PRF gasta R$ 13 milhões com compra de 300 motos de luxo; sete vão para o
DF - atividades da PRF - 14 vão para o DETRAN-DF - atividades de 'vaquejada'
A
ata de registro de preço da 14ª Superintendência da PRF de Paraíba adquiriu 300 unidades do
modelo no valor de R$ 46.324 cada. O processo é o mesmo que o
Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) aderiu para
adquirir 14 motocicletas para policiamento e fiscalização
Ainda a
turma do DETRAN-DF: queriam usar o TASER
– perderam; agora se satisfaz com 14 motos de alto luxo
Ainda é
muito e vale a pena insistir: agente de trânsito dos
DETRAN, incluindo a turma do DF, tem que
usar apito e caneta
[DETALHE: tudo indica que o Rollemberg, apesar da sua notória incompetência, não vai concordar em equipar o DETRAN-DF com motos de luxo.
O argumento usado: as motos são adequadas para qualquer terreno, sobem escadas não convence.
Não sou perito em motos - mas, tenho bastante experiência em atividades de policiamento, operações especiais, e motos não parecem adequadas para tal tipo de atividade.
Será que os super motociclistas do DETRAN vão perseguir motoqueiros que infratores do trânsito no estilo vaquejada - laçar a rapaziada.
Mesmo assim, motos estilo CROSS e RALLY parece mais eficiente.
Afinal de contas, uma operação para apreender motociclistas que estejam praticando infrações de trânsito, ou usando motos roubadas, tem que levar em consideração tanto a segurança dos agentes de trânsito quanto a dos próprios infratores e para isso a técnica de 'vaquejada', pegar os infratores no laço não é a mais adequada.
Um bom esquema de cerco da área, uso de helicópteros e vários outros recursos já existentes, portando disponíveis a um menor custo, são bem mais eficazes.
Mas, o que vai pesar mesmo na improvável mas possível aceitação das motos para o DETRAN é o fato de que segundo entrevista do diretor da Divisão de Policiamento daquele órgão, as motos BMW andam de ré, alcançando em marcha a ré uma velocidade de até 50km/h.
Esta característica e mais a de subir escadas vai facilitar deixar moçada do DETRAN curtir as motos.
O contribuinte paga.
Quanto ao uso das caríssimas motos pela Polícia Rodoviária Federal - supomos que em rodovias devidamente pavimentadas e sem pegar os infratores no laço, sem o estilo vaquejada é razoável.
Certamente conseguiriam motos tão eficientes a um custo menor.]
O policiamento de estradas, feito
pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), também vai ganhar
reforço com as motocicletas de luxo da marca alemã BMW. A ata de
registro de preço da 14ª
Superintendência da PRF de Paraíba adquiriu 300 unidades do modelo no valor de
R$ 46.324 cada. O valor total da compra alcançou a cifra de R$ 13.897.200.
Ao todo, estão previstas a distribuição de sete ao 1º
Distrito de Polícia Rodoviária do Distrito Federal.
O processo é o mesmo que o
Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) aderiu para adquirir 14 motocicletas para policiamento e
fiscalização. Pelo certame, o preço de cada unidade foi o mesmo: R$ 46.324, mas
o valor total da compra do órgão de fiscalização de trânsito brasiliense chegou
a R$ 648.536. A
prática é conhecida na administração pública como “carona”, que é a utilização de um único processo entre entes
públicos. O procedimento é regulamentado pelo Decreto nº 7.892, de 23 de
janeiro de 2013, que trata do Sistema de Registro de Preços.
A Diretoria de Policiamento e
Fiscalização de Trânsito (Dirpol) garante que fez pesquisa rigorosa de
preço e a economia chegou a R$
189.857,22. A justificativa
da aquisição de BMWs pelo Detran é de que as
motocicletas da marca de luxo anda em qualquer tipo de terreno: asfalto, terra ou brita.
Não
é a primeira vez que motocicletas de marcas renomadas custam caro para os cofres públicos. Em 2007, para fazer a segurança dos Jogos
Pan-Americanos, o Ministério da Justiça
adquiriu veículos Harley Davidson ao custo de R$ 28 mil cada.
Fonte: CB