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quinta-feira, 18 de maio de 2023

TSE - A vingança contra Deltan Dallagnol e todos os que combateram a corrupção - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Deltan Dallagnol criticou decisão do TSE que cassou seu mandato

O presidente Lula diz que a Petrobras está “abrasileirando” os preços dos combustíveis e do gás. Isso dá um susto na gente, porque abrasileirar qualquer coisa acaba não dando certo, estourando de algum lado, e talvez estoure dos dois lados: da Petrobras e do consumidor, porque ficou imprevisível agora
O preço se tornou político, se tornou decisão de governo e não mais decisão técnica da Petrobras. 
Não é mais previsível porque não adianta examinar a cotação internacional do petróleo; não temos mais como saber se o combustível aqui vai ficar mais barato ou mais caro.
 
Na Europa, por exemplo, o preço depende da cotação internacional, é óbvio. É uma oscilação de acordo com mercado.  
Houve guerra na Ucrânia, o petróleo russo não vem mais, isso encareceu a cotação. 
E, se as refinarias daqui não reajustarem seus preços, elas vão quebrar, vão à falência, aí não vai ter gasolina, nem gás de cozinha, nem diesel – aqui em Portugal o diesel é o principal, representa talvez 90% do consumo
Mas desvincular do preço internacional é um perigo, porque não sabemos o que vai acontecer com o preço. É como no governo Dilma: agora temos um “Dilma 3”, um preço demagógico, populista, que quase quebrou a Petrobras; ela só não faliu porque o Tesouro Nacional (ou seja, os seus impostos) segurou.
 
TSE inventou um Minority report para cassar Dallagnol
E não foi só o populismo com os preços, foi a corrupção também, tudo o que a Lava Jato apurou, que Deltan Dallagnol apurou chefiando aquela equipe do Ministério Público. E agora ele perde o mandato.  
Quando Deltan pediu o registro da candidatura, o PT entrou com uma ação tentando impugná-la.  
O Ministério Público Eleitoral disse que não havia problema nenhum e a Justiça Eleitoral do Paraná concluiu a mesma coisa. 
Deltan concorreu e recebeu quase 345 mil votos, ou seja, estão cassando 345 mil votos de eleitores paranaenses que escolheram Deltan para representá-los na Câmara dos Deputados.
 
Estão cassando o registro a posteriori, com fato consumado, a eleição consumada. 
E ele já assumiu há um bocado de tempo, está na Câmara há três meses e meio. 
Mas terá de sair porque a decisão foi do Tribunal Superior Eleitoral, que votou em um minuto. Inclusive votaram pela impugnação os três do Supremo: Nunes Marques, Cármen Lúcia e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, aprovando o relatório do ministro Benedito Gonçalves, aquele dos tapinhas na bochecha, que tem intimidade com Lula, que por sua vez foi denunciado por Deltan.
 
Gonçalves alega que Deltan tentou burlar a Lei da Ficha Limpa porque ele já tinha recebido uma advertência e depois uma censura no Conselho Nacional do Ministério Público; na terceira vez Deltan seria fatalmente exonerado e enquadrado na Lei da Ficha Limpa, mas ele pediu pra sair, renunciou ao cargo para evitar isso. 
Ora, isso é legítima defesa da parte dele. Essa era uma questão administrativa, que ia morrer se ele não fosse mais do Ministério Público. Então, ele foi punido por algo que não se consumou mais adiante. Foi-lhe tirado o mandato, um registro de candidatura que ele estava consumado, já tinha havido a eleição. 
Foi punido por algo que podia ter acontecido, mas não aconteceu, como no filme de Steven Spielberg com Tom Cruise, Minority Report – A nova lei. Deltan vai recorrer ao Supremo, mas não vai adiantar nada. 
E Eduardo Cunha, valendo-se do seu tempo no Legislativo, disse que o próximo vai ser Sergio Moro. É vingança o que está havendo.

STF decide sobre vaquejada na próxima semana
O Supremo marcou para o dia 26 algo que é do interesse de muita gente: um julgamento que pode afetar a vaquejada e atividades semelhantes. Atenção, Nordeste, Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, o Brasil inteiro. A Constituição diz que desportos com animais que sejam manifestações culturais não são considerados crueldade, mas o Foro Nacional de Proteção Animal entrou no Supremo, que marcou o julgamento para decidir se vale ou não vale um artigo da Constituição.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 17 de setembro de 2017

Janot deixa cargo sob intenso ataque da classe política

Tensão aumentou nos últimos 15 dias após a divulgação de áudio gravado por delatores do grupo J&F

Ao encerrar o mandato neste domingo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, esperava estar em uma situação mais confortável. Escolheu como prioridade da gestão o combate à corrupção e denunciou centenas de políticos brasileiros. Entretanto, ao direcionar flechas ao presidente Michel Temer, tornou-se o chefe do Ministério Público Federal mais questionado ao fim de um mandato desde o ex-procurador Geraldo Brindeiro, que esteve no cargo de 1995 a 2003, e ganhou a alcunha de “engavetador-geral da República”.

Até pouco mais de 15 dias atrás, as críticas a Janot eram mais incisivas nos meios político e jurídico, especialmente, entre os denunciados na Operação Lava-Jato e seus advogados. Dentro do Ministério Público Federal (MPF) também havia grupos que questionavam métodos “centralizadores” do chefe, mas a enxurrada de questionamentos em relação à conduta de Janot veio após a divulgação do áudio que flagrou uma conversa entre os empresários Joesley Batista e Ricardo Saud. Em uma turbulência típica de inferno astral — as regras do zodíaco dão conta de que os 30 dias anteriores ao aniversário são absolutamente insuportáveis —, o procurador-geral, que completou 61 anos na última sexta-feira, se viu em uma teia armada pelos delatores do grupo J&F, que envolvia, inclusive, o ex-colega de instituição Marcelo Miller.

No último sábado, foi flagrado em um bar na companhia do advogado de Joesley Batista, Pierpaolo Bottini, no dia seguinte ao pedido de prisão do empresário. Os episódios serviram para que o núcleo político investigado, principalmente, o aliado ao presidente Michel Temer, passasse a questionar todas as investigações do MPF e as colaborações premiadas feitas até agora.

Na opinião do advogado constitucionalista Erick Wilson Pereira, faltou responsabilidade na gestão de Rodrigo Janot por causa da “pressa que ele teve em condenar”. “Toda condenação com pressa não chega ao elemento de Justiça, que é o mais próximo da verdade, que exige cautela e verificação do que está sendo dito. Deu-se muita importância ao que os delatores disseram e faltou um código de conduta ética de como se usar o instituto da colaboração”, comenta.

O coordenador dos cursos de direito do Ibmec-DF, Washington Barbosa, reclama que Janot acabou por se perder em muitas “picuinhas” com outros poderes. Além do Planalto, ele também se indispôs com a Polícia Federal no debate sobre quem pode organizar as delações premiadas. “Em Curitiba, existe uma atuação conjunta da PF, do MPF, da Justiça Federal e dos auditores da Receita Federal. Em Brasília, essa interação é bem menor.” Barbosa também lembra que, descontada a reta final do mandato de Janot, a gestão do procurador que deixa hoje o cargo foi marcada por muitas investigações, mas poucas denúncias efetivas. “Você teve as denúncias coletivas. Mas, efetivamente, poucas delas caminharam nos tribunais superiores”, lamentou o coordenador do Ibmec.
 
“Brilhantismo”
O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, lembra que o ex-procurador Roberto Gurgel também foi muito questionado no cargo por causa das investigações do mensalão e que, o desgaste da reta final, não passa nem perto de apagar o “brilhantismo” da gestão de Janot. “É o cargo mais pesado do país, com exceção do presidente da República. O acúmulo de coisas é muito grande. Essa investigação não estava nos planos do Rodrigo. Ela chegou e ele a conduziu com profissionalismo e impessoalidade, honrando a liderança no MPF”, defende.

(...)


Além disso, parlamentares alegam que Janot extrapolou as funções ao questionar no Supremo projetos aprovados pelo parlamento. Em junho, ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a lei da terceirização. Em agosto, pediu a derrubada de alguns pontos da reforma trabalhista que, na visão dele, violam garantias constitucionais de amplo acesso à Justiça. E, mais recentemente, questionou até a emenda constitucional que reconhece a vaquejada como atividade esportiva e patrimônio cultural imaterial. Em discurso no plenário, o deputado João Fernando Coutinho (PSB-PE) criticou a interferência. “A vaquejada foi aprovada por maioria nesta Casa e no Senado. Isso demonstra uma falta de respeito. Uma decisão completamente absurda, tentando barrar uma decisão tomada pelo Congresso”, disse o parlamentar.  
 

