Polícia prende dois suspeitos pela morte de pai em frente a escola no Guará
Os suspeitos devem ser apresentados pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará) ainda hoje
Dois suspeitos do latrocínio do servidor do Senado Eli Roberto Chagas, de 51 anos, foram presos nesta manhã de quarta-feira (17/2) pela Polícia Civil do DF. O crime ocorreu em 2 de fevereiro, no momento em que o homem esperava os filhos próximo ao colégio particular onde estudam, na QE 38 do Guará 2. Os suspeitos, que segundo a PCDF são irmãos, foram presos em Valparaíso, cidade do Entorno do DF. Eles devem ser apresentados pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará) ainda hoje.
O roubo seguido de morte foi registrado por volta das 11h40. Ele esperava pelos filhos — uma menina de 12 anos e um garoto de 15 —, quando foi abordado por um bandido armado. O criminoso entrou no veículo dele, um Toyota Corolla 0km, retirado horas antes da concessionária. Os dois permaneceram no carro por menos de 40s. Antes de fugir com o automóvel, o assaltante disparou quatro vezes. Dois atingiram a vítima, que morreu no local. Um vídeo de câmera de segurança registrou o momento. A polícia recuperou o Corolla cinco horas depois, no Setor de Oficinas Sul. Segundo testemunhas, o autor dos disparos vestia uma camisa que parecia ser uniforme escolar.
Momentos de dor
Assim que souberam do crime ocorrido, alunos, professores e familiares ficaram chocados. A escola montou um esquema emergencial de segurança e só permitiu a saída dos estudantes com algum responsável. Na unidade de ensino, havia um misto de medo, tristeza e curiosidade. Em solidariedade à família de Eli, houve uma grande roda de oração, no pátio do colégio.
A mulher dele chegou ao local em seguida e colocou a mão na cabeça do
marido. Ficou perto do corpo por alguns minutos. Ela e os filhos ficaram
reclusos no prédio, acompanhados de professores e amigos. As aulas
ocorreram normalmente à tarde, mas a direção suspendeu as atividades no
dia seguinte. O corpo de Eli Roberto foi enterrado no Cemitério Campo da
Esperança, sob forte comoção.
Fonte: Correio Braziliense