Ku Klux Klan a neoconfederados e neonazistas
Carolina do Sul tem 19 grupos de ódio
No estado americano da Carolina do Sul, onde ocorreu o massacre a uma
das mais antigas igrejas frequentadas pela comunidade negra nos Estados
Unidos, existem ao menos 19 organizações consideradas grupos de ódio,
incluindo duas facções da Ku Klux Klan e quatro de supremacia branca, de
acordo com o Southern Poverty Law Center.
O FBI abriu nesta
quinta-feira uma investigação sobre crime de ódio, após a morte dos nove
frequentadores da Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, mas nenhum desses grupos foi apontado como suspeito.
A Carolina do Sul é um dos cinco estados americanos que não têm uma
lei contrária a crimes de ódio. Os cidadãos, no entanto, contam com a
proteção de leis federais. Segundo o centro, uma organização que presta assistência legal em
direitos civis, em todo o país existem 784 grupos ativos. Na Carolina do
Sul, mais de uma dezena deles se baseiam no preconceito racial. Apesar
de a Guerra de Secessão ter sido travada no século XIX, há seis
organizações neoconfederadas, incluindo duas filiais da Liga do Sul, que
prega a separação dessa região do restante do país.
Outros, como o Conselho de Cidadãos Conservadores, se manifestam abertamente contra a integração racial e a política de cotas, afirmando que essas ações “denigrem a herança dos EUA”, segundo mostra uma reportagem da emissora americano NBC.
Outros, como o Conselho de Cidadãos Conservadores, se manifestam abertamente contra a integração racial e a política de cotas, afirmando que essas ações “denigrem a herança dos EUA”, segundo mostra uma reportagem da emissora americano NBC.
Há ainda três células neonazistas, um ramo do movimento skinhead
Confederate Hammerskins, um da organização separatista negra Nação do
Islã, o grupo antiimigração Americans Have Had Enough e uma espécie de
igreja contrária aos homossexuais.