 

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Fraudando a lei com a ajuda da mídia. E um tribunal que descarta fetos, mas humaniza as vacas


Na fala de terça, em que passou a limpo a atuação do Ministério Público Federal, Gilmar Mendes chama a atenção de seu pares para os exotismos legais em curso

No post anterior, há um primeiro vídeo sobre a fala de terça-feira do ministro Gilmar Mendes, em que ele questiona a atuação do ex-procurador Marcelo Miller. Na sequência, o ministro aponta os exotismos da Procuradoria Geral da República e diz que o próprio STF está condescendendo com ilegalidades. Abaixo, destaco trechos da fala. Assista ao vídeo.

Referindo-se às omissões do próprio STF, afirma Mendes: Nós [Supremo] passamos a admitir que ele [o delator] autorizasse a divulgação prévia de depoimentos, violando a lei. Mas isso não é um direito renunciável por ele [delator]. É óbvio que não. Porque isso atinge o delatado. Mas nós passamos a permitir. Por que isso tem relevância? Porque é assim que se faz este modelo de envolvimento da mídia no contexto geral. Como se faz? Divulgando o vídeo, divulgando a delação, a seu bel-talante. E nós estamos chancelando isso. Notórios abusos. Violação clara da lei. Não se pode mais deixar que isso transite. É preciso dizer: “Chega! Basta! Já erramos demais!” Qual é o jogo? Pega-se o vídeo e joga no “Jornal Nacional”. E empodera-se o procurador. E nós vamos chancelar esse tipo de patifaria? Nós somos tolos? (…) Nós estamos dando curso a um projeto autoritário e totalitário. É isso que nós estamos permitindo. Seja por covardia, seja por medo, seja por não-percepção. Nós estamos permitindo isso. Combate ao crime, sim! Mas sem cometimento de crime! Isso é fundamental.


Aborto e vaquejada
Tratando dos exotismos a que o próprio STF está aderindo, lembrou Mendes:
Nós nos tornamos tão exóticos, ministro Fachin, que liberamos na Primeira Turma o aborto até três meses de gravidez e proibimos no plenário a vaquejada. É este direito que nós estamos produzindo. Uma coisa realmente exótica.

NOTA: Trata-se de uma referência ao sempre exótico ministro Roberto Barroso. Foi ele quem, ao conceder um simples habeas corpus, decidiu que o aborto até o terceiro mês de gestação não é crime. Mas lutou bravamente para proibir a vaquejada. Em matéria de fetos, portanto, Barroso é um excelente protetor de vacas…

No vídeo final, Gilmar Mendes observa que o STF não pode ser caudatário de decisões tomadas pela Procuradoria Geral da República. E afirma uma questão fundamental:  “A grande contribuição que nós, ministros do Supremo, damos é aquilo que a gente evita que se faça. A grande missão deste tribunal, é evitar que se engendrem abusos; que alguém passe a imaginar que está acima da lei”.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Estátua da Justiça sofre ataque após decisão do STF sobre aborto

Protesto ocorreu após a decisão da corte de revogar a prisão preventiva de cinco pessoas que trabalhavam numa clínica clandestina de aborto

As grades de proteção não evitaram o ataque à Estátua da Justiça, monumento em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Dois homens que ainda não foram identificados jogaram tinta vermelha e uma boneca "ensanguentada" na escultura na última segunda-feira (5). O protesto é em represália a decisão da corte de que aborto nos três primeiros meses de gestação não é crime. [mesma Corte que considerou crime a 'vaquejada' = vaquejada é crime, assassinar ser humano inocente e indefeso antes dos três meses não é.]



Era por volta das 6h30 quando o ataque aconteceu. Dois vigilantes monitoram o local no horário. Nenhum deles percebeu a ofensa. Depois, eles ainda tentaram minimizar os danos. Lavaram a imagem antes da tinta secar e jogaram a boneca no lixo. A Polícia Federal realizou um perícia no local. Ainda não há informações de autoria. 




Internamente o protesto gerou uma crise no Tribunal. Os dois funcionários terceirizados correm o risco de serem demitidos por falhas no registro do caso. Ele não teriam avisado a chefia imediata, alteraram o cenário do ataque e não notificaram a situação no livro de ocorrências.  A equipe de limpeza do STF higienizou a estátua que ficou com marcas. O acesso à escultura é bloqueado desde 2013. O entorno do prédio também é cercado por grades. 

Se identificados e punidos os suspeitos poderão ser indiciados por dano ao patrimônio público. A pena para é de 6 meses a 3 anos de prisão. O tribunal apura o caso, mas até a publicação desta reportagem ainda não havia se manifestado. O Correio apurou que a intenção do órgão é minimizar a repercussão do caso. 

