Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Flávio Bolsonaro tenta anular. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Flávio Bolsonaro tenta anular. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Flávio Bolsonaro tenta anular caso Queiroz mais uma vez - Bela Megale



O Globo 

A desembargadora Mônica Toledo de Oliveira decidiu levar para a 3ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) um novo pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para anular as provas do caso Queiroz. A defesa apresentou um habeas corpus solicitando a anulação de sua quebra de sigilo bancário e das provas decorrentes da mesma, na investigação que apura a prática de “rachadinha” de salários em seu gabinete, na Assembleia Legislativa do Rio.


[FATO INARREDÁVEL:  A Constituição Federal determina que provas ilicitas não podem  ser juntadas ao processo;
a época da quebra do sigilo do deputado Flávio Bolsonaro o procedimento não podia ser autorizado por juiz de primeira instância - só que foi, configurando um ato ilegal, ilícito, tornando imprestáveis as provas acostadas ao processo.]

O argumento dos advogados é que Flávio Bolsonaro, na época dos fatos investigados, era deputado estadual e, portanto, não poderia ter seu sigilo quebrado por um juiz de primeira instância. A defesa alega que a investigação deveria correr no órgão especial do TJ-RJ, por causa do foro privilegiado dos parlamentares estaduais. Pede assim, a incompetência do juiz de primeira instância e a anulação das provas decorrentes das decisões proferidas até agora.


Em decisão da semana passada, a desembargadora Mônica Toledo apontou que a investigação já está suspensa por uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Em junho, o ministro determinou a paralisação de todos os processos em que dados bancários de investigados tenham sido compartilhados por órgãos de controle sem autorização prévia da Justiça. Toffoli, entretanto, não chegou a anular as quebras nem discutiu a questão do foro privilegiado.


No despacho, a desembargadora registrou que a legislação, de fato, prevê o foro privilegiado dos deputados estaduais perante o órgão especial do TJ-RJ. Ressalvou, porém, que o novo entendimento do STF sobre foro privilegiado deu uma nova interpretação à atual legislação. Por isso, o caso deveria ser discutido pela 3ª Câmara, concluiu a desembargadora. Ainda não há previsão para que o julgamento entre em pauta. O processo foi encaminhado ao procurador-geral do Rio, Eduardo Gussem, para que se manifeste sobre o assunto.

Blog da Bela Megale - Publicado em O Globo