 2016

O dedo do PT

Os atos de vandalismo, travestidos de manifestações, promovidos em várias capitais, com destaque para Brasília e São Paulo, contra a aprovação da emenda constitucional que estabelece limite aos gastos da União nos próximos 20 anos, a PEC do Teto, dão uma medida da irresponsabilidade dos que levaram o País a uma das piores crises de sua História e ainda querem, agora, criar todas as dificuldades para a adoção das medidas que se impõem para consertar o estrago monumental que fizeram. Tudo isso misturado ao ódio e ao ressentimento cultivados pelo PT e seus apêndices, os chamados movimentos sociais, nos anos em que estiveram no poder.

De Norte a Sul, do Acre ao Rio Grande do Sul, em 14 capitais, aquilo a que se assistiu na terça-feira passada, tão logo o Senado concluiu a aprovação da matéria, não foi uma manifestação legítima de protesto. Foi um festival de violência de quem, por seu espírito autoritário, se julga dono da verdade e vê no outro um inimigo a abater, não um adversário com o qual deve conviver. Mesmo que para isso – frustrado por perder o poder, seus privilégios e suas “boquinhas” – tenha de apelar para o quanto pior, melhor.

Em Brasília, 5 mil baderneiros na estimativa da Polícia Militar atacaram pontos de ônibus e destruíram vários carros. Só dentro de uma concessionária invadida e depredada, foram 16 deles. A polícia, que teve de usar bombas de efeito moral para, a muito custo, dispersar os baderneiros, foi por eles atacada com pedras e bolas de gude. Mais de 70 deles foram detidos e 5 policiais ficaram feridos. [em Brasília os manifestantes só conseguiram fazer aquela baderna pela omissão da PMDF - certamente cumprindo ordens do governador Rollemberg (devemos sempre ter presente que Rollemberg já foi petista, mudou de partida, mas certamente sua alma continua petista, o que o coloca entre os que torcem pelo caos), tendo em vista que a PMDF não é incompetente, mas, cumpre ordens e ainda sofre o constrangimento da Segurança Pública na Capital estar sob o comando de uma psicóloga - o que em nada contribui para a redução da criminalidade e eliminação das badernas.


Para evitar o ocorrido em Brasília faltou apenas policiamento. Era só a psicóloga que ainda comanda   a INsegurança Pública no DF, deixar a estratégia preventiva e repressiva às badernas com o Comando da PMDF e os vândalos não teriam espaço para agirem.

Mas, a 'chefe' da Segurança Pública em Brasília, insiste que para manter sob controle a SEGURANÇA PÚBLICA é só realizar sessões de 'terapia comportamental' com bandidos e baderneiros.

RESULTADO: deu no que deu.] 

Cenas semelhantes se repetiram em outras cidades, como no Recife, onde pneus foram incendiados e uma importante via bloqueada. Em São Paulo, onde eles são especialmente bem organizados e treinados, os baderneiros se reuniram na Avenida Paulista, onde o alvo principal de sua fúria foi a Federação das Indústrias (Fiesp). Sua sede foi invadida e depredada. Lá dentro foram soltados rojões. As impressionantes cenas do vandalismo, transmitidas pela TV, não deixam dúvida de que só por sorte se evitou uma tragédia.

Em nota, a Fiesp afirma que os “vândalos portavam bandeiras do PT e da CUT” e que a ação colocou em risco seus funcionários e os do Sesi e do Senai que saíam do local, além de frequentadores do Centro Cultural Fiesp, que oferece exposições e espetáculos teatrais gratuitos.

A reação do coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o notório Guilherme Boulos, mostra absoluta insensibilidade e indiferença aos riscos aos quais sua tropa de choque expôs a população: “A Fiesp representa o que não presta no Brasil. O dano da fachada da Fiesp é muito pouco perto do dano que ela está causando há muito tempo ao povo do Brasil”. Ou seja, pode destruir tudo – ali e nos outros locais atacados Brasil afora – mesmo que isso coloque muitas vidas em risco.

Já sabendo que a população tem razões de sobra de ver seu dedo para dizer o mínimo na baderna, o PT soltou uma nota a respeito, que é um primor de desfaçatez e cinismo, na qual afirma que “não teve qualquer participação nos eventos atribuídos a militantes de nosso partido na sede da Fiesp em São Paulo. Mais uma vez os que sempre atacam o PT querem de novo que paguemos o pato”.

