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Mostrando postagens com marcador Salvador Allende. Mostrar todas as postagens
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domingo, 19 de abril de 2015

Um governo de merda

Kamaradas: Um cara, que não é de esquerda, mas que é metido a ser de esquerda, me perguntou se não é verdade que Pinochet acabou de rasgar a Constituição que Allende teria desrespeitado. Dei a resposta abaixo.
 
Tento responder: Allende só foi confirmado presidente pelo Congresso após assinar um documento prometendo respeitar a Constituição. Tomou posse e governou por 2 anos, ignorando aquilo que havia prometido ao Congresso. A Câmara dos Deputados, citando a Constituição, informou aos ministros, em 23 de agosto de 1973, que Allende estava na ilegalidade.

Dia 11 de setembro, as tropas amanheceram nas ruas de Santiago. Allende foi, por várias vezes, instado a renunciar, pelos ministros militares, conforme se pode ouvir no CD vendido anexo ao livro "Interferência Indevida", de Patrícia Verdugo (O CD narra, ao vivo, as conversas entre os comandantes militares desde as primeiras horas de 11 de setembro).

Allende negou-se a renunciar, dizendo que era muy macho. Foi avisado que o Palácio La Moneda seria bombardeado. Fez pouco caso e parece que não acreditou. Vendo que não era brincadeira, pois o Palácio começou a arder, cometeu o suicídio com uma arma que lhe fora regalada pelo kamarada Fidel.  O MIR o PCCh e os famosos "cordões industriais", que por várias vezes anunciaram que dariam respaldo a Allende, chegando a pichar paredes com a consigna "Este governo é uma merda, mas é o meu governo", não apareceram para defender a merda.

Por isso, vale a pena reler a carta de Fidel Castro para Salvador Allende (um mês e meio antes de sua deposição):

La Habana, 29 de julio de 1973
Querido Salvador:

Con el pretexto de discutir contigo cuestiones referentes a la reunión de países no alineados, Carlos y Piñeiro realizan un viaje a ésa. El objetivo real es informarse contigo sobre la situación y ofrecerte como siempre nuestra disposición a cooperar frente a las dificultades y peligros que obstaculizan y amenazan el proceso. La estancia de ellos será muy breve por cuanto tienen aquí muchas obligaciones pendientes y, no sin sacrificio de sus trabajos, decidimos que hicieran el viaje.

Veo que están ahora en la delicada cuestión del diálogo con la D.C. en medio de acontecimientos graves como el brutal asesinato de tu edecán naval y la nueva huelga de los dueños de camiones. Imagino por ello la gran tensión existente y tus deseos de ganar tiempo, mejorar la correlación de fuerzas para caso de que estalle la lucha y, de ser posible, hallar un cauce que permita seguir adelante el proceso revolucionario sin contienda civil, a la vez que salvar tu responsabilidad histórica por lo que pueda ocurrir. Estos son propósitos loables. Pero en caso de que la otra parte, cuyas intenciones reales no estamos en condiciones de valorar desde aquí, se empeñase en una política pérfida e irresponsable exigiendo un precio imposible de pagar por la Unidad Popular y la Revolución, lo cual es, incluso, bastante probable, no olvides por un segundo la formidable fuerza de la clase obrera chilena y el respaldo enérgico que te ha brindado en todos los momentos difíciles; ella puede, a tu llamado ante la Revolución en peligro, paralizar los golpistas, mantener la adhesión de los vacilantes, imponer sus condiciones y decidir de una vez, si es preciso, el destino de Chile. El enemigo debe saber que está apercibida y lista para entrar en acción. Su fuerza y su combatividad pueden inclinar la balanza en la capital a tu favor aun cuando otras circunstancias sean desfavorables.

Tu decisión de defender el proceso con firmeza y con honor hasta el precio de tu propia vida, que todos te saben capaz de cumplir, arrastrarán a tu lado todas las fuerzas capaces de combatir y todos los hombres y mujeres dignos de Chile. Tu valor, tu serenidad y tu audacia en esta hora histórica de tu patria y, sobre todo, tu jefatura firme, resuelta y heroicamente ejercida constituyen la clave de la situación.

Hazle saber a Carlos y a Manuel en qué podemos cooperar tus leales amigos cubanos. Te reitero el cariño y la ilimitada confianza de nuestro pueblo.


Fraternalmente,
Fidel Castro

OBSERVAÇÃO: Carlos é Carlos Rafael Rodríguez e Manuel é Manuel Piñero Losada, ambos, respectivamente, do Comitê Central do PC Cubano e Chefe da Inteligência Cubana.


Por: Carlos I. S. Azambuja é Historiador - Blog Alerta Total
 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Conluio espúrio e pizza assando! (A vigência do Pacto de Princeton)



Alguém ainda duvida do Pacto de Princeton ocorrido em 1993 entre os
dois maiores pulhas do Brasil – FHC e Lula?

Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, diz que Dilma Rousseff, encorajada por setores empresariais e financeiros, cogita a possibilidade de propor um pacto político ao PSDB, a fim de evitar o agravamento da crise econômica. O assunto foi discutido com dirigentes do PT, e Geraldo Alckmin, José Serra e Fernando Henrique Cardoso são vistos como interlocutores de um diálogo emergencial. Diz Diogo Mainardi: “A rigor, o PSDB já está no comando da economia, com Joaquim Levy. E, claro, não adianta nada. A única maneira de evitar o agravamento da crise econômica é cassar o mandato de Dilma Rousseff. Espera-se que seus "interlocutores" no PSDB saibam disso”.

