Nova
direção começa a moralizar a TV Traço, que já custou R$ 6 bilhões em 9 anos, e
a companheirada já está berrando na imprensa
Ora, mas que graça. A TV Brasil, controlada pela EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), havia se tornado a “gaiola das loucas” da esquerda. No jornalismo político, só eram contratados profissionais alinhados
com o petismo. Com
alguma frequência, isso não bastava: os ditos-cujos também tinham de insultar,
em suas páginas pessoais ou em veículos privados a serviço do partido,
políticos de oposição, jornalistas não alinhados com os companheiros e
ministros do Supremo considerados pouco submissos.
Dava-se de barato que a
EBC era um reduto do petismo e de seus aliados. E fim de conversa. Quantas vezes vocês viram
esse debate chegar à grande imprensa? Nenhuma! Pois é… A EBC está sob nova
direção. Ricardo Melo foi demitido. Em seu lugar, foi contratado Laerte Rimoli,
que está sendo anunciado como um aliado de Eduardo Cunha. Isso é simplesmente uma bobagem e uma mentira. Ele foi convidado no ano passado para chefiar a diretoria de
Comunicação da Câmara, mas não tem vínculo especial com o deputado afastado. Na
campanha eleitoral de 2014, por exemplo, integrou a equipe de comunicação do
candidato tucano à Presidência, Aécio Neves. Também pertenceu à equipe do
governo FHC.
Associá-lo a Cunha é um
serviço de desinformação. Adiante. Desde
que assumiu, Rimoli suspendeu os programas das seguintes personalidades, todas elas alinhadas com o
governo afastado e prosélitos da causa
petista, lulista e dilmista: Paulo Moreira Leite, Tereza Cruvinel e Sidney Rezende, este com programa na Rádio
Nacional. Vamos lá. Estou apoiando caça
às bruxas na EBC? Não! Sou contra, aí sim, é que uma estatal, paga com dinheiro
público, sirva
a um partido politico e a uma causa ideológica. Infelizmente, é o que se fazia
por lá.
Por que a gritaria? A
senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) era uma convidada do programa “Espaço Público”, que era comandado por Moreira Leite. Como a
atração, que não atraía ninguém, não existe mais, ela foi desconvidada. E fez o
que Vanessa mais sabe fazer: falar alto para ver se consegue ter razão.
Atenção!
Não, meus caros, eu não quero que a TV Brasil seja um veículo a serviço do governo Michel Temer ou sei lá de quem. Sabem quanto essa emissora já custou aos cofres públicos em nove anos? R$ 6 bilhões. Hoje em dia, consome coisa da ordem de R$ 1 bilhão por ano. Sabem quanto dá de audiência? Traço!!! Ninguém vê.
Não, meus caros, eu não quero que a TV Brasil seja um veículo a serviço do governo Michel Temer ou sei lá de quem. Sabem quanto essa emissora já custou aos cofres públicos em nove anos? R$ 6 bilhões. Hoje em dia, consome coisa da ordem de R$ 1 bilhão por ano. Sabem quanto dá de audiência? Traço!!! Ninguém vê.
E tenho cá minhas dúvidas se alguém a veria ainda que não houvesse
um só petista por lá, embora eles sejam especialmente chatos. As pessoas não têm paciência para
comunicação oficial ou que desconfiam ser oficial.
Infelizmente, não creio
que Temer tenha este propósito: no
seu lugar, eu faria um rigoroso levantamento de quanto se consome de dinheiro, qual é a audiência que dá a TV Brasil, demonstraria que a empresa só serve para assaltar, na prática, o bolso
dos brasileiros e fecharia aquele troço. O dinheiro torrado com os amiguinhos do PT
seria transformado em unidades do Minha Casa Minha Vida.
Como funciona?
Só para contar como a coisa funciona. Esses jornalistas
contratados a peso de ouro pela TV Pública — seu
dinheiro, leitor! — não ajudavam a popularizar o
governo petista na emissora porque ninguém via a TV Brasil. O busílis é outro.
Eles costumam ter outras
atividades fora dali, como
páginas pessoais na Internet em que defendem as causas petistas e atacam seus
adversários. Entenderam? Na prática, o dinheiro público
financiava esses empreendimentos. Rimoli, que não é homem de
Cunha, fez muito bem em pôr fim à farra. E Temer faria muito bem se pusesse fim é à
TV Brasil.
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo