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terça-feira, 1 de maio de 2018

Nova onda de violência deixa 20 mortos na Grande Belém após execução de PM



É a 2ª vez em abril que a região metropolitana registra sequência de crimes violentos

[Policial foi assassinado bandido tem que morrer; não importa quem e sim que bandido bom é bandido morto.]

Uma nova onda de violência deixou 20 mortos em Belém, entre domingo e a tarde desta segunda-feira. Os assassinatos aconteceram após a execução da policial militar Maria Fátima Cardoso dos Santos, morta a tiros dentro da própria casa em Ananindeua, na região metropolitana. Essa é a segunda vez no mês de abril que a capital paraense vive uma sequência de homicídios. No dia 10, doze pessoas foram executadas poucas horas depois do assassinato de dois agentes da Polícia Militar. Na ocasião, o Pará já contabilizava 17 execuções de PMs em 2018.


Segundo o site G1, a sucessão de mortes violentas iniciada no domingo deixou vítimas em Belém, Ananindeua e Santa Izabel do Pará. Seis vítimas morreram na hora dos crimes, e outras quatro chegaram a ser encaminhadas para unidades de saúde. Os casos serão investigados pela Divisão de Homicídios (DH), vinculada à Polícia Civil, e pelas delegacias dos bairros. A execução da policial militar também será analisada pela DH.


Maria Fátima Cardoso dos Santos morreu com dois tiros na cabeça e um no peito, segundo o IML. Os disparos foram feitos por bandidos que invadiram a casa da PM no bairro Curuçambá, em Ananindeua. Os assassinos roubaram o celular da mulher, de 49 anos, e enviaram mensagens de texto aos contatos. A Polícia Militar lamentou a morte da agente, que tinha 21 anos de serviços prestados à corporação.  — Não vamos tolerar essa afronta aos nossos policiais, ao Estado e à tranquilidade e paz da população — disse o secretário de estado de segurança pública, Luiz Fernandes, em entrevista ao G1.


Para tentar conter a violência, a PM iniciou nesta segunda-feira a Operação Sáfara 3. Com a iniciativa, cerca de 800 policiais devem reforçar o patrulhamento nas ruas, principalmente em áreas onde há tráfico de drogas. A decisão foi tomada em uma reunião que mobilizou, ainda na noite de domingo, o governador Simão Jatene e os principais representantes dos órgãos de segurança pública do estado. Além do aumento do efetivo nas ruas, o estado informou que também vai providenciar a empresa responsável pelo bloqueio dos sinais de celulares dentro dos presídios.


Cabo assassinada avisou que sofria ameaças e promotoria apura se houve negligência da PM



A promotoria disse que a policial já havia denunciado que vinha sofrendo ameaças de morte e mesmo assim não recebeu proteção do Comando Geral da Polícia Militar. 

A promotoria de Justiça Militar apura se houve omissão e negligência do Comando Geral da Polícia Militar na segurança da cabo da PM Maria de Fátima Cardoso dos Santos, 49 anos, que foi assassinada a tiros dentro da própria casa no domingo (29). O G1 entrou em contato com a assessoria da PM e aguarda posicionamento. 



O crime aconteceu no bairro do Curuçambá, em Ananindeua. Segundo a polícia, criminosos invadiram a residência da cabo e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra a agente, que morreu no local. Segundo peritos do Instituto Médico Legal (IML) foram dois tiros na cabeça e um no peito. 


O promotor Armando Brasil disse nesta segunda-feira (30) que a policial já havia denunciado que vinha sofrendo ameaças de morte e mesmo assim não recebeu proteção do Comando Geral da Polícia Militar. De acordo com o promotor, se comprovada a omissão, a autoridade da PM encarregada da segurança da militar será processada homicídio culposo. Na ocasião da morte da cabo, a PM lamentou e disse que a instituição iria adotar esforços, juntamente com a Polícia Civil, para identificar e prender os responsáveis pelo homicídio da militar.


G 1