A mesma Folha ainda diz o seguinte: "Assediado por governistas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem admitido a aliados a hipótese de uma aproximação com a presidente Dilma Rousseff em busca de uma saída para a crise política e econômica. Segundo a Folha apurou, FHC tem se reunido com petistas e interlocutores do Planalto e discutido os efeitos da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras. A movimentação é acompanhada e avalizada por Dilma e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".

O acordo depende, porém, da reação popular: "FHC já avisou, no entanto, que só se manifestará após o dia 15, quando estão programados protestos pelo impeachment da presidente".
A costura deste conluio espúrio já tinha pistas tão evidentes que dava para desconfiar.
1. A atitude, ou falta de, Aécio Neves e Aluízio Ferreira Nunes, antes tão agressivos, sumiram! Cheguei várias vezes em meu programa na Rádio Vox, 'O Outro Lado da Notícia', a perguntar: “cadê Aécio?”, “cadê Aluízio?”. Sumiram, por quê? Agora está explicado: conluio se faz nas sombras, diferentemente de acordos ou coalizões legítimas. Lamento ter feito propaganda de Aécio e mesmo de ter votado nele, acreditando que estava livre dos tucanos paulistas. Não estava e só posso pedir desculpas aos meus leitores e ouvintes – e a mim mesmo por ter sido tão burro!

2. Os leitores do famoso “Tio Rei”, um canastrão tucano travestido de jornalista, já vinham percebendo sua mudança – inicialmente lenta e gradual e depois súbita: após defender o impeachment de Dilma, passou a atacar o juiz Sérgio Moro, dizendo que não fazia sentido manter os empresários em cana, pois isto prejudicava a economia do país. Não o leio por considera-lo um canalha, um biltre a serviço (a soldo???) de FHC. Nas duas vezes anteriores em que o acusei ele foi de beicinho tremelicando se queixar ao papai: “Buaaá, aquele menino me bateu outra vez”! Embora para o público externo – seus acólitos fiéis que devem ler suas crônicas (?) verborreicas ajoelhados como se fossem novas encíclicas papais – se mostre arrogante, altivo e onipotente afirmando que quem o ataca o faz por inveja de ser ele “o cronista mais lido do Brasil”. Não surpreende que o seja realmente, basta ver o estado de ignorância neste país. Dilma é eleita, Reinaldo é o mais lido! Procede. Agora seu biltre, não adianta se queixar nem ao Papa: são seus próprios fiéis que finalmente percebem sua canalhice!

3. Outro canalha, Demétrio Magnoli, um descarado antissemita disfarçado de antissionista (ler A Esquerda Contemporânea e os Diretos Humanos) - nunca me enganou. E também, segundo me dizem e consta no site O Antagonista, de Diogo Mainardi este sim um jornalista sério de oposição, tanto que teve que se auto exilar pela enorme perseguição sofrida ao invés de conseguir confortáveis empreguinhos na Veja ou n’o Globo – vem defendendo a “governabilidade” e a salvação da economia. Salvação com o PT? Só se for dos bandidos, arruaceiros e narcotraficantes do “exército do Stédile”!

4. A estranha nomeação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. Com fama de “Chicago Boy”, liberal ortodoxo, não passa de um Soros/Armínio/Tucano Boy. Os verdadeiros “Chicago Boys”, alunos de Milton Friedman (aos que não conhecem sua obra recomendo enfaticamente Free to Choose, escrito em parceria com sua mulher Rose), foram aqueles que, chamados por Pinochet, salvaram a economia do Chile depois da devastação e estraçalhamento feito por Salvador Allende que fazia uso das mesmas políticas econômicas de Jango, Lula e Dilma. Levy começou mal e mostrou a que veio: aumento de impostos, necas de secar os gastos do governo – só aqueles à custa do povo trabalhadornenhuma privatizaçãometa básica dos alunos de Friedman empregada por Pinochet e também por Reagan e Thatcheraumento exponencial dos “preços administrados” (eufemismo para não dizer controlados) como combustíveis, luz, etc.

5. O fato de os tucanos também terem o rabo preso. FHC ainda não explicou como conseguiu a Emenda da reeleição que lhe permitiu um segundo mandato. Desconfio que tinha grana do George Soros, pois tão logo reeleito trocou o presidente do Banco Central pelo Armínio Fraga, retirado do escritório de Soros para vir para cá. Além do que FHC é um grande defensor da liberação das drogas, tema no qual a Open Society tem se empenhado com afinco.

Alguém ainda duvida do Pacto de Princeton ocorrido em 1993 entre os dois maiores pulhas do Brasil – FHC e Lula? Desculpe Lula, você é apenas o segundo, FHC é o maior de todos os canalhas já nascidos por aqui. Este Pacto foi denunciado pelo Professor Graça Wagner e publicado em meu livro O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial e amplamente divulgado no Mídia Sem Máscara.

http://radiovox.org/

Por: Heitor de Paula – Mídia Sem Máscara

http://heitordepaola.com/