[o que está enlouquecendo o Lula é que ele demora a aceitar o inevitável;
especialmente, quando o inevitável é o ostracismo que passo a passo, lentamente, está transformando o 'grande líder', que virou uma 'ideia' e agora é um 'cocô de mosquito', em um NADA.]
Nos 13
anos em que o PT exerceu o poder federal, Lula nunca fez da humanização das
cadeias uma prioridade. Continua dando de ombros para o cenário de século 19
que vigora nos calabouços nacionais. Mas inquieta-se com suas próprias condições
carcerárias. Recolhido à única cela do país onde se respira um aroma de século
21, o preso mais ilustre da Lava Jato recorrerá à ONU para tentar restabelecer
um privilégio que acaba de perder: o Bolsa-Visita. [Lula e ainda este semestre você perde o privilégio de cela especial - será transferido para um presídio comum, onde bandidos comuns, ladrões comuns iguais a você, cumprem pena.
E, respeite o Brasil e a própria ONU; você, com esses seus pedidos estúpidos, sem fundamento, desrespeita o Brasil, desrespeita do Poder Judiciário do Brasil e ainda apequena a ONU, quando expele o pensamento de que a Organização das Nações Unidas tem tempo para perder com uma coisa do teu tipo.
Lula: já dizia Lúcio Flavio - mais famoso que você, morreu no século passado, mas, ainda é um nome lembrado, era um ladrão, mas um ladrão assumido e não era covarde - "bandido ou morre na cadeia de velho ou assassinado, ou em casa desprezado pelos próprios parentes, ou mesmo em um asilo" (por isso, ele escolher morrer assassinado.]
Responsável
pela execução da pena de Lula, a juíza Carolina Lebbos levou o pé à porta da
cela especial. Restringiu o acesso do pupilo Fernando Haddad. Invocando a
condição de advogado, Haddad visitava Lula quando bem entendesse, de segunda a
sexta. Agora, terá de entrar na fila de visitantes convencionais, nas tardes de
quinta-feira. No ano passado, a juíza já havia dispensado o mesmo tratamento à
"advogada" Gleisi Hoffmann. A mesma juíza moralizou também a
visitação de líderes religiosos. Lula os recebia todas as semanas, sempre às segundas-feiras.
Agora, os prepostos do Todo-Poderoso só poderão visitar a divindade petista uma
vez por mês.
Devagarinho, os 15 m² que servem de abrigo para o grão-mestre do
PT há quase dez meses vão perdendo a aparência de sucursal curitibana do
Instituto Lula. Inconformado, o preso autorizou seus advogados a se queixarem
novamente junto ao Comitê de Direitos Humanos da ONU. Os
doutores alegam que a decisão da juíza Carolina Lebbos "agride as regras
mínimas para o tratamento de presos." Reiteram o lero-lero segundo o qual
"a prisão de Lula é uma afronta". E declaram que o enxugamento da
escala de visitas "agrava esse estado de exceção imposto a Lula".
Conversa mole. A Lei de Execuções penais prevê que todo preso tem direito à
visita do cônjuge, de parentes e amigos, em dias determinados. Não há vestígio
de previsão legal para a visitação indiscriminada de companheiros fantasiados
de advogados. [o que está entortando de vez a cabeça do presidiário petista é que a cada dia diminui o já escasso número de gatos pingados, militontos vagabundos e desocupados, que rodeiam a cadeia para desejar bom dia e boa noite ao criminoso petista;
- as visitas de pessoas que se julgavam importantes, diminuem a cada semana;
- e o pior: os próprios filhos do presidiário estão alternando as visitas, 'tipo fui semana passada, esta vai você' - primeiro indicio de que terminar os dias em um asilo não será surpresa para Lula.]
Lula
demora a perceber, mas também está sujeito às leis e à condição humana. No
momento, o que o distingue da maioria dos brasileiros é uma condenação por
corrupção e lavagem de dinheiro. Novas condenações estão no forno. A
insistência da defesa em recorrer à ONU apenas potencializa a impressão de que
Lula tornou-se mesmo um político indefeso. Num cenário assim, em vez de reivindicar
o restabelecimento do Bolsa-Visita, o presidiário deveria considerar a hipótese
de conceder um habeas-corpus ao PT, liberando a legenda para cuidar do que
restou de sua logomarca.