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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Mentor de estupro coletivo no Piauí é agredido na cadeia



Adão Souza levou um soco de outro preso na Casa de Detenção durante o banho de sol. Ele é mantido em isolamento por causa do risco de ser atacado pelos demais detentos
Acusado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de ser o artífice do estupro coletivo de quatro adolescentes e da morte de uma delas em Castelo do Piauí, o traficante Adão José Silva Souza, de 39 anos, foi agredido nesta quinta-feira na Casa de Detenção Provisória de Altos (PI), onde aguarda julgamento. A agressão ocorreu no mesmo dia em que Gleison Vieira da Silva, um dos menores infratores condenados pelo estupro, morreu após ser espancado pelos comparsas do crime no Centro Educacional Masculino, em Teresina.


 O traficante Adão José Silva Souza, de 39 anos, mentor do crime(Polícia Civil do Piauí/Divulgação)
Outro que logo será executado; um método adequado para punir o que ele fez é sessões de sufocação com saco plástico. Cada sessão sendo precedida de um intervalo para recuperação e mais demorada que a anterior, tornando a morte mais lenta
Adão se desentendeu com outro preso durante o banho de sol e levou um soco. O ferimento foi leve. O gerente da unidade, Leandro Oliveira, disse que foi instaurado um inquérito policial. Souza permanece isolado em uma cela separada na Casa de Detenção. A unidade foi inaugurada em maio e tem capacidade de 142 vagas. Ele recebeu atendimento médico e fez exame de corpo de delito.

O traficante nega participação no estupro, mas foi apontado como mentor pelos quatro menores infratores de 15 a 17 anos que confessaram o crime.

Adão Souza responde por quatro estupros, três tentativas de homicídio, um homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa e corrupção de menores. Ele foi denunciado, mas não apresentou defesa ao juiz Leonardo Brasileiro, de Castelo do Piauí. O juiz encaminhou o caso para a Defensoria Pública nesta quinta e aguarda resposta para agendar as primeiras audiências na Justiça.

O Ministério Público estima que ele possa pegar até 151 anos e dez meses de prisão, embora a legislação penal brasileira permita a prisão por no máximo trinta anos. Souza deve ser levado a júri popular ainda neste ano.

Fonte: Revista VEJA