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terça-feira, 4 de outubro de 2022

O momento de maior apreensão no QG de Lula durante a apuração de domingo - Bela Megale

[A hora em que o criminoso e toda o circo  petista se borraram...]

O fim da apuração das urnas, neste domingo, foi frustrante para a campanha de Lula, que projetava uma distância maior do que os cinco pontos percentuais que separam o petista de Bolsonaro. A previsão era ter ao menos o dobro de pontos no primeiro turno, o que não ocorreu. O QG de Lula vivenciou, no entanto, três horas de tensão máxima no domingo.

O momento de maior apreensão se estendeu das 17h às 20h, quando presidente permaneceu na dianteira das apurações. Lula chegou a sair da sala e ficar um tempo em um quarto reservado para ele. Nem os filhos o acompanharam, apenas sua esposa, Janja. Naqueles minutos, auxiliares afirmaram que o ex-presidente estava “descansando”. A surpresa sobre o desempenho de Bolsonaro era evidente.

O clima só melhorou às 20h, quando Lula passou o presidente, com cerca de 70% das urnas apuradas. — Parece que foi só nessa hora que as pessoas voltaram a respirar — disse um dos presentes. Os convidados gritaram, aplaudiram Lula e se abraçaram. Àquela altura, porém, ninguém mais na sala vip acreditava que uma vitória viria no primeiro turno. O receio maior era que o petista fosse para o segundo atrás de Bolsonaro. A avaliação de integrantes da campanha é que, se esse cenário acontecesse, seria mais difícil manter o “ânimo da tropa”.

Com Lula na frente, mesmo com uma margem menor do que a projetada pela campanha, o PT seguiu com o discurso de que ele vai para o segundo turno “vitorioso” e aposta em novas alianças para crescer os dois pontos percentuais que precisa. Hoje o foco é na senadora Simone Tebet (MDB), terceira colocada nas pesquisas, com 4,16% dos votos. Lula teve 48,43% e Bolsonaro, 43,20%. 

Bela Megale, colunista - O Globo