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sábado, 12 de outubro de 2019

As ONGs seriam 'milícias' de interesses estrangeiros? - Sérgio Alves de Oliveira


                 
Bem lembro que lá pelas décadas de sessenta e setenta , desde  o momento em que a palavra “governo” passou a ser equivalente a  um “nome  feio”, mesmo ”palavrão”, perante a opinião pública, o status  e o prestígio adquirido pelas chamadas “Organizações Não Governamentais-ONGs”, passou a ser algo verdadeiramente monumental.

Era a coisa mais “chique” do mundo invocar  que  determinada medida foi, estava sendoou seria  providenciada  a partir de alguma organização que não tinha nada a ver com nenhum governo, que não tinha nem  “cheiro” de governo, e que se chamava, justamente por isso , ORGANIZAÇÃO “NÃO” GOVERNAMENTAL, ”x”, ou “y”.

Certamente o prestígio descomunal  das ONGs decorreu em grande parte do “lixo” político saído das urnas e que estava sendo despejado   no mundo pelas  democracias degeneradas , ou seja, pelas OCLOCRACIAS, que acabaram corrompendo totalmente as verdadeiras democracias, praticadas pelos povos com maiorias politicamente “sem noção”, em benefício da pior escória da sociedade, que era atraída para fazer política e dela fazer uma “profissão”, não em benefícios do povo, mas próprio.     
                                                                                   
Nesse aspecto, particularmente o Brasil, foi “Prêmio Nobel”.
Parece então que os políticos tiveram a “genial” ideia  de investir  tanto quanto  possível nas chamadas ONGs, aproveitando o prestígio mundial  que  essas organizações conseguiram angariar, justamente por se intitularem “não governamentais”,  beneficiando-as  com generosas  facilidades e verbas públicas. Não se conhece nenhuma ONG que tenha o espírito empresarial de produzir bens econômicos com  objetivos lucrativos , ao menos “declarado”. Todas elas sobrevivem de doações, verbas públicas, ou “secretas”. E na verdade, produzem “nada”.

Ora, é evidente que os governos e quaisquer outros “investidores” privados não iriam desembolsar  dinheiro de “graça” para as  ONGs, por simples “bondade”, altruísmo, filantropia,  espírito “assistencialista”, ou ajuda “humanitária”. É evidente que acima de tudo estão  os interesses econômicos dos “investidores”, na expectativa dos “retornos” que essas entidades podem  dar em troca do que receberam. Resumidamente: as ONGs passaram a ser um “negócio” muito lucrativo, usando , abusando  e “comprando” mídia para enganar as populações.

Desse modo a “inflação” de muitas  ONGs  nas últimas décadas, que lotou o mundo, ou superlotou,como no caso da Amazônia, abrigando interesses menores, chegou a impactar o prestígio de algumas “antigas”, de reconhecida utilidade e idoneidade , e que efetivamente  contribuem para melhorar o mundo.  A discussão que foi detonada  no mundo inteiro após as queimadas  nas matas da  Região Amazônica, especialmente no mês  de agosto recém findo, tornou pública  a quantidade impressionante de ONGs que  atuam nessa região, a maioria “sustentada” por verbas  e “interesses” estrangeiros.

Mas o mais incrível de tudo isso tem sido  a “coincidência” entre as queimadas na Região Amazônica,de agosto de 2019, e que foram muito  semelhantes   às dos anos anteriores, e a instalação do  chamado SÍNODO DA AMAZÔNIA, pelo Papa Francisco, e que, também “coincidentemente”, conta com o apoio da esquerda internacional e dos  países e grupos econômicos manifestamente interessados nas riquezas naturais dessa região, provavelmente  interessados em fazer da Amazônia um “condomínio” que contemple os seus interesses, mesmo que desafiando  a própria soberania brasileira sobre a região. [uma 'atualização': a coincidência de datas entre as queimadas de 2019 e as de anos anteriores é inevitável, por se tratar de um fenômeno sazonal;
o que desperta curiosidade - e, por tabela, corroborou o entendimento deste Blog de que há enorme interesse estrangeiro por estabelecer um 'condomínio' internacional na Amazônia Legal brasileira - foi a maximização da divulgação e ampliação do número de queimadas e do seu impacto.
Ao tempo que as condições para um eventual 'condomínio' na Amazônia eram fermentadas pela divulgação maciça e editada dos malefícios das queimadas e desmatamentos, o 'estadista' francês, soltava o balão de ensaio de internacionalizar a região.
O Sínodo busca mais o interesse no atendimento religioso dos moradores da região, não índios - os indígenas possuem suas próprias crenças e atendimentos - que padece da crônica falta de padres.

Óbvio que,  o nosso presidente facilita um pouco as coisas para os seus inimigos (que também são inimigos do Brasil) quando alimenta discussões - discutir religião não costuma ser uma discussão útil, discutir com lideranças religiosas, menos ainda e com a Igreja Católica Apostólica Romana é derrota certa.]

Está na “cara”, portanto, que as ONGs da Região Amazônica não passam de “paus mandados” de manifestos  interesses estrangeiros, e ali  atuam como  se fossem suas  “milícias”, ou forças “mercenárias”, fazendo o  “papel sujo” que “eles” não  poderiam realizar diretamente, e  que esconde  os reais  interesses  “oficiais” de  governos  e grupos econômicos estrangeiros sobre as riquezas  naturais amazônicas.


Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo