Doença do pombo: saiba como evitar o mal infeccioso, que pode matar
Três pessoas estão internadas no Hospital de Base contaminadas com a doença, transmitida por fungos presentes nas fezes de pombos
A notícia de que três pessoas estão internadas no Hospital de Base contaminadas com doença infecciosa letal transmitida por fungos presentes nas fezes de pombos deixou a população brasiliense em alerta.
O
fungo causa alterações no trato respiratório e no sistema nervoso
central. Dependendo da região do cérebro atingida, diminui a
consciência, provoca convulsões, cegueira, surdez e pode causar até a
morte. O índice de mortalidade chega a 70%. Diante de tantos riscos, muitos querem saber como agir caso haja grande presença dos animais em suas casas e ruas. Saiba como:
Em primeiro lugar, é preciso saber que não se pode, de jeito
nenhum, matar os animais. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)
alerta que é crime matar ou praticar qualquer ato de maus tratos contra
os pombos. Esses atos podem levar à detenção. Segundo
a corporação, "a lei de crimes ambientais prevê detenção de três meses a
um ano, além de multa, a quem praticar ato de abuso, maus tratos, ferir
ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou
exóticos". A pena, inclusive, é aumentada de um sexto a um terço se
ocorrer a morte do animal.
A
população pode fazer sua parte para evitar que os pombos sejam atraídos
às áreas residenciais e comerciais. As principais medidas são nunca
alimentar os animais e deixar o lixo bem fechado, pois os restos de
alimentos atraem essas aves.
3. Acione os órgãos públicos
Se
houver necessidade de espantar os pombos, a recomendação, de acordo com
a Secretaria de Saúde do DF, é entrar em contato com a ouvidoria da
pasta, por meio do telefone 160. Caberá à Diretoria de Vigilância
Ambiental (Dival) orientar moradores e comerciantes, durante ações de
inspeção, a adotar medidas para evitar o aumento da população de pombos.
"A
Vigilância Ambiental não faz captura ou eliminação desses animais,
porém, nas inspeções, identifica a origem do foco e orienta as medidas a
serem adotadas", informou a pasta de Saúde em nota.
Há
ainda a opção de contratar empresas de dedetização, que não aplicam
venenos nocivos às aves, mas inseticidas contra o piolho do pombo. O
serviço inclui ainda o recolhimento de ovos, pombos e ninhos e o uso de
repelente para afastar animais. O Correio fez três
orçamentos em empresas de dedetização e contatou que o preço médio é de
R$ 900, devendo ser repetido a cada dois meses.