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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Cristóvão Borges, o pior entre os piores técnicos do Flamengo - apertem o botão de descarga

Cristóvão tem segunda pior campanha entre técnicos do Flamengo na gestão Bandeira de Mello

Após derrota para o Vasco na Copa do Brasil, treinador começa sob pressão o segundo turno do Brasileiro

De uma coisa o técnico Cristóvão Borges não pode reclamar. A diretoria do Flamengo tem tido com ele uma paciência que jamais demonstrou com os seis técnicos que o antecederam na gestão Eduardo Bandeira de Mello. A derrota desta quarta-feira para o Vasco, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, foi a nona de Cristóvão nos 18 jogos desde que assumiu a equipe, na quarta rodada do Brasileiro.

Dos 54 pontos disputados desde então, o Flamengo de Cristóvão ganhou apenas 25, com um aproveitamento de 46,2%. Comparando com os outros treinadores que passaram pelo clube após Bandeira assumir a presidência, em 2013, somente Ney Franco, que durou apenas sete jogos, sem conseguir uma vitória sequer, teve aproveitamento pior (14,2%). Outros dois, Dorival Júnior e Jorginho, também foram demitidos com menos jogos que Cristóvão, embora com campanhas superiores e menos derrotas.

Apenas Jayme de Almeida, atual auxiliar-técnico permanente do Flamengo, e Vanderlei Luxemburgo foram derrotados mais vezes, ainda assim com muito mais partidas disputadas: Jayme perdeu 10 dos 49 confrontos à frente do time como treinador permanente, entre setembro de 2013 e maio de 2014 (tendo somado 63,2% dos pontos disputados), e Luxemburgo sofreu 14 derrotas em 59 jogos (de julho de 2014 a maio deste ano, com 63,8% de aproveitamento). Mesmo considerando a campanha de Luxemburgo só em 2015, até ser demitido na terceira rodada do Brasileiro, o hoje treinador do Cruzeiro deixou a Gávea com 18 vitórias, seis empates e quatro derrotas na temporada, ganhando 71,4% dos pontos disputados.

RISCO DE DEMISSÃO: ‘NÃO ESTOU PENSANDO NISSO’
Seu carrasco nesta quarta, o agora treinador vascaíno Jorginho durou apenas três meses e 14 partidas no Flamengo, entre março e junho de 2013. Mesmo com quatro jogos a menos, somou os mesmos 25 pontos de Cristóvão. Jorginho foi demitido tendo ganho 59,5% dos pontos que disputou, com apenas três derrotas. O treinador que chegou mais próximo da campanha do atual comandante rubro-negro foi Mano Menezes, que pediu demissão em setembro de 2013 com 50% de aproveitamento e sete derrotas em 22 partidas.

Após a partida desta quarta, Cristóvão reconheceu que o Flamengo precisa reagir no segundo turno do Brasileiro. Em 13º lugar na tabela, com 23 pontos, apenas quatro acima da zona de rebaixamento, o rubro-negro recebe o São Paulo, domingo, no Maracanã. Depois, na quarta-feira, decidirá a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil no jogo de volta contra o Vasco, que jogará pelo empate.  - Quando não se ganha é desse jeito que acontece. Vamos começar o segundo turno do Brasileiro procurando fazer bastante diferente do que foi o primeiro turno. A equipe tem melhorado, o jogo de hoje (quarta-feira, contra o Vasco) foi um jogo diferente, um clássico estadual, de muita rivalidade, muita marcação, número de faltas muito alto - comentou o técnico.

Em mais de uma ocasião, especialmente após tropeços recentes no Maracanã, Bandeira de Mello bancou a permanência de Cristóvão, alegando que uma mudança de técnico só se justifica quando se percebe que houve perda de comando perante o elenco. O presidente rubro-negro não se manifestou após a derrota para o Vasco, mas o diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano, garantiu que o Cristóvão continua no cargo. - Ele é o técnico do Flamengo hoje, não tenha dúvida. O que aconteceu de errado é que nosso time hoje (quarta-feira) foi muito abaixo da crítica. Claro que saímos daqui muito decepcionados com a atuação, mas a responsabilidade é de todos nós, não somente do técnico. Ela é dividida entre atletas, diretoria e comissão técnica - afirmou Caetano.

Apesar da pressão pelos resultados ruins, Cristóvão evitou falar sobre o risco de demissão. - Não estou pensando nisso, estou voltado o tempo inteiro para o meu trabalho. Minha concentração é para isso, eu ajo dessa forma. É trabalhar, concentrar no meu trabalho para fazer, da melhor maneira possível, com que a equipe evolua - disse o treinador, sem esconder o abatimento na entrevista coletiva após o clássico.

APROVEITAMENTO DE CADA TÉCNICO DO FLA DESDE 2013
Dorival Júnior (apenas os jogos em 2013)
10 jogos - 7 vitórias, 1 empate e 2 derrotas
Ganhou 22 dos 30 pontos disputados
73,3% de aproveitamento
Jorginho, de março a junho de 2013
14 jogos - 7 vitórias, 4 empates e 3 derrotas
Ganhou 25 dos 42 pontos disputados
59,5% de aproveitamento
Mano Menezes, de junho a setembro de 2013
22 jogos - 9 vitórias, 6 empates e 7 derrotas

Ganhou 33 dos 66 pontos disputados
50% de aproveitamento
Jayme de Almeida, de setembro de 2013 a maio de 2014
49 jogos - 27 vitórias, 12 empates e 10 derrotas
Ganhou 93 dos 147 pontos disputados
63,2% de aproveitamento
Jayme de Almeida apenas em 2014
29 jogos - 17 vitórias, 6 empates e 6 derrotas
Ganhou 57 dos 87 pontos disputados
65,5% de aproveitamento
Ney Franco, de maio a julho de 2014
7 jogos - 3 empates e 4 derrotas
Ganhou três dos 21 pontos disputados
14,2% de aproveitamento
Vanderlei Luxemburgo, de julho de 2014 a maio de 2015
59 jogos - 34 vitórias, 11 empates e 14 derrotas
Ganhou 113 dos 177 pontos disputados
63,8% de aproveitamento
Vanderlei Luxemburgo apenas em 2015
28 jogos - 18 vitórias, 6 empates e 4 derrotas
Ganhou 60 dos 84 pontos disputados
71,4% de aproveitamento
Cristóvão Borges, de maio até o momento
Ganhou 25 dos 54 pontos disputados
46,2% de aproveitamento

Fonte: Flaestatistica.com.br