Houve uma grande
discussão sobre portes de armas, confisco de armas, zonas livres de armas, e o mais controverso, se os judeus tinham se armado na Alemanha
durante a ascensão do partido nazista ao poder. Teria feito diferença?
O Dr. Ben
Carson escreveu em seu novo livro A More
Perfect Union: "através de uma combinação de remoção
de armas e divulgação de propaganda, os nazistas foram capazes de realizar suas
más intenções com, relativamente, pouca resistência."
Os
suspeitos de costume denunciaram Carson, incluindo o pessoal da Anti-Defamation
League - ADL (Liga da Anti-Difamação). De
fato, a ADL, na verdade, manifestou-se a favor de Carson quando o diretor
nacional Jonathan Greenblatt disse, "o
pequeno número de armas de fogo pessoais disponíveis para os judeus da Alemanha
em 1938 não poderia, de forma alguma ter parado o poder totalitário do estado
alemão nazista".
Exatamente! Observe que o Dr. Carson não
disse que Hitler não teria tentado eliminar os judeus se os judeus tivessem se
armado, como alguns meios de comunicação têm alegado.Em vez de pedir desculpas,
como a maioria dos conservadores teria
feito, Carson defendeu seus comentários: "Eu acho que a probabilidade de
Hitler ser capaz de realizar seus objetivos teriam sido muito diminuída se as
pessoas estivessem armadas. Eu estou dizendo que há uma razão para que essas os
projetos ditatoriais tomem as armas em primeiro lugar”.
Um novo
livro foi publicado que investiga a história do período que vai percorrer um
longo caminho para esclarecer uma grande confusão sobre o tema.
"Com base nos
recém-descobertos documentos secretos de arquivos alemães, diários e jornais da
época, Gun Control in the Third Reich
(Controle de Armas no Terceiro Reich) apresenta a história definitiva, ainda
oculta de como o regime nazista fez uso do controle de armas para desarmar e
reprimir os seus inimigos e consolidar o poder. Os inúmeros livros sobre o Terceiro
Reich e o Holocausto deixam até mesmo de mencionar as leis que restringem a
propriedade de armas de fogo, que deixaram indefesos os opositores políticos e
os judeus. Um cético poderia supor que uma população mais bem armada não
poderia ter feito diferença alguma, mas o regime nacional-socialista certamente
não pensava assim – e brutalmente suprimiu a posse de armas para grupos
desfavorecidos".
Quando já era tarde demais para
os judeus, muitos
dos quais estavam em guetos fechados para que pudessem ser facilmente
controlados, foram feitas tentativas de adquirir armas. A insurreição do gueto de Varsóvia também levou diretamente à insurreição
polonesa contra o regime nazista, o
que obrigou à redistribuição maciça de recursos militares. Da mesma forma, as revoltas em campos de concentração redirecionaram os
recursos do regime nazista, permitiu que alguns combatentes escapassem,
e em um caso, levou aos nazistas a arrasar um campo da morte "(H/T:
Breitbart)
Passe uma
noite assistindo O Pianista
(2002), "baseado no livro
autobiográfico de memórias da II Guerra Mundial do pianista e compositor judeu
polonês Wladyslaw Szpilman." Há uma cena em que Szpilman "participa no contrabando de armas para o gueto."
Há várias lições a extrair do
filme: (1) o governo está aqui para ajudar e salvar você, (por que precisamos de armas para nos
proteger?) (2) isso não pode acontecer aqui, (3)
perder algumas das nossas liberdades não é o fim do mundo, (4) não vai ficar
pior, (5), ainda temos tempo para sair.
Tradução: William Uchoa