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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Um país chamado morte

O Brasil vive momentos agonizantes. Um país dominado pelo crime, por bandidos de toda ordem e de norte a sul.  

Um país sem lei, ou de leis absurdas a serviço do crime e da impunidade. Um país praticamente sem justiça. Um país sem rumo. Um país sem moral. Um país desprovido da dignidade humana, tomado por uma mentalidade imbecilizada e genocida que não poupa seus filhos, poupando apenas seus bandidos.





Mais uma vez, em rede nacional assistimos de forma silente o abate covarde de um Policial Militar. Um homem jovem, um pai de família e anônimo brasileiro. Um herói que apenas escolheu o lado “errado“. Estivesse ele do lado do crime, no dia de hoje, entidades de vários segmentos da sociedade estariam protestando contra a violência do Estado por intermédio de sua polícia. Entretanto, como foi a desnecessária vida de um reles policial não haverá nota oficial, protestos, mesas redondas, opiniões de “especialistas“ em Segurança Pública ou congêneres.

A vida no Brasil, na verdade, se tornou um pormenor banal. Um país que assiste absolutamente inerte à execução de mais de 60 mil pessoas por ano. Um país que já se acostumou aos massacres inescrupulosos da imprensa contra policiais. Um país que não sabe mais distinguir o crime e o lícito. Um país onde a barbárie impera e os executores  desta barbárie são eleitos, votados, ou privilegiados em todos os Poderes da República.


O policial militar morto em Minas Gerais, Cabo Marcos Silva (foto à dir.) é apenas uma pontinha mínima do iceberg. Ele é apenas mais um a perder sua preciosa vida para um sistema de burocratas assassinos e moralmente repulsivos. Burocratas que inverteram os valores no país. Foram estas pessoas que mataram o Cabo Marcos. Disparar o fuzil foi um mero detalhe revolucionário que qualquer bandidinho de quinta categoria – devidamente armado pelo Estatuto do Desarmamento – poderia fazê-lo. No país da hipocrisia máxima, a arma pertence ao crime e nem mesmo os policiais têm liberdade para usá-la.

A execração pública a que é submetida a brava Polícia do Brasil só encontra tradução nos dicionários dos canalhas. O Brasil da vida pública odeia seus heróis e glorifica sua escumalha. Aquela malta que veste terno e senta-se confortavelmente em seu escritório refrigerado com uma caneta na mão para decidir os rumos do fracasso brasileiro e sua desorientada trilha.

Nós também ajudamos a matar este Policial Militar. Nós, que outorgamos poderes para esta súcia ordinária agir, ou que aceitamos suas esdrúxulas imposições nas mais variadas repartições da estrutura pública e cartorária nacional. Nós, que nos resignamos diante de cada assassinato de um policial, ou de um brasileiro impotente diante das garras do Estado – que nem ao menos o sagrado direito à legítima defesa possui. Nós, que aceitamos calados a mídia difamar incessantemente nossos policiais.

O Brasil não é uma nação. O país se tornou um amontoado de terra povoado por ovelhas dóceis que são perseguidas por lobos 24 horas por dia. Lobos oficiais com carteiras funcionais e outros lobos com permissão estatal para agir – os bandidos.

O Brasil só será uma nação se houver uma moralização completa no país e a inversão de valores der lugar ao correto e ao justo. A justiça brasileira apenas referenda aquilo que abraçou como causa e objetivo: tornar este aglomerado de terra um povoado de ninguém e do nada; desde que os bolsos estejam recheados do vil metal e que a arrogância seja recompensada pelo Poder – soberana e mediocremente concedido pelo Estado em falso nome da Lei e da ordem.
O Brasil se tornou uma farsa medonha.
 
Claudia Wild apresenta o programa A Hora de Europa, na Rádio Vox.