Entenda o caso
A decisão da primeira turma do STF  de que aborto nos três primeiros meses de gestação não é crime cria um precedente para que juízes deem sentenças equivalentes em outros processos. O julgamento, de 29 de novembro, revogou a prisão preventiva de cinco pessoas que trabalhavam numa clínica clandestina de aborto em Duque de Caxias (RJ). O parecer centralizou críticas de grupos contrários a prática.

O julgamento foi feito por uma turma formada por cinco dos onze ministros do Supremo  não descriminaliza o aborto no Brasil. A sentença é importante pois pela primeira vez o STF descriminaliza a interrupção voluntária da gestação.

O ministro Luís Roberto Barroso que as prisões não deveriam ser mantidas porque os próprios artigos do Código Penal que criminalizam o aborto no primeiro trimestre de gestação violam direitos fundamentais da mulher. Outros dois ministros, Rosa Weber e Edson Fachin, concordaram com Barroso. O relator, ministro Marco Aurélio, e Luiz Fux não se manifestaram sobre ao caso.


Escultura de 55 anos
'A Justiça' é o nome da escultura localizada em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi feita em 1961 pelo artista plástico mineiro Alfredo Ceschiatti, em um bloco monolítico de granito de Petrópolis, medindo 3,3 metros de altura e 1,48 metro de largura. A escultura representa o poder judiciário como uma mulher com os olhos vendados e espada; os olhos vendados representam a imparcialidade da justiça e a espada representa a força, a coragem, a ordem e a regra necessárias para impor o direito.

Fonte: Correio Braziliense 

domingo, 4 de dezembro de 2016

STF proíbe vaquejada e libera aborto até o terceiro mês - Arcebispo de São Paulo usa rede social para mostrar indignação com decisão do STF sobre aborto


Dom Odilo Scherer pergunta: “Que país é este?”. Senadora Kátia Abreu vai na mesma toada: “Que país é este?” 

O arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, usou uma rede social para mostrar indignação com a proibição da vaquejada e a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (29), que considerou que a prática do aborto até o terceiro mês da gravidez não é crime. “Vaquejada: proibido. Morte de seres humanos até o terceiro mês: permitido. Que país é este?” 

A senadora Kátia Abreu fez um comentário na postagem de Dom Odilo Scherer, perguntando: “Que país é este?”. A senadora Kátia concordou com Dom Scherer: “Que país é este?”. A EXPRESSO, ela disse que concorda com Dom Scherer por princípios religiosos.
[a senadora Kátia Abreu, apoiadora da 'escarrada' Dilma Rousseff, não é geneticamente ruim, má. Apenas vez ou outra perde a noção do CERTO e ERRADO.
Percebam: ajudou a sepultar a CPMF, apoiou a 'escarrada', e agora é contra o aborto.
o PLACAR do desempenho da senadora marca: 2 a 1 para o BEM.

 Fonte: VEJA

 

domingo, 20 de novembro de 2016

Calero deixa a Cultura atirando contra Geddel; acusação é grave, e governo está obrigado a dar uma resposta

Segundo o ministro que sai, aquele que fica o pressionou a ignorar um parecer técnico do Iphan tendo como principal argumento o interesse pessoal

As polêmicas todas que envolveram Marcelo Calero, já ex-ministro da Cultura, eram irrelevantes e tinham, na verdade, uma raiz ideológica. A pasta lida com artistas, grupo em que se encontram as pessoas mais, como posso dizer?, “mobilizadas” politicamente. A pena que a gente sente é que a ignorância específica da turma costuma ser proporcional às suas crenças genéricas. Calero, então, levou uma vaia aqui, outra ali; ouviu alguns gritinhos de “golpista” e tal. Ah, sim! Houve também a importantíssima questão da vaquejada… Seria ou não uma “manifestação da cultura nacional”?

Há assuntos a que a preguiça existencial me impede de chegar. Nem deu tempo de saber se Calero funcionaria ou não na pasta. Fez um bom trabalho no Rio quando secretário da área e é um homem inteligente e educado. Mas está fora. Por que razão?  Não havendo outro motivo conhecido, devemos levar a sério o que diz: o motivo principal foi um desentendimento com Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), que não é conhecido por ser muito tolerante com quem não faz o que ele quer. Também é notória a sua, digamos, “assertividade”, que mais de uma pessoa já definiu, e o ministro que sai também o faz, como truculência. O caso é grave, sim.

Segundo Calero, Geddel queria que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão subordinado à Cultura, aprovasse um projeto imobiliário chamado “La Vue Ladeira da Barra”, nos arredores de uma área tombada em Salvador, base política de Geddel. A abordagem, inicialmente, teria assumido a roupagem de interesse social e econômico. Mais adiante, Geddel teria revelado: havia comprado um apartamento do empreendimento. Assim, cuidava também do próprio interesse.

O Iphan da Bahia, controlado por Geddel, havia liberado o empreendimento, mas o Iphan nacional acabou vetando, ao menos na forma planejada pela empreiteira. A torre de 30 andares teria de ser reduzida para 13. Segundo Calero, o titular da Secretaria de Governo usou, então, um argumento de impressionante rigor técnico: “Já me disseram que o Iphan vai determinar a diminuição dos andares. E eu, que comprei um andar alto, como é que eu fico? E as famílias que compraram aqueles imóveis? Eu comprei com a maior dificuldade com a minha mulher”.

Pois é… A pressão de Geddel teria chegado até a presidente do Iphan, Kátia Bogéa. Relata Calero à Folha:
“Eu chamei a Kátia e falei o que estava acontecendo, mas disse que, ao contrário do que ele pediu, eu queria uma solução técnica. Uma preocupação que eu tive foi a seguinte: eu sou um cidadão de classe média, servidor público, diplomata de carreira. O único bem relevante que eu tenho na minha vida é a minha reputação, a minha honra. Fiquei extremamente preocupado de eu estar sendo gravado e, no final das contas, eu poder estar enrolado —imagina!— com interesse imobiliário de Geddel Vieira Lima na Bahia. Pelo amor de Deus! Fiquei preocupado de estar diante de uma prevaricação minha, podia estar diante de uma advocacia administrativa, para dizer o mínimo. Pensei em procurar o Ministério Público, a PF. Depois de conversar com Kátia, fui ao ministro Geddel, com quem eu tinha um despacho, e ele falou que o pleito dele era plausível e eu dizia: “Vamos ver” e que a decisão seria técnica. Depois disso, eu disse para a Kátia: “Tome a decisão que tiver de tomar. Se eu perder o meu cargo por isso, não há problema. Eu saio. Eu só não quero meu nome envolvido em lama, em suspeita, qualquer que seja, de que qualquer agente público possa ser supostamente beneficiado pelo fato de que ele exerce pressão sobre mim”.

Governo tem de se pronunciar
A acusação é grave, sim, e o governo tem de se pronunciar. Alguém poderá objetar que divergências sobre um projeto imobiliário na Bahia não têm tanta importância. Errado! O ministro que sai está acusando aquele que fica — tido como homem forte da área política — de exigir que se ignore um parecer técnico em nome de uma conveniência que nem chega a ser política: é apenas pessoal.

Não pode ficar assim.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

As vaquejadas tem que acabar - e os palhaços favoráveis a tão cruel diversão que montem uns nos outros

Protesto contra o fim das vaquejadas interdita faixas da Eixo Monumental

Quem transita pela Área Central de Brasília deve ficar atento as mudanças no trânsito nesta terça-feira (25/10). O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) interditou duas faixas do Eixo Monumental nos dois sentidos para a passagem da cavalgada da “Mobilização Nacional em Apoio à Cultura Nordestina”, que protesta contra o fim das vaquejadas no país. A interdição é da Rodoviária do Plano Piloto até o Congresso Nacional.

Com a interdição, alguns pontos apresentam lentidão no trânsito, como o Eixão Sul. Equipes do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (Bptran) monitoram o trânsito em toda a região. Segundo a corporação, o policiamento também será reforçado na área central de Brasília nesta terça-feira. 

O ato em Brasília é uma reação a decisão tomada no último dia 6 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada. Na ocasião, os ministros pesaram que a atividade coloca os animais em riscos, e assim, fere o meio ambiente. Os manifestantes defendem que a vaquejada faz parte da cultura regional. A decisão se refere a todo o país. [não é aceitável que em nome de uma suposta cultura regional (votar no Lula e Dilma  e f ... o Brasil e os  brasileiros, a troco de bola miséria, também faz parte da cultura regional!) se maltrate os animais.
O Supremo vez ou outra pisa feio na bola, mas, desta vez acertou legal - a VAQUEJADA tem que ser banida definitivamente do Brasil; f ...-se a cultura regional de maltratar os animais.
E o Rollemberg tem que arrumar coragem - já que competência e inteligência lhe faltam - e acabar com a prática criminosa de qualquer grupo de baderneiros interditar o Eixo Monumental.
Os proprietários de automóveis pagam impostos e merecem ter o direito de transitar livremente pelas ruas de Brasília. ]

