Por José Benedito da Silva
[a falecida esquerda, por não ter ninguém - nem alma penada - se apega ao presidiário - resta saber se ele em 2022, pode concorrer ou mesmo estará solto, ainda resta uma condenação a ser confirmada e meia de processos a responder.
Por respeito aos nossos dois leitores, publicamos essa pesquisa; mas, ainda é muito cedo e se repete o mesmo erro de 2018 - incluir um presidiário, puxando cadeia por uma condenação, aguardando confirmação de outra sentença condenatória e mais meia dúzia de processos criminais em curso.]
Pesquisa exclusiva VEJA/FSB mostra também que atual presidente perderia para Sergio Moro e ganharia por pouco de Luciano Huck num hipotético segundo turno
Mas o Brasil, como dizia Tom Jobim, não é coisa para principiantes, e, a despeito dessa ficha da pesada, Lula resiste na forma de um espectro político. Sua capacidade de recuperar o prestígio perdido entre a maior parte da população após a farta relação de malfeitos é discutível. Na esquerda, porém, ele continua sendo o maior nome por aqui (o que também diz bastante sobre a qualidade da esquerda no país). De quebra, pode ainda pregar uns bons sustos nos adversários de fora do universo petista, conforme mostra uma pesquisa exclusiva VEJA/FSB sobre as eleições presidenciais de 2022. Um dos dados mais interessantes do levantamento, realizado entre 11 e 14 de outubro, consiste nas projeções do que seria hoje um confronto de segundo turno entre Jair Bolsonaro e as figuras mais conhecidas da esquerda.
Lula perde por 46% a 38% (a margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos), mas se sai melhor que políticos de fora da cadeia. Fernando Haddad, batido por Bolsonaro na última eleição, perderia novamente do atual presidente em 2022 por 47% a 34%. O pedetista Ciro Gomes repete o fiasco de 2018 na pesquisa VEJA/FSB: não chegaria sequer ao segundo turno.
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Em VEJA, edição nº 2657, LEIA MATÉRIA COMPLETA