Não admira que o PT – que colocou o Brasil no buraco e agora aponta o dedo acusador para os que querem tirá-lo de lá inverta mais uma vez a situação. Quem tem que “pagar o pato” pela violência dos “manifestantes” é ele, sim. Foi o PT que dividiu o País entre “nós” e “eles” e insuflou a violência por meio do “exército do Stédile” (MST) e depois também pelo de Boulos (MTST) e de tantos outros movimentos ditos sociais (foram 30 os que participaram do vandalismo de terça-feira).
O País está colhendo, e não é de hoje, a tempestade provocada pelos ventos que o PT soprou e continua a soprar, apesar do que diz sua nota malandra. Por trás da baderna e de Boulos está, sim, o PT.


Fonte: Editorial - O Estado de S. Paulo  

sexta-feira, 20 de maio de 2016

O plano é inviabilizar Temer, diz Stédile, líder do MST.



Após a admissão do pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, aprovada no domingo (17) no plenário da Câmara dos Deputados, o plano dos movimentos sociais agora é promover uma paralisação geral antes do fim do processo no Senado, com o objetivo de inviabilizar um possível governo Temer, afirmou João Pedro Stédile, um dos principais dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em entrevista ao programa Espaço Público, da TV Brasil.

Para Stédile, quem articula o que ele chamou de “golpe” contra Dilma é uma parcela da burguesia, principalmente aquela ligada ao setor financeiro, cuja meta principal não é a troca do presidente, mas a implantação de medidas neoliberais que os movimentos sociais "não aceitarão". Plano dos movimentos sociais agora é promover uma paralisação geral antes do fim do processo no Senado, com o objetivo de inviabilizar um possível governo Temer, afirmou João Pedro Stédile. Stédile descartou que o pedido por novas eleições gerais entre na pauta de reivindicações. “Neste momento, temos que barrar o golpe e inviabilizar o governo Temer”, afirmou Stédile na entrevista, que foi ao ar ontem (19) à noite. 

Os movimentos reunidos sob a Frente Brasil Popular, entre eles grandes centrais sindicais, como a CUT, reúnem-se entre hoje e amanhã para definir uma data para uma eventual paralisação geral, antes da conclusão do processo de impeachment no Senado.  “Isso eu defendi no sábado, no acampamento lá de Brasília. O que a burguesia quer, no Brasil, não é trocar de presidente, é implementar um programa neoliberal para recuperar sua taxa de lucro e ela sair da crise. O povo, se me permitem, que se lasque. Qual é a arma que a classe trabalhadora tem nesse momento? É dizer para a burguesia: olha, nós não aceitamos plano neoliberal, não aceitamos perder direitos e não aceitamos perder salário. Para ela dizer isso para os golpistas, tem que fazer uma paralisação nacional”, disse o economista e ativista social.

Perguntado se diante do desemprego crescente, os trabalhadores iriam aderir a um greve geral, Stédile respondeu: “É esse o termômetro que nós vamos levantar amanhã [hoje (20)]. Eu acho que tem muitos sindicatos que têm base organizada nas fábricas, como no ABC Paulista, no Vale do Paraíba. No Rio de Janeiro, os petroleiros da Petrobras, se quiserem, param o a Petrobras. Nós, na agricultura, temos condição de parar, parar as estradas, o transporte de mercadorias.”

O dirigente do MST reconheceu que, para além da militância organizada, os movimentos sociais não conseguiram angariar, até agora, uma adesão expressiva da grande “massa” da população às manifestações contra o afastamento de Dilma, mas ele disse acreditar que a juventude deva reagir.

Ressaltando que o MST foi um dos primeiros a criticar o segundo governo Dilma por sua política de ajuste fiscal, Stédile avaliou que, mesmo que consiga barrar o impeachment, o governo Dilma de 2014 e 2015 estará “acabado”, dando lugar a um governo “Lula 3”, no qual o ex-presidente terá papel central na formação de um novo gabinete de ministros e na implantação de uma nova agenda econômica. “Se nós conseguirmos barrar o impeachment no Senado, na verdade o governo Dilma de 2014 e 2015 acabou. Nós teremos um outro governo, coordenado pelo Lula, que até nos movimentos populares, nós brincamos que vai ser o Lula 3, porque ele que vai ter que coordenar, e vai ter que reformar o ministério, e vai ter que adotar um outra politica econômica.”

Fonte: Agência Brasil