Fonte: Correio Braziliense




terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Ajuste fiscal ainda não chegou a Polícia Rodoviária Federal de Paraíba nem ao DETRAN – DF. A turma do DETRAN-DF queria porte livre de armas. Perdeu



PRF gasta R$ 13 milhões com compra de 300 motos de luxo; sete vão para o DF - atividades da PRF  - 14 vão para o DETRAN-DF - atividades de 'vaquejada'
A ata de registro de preço da 14ª Superintendência da PRF de Paraíba adquiriu 300 unidades do modelo no valor de R$ 46.324 cada. O processo é o mesmo que o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) aderiu para adquirir 14 motocicletas para policiamento e fiscalização

Ainda a turma do DETRAN-DF:  queriam usar o TASER – perderam; agora se satisfaz com 14 motos de alto luxo
Ainda é muito e vale a pena insistir: agente de trânsito dos DETRAN, incluindo a turma do DF,  tem que usar apito e caneta
[DETALHE: tudo indica que o Rollemberg, apesar da sua notória incompetência, não vai concordar em equipar o DETRAN-DF com motos de luxo.
O argumento usado: as motos são adequadas para qualquer terreno, sobem escadas não convence.

Não sou perito em motos - mas, tenho bastante experiência em atividades de policiamento, operações especiais, e motos não parecem adequadas para tal tipo de atividade.
Será que os super motociclistas do DETRAN vão perseguir motoqueiros que infratores do trânsito no estilo vaquejada - laçar a rapaziada.

Mesmo assim, motos estilo CROSS e RALLY parece mais eficiente.
Afinal de contas, uma operação para apreender motociclistas que estejam praticando infrações de trânsito, ou usando motos roubadas, tem que levar em consideração tanto a segurança dos agentes de trânsito quanto a dos próprios infratores e para isso a técnica de 'vaquejada', pegar os infratores no laço não é a mais adequada.
Um bom esquema de cerco da área, uso de helicópteros e vários outros recursos já existentes, portando disponíveis a um menor custo, são bem mais eficazes.

Mas, o que vai pesar mesmo na improvável mas possível aceitação das motos para o DETRAN é o fato de que segundo entrevista do diretor da Divisão de Policiamento daquele órgão, as motos BMW andam de ré, alcançando em marcha a ré uma velocidade de até 50km/h.

Esta característica e mais a de subir escadas vai facilitar deixar moçada do DETRAN curtir as motos.

O contribuinte paga.
Quanto ao uso das caríssimas motos pela Polícia Rodoviária Federal - supomos que em rodovias devidamente pavimentadas e sem pegar os infratores no laço, sem o estilo vaquejada é razoável. 
Certamente conseguiriam motos tão  eficientes a um custo menor.]

O policiamento de estradas, feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), também vai ganhar reforço com as motocicletas de luxo da marca alemã BMW. A ata de registro de preço da 14ª Superintendência da PRF de Paraíba adquiriu 300 unidades do modelo no valor de R$ 46.324 cada. O valor total da compra alcançou a cifra de R$ 13.897.200. Ao todo, estão previstas a distribuição de sete ao 1º Distrito de Polícia Rodoviária do Distrito Federal. 

O processo é o mesmo que o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) aderiu para adquirir 14 motocicletas para policiamento e fiscalização. Pelo certame, o preço de cada unidade foi o mesmo: R$ 46.324, mas o valor total da compra do órgão de fiscalização de trânsito brasiliense chegou a R$ 648.536.  A prática é conhecida na administração pública como “carona”, que é a utilização de um único processo entre entes públicos. O procedimento é regulamentado pelo Decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013, que trata do Sistema de Registro de Preços. 

A Diretoria de Policiamento e Fiscalização de Trânsito (Dirpol) garante que fez pesquisa rigorosa de preço e a economia chegou a R$ 189.857,22. A justificativa da aquisição de BMWs pelo Detran é de que as motocicletas da marca de luxo anda em qualquer tipo de terreno: asfalto, terra ou brita.

Não é a primeira vez que motocicletas de marcas renomadas custam caro para os cofres públicos. Em 2007, para fazer a segurança dos Jogos Pan-Americanos, o Ministério da Justiça adquiriu veículos Harley Davidson ao custo de R$ 28 mil cada. 

Fonte: CB